sexta-feira, 8 de outubro de 2010

mapa celestial

terça-feira, 27 de julho de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br

Por iniciativa do presidente Luizinho, foi encaminhado ao Congresso Nacional projeto de lei que proíbe os pais de darem palmadas em crianças e adolescentes. Foram inúmeras as manifestações de progenitores, psicólogos, pedagogos... alguns a favor outros, talvez a maioria, contra. O Estado deve legislar sobre questões privadas ou sua tarefa é a gestão do que é público? A família é anterior ao Estado. Se a família não pode subsistir sem o Estado, este não se mantém sem ela. Ela é a base do Estado, é na família que o jovem aprende as primeiras noções de sociedade organizada. Uma família de fachada, boazinha e condescendente é tudo o que “muitos desejam”. É quase sempre a porta de entrada para arrastar a juventude ao caminho nebuloso das drogas, dos vícios do descaminho. Interferir na autonomia dos pais para a correção de pequenos deslizes dos filhos, mesmo que tal lei não preveja punição é inócua e ridícula como tantas outras que já foram apresentadas, por gênios políticos, regiamente pagos com o dinheiro do contribuinte. Pequeno exemplo: O anel de Pedro Lauro Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de fevereiro de 1978. Do deputado Pedro Lauro Domardzki, 36 anos, paranaense de Marechal Mallet, eleito em 1974, pelo MDB, com 6 mil votos, em sincera entrevista ao semanário "Voz do Paraná", que amanheceu domingo em todas as paróquias do Estado:
"Estou aperfeiçoando meu conhecimento, tentando melhorar minha cultura. Não pretendo optar por uma profissão, mas ser um representante do povo, aquele que tem que ter de tudo um pouco. Professores, engenheiros, médicos, dentistas e advogados falam comigo, mandam sugestões. Então, eu tenho que saber de tudo um pouco. Eu não vou me aperfeiçoar para colocar um anel de bacharel em Direito, professor ou engenheiro. Mas volto em breve a Brasília e vou fazer um estudozinho, porque acho que a política deve ter um anel de grau. Inclusive é uma idéia minha, nova, e eu pretendo falar com um ourives para fazer um desenho, para vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal e senador. Um anel!...”
As argumentações de Pedro Lauro podem ser facilmente encontradas na Internet. Assim caminhamos nós! Do projeto de lei do anel para identificar “vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal e senador. Um anel!". A Lei da Palmada, do primeiro mandatário do país. Enquanto isso a mídia denuncia a todo o momento crianças se prostituindo, sendo objeto do trabalho escravo, da venda de drogas, viciadas em cola, crack... Não seria esta a preocupação mais importante de um chefe de Estado? Tudo perda de tempo, do Presidente da República àqueles que escreveram sobre o tema, incluindo o articulista. Mas de tudo isso resta a indagação: - O Estado pode interferir na família? Ou será uma descabida ingerência estatal?
É válida compra e venda de soja com fixação futura
Não é abusiva a cláusula do contrato de compra e venda de soja com fixação futura de preço. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmou o entendimento de que a determinação de preço em data futura não representa condição potestativa (cujo cumprimento depende da vontade de uma das partes), no caso em que é concedida ao agricultor a opção pela data em que a operação será fechada.
O julgamento reconheceu a legalidade da Cédula de Produto Rural (CPR) emitida para garantia da operação. Para a relatora, ministra Nancy Andrighi, essa modalidade de contratação é um importante instrumento à disposição do produtor rural para planejamento de sua safra, disponibilizando-lhe mecanismos para se precaver contra oscilações excessivas de preço.
Um produtor goiano entrou na Justiça contra a Comércio e Indústrias Brasileiras Coimbra S.A., querendo ver declarada a nulidade de Cédula de Produto Rural (CPR) e desconstituído o contrato de compra e venda de soja. Ele argumentou que assinou contrato em que se comprometeu a vender mil sacas de soja por ocasião da colheita, vinculando-o a uma CPR. Para o produtor, o pagamento da safra contratada não ocorreu de forma antecipada. Disse ainda que o preço fechado foi inferior ao praticado no mercado, e que houve onerosidade excessiva e cláusulas abusivas. A multa, fixada em 10%, também não deveria ultrapassar 2%.
Em primeiro grau, o juiz declarou nula a CPR, por falta de antecipação de preço, e reduziu a multa para 5%, mas considerou válido o contrato e julgou improcedentes os pedidos de nulidade e de desconstituição do acordo.
Ambas as partes apelaram. O tribunal de Justiça goiano (TJGO), no entanto, deu provimento apenas à apelação do produtor rural, rescindindo o contrato. O TJGO considerou nula a CPR com garantia pignoratícia e hipotecária, quando emitida por imposição abusiva do contratante financeiramente hegemônico e sem que haja adiantamento de qualquer parcela do preço ao emitente. Tanto o réu quanto o autor recorreram ao STJ.
Para a ministra Nancy Andrighi, a cédula é válida. “A Lei n. 8.929/1994 não impõe, como requisito essencial para a emissão de uma Cédula de Produto Rural, o prévio pagamento pela aquisição dos produtos agrícolas nela representados”, afirma. E explica: “A emissão desse título pode se dar para financiamento da safra, com o pagamento antecipado do preço, mas também pode ocorrer uma operação de ‘hedge’, em que o agricultor, independentemente do recebimento antecipado do pagamento, pretende apenas se proteger contra riscos de flutuação de preços no mercado futuro”.
A ministra destaca que o pagamento pelos produtos se daria após a respectiva entrega. “O preço, aqui, não seria apenas pago posteriormente, mas também fixado posteriormente”. Para que possa exercer sua função de fomento agrícola, a CPR tem que conferir segurança ao negócio, garantindo que, no seu vencimento, os produtos por ela representados sejam efetivamente entregues. A ministra foi acompanhada pelos demais integrantes da Terceira Turma. Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa STJ.
Para reflexão
"Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas." Confúcio

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER


leodario.schuster@terra.com.br


Nós, o povo, quando escolhemos nossos dirigentes, geralmente ficamos presos a uma imagem e não a pessoa. Os candidatos apresentam teatralmente um personagem moldado com um único fim: o de cativar o eleitor. Vivemos em um Estado democrático em que de tempos em tempos o povo tem a oportunidade de eleger, através do voto, quem conduzirá os destinos do país nos próximos quatro anos. Isso não implica em perpetuar no poder uma ideologia. Pelo que se apresenta, além de nos submetermos a diversas ideologias conflitantes, que compõe alianças sem nexo, visando unicamente alcançar o poder, aonde à personalidade humana vai para um escaninho e lá permanece mesmo depois da sonhada conquista. Com muita propriedade escreve Paulo Brossard na Zero Hora de 12 de julho, ao se referir que “um candidato a presidência da República presumivelmente deve ter uma conduta ilibada, isso quer dizer, salvo erro do articulista, não apresentar currículo oficial com títulos universitários inexistentes”. Onde está a personalidade? Candidatos afirmam não ser um poste embora de dedo em riste nos levam a crer sejam um poste, pois este não precisa ter personalidade para cumprir sua missão de ser um elemento de suporte para os cabos que conduzem energia elétrica e finalmente ser transformada em ‘luz”. Melhor seria se todos os candidatos tivessem luz própria. “Caros leitores e eleitores” , quando escolhemos determinado candidato para qualquer função pública estamos passando uma procuração em branco, ele poderá fazer o que der na telha, pouco se lixando para o povo.
Renda cai e ruralista já defende nova renegociação de dívidas
Por Mauro Zanata, em Valor Econômico
Um velho fantasma voltou a assombrar parte do setor rural. A colheita recorde da safra 2009/2010, encerrada em junho, reforçou tendência de retração na renda bruta do campo. Ruralistas estão pressionando o governo por uma nova rodada de renegociação das dívidas do setor.
Um novo levantamento conjunto do IBGE e do Ministério da Agricultura, com cotações da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Esalq-USP, apontou ontem que o Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras deve ficar abaixo de R$ 160 bilhões, o que será o pior resultado do campo desde 2007. No ano passado, o VBP fechou em R$ 161,34 bilhões e, no início deste ano, previa-se uma renda próxima de R$ 170 bilhões. O cálculo usa valores deflacionados pelo IGP-DI da FGV.
Há uma forte queda na renda dos grãos, sobretudo no Centro-Oeste do país. O VBP da soja recuou 2% até junho, perdendo quase R$ 900 milhões no período. Os produtores de milho perderam, até agora, R$ 1,9 bilhão com a retração de 11% no seu VBP. E os arrozeiros viram sua renda encolher 18,5% - ou um prejuízo de R$ 1,7 bilhão. "A produção elevada da safra provocou uma queda nos preços dos grãos", afirmou o coordenador-geral da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques.
O levantamento do governo mostra que os preços reais da soja, principal produto do setor, recuaram 18% até abril na comparação com 2009. As cotações do milho encolheram 15% no período. O arroz também sofreu forte desvalorização de 9% e o feijão, de 17,5%. Fumo, laranja, mandioca, pimenta e uva também sofrem os efeitos financeiros adversos de redução da renda bruta.
Comissão aprova redução da jornada de trabalho para 40 horas
A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a redução da jornada de trabalho, de 44 para 40 horas semanais, aprovou por unanimidade no dia 30 de junho o relatório favorável à proposta apresentado pelo deputado Vicentinho (PT-SP) à Proposta de Emenda à Constituição PEC 231/95. A proposta, em tramitação há 14 anos no Congresso Nacional, também aumenta o valor da hora extra de 50% do valor normal para 75%
A expectativa é que a PEC seja votada pelo plenário da Casa no início de agosto, segundo o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que preside a Força Sindical. Cerca de mil representantes de entidades sindicais acompanharam a discussão.
A proposta terá que ser votada em dois turnos e para ser aprovada são necessários no mínimo 308 votos favoráveis. Aprovada na Câmara, a PEC será encaminhada para discussão e votação no Senado Federal.
A última redução do período semanal de trabalho ocorrida no país foi na Constituição de 1988, quando a jornada foi reduzida de 48 para 44 horas. Para Vicentinho, a redução terá pouco impacto nas empresas, pois a média da duração do trabalho já é inferior às 44 horas previstas na Carta.
Além disso, o parlamentar afirma que, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a carga de 40 horas semanais, seguida da manutenção do patamar salarial, significará um crescimento de apenas 1,99% no custo da produção.
De acordo com o vice-presidente da comissão especial, Carlos Sampaio (PSDB-SP), todas as audiências públicas realizadas pelo grupo levaram à conclusão de que a redução da jornada era importante e não prejudicaria o mercado de trabalho. "A alegação de que a redução [da jornada de trabalho] pode gerar demissões não é real. Ela pode implicar a criação de novas vagas. A aprovação da PEC é um ganho real para a sociedade", disse. Fonte Agência Câmara.
Assim como a realização da copa do mundo, olimpíadas, a redução de jornada de trabalho é para país rico. Na África do Sul já estão se questionando, o que faremos com esses estádios monumentais? Diminuir a jornada de trabalho talvez seja uma oportunidade para um maior desenvolvimento do trabalho informal. Será isso realmente que o governo quer? Que nós queremos? Antes da redução da jornada penso que deveria ser oportunizado uma forma decente para o descanso do trabalhador e de sua família. Talvez seja mais adequado pensar também nas comunidades do interior e não só na realidade das grandes cidades.
Para reflexão
"Não preste atenção no que uma pessoa diz, mas sim no que ela faz."
Provérbio japonês

quarta-feira, 30 de junho de 2010

PABLO NERUDA

Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.

