sábado, 1 de dezembro de 2012

FOLHA DO NORDESTE Ed 30.11.2012 - Mascote da copa de 2014 recebe o nome de Fuleco


LEODÁRIO SCHUSTER
Leodario.schuster@terra.com.br


Mascote da Copa de 2014 recebe nome de Fuleco
 
A FIFA confirmou, no final da noite do último domingo, que o nome Fuleco foi escolhido para batizar a mascote da Copa do Mundo de 2014. A entidade informou que mais de 1,7 milhões de brasileiros votou neste nome, o que representou 48% dos votos, enquanto os outros concorrentes, Zuzeco e Amijubi, ficaram respectivamente com 31% e 21% da preferência do público.
O tatu-bola havia sido escolhido como o animal que seria a mascote do Mundial que será realizado no Brasil. E agora o mesmo ganhou o nome de Fuleco, uma união das palavras futebol e ecologia, segundo a FIFA
No entanto, a palavra tem despertado a curiosidade de inúmeras pessoas, a pronúncia dela não é legal, não soa bem. Assim foram ao dicionário para ver se já existia, eis que, afirmam os cartolas que é uma palavra nova. Surpresa, ela já existia, segundo o dicionário informal é um termo pejorativo para o ânus, Termo mais usado no nordeste do que no sul, talvez essa seja a razão de ter sido escolhida. Nós somos menos aculturados.
Segundo José Simão, na Folha de São Paulo em sua coluna de 27 de novembro “FIFA vá tomar no Fuleco - O tatu-bola vai entrar em autoextinção. De vergonha e ódio! Ele vai se enrolar, se enfiar num buraco e só sair em 2015! E Fuleco é Fuleiro + Timeco? Rarará! E sabe o que o tatu-bola gritou pra FIFA? "Vai tomar no Fuleco". Rarará! Fuleco no Brasil é sinônimo de fiofó! Pimenta no Fuleco dos outros é refresco! Rarará! Não preciso dizer mais nada”.

Brasil meu Brasil brasileiro...

Sílvio Caldas deve estar se revirando e perguntando: Ainda bem que compus Aquarela do Brasil, um samba que se tornou um ícone da música pátria quando ainda existia esperança de poder imaginar um: - “Ah, este Brasil lindo e trigueiro É o meu Brasil brasileiro Terra de samba e pandeiro Pra mim, Brasil Brasil, pra mim”.
Hoje esse País já não existe, ele foi tomado de assalto por um bando de flibusteiros travestidos de príncipes e princesas que estão enfronhados em todos os cantos da república, quietos quase que invisíveis, só são descobertos quando a imprensa denuncia ou quando bate o remorso em algum membro e os denuncia.
As últimas notícias referentes à flibusteira, secretária da presidente da República e seus asseclas demonstram que já não existe lugar seguro para os ricos cofres da união. Eles sempre descobrem uma maneira de meter a mão. Talvez pensem num adágio popular que me recuso a dizer. Fica por conta da imaginação do eleitor leitor.


Milho: Indicador segue em alta

Os preços do milho continuam subindo no mercado brasileiro. De 19 a 26 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, que representa negócios no segmento de lotes na região de Campinas (SP), subiu 0,94%, fechando a R$ 34,42/saca de 60 kg nessa segunda-feira, 26. Se considerada a taxa de desconto NPR, na região de Campinas, o preço médio à vista foi de R$ 34,00/sc de 60 kg na segunda, alta de 1,25% no mesmo período. Nem mesmo a sequência de feriados no Brasil nas últimas semanas e ainda o Dia de Ações de Graças nos Estados Unidos, na quinta-feira, 22, conseguiram amenizar as altas de preços do milho no mercado brasileiro. Pesquisadores do Cepea comentam que a demanda tanto de indústrias domésticas quanto para exportação segue firme, e os preços externos também estão em alta. Fonte: Cepea/ESALQ

O flagelo da agricultura

Seguidamente é noticiado a respeito de chuvas de granizo arrasadoras, mas sempre distante de nossos olhos, de nossos interesses, de nossa economia, então não passa de uma simples notícia, mas essa de terça-feira à tarde foi em nosso quintal. Mudou a paisagem e onde atingiu mudou também a expectativa de colheitas. Foi de uma intensidade como não se via há muitos anos, um verdadeiro flagelo, o granizo não poupa nada e não tem como ser evitado. Em breve teremos o resultado, sair de uma estiagem para uma chuva de granizo é muito azar.