Meu amor tem duas vidas para amar-te. Por isso te amo quando não te amo e por isso te amo quando te amo.

Pablo Neruda

PABLO NERUDA

É Proibido

É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Pablo Neruda

sábado, 19 de junho de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br
Em clima de copa do mundo, comecei a prestar mais atenção aos noticiários, principalmente os televisivos onde os assuntos pertinentes à competição ocupam quase que a totalidade do espaço. A nítida impressão é de que o país não possui mais problemas internos, que não existem mais diferenças econômicas entre o povo brasileiro. Como nos últimos dias estou com mais tempo para dedicar-me à leitura de jornais e algumas obras literárias, me permiti observar as causas de algumas diferenças entre os países mais evoluídos com aqueles que estão em fase de crescimento. Na verdade o que comecei a perceber foi à indolência que toma fôlego cada vez maior do povo brasileiro com referência as atitudes hipócritas de muitos políticos que descaradamente demonstram a falta de patriotismo, tendo como pedestal um povo que já não mais conhece o verdadeiro amor à Pátria. Vai às lágrimas com o Hino Nacional executado nos estádios desportivos, mas o ignora no cotidiano.
Essa introdução tem o sutil objetivo de abordar a campanha que está sendo desenvolvida para minimizar a escalada vertiginosa dos entorpecentes, em especial ao crack, que por ser mais barato toma conta de todas as camadas sociais. Naturalmente é um gesto meritório, principalmente por reunir todos os poderes da República em torno do grito aflito de socorro dos cidadãos brasileiros, motivação esta provocada pela mídia. Mas, sempre existe um “mas”, nem sempre o povo, aquele que está com a cabeça na guilhotina, cumpre seu papel. Explico melhor, inúmeros são aqueles que conhecem uma ou mais “boca de fumo”. Sabem quem são os Fernandinhos, os Marquinhos... geralmente os poderosos do tráfico têm um carinhoso diminutivo no nome talvez seja por isso, ou então por intimidação que as pessoas não os denunciam. O medo de se envolver, de se complicar é tão grande que inibe a vontade de abrir a boca e silenciosamente compactua-se com os senhores do tráfico. Transpondo para o assunto uma frase de Paulo San’Ana “Não há nada mais imperfeito na natureza que a mente humana”, não concordo literalmente com ele, talvez não haja nada mais imperfeito para o mal. Para o bem é exatamente o inverso. Esse sonho de acabar com as dependências de drogas químicas, como o álcool, o crack, a cocainha, etc., não será destruído. Juntos haveremos de vencer.
ONU diz que o Brasil será um dos grandes exportadores agrícola
O mundo vai precisar de muita carne, açúcar e soja nos próximos dez anos, e o Brasil vai suprir boa parte dessa demanda, de acordo com estimativas da FAO - Agência para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas.
Segundo a agência, a produção de açúcar deve crescer 31% e colocar o país na liderança do comércio internacional. O relatório da FAO também prevê que um terço da carne que vai abastecer o planeta sairá dos frigoríficos brasileiros.
O relatório também aponta uma grande expansão da produção de soja no Brasil. nos próximos dez anos, o país poderá se tornar o maior exportador mundial do produto, superando os Estados Unidos. Além disso, o crescimento da produção agrícola de um modo geral deverá ser superior a 40% até 2019, o dobro da média mundial. Isso deve acontecer porque, além de terra e água abundantes, a tecnologia no campo também tem evoluído muito.
Para Francisco Schardong, diretor da Farsul, Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, "se tivermos uma política agrícola que nos ampare de modo mais permanente, vamos chegar a esses valores de produção tranquilamente". Penso que um dos principais pontos para alavancar o desenvolvimento deve passar pela seriedade de nossos governantes. Foram só alguns meses de boas chuvas, para citar um exemplo, a soja com cotações internacionais há um bom tempo acima dos US$ 9.00 dólares o bushel, que já está sendo cogitada uma revisão nos preços mínimos assegurados no “papel” aos produtores, para baixo naturalmente. Não demonstram nenhuma preocupação em relação ao trigo que outrora era considerado alimento estratégico e hoje não encontra mercado, com o milho que em condições normais de produção não cobre os custos, ficando a mão de obra do agricultor sem qualquer remuneração.
Corrida acelerada pelo cultivo de eucalipto no Estado de São Paulo
O plantio de eucalipto atualmente atrai produtores pelos seus baixos investimentos, manejo simples e demanda aquecida. Num caminho inverso nossos agricultores plantam milho, soja, trigo, etc., em terrenos impróprios a agricultura, mas aptos à silvicultura. Os grandes consumidores de lenha do município são obrigados a manter fornecedores de outros municípios e não raro as florestas plantadas estão a mais de 150 km. Atualmente existe no município a lei de incentivo ao florestamento, talvez não esteja sendo divulgada, ficando mais uma lei de incentivo sem incentivo. No âmbito estadual, o anarquismo que reinou por alguns momentos, onde anos de pesquisas foram destruídos como forma de expressar uma situação que nada tinha a ver com as florestas, deve ter anestesiado a vontade de mais produtores se incorporarem nessa importante tarefa que proporciona, além de um bom rendimento econômico, ser mais segura e gerar uma significativa fonte de energia. Além de proporcionar mão de obra, principalmente na colheita, que se dá em cinco a seis anos, segundo os silvicultores paulistas esse é o maior investimento em todo o processo produtivo.
Plenário pode votar projeto sobre banda larga nas escolas e visitas dos avós
Divulgada pela Agência Câmara, notícia de que ainda essa semana deverá ser votado na Câmara Federal o projeto que garante o direito de visita dos avós aos netos quando os pais forem divorciados, também a ampliação do acesso à internet de banda larga nas escolas até o ano de 2013. Se o descaso dos governantes com referência a construção de escolas, pois muitos alunos estudam em containeres, igrejas e galpões, sem luz, água potável ou saneamento básico persistir, assim como o desprestigio aos professores e policiais, a banda larga será mais um projeto eleitoreiro e facilitador para alguns ganharem dinheiro, pois é sabido que os amigos do alheio, ainda mais se o alheio for público, logo, logo levarão os equipamentos que se transformarão em alguns gramas, ou pedras para serem cheiradas ou fumadas. E tudo se transformará em fumaça.
Grande e importante notícia
De última hora está sendo manchete nos noticiários que o Presidente Luizinho sanciona a Lei dos 7,7% aos aposentados. Enfatiza o Presidente de que não é uma atitude eleitoreira. A conclusão é nossa. “Mas sim um reconhecimento pelos relevantes trabalhos dos aposentados no desenvolvimento do país”. Buenos Aires, Paris e Orlando, preparem-se para serem invadidas por anciãos de bengala em punho para “gastar o grande feito do estadista que os governa”
Para reflexão
• "O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, mas por aquelas que permitem a maldade." Albert Einsten

quinta-feira, 10 de junho de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br

Um dos assuntos que causa preocupação e que está dominando as atenções se refere à educação. Os técnicos políticos entendem que a qualificação do professor é fator predominante para uma boa educação, por isso a qualidade do professor deve ser medida pela meritocracia. Ou seja, passar uma borracha no passado e se lançar de cabeça num futuro incerto. Para atuar como profissional no magistério é necessário concluir uma faculdade e no mínimo, para suprir os anseios da sociedade contemporânea, fazer uma pós-graduação e prestar concurso público, que é preparado de acordo com a ideologia predominante no momento. Continuando o percurso resta ainda passar no concurso e ficar na fila de espera para ser chamado, fazer exame de saúde e finalmente ser nomeado e empossado no cargo. E uma longa trajetória. Segundo alguns “especialistas em educação e os palpiteiros de plantão” somente as pessoas menos capacitadas escolhem “ser professor” porque não exige muita capacitação, em geral são pessoas que não se destacam na vida escolar, que os mais talentosos procuram outras atividades (zero hora 30.05.2010, pg. 4). Esquecem eles que ainda existe para algumas pessoas a “vocação”, para outras a “limitação financeira” e que se todos escolhessem serem médicos, odontólogos ou qualquer outra profissão de “destaque” a escola terminaria. Quem, mas quem seria o temerário a se dedicar a uma atividade que não remunera decentemente, não dá prestígio e nem sempre é respeitada em sala de aula, e raras vezes recebe a consideração dos pais, não fosse um dom, uma vontade enorme de compartilhar conhecimentos. Exceções existem, como em qualquer profissão. Atualmente lecionar se torna muito difícil. O temerário mestre tem que enfrentar os celulares, os fones de ouvido, os torpedos, as gracinhas, tudo isso sem mais aquela autoridade dos tempos antigos. Chamar a atenção de um aluno poderá acarretar inúmeros descontentamentos. Alguns pensam que educar os seus filhos é tarefa da escola, quando na verdade a educação e o respeito devem ser cultivados no lar. Quando esta tarefa é posta em prática na escola pode acirrar a auto-estima dos responsáveis.
O noticiário é farto quanto à violência dos jovens a ponto de muitas vezes provocar a morte. É essa violência gratuita que o professor enfrenta no ambiente escolar. Além de qualificar o professor, dar-lhe um salário digno é necessário urgentemente devolver-lhe a autoridade, o respeito e mecanismos que possam incutir aos jovens de hoje a cidadania de outrora. Muitas vezes a impressão que fica é que políticos e tecnocratas foram educados em outros países, não foi nessas salas de aula, que cursaram os primeiros anos escolares. Bem, o que pensar quando se faz uma lei para instituir a obrigatoriedade de cada escola ter uma biblioteca e o principal mandatário na nação tem o maior orgulho de ter pouco freqüentado os bancos escolares?
Pela reportagem conseguimos depurar que a meritocracia vem acompanhada de um bom salário, mas fica a pergunta: como fazer para ensinar se os jovens não desejam aprender? O importante é dar-lhes também um estímulo, ao menos com possibilidades de empregos dignos quando saírem da escola.
Agronegócio é quase metade do PIB do Sul
Mesmo com intensa industrialização, região depende dos negócios gerados no campo. Os três Estados da Região Sul já respondem por 18,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Conforme dados do IBGE, o Rio Grande do Sul possui o quarto PIB brasileiro – atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro –, o Paraná está em quinto lugar e Santa Catarina em sétimo. A posição no ranking nacional revela grande equilíbrio da economia nesses Estados. O Sul vive intenso processo de industrialização, mas grande parte da economia regional ainda depende dos negócios gerados no campo.
A produção da agricultura, da pecuária e das florestas quase não chega ao consumidor como produto primário. Passa, antes, por um intenso processo de agregação de valor pela indústria de transformação e da agroindústria, além de um bem estruturado modelo de conversão de proteína vegetal em produtos de origem animal. Considerada toda a cadeia gerada pelos produtos, o agronegócio representa quase 50% do PIB regional.
O Rio Grande do Sul detém 8,8% do PIB nacional e grande parte de sua economia é baseada na agricultura de grãos, soja, trigo, arroz e milho, na produção de fumo, na pecuária e na indústria de transformação de produtos do campo. O Estado se destaca em alimentos, fibras têxteis naturais, madeira e couro. Na última safra, bateu recorde na colheita de grãos, com 24,4 milhões de toneladas. A soja atingiu o maior volume individual, com 10 milhões de toneladas. A safra do arroz atingiu 8 milhões de toneladas o Estado detém 63% da produção nacional. Outro destaque é o trigo: junto com o Paraná, o Estado produziu 86,4% do cereal no Brasil. O Rio Grande do Sul é também o principal produtor de vinhos finos no País e a produção de fumo continua a ser uma atividade relevante no Estado e no País.
O Paraná responde por 6% da riqueza produzida no Brasil. Na safra 2009/10, o Estado reassumiu o primeiro lugar na produção agrícola nacional, com 31,4 milhões de toneladas, ultrapassando Mato Grosso. Apenas a soja respondeu por 14 milhões de toneladas. O Estado manteve a posição de maior produtor nacional de milho, com 12,6 milhões de toneladas. Lidera, ainda, na produção de feijão. A participação direta da agricultura no PIB paranaense subiu de 15% em 2007 para 18,5% no ano passado. O desempenho deve-se, sobretudo, à retomada na produção de soja e trigo e à expansão das áreas de cultivo da cana-de-açúcar. Na temporada 2009/10, o Paraná perdeu a posição de segundo maior processador de cana do Centro-Sul para Minas Gerais, mas pode recuperar a posição na safra atual, com previsão de moagem de 51 milhões de toneladas. A última safra foi prejudicada pelo excesso de chuvas.
Santa Catarina é o maior exportador de frango e de carne suína do Brasil. No ano passado, as duas principais empresas do setor no País, a Sadia e a Perdigão, se juntaram, formando a BR Foods, uma das maiores empresas de alimentos do mundo. As exportações de carne de frango somaram 3,63 milhões de toneladas em 2009, com receita de US$ 5,8 bilhões. Este ano, reduzidos os efeitos da crise global, o setor voltou a crescer, com aumento previsto de 5% no volume de exportação e de até 10% na receita. Fonte: O Estadão. Com esses números dá para pensar...
Para reflexão
"O homem aprendeu a escrever os defeitos no bronze e as virtudes na água." Beethoven