Soja: Liquidez é baixa e preço, estável

As negociações da soja em grão no Brasil estão cada vez mais lentas. Nem mesmo os fechamentos de contratos antecipados sinalizaram maior dinâmica. Segundo pesquisadores do Cepea, os feriados dos últimos dias no País e também nos Estados Unidos agravaram o cenário. Fonte: Cepea/ESALQ

Fim da colheita de trigo e cevada no Paraná evidencia resultados ruins da safra

A região de Guarapuava tinha o potencial estimado de produzir 149 mil toneladas de trigo e 134 mil de cevada nesta safra de inverno, que se encerrou na última sexta-feira, 23. Contudo, a produtividade foi bem abaixo do esperado, em decorrência da seca que assolou a região na época de plantio. Fonte: Diário de Guarapuava

Para reflexão

‘Amigos verdadeiros’ muitas vezes não podem dimensionar li com muita atenção um artigo com esse título. Que bom que existem, e existem de fato, não só na doença como nas horas que precisamos de um conselho, um amparo numa transação financeira. Quando as duas coisas coincidem é que vemos com quem contamos. Obrigado meus amigos,
"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar."                                                                    Machado de Assis

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

FOLHA DO NORDESTE ed 19.10.2012 - Fim do fator Previdenciário e reajuste dos aposentados


LEODÁRIO SCHUSTER

 

                                                                                                                                                                                                                                     Leodario.schuster@terra.com.br

 

Fim do fator Previdenciário e reajuste dos aposentados

 

            Encaminhamos mensagem ao Senador Paulo Paim, por ocasião de seu  manifesto no Senado cobrando o fim do fator previdenciário para o cálculo das aposentadorias pelo INSS, dizendo que não bastava o fim do fator, o que os aposentados precisam é recuperar o poder aquisitivo e os valores sobre os quais contribuíram. O gabinete do Senador foi ágil na resposta e resumidamente informou como está sendo tratado o assunto:

Diz ele - Nossas propostas que tramitam na Câmara são: - PL 4434/08 - Recupera os benefícios com base no número de salários mínimos que os aposentados recebiam no momento da concessão de suas aposentadorias.

Foi aprovado na CCJ - Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e agora será apreciado pelo plenário. Este projeto visa resgatar o poder aquisitivo dos benefícios dos aposentados e pensionistas.

Ele prevê a criação do índice de correção previdenciária. Este índice tem como objetivo, restabelecer o valor da aposentadoria em termos do número de salários mínimos correspondentes ao benefício no momento da aposentadoria.

A aplicação do índice de correção previdenciária garante que no decorrer de cinco anos (período de transição), o valor dos benefícios seja gradativamente majorado até recuperar seu valor original em salários mínimos.

Após o período de transição, vai assegurar que os benefícios preservem seus valores em salários mínimos.

Supondo, por exemplo, que um cidadão se aposentou há dez anos e na época seu salário de benefício correspondia a 10 salários mínimos (esse é seu índice de correção previdenciária).

No entanto, seu salário de benefício hoje corresponde a 05 salários mínimos.

Se o projeto em pauta fosse aprovado em 2012, o benefício desse cidadão seria majorado da seguinte forma (1/5 por ano):

Ano Valor do benefício (em salários mínimos) - 2012 06 - 2013 07 - 2014 08 -2015 09 - 2016 10

Assim, em 2016  o cidadão voltaria a ganhar a mesma quantidade de salários mínimos de quando se aposentou tendo, a partir daí, o valor de seu benefício preservado.

- Emenda ao PL 1/ 07 - Estende aos aposentados e pensionistas a mesma política de reajuste concedida ao salário mínimo, ou seja, a inflação mais o PIB. O projeto está pronto para a pauta de plenário.

            O texto está autorizado para publicação pelo gabinete do Senador Paulo Paim e de certa forma, dá um alento àqueles mais de 20 milhões de trabalhadores que notadamente iniciaram a reconstrução de um Brasil melhor de se viver e ainda com seus atos de consumo ainda fazem a diferença na economia.

 

Horário de verão começa à meia-noite de sábado - entenda um pouco mais.