quarta-feira, 19 de maio de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER


leodario.schuster@terra.com.br

É preocupante a escalada da violência no mundo e principalmente no Brasil. Ela se alastra de uma forma alarmante como um fenômeno social de comportamento desencadeado pelas condições de vida e da disputa do individuo pelo espaço a ser compartilhado, cada vez mais escasso. O ser humano tem uma capacidade inigualável de imitar modelos de outros países, de outras culturas, personagens de filmes, de novelas e do próprio meio, incorporando a sua vida, como sendo normais, inúmeros desvios de conduta, sendo a violência adotada como forma natural de sobrevivência. Nós estamos numa fase de mudanças, de país subdesenvolvido para país em desenvolvimento. O que preocupa é para que lado a grande massa vai pender. Constantemente a mídia noticia casos de pessoas de condutas aparentemente irrepreensíveis tomarem atitudes insanas, isso acontece no meio urbano, familiar, escolar, no trânsito... Os jovens estão cada vez mais sem rumo, dominados por sentimentos de vingança, vingança contra si mesmos, descambando para as drogas como se fosse o último refúgio. Com isso reiniciando um dos ciclos mais perversos de violência familiar e urbana que a humanidade já enfrentou. Como somos bons copiadores estamos numa escalada perigosa de divisões étnicas, econômicas e sociais com a adoção dos sistemas de quotas, acirrando cada vez mais, principalmente a disputa entre os menos favorecidos com os demais, numa violência subliminar.
Nossa cultura política é frágil, ainda procuramos um norte, com isso fica um vazio de conduta, acentuado pelos péssimos exemplos de nossos representantes legitimamente constituídos. A sociedade admite passivamente tanto a violência dos agentes do estado quanto à violência social, num completo descompromisso dos indivíduos com as regras normais de boa conduta, mostrando um completo desrespeito à cidadania. A oportunidade de mudança está próxima. O colégio eleitoral gaúcho não influirá decisivamente na eleição para o principal mandatário do país, mas poderá contribuir para uma renovação, principalmente na câmara alta. Nossa representante perante as urnas para o Senado, Ana Amélia Lemos significa um início de renovação e esperança, não só por ser conterrânea, pois, se assim pensássemos cairíamos na vala comum, mas sim, por ser uma pessoa digna de acalentar nossos sonhos de iniciar o longo caminho de volta a credibilidade em quem depositamos a confiança do voto.

Euro tem o pior desempenho entre as moedas negociadas no mercado

Preocupações com o estado geral da economia européia empurraram na segunda-feira passada o euro para o seu nível mais baixo em relação ao dólar em quatro anos.
Na negociação nos mercados asiáticos, no início da manhã desta segunda-feira, a moeda comum tocou o valor de US$ 1,2234 em Tóquio – o seu nível mais baixo desde abril de 2006. Segundo a agência Reuters, o euro já caiu neste mês mais de 7% em relação ao dólar. A queda no ano é de 14%, o pior desempenho entre as principais moedas negociadas nos mercados internacionais.
Os recursos anunciados para blindar o euro – como o pacote de US$ 1 trilhão prometido pelo FMI e a União Européia na semana passada – deram um fôlego momentâneo à moeda européia. Entretanto, há preocupações de que as medidas de aperto anunciadas por governos que compartilham o euro acabem reduzindo o ritmo da recuperação no continente. Fonte BBC Brasil.

Área cultivada de trigo tem acentuada queda

O estado do Paraná praticamente já encerrou o plantio do trigo e apresenta uma diminuição de área de 14%. No Rio Grande do Sul ainda temos algum tempo, mas o ânimo dos triticultores está em queda livre. O preço e as dificuldades de comercialização são fatores predominantes, além disso, as novas restrições de padrão anunciadas pelo governo em muito contribuíram para a opção por outras culturas ou simplesmente fazer a cobertura de solo.

Investir em tecnologia é a única forma de driblar os preços baixos do milho
Para o milho, o quadro não é muito diferente, o grande aumento de área cultivada, os altos índices de produtividade e o mercado internacional desfavorável, não apresenta alternativa ao produtor. Uma das novidades tecnológicas para a próxima safra brasileira de grãos será a comercialização das cultivares de milho com tolerância a herbicidas ou o milho RR, de Roundup Ready®. Do mesmo modo como na soja, a tecnologia RR permite que a cultura continue seu desenvolvimento mesmo com a aplicação de herbicidas com efeito de pós-emergência que contenham o glifosato como ingrediente ativo para controle de plantas daninhas de folhas largas e gramíneas. O investimento em tecnologia proporciona maior produtividade e menor custo por saco de milho produzido e, o milho é necessário também como rotação de cultura com a soja, portanto, uma das formas de permanecer com a cultura é aumentar a eficiência produtiva.

Para reflexão

"A vida necessita de pausas." Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 5 de maio de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br
No passado, em certos momentos mantive um envolvimento intenso com alguns projetos que foram desenvolvidos em nossa cidade. Dentre tantos o acompanhamento do processo no que diz respeito a negociação efetuada com a UPF para a criação do Campi de Lagoa Vermelha. Naturalmente que isso demandou inúmeros encontros, por fim, depois de alinhavados os últimos pontos, um dos requisitos era a confecção do projeto da praça central que foi decidido em reunião com o Departamento de Urbanismo da UPF, um coordenador, uma arquiteta e outra arquiteta e engenheira florestal. A mim foi atribuída a tarefa de mostrar a praça que seria remodelada. A reunião foi na Prefeitura Municipal, dali saímos e de pronto o primeiro canteiro. Como já havia sido rabiscado um anteprojeto, estava certo que o banheiro público seria retirado, mas salvo algumas exceções o resto seria mantido, o calçamento deveria ser recuperado, assim como os ladrilhos, e as exuberantes essências florestais ali existentes. No lugar do banheiro seria criado um espaço de contemplação, com uma rosa-dos-ventos, enfim em toda extensão da praça, desde o Banco do Brasil até a BR 285, somente seriam criados novos recantos, obedecendo a novos critérios urbanísticos aqueles canteiros que ainda estavam sem nenhuma organização. Os “petites pierres” (pedras pequenas) que também fazem à diferença no visual da praça e foram inspirados no calçamento da praia de Copacabana no Rio de Janeiro seriam recuperados e mantidos. Enalteci o trabalho do Rotary Club, que ao longo de mais de 50 anos se esmerou em trazer espécies exóticas de diversos países. As sementes sempre vieram no bolso ou na bagagem de rotarianos e cultivadas pelos companheiros Lauro Ruschel e pelo saudoso Heitor Domingues, quando da comemoração ao dia da árvore e mais recentemente ao dia do meio ambiente, o plantio era feito por rotarianos e pessoas da comunidade, principalmente por estudantes que alegres iam colocando as mudas em covas abertas antecipadamente por funcionários municipais. Das arquitetas recebi elogios e reprimendas. Elogios tornam-se desnecessário dizer o motivo, mas a reprimenda cabe esclarecer. Depois de mostrar e dizer que ultimamente tínhamos passado a plantar árvores frutíferas nativas veio o comentário: “Jamais se planta frutíferas junto a avenidas, rodovias ou qualquer outro espaço onde haja intenso tráfego de veículos, o motivo é a contaminação dos frutos pelos gases poluentes dos carros e, pelo vandalismo, até de certa forma involuntário do homem ao retirar os frutos contaminados para consumir”. Na oportunidade foi constatado que diversas cerejeiras, pitangueiras e outras frutíferas apresentavam galhos quebrados. Em uma praça queríamos árvores para sombra e nos espaços ensolarados, gramados verdejantes e flores, muitas flores. Lembro que por ocasião da adoção do canteiro defronte ao posto ponteio, o adotante apresentou um projeto que foi submetido ao poder público. Acompanhado do Secretário Municipal de Planejamento e do Presidente do Conselho Municipal de Turismo, em reunião com o interessado na adoção da praça esclarecemos que o calçamento não poderia ser substituído e que somente uma ou duas árvores poderiam ser retiradas por estarem visivelmente danificadas. Não fosse o vandalismo lá estaria a praça com lixeiras, iluminação, bancos e o passeio recuperado. O Plano Diretor em que muitos de nós fizemos parte deve ser cumprido, principalmente no que diz respeito ao aspecto histórico da praça, ou então entregar a bandeira e nos curvar a idéia popular de que “Lagoa Vermelha não tem memória”.
Leite: Alta no ano é a maior desde 1995
O preço do leite pago ao produtor em abril (referente à produção de março) teve novo salto significativo. Na média nacional do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, que abrange os estados de RS, PR, SC, SP, MG, GO e BA, o valor bruto do leite subiu 8 centavos por litro (ou 11,8%) frente ao mês anterior, passando para R$ 0,76/litro. Neste ano (janeiro a abril/10), o aumento no preço do leite chega a 27% – essa foi a maior elevação já observada pelo Cepea para o período, desde 1995. Em relação a abril de 2009, o acréscimo foi de 21,4%, em termos nominais.
No Rio Grande do Sul, houve alta de 11,8% no valor pago ao produtor (7,7 centavos por litro), com a média a R$ 0,7274/litro em abril. Em Santa Catarina, a média foi de R$ 0,7455/l e, no Paraná, de 0,7494/l, aumentos de 8,5% (5,8 centavos por litro) e 10,7% (7,3 centavos por litro), respectivamente. Na Bahia, o preço médio foi de R$ 0,6616/l no mês, acréscimo de 10,3% (de 5,1 centavos por litro) frente a março. As informações são de assessoria de imprensa da Esalq.
Receita com exportação da soja tem significativo aumento em abril
A receita obtida pelo Brasil com as exportações de soja, segundo a Agência Estado, cresceu 16,60% em abril, para US$ 1,79 bilhão, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados no início do mês pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O resultado deve-se ao aumento do volume embarcado no período. O País embarcou aproximadamente 4,91 milhões de toneladas do grão, volume 9,3% maior do que o registrado em Abril de 2009.
Área plantada de trigo no Paraná vai diminuir
Produtores paranaenses de trigo colheram 2.480 milhões de toneladas de trigo em 2009. Com a proximidade da estação mais fria do ano, o inverno, os produtores paranaenses já começam a se preparar para as culturas tradicionais deste período. A principal delas é o trigo. O Paraná é o maior produtor nacional deste produto. Mesmo com esse título, as condições econômicas ruins que afetam este gênero alimentício estão deixando os agricultores bem desanimados. A produção nacional do trigo, em 2009, foi de 5.026 milhões de toneladas e só o Paraná colheu praticamente a metade deste valor. Assis Chateaubriand, no oeste do Estado, é a cidade com maior produção de trigo e o norte é onde se concentra a maior área de produção: 39% de todo o cereal é cultivado nesta região.
O agricultor do Rio Grande do Sul ainda tem algum tempo para definir o plantio, embora a previsão seja de diminuição de área também. O zoneamento agrícola para nosso estado é completamente diferente dos Paraná. Nós, em especial nossa região somos os últimos a semear as culturas de inverno, o período considerado ótimo fica entre 20 de junho e 20 de julho.
O ano de 2009 marcou pelo excesso de chuvas na época do florescimento e colheita devido ao efeito “el niño”. Hoje o maior problema são os altos estoques que estagnaram os preços em níveis muito baixos, não remunerando adequadamente o produtor, outro fator responsável para manter os preços baixos foi o excesso de chuvas gerarem um produto de qualidade inferior.
Para reflexão• "O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano." Isaac Newton.