A partir do próximo domingo (21), brasileiros que vivem nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no estado da Bahia terão que atrasar seus relógios em uma hora. A data está marcada para o início do horário de verão, que vai até 17 de fevereiro de 2013. Segundo informações do Ministério de Minas e Energia, durante a vigência do horário diferenciado está prevista uma redução média de 5% no consumo no horário de pico, que vai das 18h às 21h.

O horário de verão é adotado em função do aumento da demanda por energia nesta época do ano, resultante do calor e do crescimento da produção da indústria com a aproximação do Natal. O Norte e Nordeste não aderem à mudança, porque o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) avaliou que a economia nesses mercados é pouco expressiva, e não justifica a participação.

Além da economia pouco expressiva de energia, os estados do Norte e Nordeste não aderem ao horário porque sua posição geográfica não favorece um aproveitamento maior da luz natural no verão, como ocorre nas demais áreas. De acordo com o ministério, por estarem mais próximos da linha do Equador, nesses locais incidem menos raios de luz ao longo do dia nos meses de verão.

A Bahia, único estado do Nordeste a participar, aderiu ao horário de verão por opção própria em 2011. Este ano, o governador da Bahia, Jacques Vagner (PT), chegou a anunciar que não haveria adesão pelo alto grau de rejeição da população ao horário diferenciado. No entanto, a Agência Brasil entrou em contato hoje (15) com a assessoria de imprensa do governador, que confirmou a participação do estado.

A vigência do horário de verão começa à meia-noite de sábado (20). Desde 2008, a aplicação do horário diferenciado é regulamentada pelo Decreto n° 6.558, que fixou datas para o início e término. O começo é sempre no terceiro domingo de outubro, e o fim, no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Se a data coincidir com o domingo de carnaval, o encerramento é transferido para o domingo seguinte. Fonte: Agência Brasil

 

Soja: Atenções se voltam ao clima

 

Agentes do mercado de soja consultados pelo Cepea estão com as atenções voltadas às condições climáticas nas lavouras nacionais, que estão em fase de plantio. Muitos produtores ainda estão à espera de chuvas que favoreçam o plantio e/ou germinação e desenvolvimento das lavouras de soja já implantadas. Segundo a Conab, os excelentes preços na safra 2011/12 devem resultar em aumento da área com soja entre 5,5% e 9,1%, totalizando de 26,42 a 27,33 milhões de hectares, ante 25,04 milhões de hectares na safra passada. A soja deve ganhar espaço em áreas anteriormente ocupadas por algodão, milho, feijão e pastagem, a depender da região. Quanto às negociações, segundo pesquisadores do Cepea, os fechamentos antecipados estiveram em ritmo lento no Brasil nos últimos dias. Um dos motivos é que produtores estão focados nas atividades de campo. Fonte: Cepea/Esalq

 

Para reflexão

 

“Se não existe esforço, não existe progresso."                       Frederick Douglas

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

FOLHA DO NORDESTE ed. 05.10.2012 - Últimos atos políticos antes das eleições


LEODÁRIO SCHUSTER

 

                                                                       leodario.schuster@terra.com.br

 

Últimos atos políticos antes das eleições

            A semana que passou foi bastante movimentada junto a Justiça Eleitoral. Alguns políticos da região têm passado aos eleitores e ao povo em geral a impressão de que estão numa enorme confusão mental. As notícias da imprensa estadual dão conta de que em inúmeros municípios candidatos aderiram à beligerância para chegarem ao poder. Não é essa a democracia que o povo quer, para tudo existe um limite, o limite do bom senso. Seria muito bom que nas horas que ainda faltam para o pleito municipal, os ânimos serenassem para a razão voltar a reinar. Afinal todos dizem que governar é um grande sacrifício e só o fazem por gostar demais do povo e como o povo é o dono do poder gostaria imensamente que tudo terminasse harmonicamente para vencedores e vencidos,

Dia da Responsabilidade Social Unopar/Portal do Futuro

            Aconteceu no CRAS (Antigo Centro Social Urbano) sábado 29, a realização do dia da Responsabilidade Social, um evento que pertence ao calendário de atividades sociais da Universidade Norte do Paraná – Unopar – Pólo local Portal do Futuro. O evento contou com grande participação popular e de universitários, tutores, funcionários e administradores do pólo. Foram desenvolvidas inúmeras oficinas com a participação de palestrantes, coral infantil e danças tradicionalistas. Ao meio-dia foi oferecido um almoço para mais de 180 pessoas. Medalhas de participação foram entregues à juventude que disputou e participou do evento.