terça-feira, 20 de abril de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br
A realização dos fóruns entre Índia, Brasil e África do Sul (Ibas) e Brasil, Rússia, Índia e China (Bric), na semana passada, em Brasília, comprovou que o País consegue aplicar uma política de diversificação comercial com outras nações, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Lula, esses países têm muitas semelhanças e os encontros foram "extremamente importantes" porque permitiram que se aperfeiçoasse a relação estratégica. Lula lembrou que os países emergentes foram os primeiros a sair da crise e previu que o Brasil deve encerrar o ano com dois milhões de novos empregos formais.
"Nós estamos querendo cada vez mais desenvolver as nossas economias, cada vez mais gerar empregos, cada vez mais distribuir renda. Isso é muito importante", afirmou, no programa semanal de rádio "Café com o Presidente", que foi ao ar na segunda-feira. O fruto dessas reuniões acredita o presidente, virão nos próximos meses e anos. "... porque a política internacional é assim. Você planta e demora a começar a colher", afirmou. Essas são as palavras do Presidente, divulgada pela agência Câmara. Maravilha o Presidente ter compreendido que quem planta colhe, foi o que os governantes brasileiros fizeram desde o descobrimento, mesmo no tempo de colônia Dom João VI abriu os portos às nações amigas, na Nova República Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e finalmente em termos de abertura de mercado quem deu o ponta pé inicial foi o Fernando Collor de Melo, ao dar abertura à informática e chamar nossos veículos automotores de carroças, despertando o brio das Multinacionais Automotivas. Um grande caixeiro-viajante foi seu antecessor, embora ele não o reconheça. Mas enfim, não importa o Brasil segue firme. É forte, capaz de agüentar muitos mensalões, sustentar um reinado e seus vassalos, dentre tantas outras coisas que para os comuns mortais mais parecem um miragem em pleno deserto.
Relatório do USDA
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 15,729 milhões de bushels na semana encerrada no dia 15 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 14,723 milhões de bushels (número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de 21,787 milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 1. 285,185 milhões de bushels, contra 994,075 milhões de bushels no acumulado do ano-safra anterior.
Quanto às exportações o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou o cancelamento de uma venda, feita por exportadores privados, de 165 mil toneladas de soja para a China. A operação tinha entrega prevista para 2009/10. O USDA também divulgou a venda de 165 mil toneladas para o país asiático, com entrega em 2010/11. Toda operação envolvendo a venda ou cancelamento de volume superior a 100 mil toneladas do grão, feita para o mesmo destino e no mesmo dia tem que ser reportada ao USDA. – fonte Lavras Corretora.
China planeja comprar 7,3% a mais de soja
A China, maior comprador de soja do mundo, deve importar um recorde de 44 milhões de toneladas da oleaginosa em 2009/2010, uma alta de 7,3% contra a temporada anterior, de acordo com previsões do Centro Nacional de Informação de Grãos e Óleos (CNGOIC) do país. As plantas chinesas devem também processar um recorde de 47,5 milhões de toneladas de soja, incluindo a safra doméstica, acrescentou o instituto do governo.
A restrição de Pequim sobre as importações de óleo de soja da Argentina ajudou a elevar a estimativa para aquisições da oleaginosa em dois milhões de toneladas e pode estimular importações de óleo de colza, previu a entidade em relatório nesta quarta-feira.
O centro revisou para baixo as projeções para importação de óleo de soja no ano até setembro de 2010 para 1,8 milhões de toneladas, 500 mil toneladas abaixo da previsão anterior. Já o prognóstico para as importações de óleo foi revisado para cima em 50 mil toneladas, para 450 mil no ano.
Para evitar surpresas durante a visita do presidente da China Hu Jintao ao Brasil, o governo reviu nos últimos dias os processos de inspeção nas cargas de soja exportadas para o mercado chinês. O pente-fino mostrou que os critérios exigidos por Pequim estão sendo cumpridos e que não há problemas nas cargas embarcadas. "O clima das relações comerciais entre Brasil e China é bom. E queremos que continue assim", disse um exportador. Fonte: Diário Comércio, Indústria & Serviços.
Brasil o eterno país dos contrastes e surpresas
No Brasil, agricultura familiar responde por 74% do total das ocupações rurais, essa foi a afirmativa do ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, quando esteve reunido na última terça, dia 13, com o ministro de Desenvolvimento Rural da Índia, C.P. Joshi, na primeira das três reuniões bilaterais previstas para acontecer em Nova Delhi. Enquanto isso, a Estância Bahia, de Água Boa (MT), realizou o remate de 31 mil bovinos, sábado passado quando os lotes já estavam na propriedade e foram ofertados por criadores do Araguaia. O pecuarista gaúcho Rui Gessinger, de Unistalda, acompanhou o evento. "Estou impressionado. É um Brasil que eu não conhecia."
Revitalização da Praça Marechal Floriano
Certo dia, na semana passada presenciei o início das obras de remodelação da Praça Marechal Floriano. Com a velocidade de um relâmpago me veio à mente meus tempos de criança, quando as árvores defronte ao Clube Comercial eram ricamente iluminadas com lâmpadas pintadas à mão e figuras de sóis, luas, estrelas, anjos e Papais Noéis de lata eram dependurados formando uma árvore de Natal para encanto da garotada (coisa de criança ou de “idoso” com boa memória e saudosista). Realmente a praça precisa de um remodelamento, principalmente depois que foi desativado o Banheiro Público. Mas, será que aquele pinheiro exótico, se não me engano de origem caucasiana, não poderia ser preservado? Certamente a praça ficará um encanto, não fugindo muito do projeto feito pela UPF, pelo qual o município pagou um bom valor. Ansiosos vamos aguardar, pelo que sabemos ficará muito bonita e compensará o sacrifício de algumas essências florestais que realmente precisavam ser retiradas.
Para reflexão
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." Chico Xavier