Exportação do Brasil para Argentina caiu 33% em setembro

As exportações brasileiras para a Argentina despencaram 33% em setembro em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a consultoria Abeceb. A queda nas vendas brasileiras provocou um encolhimento do superávit que o país tinha com o país vizinho.

           Por trás da queda estão as barreiras comerciais que o governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, aplicou de forma crescente nos últimos anos e que se intensificaram desde fevereiro. As barreiras foram aplicadas para todos os países, incluindo o Brasil, embora as medidas protecionistas argentinas violem o espírito de livre circulação de mercadorias que o MERCOSUL tem, pelo menos, no papel.

           Segundo a Abeceb, o saldo comercial favorável ao mercado brasileiro caiu 80% em setembro. Dessa forma, o Brasil teve um superávit de apenas US$ 157 milhões no mês passado. As exportações brasileiras para a Argentina em setembro foram de US$ 1,48 bilhão, volume que indica uma retração de 33% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Já a Argentina exportou para o mercado brasileiro US$ 1, 323 bilhão, queda de apenas 8,0% anual.

           Os setores exportadores brasileiros mais atingidos em setembro pela queda das importações feitas pela Argentina são os de minério de ferro, tratores, bombas e compressores, pneus, polímeros plásticos, automóveis e motores para veículos.

           Nove meses. No ano, até setembro, as vendas brasileiras para a Argentina ficaram em US$ 13,47 bilhões, o equivalente a uma queda de 20% em comparação com o mesmo período de 2011. Na contramão, no período de janeiro a setembro, as exportações argentinas para o Brasil foram de US$ 11,6 bilhões, o equivalente a 6,0% menos do que em 2011.

No total acumulado dos primeiros nove meses deste ano, o superávit do Brasil com a Argentina foi de US$ 1,87 bilhão. Isso equivale a 59% menos do que em 2011. Em dezembro, pouco depois de sua posse para o segundo mandato, Cristina Kirchner deu o tom de que sua política protecionista seria aprofundada em 2012. Na ocasião, durante um discurso na Casa Rosada, Cristina exclamou: "Não importaremos nem um prego sequer!”. Fonte: O Estado de São Paulo

Trigo e milho duramente castigados pelo clima no RS

Nos últimos dias, o produtor gaúcho foi surpreendido pela ocorrência de geadas tardias nas lavouras. O fenômeno aconteceu logo após algumas lavouras terem sofrido com granizo e acamamento pela chuva e vento forte. Os prejuízos só poderão ser quantificados na próxima semana, quando as plantas atingidas pela geada expressarem os estragos.

A falta de chuvas na instalação das lavouras de trigo já poderia reduzir os rendimentos da cultura, mas as intempéries da primavera estão surpreendendo técnicos e produtores no Rio Grande do Sul. De acordo com o agrometeorologista da Embrapa Trigo, Gilberto Cunha, as mudanças bruscas no clima são comuns nesta época do ano, com grandes oscilações nas temperaturas e precipitações que podem vir acompanhadas de fenômenos como o granizo, vendavais e ainda que raras também geadas. “A primavera chegou em 22 de setembro e representa um período de transição entre o frio e o calor, sendo marcada, no sul do País, por chuvas intensas e outras tempestades. Ainda, nesse ano, há a mudança de La Nina para El Nino, que, como de costume, poderá trazer chuvas acima do normal para os próximos meses”, explica o pesquisador.

Conforme o pesquisador da Embrapa Trigo, Eduardo Caierão, “muitas lavouras de trigo sofreram acamamento com vento forte e excesso de chuvas, com danos irreversíveis em muitas situações. Danos por granizo também ocorreram no Estado, de maneira moderada em algumas regiões e severa em localidades específicas. Quanto à geada, mesmo que ainda não seja possível quantificar os estragos, certamente ocorrerá redução na produtividade em algumas lavouras”, esclarece o pesquisador, ressaltando que as perdas podem ter sido maiores no milho.