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br
Normalmente abordamos assuntos pertinentes ao país em geral, o que não é de todo errado, pois é no Brasil que vivemos, trabalhamos, criamos nossos filhos, enfim, o Brasil é nossa pátria amada. No entanto, é bom lembrar que, a cidade que habitamos é nossa árvore, nossa casa nosso ninho. Portanto tudo o que diz respeito a ela é de interesse comum. Nessa vida agitada nem sempre observamos pequenos detalhes, que estão fora do lugar e se arrumados nos farão mais felizes. É com essa vontade que selecionamos alguns itens para tratar. Muito deles estão sendo debatidos no poder Legislativo, talvez fazendo eco a muitos artigos publicados na Folha do Nordeste. Vamos aos fatos: desde o mandato do ex-prefeito Moacir Volpato o assunto sobre a forma como o lixo é estocado e recolhido esteve em pauta e sempre discordamos. Criou-se uma mentalidade de que a cidade não pode ter lixeiras e que os dejetos domésticos devem ser colocados em determinado dia e hora para serem recolhidos pela empresa contratada para essa atividade. Bem, entre minha residência e a de meu vizinho, existe há muitos anos, uma lixeira para ser compartilhada. É uma lixeira simples foi colocada em certa oportunidade em que o Rotary Club fez uma campanha, visando melhorar o visual da cidade. Igual àquelas adotadas por São João da Urtiga. Pois bem, nela é colocado o lixo, bem acondicionado, reciclado, por sinal em sacolas de supermercado, pois elas também servem para isso, não se faz necessário comprar sacos destinados exclusivamente ao lixo. À tardinha, passa um Gari, recolhe todos os sacos, como é feito em toda cidade, amontoa em determinado local, geralmente no meio da rua, para o caminhão recolher. Entre esse intervalo de tempo, os catadores, os cachorros e principalmente as chuvas torrenciais se encarregam de espalhar tudo, ficando uma imagem terrível, além dos problemas naturais decorrentes do acontecido. Vejo que o Legislativo está preocupado com isso. Ponto para eles.
Correios, é lamentável ter que abordar esse assunto, para encaminhar uma carta ou um sedex, enfrentamos uma extensa fila, morosa, para ir ao correio temos que nos preparar psiquiatricamente. Quanto a entrega de correspondências, cartas trocadas de endereço, documentos devidamente endereçados, que ficam na posta restante, enfim, uma empresa que era tida como uma das mais eficientes transformou-se num suplício. Também existem preocupações por parte do Legislativo, mas não estamos vendo nenhum efeito real.
Trânsito, sinalização e velocidade. Assunto já abordado anteriormente, qual a dificuldade de rever a velocidade dos veículos nas vias públicas de Lagoa Vermelha? Qual a dificuldade de humanizar o tráfego de veículos, principalmente nos finais de semana? Todas as Farmácias da cidade ficam no centro, muitas vezes precisamos nos deslocar com um pouco mais de agilidade, mas isso é impossível. Qualquer cidadão tem que acompanhar o cortejo fúnebre. Se existe uma velocidade a ser respeitada a mínima é a metade da máxima. Temos orgulho de Lagoa vermelha ter excelentes clínicas de fisioterapia, no entanto, não raras vezes os automóveis que transportam as pessoas para se submeterem à fisioterapia precisam ficar em fila dupla, pois não raro são os casos em que o paciente necessita de uma cadeira de rodas ou ser amparado por outras pessoas. Qual a dificuldade de existir um espaço destinado ao embarque e desembarque dos pacientes? Apenas boa vontade para tornar a vida mais digna. Quem usa esse tipo de especialidade médica já está estressado emocionalmente. Legisladores olhem para isso.
Calma, ainda tem mais. Lembram quando os trevos de acesso à cidade, na BR 285, eram uns matagais? Pois é! Algumas empresas adotaram os canteiros, gramaram e plantaram flores, com o direito de ter uma pequena placa de publicidade e mostrando aos passantes e visitantes que Lagoa Vermelha está mudando. Pergunto: onde estão às placas de publicidade e porque não podemos mais cultivar nossos canteirinhos de flores?
Para concluir, certamente a sinalização da rodovia BR 285 é de responsabilidade do DENIT. Será que os funcionários encarregados de espalhar as placas indicativas sabem onde fica o Hospital São Paulo? Notem caros leitores que a placa está no trevo do estádio de futebol, quando o mais racional, ao menos penso eu, seria estar no trevo da Rua Protasio Alves que fica a meia dúzia de quadras do Hospital, facilmente encontrável desde que exista uma sinalização adequada como em todas as cidades.
The Economist critica 'Estado forte' defendido por Lula
A revista The Economist critica a postura do governo Lula ao afirmar que o País está "se apaixonando novamente pelo Estado". Na edição que chega às bancas nesta semana, a publicação britânica questiona se o Brasil está aprendendo as lições erradas da recuperação econômica, diante do papel mais forte assumido por empresas estatais após a crise.
A revista destaca declarações da presidenciável Dilma Rousseff sobre o desempenho de instituições como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES após a quebra do banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers, que impediu um mergulho da economia brasileira. A publicação reconhece que o País reagiu rápido e a breve recessão de 2009 foi como um "pulo no trampolim", já que a previsão é de crescimento de 6% neste ano.
Para a The Economist, as afirmações de Dilma podem ser vistas como retórica pré-eleitoral, para obter votos dos membros do Partido dos Trabalhadores. "Durante muito tempo, o PT acreditou em um socialismo fora de moda. Foi somente depois de seu fundador, Luiz Inácio Lula da Silva, ter descartado isso que ele foi eleito presidente, após a quarta tentativa, em 2002", diz a publicação.
Apesar do discurso de Dilma, a revista não acredita em mudanças no atual balanço entre os setores público e privado no Brasil, já que o Estado não tem recursos suficientes para construir estradas, rodovias e aeroportos. "Mas há muita evidência de que Lula, que muitos esperam continue no poder atrás do trono, se Rousseff ganhar, acredita que um maior papel para o Estado pode ser bom para o Brasil", escreve.
Conforme a The Economist, Lula criou oito novas estatais, lançou recentemente uma proposta para reviver a Telebrás, "o defunto do monopólio estatal de telecomunicações", e anunciou que a Eletrobrás deve ser ampliada para se tornar a "Petrobras do setor elétrico". Além disso, a Petrobras ampliou a presença na petroquímica Braskem e o BNDES e fundos de pensão de estatais aumentaram as participações em diversas empresas privadas.
A revista reconhece que foi útil o papel de instituições como o Banco do Brasil quando o crédito secou, no fim de 2008. Mas avalia que os bancos privados também passaram bem pela crise, sem a necessidade de resgate pelo governo.
Para a publicação, a pressão para reinventar estatal "também ignora o sucesso da privatização". A Petrobras só se tornou líder em exploração em alto-mar depois que dois quintos (2/5) de suas ações foram listadas em Bolsa, acredita a The Economist. Além disso, avalia, a Vale passou de um conglomerado de tamanho médio para uma das maiores mineradoras do mundo após a sua venda para o setor privado.
Abordo o artigo publicado na revista por entender ser importante para nossas reflexões sobre o Estado que queremos. Aliás, devemos urgentemente rever o pacto Federativo, esse está velho e mofado, assim como a forma de Federação.
Para reflexão
"A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes", Adam Smith

quarta-feira, 24 de março de 2010

A FANTÁSTICA AMAZONA

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br


Inúmeras vezes abordamos sobre os direitos humanos, em especial ao novo projeto que o Executivo Bolivarista está tentando implantar no Brasil. É um projeto abrangente, vai do agronegócio à Liberdade da imprensa. Em via de regra o brasileiro não está atento às coisas que ainda não aconteceram. Espera acontecer para então esbravejar e protestar. Já abordamos sobre o tema em edições anteriores, mas não podemos deixar de alertar, tomem conhecimento, vamos nos movimentar antes que aconteça. Ou será que devemos ficar passivos como aconteceu com referência aos produtos transgênicos? E para reforçar nossa insistência, estamos colocando matéria exatamente sobre esse assunto para demonstrar nossa preocupação quanto à letargia em interferir no referido projeto.
Brasil aposta em biotecnologia para ser mais competitivo em agricultura
Os agricultores brasileiros apostam nos avanços em biotecnologia para serem mais competitivos no mercado internacional e manter o país entre os principais celeiros do mundo. As experiências com transgênicos no país começaram há dez anos e, em 2003, se comercializou a primeira colheita desse tipo com o aval do Governo. Desde então, os cultivos geneticamente modificados se expandiram a uma velocidade surpreendente. No ano passado, o Brasil plantou 21,4 milhões de hectares com cultivos geneticamente modificados, o que corresponde a 16% da produção mundial de transgênicos, segundo o Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Agrobiotecnológicas (ISAAA, na sigla em inglês).
Com isso, o Brasil se tornou o segundo maior país cultivador de transgênicos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com 64 milhões de hectares. Os índices do ISAAA constatam que 71% da soja plantada no Brasil já é transgênica, assim como 31% do milho e 16% do algodão, números que devem crescer nos próximos anos, disseram à Agência Efe especialistas agrícolas participantes da Expodireto, uma das mais importantes feiras agrícola brasileira, realizada na cidade de Não-Me-Toque.
"A tendência é que, em pouco tempo, toda a soja, milho e algodão brasileiros sejam geneticamente modificados. Também optaremos pelo trigo transgênico assim que sua produção for aprovada, a menos que o consumidor final exija o contrário", afirma Gelson Melo de Lima, gerente de produção da cooperativa agropecuária Cotrijal, organizadora da feira.
Segundo os agricultores, a falta de subsídios do Governo para o setor agrícola influiu na rápida adoção dos cultivos geneticamente modificados desde sua aprovação. "Os Estados Unidos e a Europa têm boa parte da produção subsidiada, o que possibilita preços mais baratos. Aqui não temos isso. Os produtores incorporaram as novas tecnologias de forma acelerada porque viram a oportunidade de reduzir os custos e ganhar mais força no mercado", acrescenta Lima. Segundo os especialistas, os transgênicos são cada vez mais aceitos no Brasil e há estudos que comprovam a confiabilidade e segurança dos alimentos geneticamente modificados.
O produtor rural Ivo Urbano Richter argumenta que o uso da biotecnologia também ajuda a preservar o meio ambiente porque, ao usar sementes resistentes a larvas e insetos, se reduz a necessidade de recorrer a venenos e outros produtos químicos nas plantações.
"Com isso, se contribui para a recuperação da biodiversidade das zonas rurais e, além disso, economiza-se água e energia", afirma. Marcelo Gravina, especialista do núcleo de Biologia Molecular Vegetal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), considera que a biotecnologia também tem vantagens para a saúde. "O Brasil tem hoje muitos problemas com alimentos contaminados por fungos, que entram quando os insetos atacam as plantações", assinala. Gravina acrescenta que, "ao cultivar milho que reduz a ameaça dos insetos, também se reduz à contaminação e a probabilidade de doenças em humanos". Segundo ele, os agricultores europeus são mais reticentes que os americanos e os asiáticos aos cultivos transgênicos porque boa parte de sua produção agrícola está subsidiada pelos Governos e porque eles possuem pouca área disponível para cultivos.
Diferentes especialistas participantes da feira consideraram o Brasil um país de vanguarda, junto aos Estados Unidos, em relação à pesquisa e à aplicação de sistemas biotecnológicos. "O cultivo de transgênicos cresce em torno de 8% ao ano no mundo e o Brasil é um dos países que tem taxas superiores a essa", ressalta Gravina. Como parte desses avanços, ele citou o desenvolvimento da semente de soja brasileira geneticamente modificada, cuja produção foi aprovada no ano passado e que no futuro próximo substituirá a usada atualmente, que é comprada de multinacionais americanas. Fonte: Globo.com.
Aluno poderá ingressar na universidade sem concluir ensino médio
Tramita na Câmara federal, o Projeto de Lei 6834/10 do deputado Sebastião Bala Rocha que prevê a autorização de matrícula em Universidade estudantes que não concluíram o ensino médio. “Se o aluno passou no vestibular é porque já adquiriu conhecimento”. E será válido aos estudantes que passaram no vestibular tendo concluído apenas o segundo ano do ensino médio. A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Atualmente, a LDB só permite o ingresso nas universidades para os estudantes que concluíram o ensino médio. Para o deputado, é comum que jovens passem em exames seletivos ainda no segundo ano. A proibição para a matrícula, na opinião dele, é injusta, pois o aluno mostrou possuir conhecimento para entrar em um curso superior. Fonte: Agência Câmara.
Na internet existe uma enquête: Você concorda com esta proposta? 43% Sim 55% Não 1% Não sabem. E você leitor, o que pensa sobre isso?
Brasil avalia rever política do trigo
A política do Brasil para o trigo está em discussão no governo brasileiro, que busca formas de tornar a produção do cereal no país mais estável, sem as altas e baixas de anos recentes, disse nesta semana o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
Para reflexão
"A confiança dá à conversa mais conteúdo do que a inteligência." Confúcio.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Mulheres da minha vida