Para a pesquisadora Jane Machado, da Embrapa Milho e Sorgo, lavouras de milho com mais de cinco folhas definitivas provavelmente, não conseguirão se recuperar e precisarão ser replantadas, mas plantas pequenas, com até cinco folhas, ainda podem se recuperar das intempéries. Fonte: Agrolink

Para reflexão

"Até que aqueles que ocupam postos de responsabilidade não aceitem questionar-se com valentia seu modo de administrar o poder e de tentar o bem-estar de seus povos, será difícil imaginar que se possa progredir verdadeiramente para a paz."                                             Papa João Paulo II

sábado, 22 de setembro de 2012

FOLHA DO NORDESTE ed. 20.09.2012 - Os Maçons e a Revolução Farroupilha


LEODÁRIO SCHUSTER
      leodario.schuster@terra.com.br

Os Maçons e a Revolução Farroupilha

Como divulgado em outras oportunidades, os maçons estão presentes nos principais capítulos da história do Brasil e do mundo. A maçonaria certamente foi, e é importante na manutenção da cidadania brasileira. O que poucos sabem é que, entre tantos outros movimentos, a Revolução Farroupilha foi feita pela Maçonaria. Giuseppe Garibaldi e tantos outros foram maçons.
Nas reuniões maçônicas são redigidas atas pelo Secretário da Loja. Transcrevemos a ata Nº 67 da Loj:. Maç:. Philantropia e Liberdade do Oriente de Porto Alegre-RS, que deu origem à Revolução Farroupilha.
ATA Nº 67
Aos dezoito dias do mês de setembro de 1835 E:. V:. e 5835 V:. L:., reunidos em sua sede, sito à Rua da Igreja, nº 67, em lugar Claríssimo, Forte e Terrível aos tiranos, situado abaixo da abóbada celeste do Zenith, aos 30º sul e 5º de latitude da América Brasileira, ao Vale de Porto Alegre, Província de São Pedro do Rio Grande, nas dependências do Gabinete de Leituras onde funciona a Loj:. Maç:. Philantropia e Liberdade, com o fim de, especificamente, traçarem as metas finais para o início do movimento revolucionário com que seus integrantes pretendem resgatar os brios, os direitos e dignidade do povo Riograndense. A sessão foi aberta pelo Ven:. Mestre, Ir:. Bento Gonçalves da Silva. Registre-se, a bem da verdade, ainda as presenças dos IIr:. José Mariano de Mattos, ex- Ven:., José Gomes de Vasconcellos Jardim, Pedro Boticário, Vicente da Fontoura, Paulino da Fontoura, Antônio de Souza Neto e Domingos José de Almeida, o qual serviu como secretário e lavrou a presente ata. Logo de início o Ven:. Mestre, depois de tecer breves considerações sobre os motivos da presente reunião, de caráter extraordinário, informou a seus pares que o movimento estava prestes a ser desencadeado. A data escolhida é o dia vinte de setembro do corrente, isto é, depois de amanhã. Nesta data, todos nós, em nome do Rio Grande do Sul, nos levantaremos em luta contra o imperialismo que reina no país. Na ocasião, ficou acertada a tomada da capital da província pelas tropas dos IIr:. Vasconcellos Jardim e Onofre Pires, que deverão se deslocar desde a localidade de Pedras Brancas, quando avisados. Tanto Vasconcellos Jardim como Onofre Pires, ao serem informados, responderam que estariam a postos, aguardando o momento para agirem. Também se fez ouvir o nobre Ir:. Vicente da Fontoura, que sugeriu o máximo cuidado, pois certamente, o Presidente Braga seria avisado do movimento. O Tronco de Beneficência fez a sua circulação e rendeu a medalha cunhada de 421$000, contados pelo Ir:. Tes:. Pedro Boticário. Por proposição do Ir:. José Mariano de Mattos, o Tronco de Beneficência foi destinado à compra de uma Carta da Alforria de um escravo de meia idade, no valor de 350$000, proposta aceita por unanimidade. Foi realizada poderosa Cadeia de União, que pela justiça e grandeza da causa, pois em nome do povo Riograndense, lutariam pela Liberdade, Igualdade e Humanidade, pediam a força e a proteção do G:. A:. D:. U:. para todos os IIr:. e seus companheiros que iriam participar das contendas. Já eram altas horas da madrugada quando os trabalhos foram encerrados, afirmando o Ven:. Mestre que todos deveriam confiar nas LL:. do G:. A:. D:. U:. e, como ninguém mais quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos, do que eu, Domingos José de Almeida, Secretário, tracei o presente Balaústre, a fim de que a história, através dos tempos, possa registrar que um grupo de maçons, homens livres e de bons costumes, empenhou-se com o risco da própria vida, em restabelecer o reconhecimento dos direitos desta abençoada terra, berço de grandes homens, localizada no extremo sul de nossa querida Pátria. Oriente de Porto Alegre, aos dezoito dias do mês de setembro de 1835 da E:. V:., 18º dia do sexto mês, Tirsi, da V:. L:. do ano de 5835. Ir.’. Domingos José de Almeida – Secretário

Comissão de Agricultura debaterá impactos da Ferrovia Norte-Sul
Divulgação/ DNIT

Obras da Ferrovia Norte-Sul.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural realizou audiência na  terça-feira (18) para discutir o impacto econômico que a Ferrovia Norte-Sul trará para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Para o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), autor do requerimento para realizar o debate, a Ferrovia Norte-Sul é uma obra essencial para a integração logística da Região Sul. “Seu traçado, uma vez que ainda não nos parece definido naquela região, poderá seguir a partir do Paraná, na direção de Chapecó em Santa Catarina, que é um importante centro agroindustrial do oeste do Estado.”
Na opinião do parlamentar, ao entrar no Rio Grande do Sul, a ferrovia poderá passar pelo centro da região das Missões, onde a produção de grãos (arroz, trigo, soja, etc.) terá suas exportações alavancadas. Seguindo os trilhos cruzarão a região de Lajeado, Santa Cruz do Sul e Encruzilhada, que entre outros municípios, corresponde a quase 100% da exportação de tabaco no País, até chegar ao Porto de Rio Grande, próximo à divisa com o Uruguai.
Moraes assinalou que o debate é importante para defender a possibilidade inclusive da conexão com outras linhas férreas, como por exemplo a Ferrovia do Frango (em licitação), que partirá do oeste de Santa Catarina em direção ao porto de Itajaí. No Rio Grande do Sul, existe a possibilidade de ligação com a ferrovia que vem de Uruguaiana e é interligada a linhas argentinas.
Foram convidados para a reunião:
- os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho; e dos Transportes, Paulo Sérgio Passos,
- o secretário de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque;
- o secretário de Infraestrutura de Santa Catarina, Valdir Vital Cobalchini; e
- o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho. Fonte: 'Agência Câmara de Notícias'

Para reflexão
Faleceu na segunda-feira (17) em Vacaria, onde residiu nos últimos anos Sinval Bartholomeu Rodrigues, pessoa de fino trato, muito querida por inúmeros Lagoenses. Natural de Lagoa Vermelha nascido em Caseiros. Seus conselhos nos farão falta. Externamos aos familiares nossos sentimentos de perda. Até o dia em que o Grande Arquiteto do Universo nos reunirá novamente irmão.

"Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos."                       Elmer G. Letterman

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

FOLHA DO NORDESTE ed 10.08.2012 - Considerações sobre ferro velho-fábula do camelo

LEODÁRIO SCHUSTER leodario.schuster@terra.com.br

Não se deve prometer nunca mais tocar em determinado assunto, pois, o tempo se encarrega de fazer as devidas correções. Há alguns anos nossa cidade era conhecida por ter um ferro-velho ao leste e um lixão a oeste, tanto o poder executivo quanto o legislativo, assim como a imprensa e o povo de um modo geral, gastaram horas e mais horas até que tais locais fossem devidamente limpos. Não pretendia voltar ao assunto, mas, lamentavelmente um novo depósito de carros velhos e parcialmente destruídos foi inaugurado na av. Presidente Vargas, saída para Passo Fundo.

São centenas de veículos a céu aberto, recebendo as chuvas do inverno e certamente as da primavera e verão, se transformando num verdadeiro criatório de todo tipo de insetos, ratos e répteis, além de poluir o visual de Lagoa Vermelha que, a cada dia que passa está mais aprazível. Conclamo as Secretarias Municipais de Saúde, Indústria e Comércio, Meio Ambiente a repensarem o assunto. Conceder alvará de localização e funcionamento para esse tipo de atividade é complicado. A fiscalização ambiental é bastante ativa quanto ao controle do mosquito transmissor da dengue e deve ter lá muitas armadilhas, pois, o local deve ser farto em água parada.