Marivone......Eu no ateliê da Mary


CRISTHINE E MICHELLE

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
08.03.2010

leodario.schuster@terra.com.br

Existem pesquisas, projeções que devem ser olhadas com mais atenção, embora alguns países se preocupem com o controle de natalidade, o crescimento populacional é inevitável. Fiquei pensativo quando os Estados Unidos noticiaram que na próxima década irão aumentar suas colheitas de grãos em 37% praticamente sem expandir a área cultivada, até porque eles têm poucas reservas de solo a ser desbravado, parece ser impossível, no entanto nessa semana foram apresentado estudos e uma pesquisa noticiada pela agência Brasil que no Brasil a produção de grãos deve crescer 36,7% até 2010. Os dados são embasados numa pesquisa realizada pela Assessoria de
Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que aponta uma produção brasileira dos principais grãos, soja, milho, trigo, arroz e feijão que hoje somam 129,8 milhões de toneladas colhidas em 2008/09, terão um acréscimo de 47,7 milhões de toneladas, passando para 177,5 milhões de toneladas na safra 2019/2020. Segundo o Ministro da Agricultura Reinhold Stefanes, cerca de 75% do aumento desse incremento serão gerados pelo aumento de produtividade e o restante virá com o aumento de áreas cultivadas. Os grãos mais produtivos deverão ser soja e milho por serem as culturas que têm mais capacidade de absorver novas tecnologias e por serem as principais fontes geradoras de energia. Os países emergentes aumentarão a população e a renda das pessoas e esses são os grãos que mais podem ser transformados e usados nos diversos tipos de alimentos e combustíveis renováveis e não poluentes. O Brasil também deverá, até 2020, liderar o mercado de carnes em geral, passando a exportar cerca de 40% do consumo mundial, isso se deve ao espetacular aumento na produtividade de grãos.
Nossas diferenças
Todos sabem a desunião que existe entre as classes trabalhadoras e produtoras em nosso país. Enquanto a maior parte se isola e procura o melhor para si, o mesmo não acontece com nossos visinhos e adversários argentinos. Uma das principais entidades rurais Argentina propôs realizar uma paralisação comercial na safra de soja 2009/2010 numa demonstração de apoio aos produtores de trigo do país, que protestam contra a política do governo para com o cereal. A Argentina encontra-se entre os principais produtores de alimentos, mas o agronegócio para eles está com uma política pior do que a nossa e o setor rural está em confronto com o governo e sua política agrária, que desde 2008 sofre com a forte intervenção estatal no mercado agropecuário.
Dia internacional da mulher
Em comemoração ao dia internacional da mulher, transcorrido na segunda-feira passada, 8 de março, nada melhor para homenageá-las do que reproduzir e comentar recente estudo sobre a participação delas na economia e com bastante destaque.
Mulheres são maioria em dois dos três grupos mais ricos
As mulheres são maiorias em dois dos três grupos sociais mais ricos da população. O trabalho redefine as tradicionais classes sociais em dez grupos (de A a J), que, por sua vez, são subdivididos em 39 segmentos. Elas lideram os grupos B e C (moradores urbanos prósperos e assalariados urbanos), de acordo com a Serasa Experian. Na camada A de maior renda (de ricos, sofisticados e influentes), os homens ainda são maioria. A Serasa realizou a análise por meio de uma ferramenta de segmentação de mercado e levou em conta uma base de dados de 135 milhões de brasileiros. As informações foram analisadas por professores da Universidade de São Paulo (USP). "Os dados estatísticos da pesquisa e a análise dos acadêmicos da USP revelam que a mulher não é apenas rica porque vive numa família com boas condições financeiras, mas sim porque é agente econômica desse clã", afirmou o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro. Nos grupos ricos e prósperos (A e B), as mulheres são 4,9 milhões e, os homens, 4,7 milhões, conforme a pesquisa. Elas também são maiorias no subgrupo "aposentadoria dos sonhos", com 54% do total. São pessoas com boa situação financeira e que vivem confortavelmente com a família. "Trata-se do segmento na nona colocação nacional com maior proporção de mulheres", diz o presidente da Unidade de Negócios de Marketing Services da Serasa Experian, Juliano Marcílio. Entre os jovens, a mulher lidera o subgrupo de pessoas até 30 anos e com bons salários, com 57% do total. São pessoas com até 30 anos, na grande maioria solteira, morando em regiões urbanas confortáveis e que investem na carreira e na profissionalização. Parabéns mulheres! As pesquisas não mentem.
Para reflexão
“... O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço e cantar é conquistar a alma. Enfim, o homem está colocado onde termina a terra; a mulher, onde começa o céu.” Victor Hugo.

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
12.03.2010
leodario.schuster@terra.com.br
O presidente Luizinho realmente está deixando alguns brasileiros à beira da loucura. Desde que assumiu o governo triplicou o número de viagens ao exterior, isso que chamava seu antecessor de viajante. Aumentou o número de funcionários do planalto de tal forma que nem eles mesmos sabem quantos são, fato é que inúmeros recebem e não comparecem ao trabalho. O rancho do planalto é para terminar com a fome zero no mínimo por uma década, assim como a rouparia que seguramente sobreviverá até meados do século. Perdoou dívidas de países com quem não temos muita afinidade comercial, comprou o abominável avião presidencial tão combatido por ele quando era plebeu, entregou refinarias no grito, não viu nada e não sabe de nada quando seus companheiros esquecem a ética, fez alianças espúrias com um governante maluco que torrou as finanças da Venezuela. Aceitou albergar ma Embaixada brasileira um presidente deposto, lança como sua sucessora uma pessoa com um passado um tanto nebuloso e com comportamento temerário. Antes antipática e mandona agora sorridente e com habilidade para bailar com o Gari Gilson Lopes na passagem da Escola Imperatriz Leopoldinense que ao ver a ministra ofereceu sua vassoura e dançaram... dançaram... Agora, nos últimos suspiros do poder anuncia que o Brasil fará grandes investimentos em Cuba, México, Haiti e El Salvador. No México os investimentos serão em petroquímica. Hotéis e estradas em Cuba. Uma hidrelétrica no Haiti e possíveis negócios com El Salvador. O que espanta é o programa de idealizado para Cuba; "um acordo importante de investimento para recuperar o porto de Mariel". Além disso, o presidente disse ter “interesse em fazer novos investimentos e de contribuir para recuperar a rede hoteleira e as estradas de Cuba". De todo o plano presidencial anunciado na segunda-feira, no programa Café com o Presidente, o que tem mais probabilidade de ser sério é o de construir um grande projeto petroquímico entre a Braskem e uma empresa mexicana. E aqui no Brasil presidente, como ficam as nossas mazelas? A péssima condição das rodovias nacionais, a má utilização do potencial ferroviário e o baixo investimento federal na modernização dos portos brasileiros são entraves preocupantes para todo o país. A conclusão da BR 470 será depois das estradas Cubanas?
Preconceito contra o agronegócio - Artigo: Cesário Ramalho da Silva
Existem atos governamentais de extrema importância, que devem ser levados ao conhecimento dos cidadãos brasileiros, como o assunto é de grande complexidade, transcrevo na íntegra o Artigo escrito por Cesário Ramalho da Silva, presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB) e diretor do Departamento de Agronegócio da Fiesp.
-Setores atrasados do governo querem emplacar ideais pseudo-socialistas que já foram desacreditados no século passado.
O PROGRAMA Nacional de Direitos Humanos proposto pelo governo federal deveria preservar a sigla PNDH, mas trocar a descrição. Pelo seu conteúdo autoritário, anacrônico e ideológico, deveria chamar-se Programa Nacional de Discriminação Humana.
O documento, que já sofreu uma saraivada de críticas de parcelas distintas da sociedade, ameaça o direito de propriedade, a legitimidade de instituições, a liberdade de imprensa e o pluralismo religioso, só para destacar alguns pontos. É um risco à democracia.
Mesmo sendo apenas um conjunto paradoxal de propostas, sem valor legal e chance de vingar no Congresso, o programa mostra que idéias originais (revolucionárias, por sinal) de segmentos radicais do partido do governo não estavam sepultadas. O item relativo ao direito de propriedade é tão absurdo que nos faz imaginar das duas uma: ou o seu idealizador é imune a constrangimentos, por acreditar que uma idéia ridícula dessas encontraria abrigo na sociedade, ou é presunçoso ao extremo ao entender que conseguirá convencer o país a caminhar pela estrada da insensatez. Sábio, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, tachou o PNDH de preconceituoso.
Ao defender audiências públicas como primeira instância para ocorrências de invasão de propriedades, sejam rurais, sejam urbanas, o PNDH instantaneamente divide a posse do imóvel entre proprietário e invasor. Enterra o Judiciário como genuíno agente de decisão da questão e consequentemente ignoram a lei vigente. Dá as costas para a Constituição Federal. Sem poder contar imediatamente com o recurso do pedido de reintegração de posse ao Judiciário, o proprietário seria obrigado a ter que sentar à mesa com quem invadiu seu imóvel para negociar o que já é seu. Uma incoerência, que não passa de mais uma tentativa ideológica de aniquilação do frágil direito de propriedade. A concretização dessa situação irracional aumentaria a insegurança jurídica, podendo retrair investimentos nacionais e, sobretudo internacionais.
O documento ventila ainda a adoção de novas tecnologias, como biotecnologia e nanotecnologia, e a aprovação de licenciamentos ambientais ao crivo de comissões sindicais, ONGs e movimentos políticos disfarçados de sociais, entre outros, que não têm qualquer conhecimento para esse tipo de decisão. O PNDH vai de encontro à ação do próprio presidente Lula, que defende a condução dos trabalhos da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), com base no conhecimento técnico-científico.
Para a Sociedade Rural Brasileira, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, mentor do ataque institucional ao agronegócio presente no PNDH, quer debelar o setor que mais vem contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Eficiente, o agro brasileiro gera emprego e renda, produz comida segura e barata, exporta alimentos, fibras e energia para mais de uma centena de países, garantindo bilhões de dólares em reservas cambiais à nação. -Um colchão de recursos, aliás, que deu forças para o Brasil atravessar a recente crise mundial. Mesmo assim, o ministro Cassel insiste no dogma que tudo que vem da agricultura comercial é negativo e que somente a agricultura familiar merece elogios. A SRB discorda totalmente disso na sua história de 90 anos. O agro é um só. O produto rural brasileiro é um só, seja do pequeno, seja do médio, seja do grande produtor. Todos formam e têm seu papel, segundo suas características regionais e perfil de produção. Pensar de forma diferente é negar o direito de o pequeno almejar crescer e tornar-se grande, como constantemente ressalta o presidente Lula.
Ao apoiar a criação de entraves para a reintegração de posse, o ministro Cassel estimula a violência. Mais do que destruir o agro e o processo contínuo de transferência de benefícios socioeconômicos do setor para a sociedade, segmentos atrasados do governo querem emplacar na agenda pública ideais e vontades pseudo-socialistas que já foram desacreditados no século passado.
Crer que um Estado "todo poderoso" é sinônimo de melhores dias é regredir na história. O capitalismo não é perfeito, vide a recente crise financeira. Todavia, até o momento, é o modelo que melhor possibilita a busca pela independência socioeconômica a qualquer pessoa.
O que cabe questionar agora é se esse tipo de pensamento contaminaria as políticas públicas de uma eventual continuidade dessa administração. Queremos ser a Venezuela ou o Chile? Chegará à hora de escolher. Eu, na minha simplicidade confesso prefiro ser Brasil, porém com políticos éticos comprometidos com os bons costumes e o progresso dos brasileiros.
Para reflexão
"A vida se tornaria insuportável, se não nos proporcionasse mudanças." Joseph Murphy

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br

É difícil não ficar preocupado com as imagens que invadem nossos lares pela mídia globalizada em especial com o sensacionalismo, que é provocado por alguns canais de televisão, mostrando a desgraça e a tragédia de um povo que existe num país que não existe. Para lá é desviada nossa atenção nos fazendo crer que no Brasil está tudo maravilhoso. Mas, de certa forma estão certos, pois - “Essa felicidade que supomos árvore milagrosa, que sonhamos. Toda arreada de dourados pomos, existe, sim: mas nós não a alcançamos porque está sempre apenas onde a pomos e nunca a pomos onde nós estamos.” - Trecho do poema Velho Tema de Vicente de Carvalho. Prova mais contundente do que isso é a fuga em massa de brasileiros para os Estados Unidos, para o Japão ou para o Velho Continente, que ao primeiro tropeço retornam ao lar. Para onde vão se submetem a jornadas triplas de trabalho. A razão disso tudo são os dólares juntados com o trabalho exaustivo. Aqui se apregoa a redução da jornada para 40 horas semanais. Se nossos ancestrais e muitos de nós mesmos trabalhamos de sol a sol para construir esse país tal qual aqueles que vão em busca de uma renda maior em outros países com o objetivo de retornar com o pé de meia feito, ficando aqui, nessas condições, não conseguiriam o mesmo? No entanto nessa terra o trabalhador não tem vontade própria é teleguiado pelo Ministério do Trabalho. Reduzir a jornada de trabalho é ótimo para um povo aculturado e com uma base econômica sólida, tanto na economia como na educação. O noticiário que invade nossos lares mostrando menores praticando latrocínios, seqüestros, estupros e nossos legisladores fazendo ouvidos de mercador quando o assunto é reduzir a maioridade penal. Nem mesmo um Tenente Coronel da Brigada Militar gritando por socorro para que se reveja a legislação penal sensibiliza os três poderes, pois cada qual tem suas desculpas pelo status quo . Que tal valer-se dos dias de folias do Rei Momo para uma reflexão sobre o país que queremos para nossos filhos, nossos netos. Como vivemos numa “democracia” é tempo de eleições e também tempo de pensar! Ou ir embora para Passargada e ser amigo do Rei.

O trigo e suas desventuras
O mercado de trigo está completamente parado, se houve a queixa dos produtores “não consigo vender trigo” o Governo prorrogou a primeira parcela de financiamento vencido em janeiro, tendo em vista a extrema dificuldade de fazer dinheiro com o produto. Mar isso não é um privilégio dos produtores brasileiros, o periódico “O agro debate” trás a notícia de que em Entre Rios, a capital Argentina do trigo se fala em rebelião fiscal porque não conseguem vender o trigo. Dizem que a política agrária fracassou, hoje só comercializaram 20% da produção. Segundo os produtores é impossível promover exportação do cereal. Não há nenhuma política de boa comercialização conforme falou o Secretário de Comércio Interior, Guilherme Moreno é lamentável os produtores se reunirem para não pagar impostos. É uma queda de braços. Quem vencerá? Aqui nós já sabemos como será o final da novela, quem tiver fôlego guarda para o ano seguinte, quem não tiver só resta um pequeno aceno de compras para vender.

El Niño se dissipa, mas duração de efeitos é incerta, dizem EUA.
O fenômeno causa o aquecimento das águas do Pacífico. Em 2009 El Niño segundo pesquisadores reduziu a quantidade de furacões na América do Norte. O fenômeno climático El Niño está lentamente se dissipando, mas a duração de seus efeitos ainda é algo incerto, informou nesta quinta-feira o Centro de Previsão Climática (CPC) do governo norte-americano. O aquecimento excepcional das águas do Pacífico Equatorial marca registrada do El Niño, deve dar lugar a um resfriamento gradual entre abril e junho, conforme o boletim mensal do CPC, ligado à Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. Isso indica "uma transição para condições neutras durante a primavera do Hemisfério Norte. Entretanto, prever o momento desta transição é altamente incerto", consta no boletim. O El Niño ("menino", em espanhol) provoca turbulências climáticas em todo o mundo, especialmente na região da Ásia-Pacífico. Ele foi notado pela primeira vez por pescadores latino-americanos de anchovas no século 19, que o batizaram em homenagem ao Menino Jesus, já que normalmente começa na época do Natal. O CPC explica que "as anomalias oceânicas e atmosféricas refletem um El Niño forte e maduro", o que está ligado a uma temporada fraca das monções nas regiões canavieiras da Índia.
Isso, por sua vez, elevou o preço do açúcar ao seu valor mais alto em 29 anos no mercado de Nova York, por causa da perspectiva de que a Índia terá de importar muito mais açúcar neste ano. Consequentemente a falta de álcool no Brasil, a ponto de possivelmente já estar a Petrobrás importando Etanol dos Estados Unidos. O efeito potencial do El Niño nos EUA seria uma chuva acima da média nos estados do sul, e abaixo da média na costa noroeste e no vale de Ohio. Os estados do norte, exceto a Nova Inglaterra, devem ter neve abaixo da média e temperaturas mais elevadas do que o normal. Já o centro-sul e sudeste do país podem sofrer temperaturas abaixo do esperado, segundo o boletim.
No Sudeste Asiático, o El Niño pode provocar seca. Por causa dele, as Filipinas, maior importador mundial de arroz, deve ter de comprar uma quantidade recorde, de 2,4 milhões de toneladas, para alimentar seus 93 milhões de habitantes em 2010. Se o El Niño persistir até junho, isso faria o fenômeno coincidir com o começo da temporada anual de furacões no Atlântico. No ano passado, o El Niño foi citado como razão para o baixo número de furacões da temporada, porque supostamente provoca alterações nos ventos que anulam tempestades incipientes ou as empurram para o alto mar. O último grande El Niño ocorreu em 1997/98, causando transtornos climáticos que provocaram muitas mortes e bilhões de dólares em prejuízos no mundo todo.
No Brasil, é desnecessário dizer que o El Niño aliado a outros fenômenos climáticos tem provocado mortes e grandes prejuízos de norte a sul do país. Fonte de pesquisa: El Niño Gazeta do Povo.

Para Reflexão

• "Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade." Charles Chaplin.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br


Solidariedade, a gente vê por aqui! Assim termina a vinheta apresentada por uma grande emissora de televisão. Realmente o povo brasileiro é muito solidário, o País Brasil, mais ainda. Quem não recorda do terremoto que destruiu a cidade de Kyoto no oeste do Japão, oportunidade em que o mundo todo se mobilizou para prestar solidariedade. Seis meses após a ocorrência da catástrofe encontraram centenas de toneladas de alimentos e outros donativos já perecidos no Porto de Santos, simplesmente porque um entrave burocrático impediu a remessa e caiu no esquecimento. Agora acontece o que podemos chamar de tragédia, os terremotos no Haiti. País que o Brasil já prestava ajuda humanitária com as forças de paz. Mas já em dezembro de 2009 aconteciam tragédias no Brasil. Inúmeros foram os mortos nos mais diferentes estados e cidades devido às quedas de barreiras, soterramentos e enchentes. Recém saímos de um longo período de estiagem, sem que houvesse nenhuma contrapartida concreta por parte do Estado. Passamos a posar de novos ricos, ignorando nossas feridas para ajudar com milhões de dólares o Haiti.
Não sou contra ao socorro prestado aos haitianos, os quais deveriam ser proporcionais a nossa capacidade. Fico imaginando o desespero dos flagelados de Angra, de São Paulo, de Minas, do Rio Grande do Sul, olhando para o céu e vendo os aviões passarem com fartos suprimentos, enquanto perderam tudo. Solidariedade é linda, mas primeiro temos que fazer a lição de casa, o brilho internacional não surtiu efeito e estamos passando o atestado de deslumbramento, não só por isso, mas também pelas outras benesses, para com países que não tínhamos a menor afinidade a não ser de perdoar dívidas e perder patrimônio.
O que acontece com nosso clima?
No domingo, dia dez de janeiro o Canal Livre exibiu trechos das melhores entrevistas de 2009, Naquela noite foi escolhida a do climatologista Luiz Carlos Molion. Foi uma aula sobre o assunto, extremante didático e com um posicionamento completamente diferente do que a mídia e os governos apregoam. Para mim é extremamente difícil devido à exigüidade de tempo tecer qualquer comentário sobre seu ponto de vista, por isso me socorri do Artigo do Jornalista André Marques, o qual passo a reproduzir:
“ - Na última semana, acompanhei atentamente ao programa Canal Livre, da TV Bandeirante, onde foi entrevistado o meteorologista Luís Carlos Marion, representante da América Latina na Organização Mundial de Meteorologia. Fiquei pasmo com as afirmações de Marion, que garantiu que não há qualquer interferência do homem no aquecimento global. E para surpresa geral dos presentes ao programa, Marion rechaçou que o mundo não vive um aquecimento, e sim um resfriamento global, que perdurará nos próximos 20 anos.
Mas então o aquecimento global é lenda? Na visão de Marion, sim. Porém, muitos nomes importantes mundialmente da ciência e meteorologia afirmam que o planeta está cada vez mais quente. Na minha visão de leigo no assunto, começo a desconfiar que esteja acontecendo de tudo no planeta, e que as catástrofes naturais, cada vez mais poderosas, irão ficar também mais frequentes.
Por mais que eu respeite a posição de Marion, vou me furtar da humildade para entender que o homem está sim por trás, direta ou indiretamente, de todas as tragédias recentes que acompanhamos. O poder destrutivo do homem é avassalador, e não há ecossistema que resista a tanta interferência.
É bem possível que o homem não traga prejuízos imediatos ao planeta, através de suas ações devastadoras, mas em longo prazo, é difícil imaginar que os estragos de hoje não sejam herança de anos e anos de ignorância e, acima de tudo, ganância do homem.
A reportagem exibida no Fantástico da semana passada mede muito bem o que estou querendo dizer. Tartarugas e aves marinhas praticamente entupidas de plástico que assola os oceanos.
Entendo que as palavras de Luís Carlos Marion foram baseadas nos aspectos técnicos, mas na prática, muita discussão pode surgir em meio a uma realidade tão triste como essa que estamos vivendo. Para quem não viu o Canal Livre de 10 de janeiro de 2010, está aí uma boa oportunidade”.
Bem pesquisado ainda está disponível na internet a entrevista.. A posição de Marques é muito bem fundamentada, ele baseia-se em fatos concretos, medições reais, como o esfriamento dos oceanos e não por modelos. É sabido que por mais avançado que sejam os países as previsões climáticas não ultrapassam muito há 48 horas, é só acompanhar o clima local nos últimos dias, a precipitação pluviométrica está completamente dissociada das previsões.
O Brasil poderá importar etanol dos EUA
O país que domina a tecnologia e sai pelo mundo ensinando como se produz álcool está na eminência de passar a ser importador do combustível dos Estados Unidos. Onde o etanol é produzido basicamente do milho. A medida será adotada para tentar conter e escalada de preços, para isso o governo já se preparou para zerar a alíquota de importação do produto que hoje está fixada em 20%. As importações visam garantir estoque de etanol para enfrentar a entressafra na produção de cana-de-açúcar. É importante salientar que, para os usineiros hoje é mais compensador produzir açúcar, devido à alta cotação no mercado internacional do que álcool.
Para reflexão
"Às vezes, só uma mudança de ponto de vista é suficiente para transformar uma obrigação cansativa numa interessante oportunidade." Albert Flanders

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER leodario.schuster@terra.com.br
O que eu penso
Ao ler e ouvir as novas regras sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos, penso que o poder Executivo está cometendo novamente uma malandragem. Ora, nada mais temos a desenterrar, a Lei de Anistia já foi suficiente para abrir os porões da ditadura. Isso sem falar nos recentes penduricalhos que criaram para indenizar os “perseguidos”, valores em dinheiro na boca do caixa, mais pensão vitalícia. Vou transcrever uma síntese do que o secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, disse: - “A minha demissão não é problema para o Brasil nem para a República, o que não posso admitir é transformarem o plano em um monstrengo político único no planeta, sem respaldo da ONU nem da OEA". A terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos é um apanhado de 521 medidas que vão desde metas vagas, de difícil implementação, até propostas específicas, e controversas, que também não devem sair do papel. Muitas delas dependem não só da ação do governo federal, mas de municípios, Estados, Congresso e do Poder Judiciário. Na verdade, este plano petista de direitos humanos é o preâmbulo para a instalação da ditadura petista no Brasil, aos moldes do que já acontece na Venezuela.” Palavras do Secretário no final da semana passada quando perguntado sobre sua posição e permanência no cargo. “A minha demissão caso o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos seja alterado para permitir investigação de militantes da esquerda armada durante a ditadura militar (1964-1985).” Nos mesmos moldes que o governo está querendo empurrar goela abaixo o Decreto Presidencial 6.514/2008 sobre a reserva legal e as mudanças no Código Florestal.
Exemplo a ser analisado pelo poder Executivo
Sei que o assunto é polêmico e talvez até não exista mais forma de ser revertido, mas às vezes a teimosia pode provocar alguma reação. Quando da criação do plano Diretor, a sugestão foi de que a velocidade máxima nas ruas e avenidas de Lagoa Vermelha deveria ser de 50 km por hora. O legislativo ao aprovar o Plano Diretor, optou por uma velocidade menor, 40 km por hora. Pois é, como não existe nenhuma fiscalização os veículos transitam numa velocidade muito acima do permitido, reduzindo ao cruzar os sinalizadores eletrônicos (lombadas), para em seguida prosseguirem em desabalada carreira. Toco no assunto porque no noticiário de segunda-feira, foi anunciado que o Prefeito Dipp da vizinha cidade de Passo Fundo havia editado Decreto modificando de 40 km para 50 km por hora a velocidade máxima dos veículos nas vias urbanas, reconheceu a necessidade em menos de sessenta dias de sua implementação. Outras observações com relação ao trânsito em nossa cidade envolve o pedestre ao aventurar-se a confiar em faixa de segurança é uma temeridade, sei disso por experiência própria. Além disso, os veículos passeiam em baixa velocidade na pista da esquerda e os que transitam na velocidade “legal” são obrigados a ultrapassar pela direita. E não é um privilégio só nosso parece que o vício está na chegada à cidade, pois, inúmeros são os carros de outras cidades que nos copiam.
Agronegócio é estratégico para o Brasil
Por representar 43,3% das exportações do país, o equivalente a US$ 60 bilhões e além da criação de mais de 100 mil empregos diretos, é também um forte determinante para a inflação dos alimentos. Os fatores que o afetam, como imprevisibilidades que prejudicam a produção, podem deixar a mesa do brasileiro mais cara. Consequentemente, a agenda do próximo presidente, segundo especialistas, é aumentar a produtividade sem ampliar os gastos públicos, deixando-o mais competitivo e com preços atraentes. O trabalho de quem assumir o Palácio do Planalto será corrigir, ou ao menos amenizar, a disparidade entre gastos e resultados obtidos.
Com a expectativa de que o país amplie a oferta de crédito nos próximos anos, os produtores rurais se beneficiarão com mais de R$ 60 bilhões em financiamentos, a maioria oriunda de bancos oficiais federais e bancos privados. Esses recursos, somados ao orçamento do governo para incentivar a agropecuária, chegam a quase R$ 170 bilhões, valor que será gasto somente para produzir a safra. O montante é R$ 13,2 bilhões maior do que a receita que pode ser obtida com a venda de toda a produção nacional em 2010 — estimada em R$ 156,8 bilhões – valores estes que nunca chegam às mãos do agricultor, são valores meramente virtuais.
Enquanto o orçamento do crédito rural cresceu 335,2% entre 2002 e 2010, o valor bruto da produção — quanto vale a safra brasileira — expandiu-se apenas 7% em igual período. “O Brasil já avançou em muitos aspectos nos últimos anos, mas ainda há problemas e o mais negativo deles é o de eficiência dos governos”, afirma o professor de inovação e competitividade da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda.
O aumento do gasto também não se refletiu na taxa de produtividade da agricultura brasileira, que há alguns anos é a maior do mundo, com uma média anual de 3,66%. Na comparação entre custo e resultado, pode-se dizer que a produtividade caiu. Se na safra 2002/2003 o Ministério da Agricultura aplicou R$ 24,7 bilhões para incentivar uma produção que valia R$ 146,5 bilhões, seis safras depois foi preciso um volume de dinheiro quase cinco vezes maior — R$ 107,5 bilhões — para incentivar uma produção que cresceu pouco e não atingiu os R$ 160 bilhões.
Para especialistas, o principal desafio para o agronegócio na segunda década do século será corrigir essas disparidades, fazer a produção e o valor dela crescerem ao menos na mesma proporção que os gastos públicos. “Acho que essa agenda deveria melhorar a eficiência da gestão pública. Isso é o mais urgente, porque impede o avanço de outros aspectos de competitividade. O próximo presidente precisa saber preservar as boas iniciativas do governo atual e dar continuidade a elas”, pondera o professor Arruda.
O Brasil é um gigante com problema de pobre. Uma potência agrícola, pois figura entre os maiores produtores do planeta e é tido como país com papel fundamental para atender a demanda mundial por alimentos. Mas, a despeito de se assemelhar aos gigantes neste aspecto, tem problemas de países subdesenvolvidos. Dificuldades que travam o desenvolvimento do agronegócio. Além de melhorar a eficiência do gasto público, o próximo governante também precisa acabar com esses gargalos. O seguro rural é atualmente um dos mais importantes instrumentos de política agrícola, mas ainda é insuficiente para atender plenamente as necessidades do homem do campo. Em oito anos, ele mais que dobrou e só não se desenvolveu mais porque as seguradoras ainda estão pouco confortáveis em oferecer o produto. Fonte de pesquisa: Correio Brasilense.
Para reflexão:
"Espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier." Provérbio chinês.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Novas tumbas recontam história das pirâmides do Egito

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010, 14:17 | Online


Novas tumbas recontam história das pirâmides do Egito

AE-AP - Agencia Estado

CAIRO - O Egito colocou em exposição, hoje, tumbas recém descobertas que pertenciam a trabalhadores da construção das pirâmides de Gizé. As tumbas, com mais de 4 mil anos, sugerem que essas grandes obras foram levantadas por trabalhadores livres ao invés de escravos, como os historiadores acreditavam.

A série de poços de 2,7 metros de profundidade revelou 12 esqueletos perfeitamente conservados pela areia seca do deserto, além de jarros que continham cerveja e pão para a vida após a morte dos trabalhadores.

As tumbas feitas de tijolos de barro foram descobertas na semana passada, na parte de trás das pirâmides de Gizé, além do local de sepultamento descoberto nos anos 1990. Elas pertencem à 4ª Dinastia (2.575 a.C a 2.467 a.C), quando as grandes pirâmides foram construídas nas extremidades da capital atual do país, Cairo.

Histórica recontada



O historiador grego Heródoto descreveu os construtores das pirâmides como escravos, criando o que os egiptólogos dizem ser um mito que mais tarde foi propagado pelos filmes de Hollywood. Tumbas dos construtores das pirâmides foram descobertas na área nos anos 1990, quando um turista a cavalo tropeçou numa parede que era uma tumba.



O arqueólogo chefe do Egito, Zahi Hawass, disse que a descoberta e as tumbas encontradas na semana passada mostram que os trabalhadores eram assalariados e não os escravos da imaginação popular.



Hawass disse aos jornalistas que o local da descoberta, divulgado ontem lança mais luzes sobre o estilo de vida e as origens dos construtores das pirâmides. Segundo ele, os trabalhadores não eram recrutados dentre os escravos, comuns no Egito durante a época dos faraós.



O arqueólogo chefe disse que os construtores eram provenientes da famílias egípcias pobres do norte e do sul e que eram respeitados por seu trabalho. Tanto que, aos mortos durante a construção, foi concedida a honra de ser enterrados em tumbas perto das sagradas pirâmides dos faraós.

A proximidade com as pirâmides e a forma como seus corpos foram preparados para a vida após a morte dá suporte a esta teoria, disse Hawass. "De forma alguma eles seriam enterrados com tantas honras se fossem escravos", afirmou.

As tumbas não continham objetos de ouro ou de valor, o que as protegeu de arrombadores de tumbas durante a antiguidade. Os esqueletos foram encontrados em posição fetal, a cabeça apontando para o oeste e os pés para o leste, de acordo com as antigas crenças egípcias, cercados por jarros que continham suprimentos para a vida após a morte.

Os homens que construíram a única das maravilhas dos mundo antigo a sobreviverem até os dias de hoje comiam carne regularmente e trabalhavam em turnos de três meses, disse Hawass. Foram necessários 10 mil trabalhadores e mais de 30 anos para construir uma única pirâmide, afirmou Hawass, um décimo da força de trabalho de 100 mil que Heródoto descreveu após visitar as pirâmides por volta de 450 a.C.

Hawass disse que as evidências locais indicam que aproximadamente 10 mil trabalhadores das pirâmides consumiam 21 bois e 23 ovelhas, que eram enviadas diariamente para eles.

Embora não fossem escravos, os construtores das pirâmides tinham uma vida de trabalho duro, afirmou Adel Okasha, supervisor das escavações. Seus esqueletos têm sinais de artrite e as vértebras inferiores indicam uma vida passada com dificuldade. "Seus ossos nos contam a história de como eles trabalhavam duro", disse Okasha.
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