Ministério apoiará iniciativas para expansão do milho no Brasil

Governo estudará a possibilidade de firmar contratos de longo prazo para garantir renda aos produtores. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apoiará a expansão da cadeia produtiva do milho no Brasil nos próximos anos. O potencial de crescimento da cultura e os problemas que impedem o aumento da produção foram apresentados por integrantes da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) ao secretário-executivo, José Carlos Vaz, e ao secretário de Política Agrícola Caio Rocha durante uma reunião nessa terça-feira, 7 de agosto, em Brasília. “O milho é uma cultura que tem uma volatilidade maior do que a soja e que acaba sofrendo mais com problemas como a estiagem, mudança cambial e taxas de juros, entre outros fatores. Acho que o governo pode auxiliar o setor privado por meio de contratos de longo prazo e encontrar formas de premiar o produtor que apostar na cultura”, analisa Vaz.

Baseados num estudo que integra o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Milho no Brasil – que fará um levantamento da situação atual das lavouras em 563 microrregiões do país –, os integrantes da Abramilho planejam definir ações para recuperar o “atraso” da cultura em relação à soja e estimular o plantio do cereal tendo como modelo o que ocorre nos Estados Unidos, que colhe quatro toneladas do cereal para cada tonelada da oleaginosa. Além do Mapa, a iniciativa também envolverá a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “O governo sabe da importância que o milho tem para o desenvolvimento agrícola do Brasil. Pretendemos tomar as decisões junto com a cadeia produtiva para ampliar o cultivo em áreas que hoje são importadoras e reduzir os custos do transporte para estados de menor produção”, afirma Rocha.

Segundo o presidente-executivo da Abramilho e ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, os principais gargalos que comprometem a cadeia são o crédito de comercialização insuficiente, falta de um seguro para o setor privado e de preço de garantia. O restante, na opinião dele, é “logística”.

“Temos que verificar a posição que o Brasil já detém e o que é necessário para que o país se torne um grande player no mercado internacional”. Há 10 anos o milho vem se firmando como uma lavoura competitiva. “O clima tropical nos permite produzir durante 12 meses e estamos próximos de conseguir uma terceira safra”, destaca Paolinelli. Fonte: Mapa

Em cinco anos, tudo pode ocorrer

Para enfrentar o julgamento do mensalão, a CPI do Direito Constitucional de manter o silencio, quero dizer, do Cachoeira, que até “musa” tem, separamos uma fábula, muito ilustrativa:

Um poderoso sultão, sábio entre os sábios, possuía um camelo muito inteligente. Obedecia a todas as ordens que nem precisavam ser emitidas de viva voz. Faltava-lhe apenas o dom da palavra. Esse detalhe entristecia sobremaneira o sultão. Um dia, decidiu convocar o Grande Conselho e chamou o grão-vizir.

- Quero que ensine meu camelo a falar!

- Mas isso é impossível.

- Cortem-lhe a cabeça! Tragam-me o adjunto!

Mesma afirmação de desejo sultanesco, mesma resposta, mesma sentença. A cena repetiu-se diversas vezes e cabeças rolaram. Exasperado o sultão declarou.

- Aquele que ensinar meu camelo a falar será meu grão-vizir.

Silêncio! O sultão repetiu a exortação. Eis que surgiu um humilde ajudante de cozinheiro. Disse:

-Dá-me, ó incomparável senhor, um prazo de cinco anos, e farei falar teu camelo.

Estupefação geral. Seguida do cumprimento da promessa.

-Doravante, és meu grão-vizir! Mas se falhares sabe o que te espera!

- Bem sei!

Encantado, o jovem fez profunda reverência e saiu correndo para dar a boa notícia à esposa.

- Infeliz, acabas de assinar tua condenação.

- Não é bem assim, meu bem. Pedi cinco anos. Você sabe que muitas coisas poderão acontecer em cinco anos: morre o camelo, morre o sultão... (Por isso sete anos para julgar o mesalão...)

Para reflexão

"A felicidade não entra em portas trancadas." Chico Xavier.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

FOLHA DO NORDESTE ed. 13.07.2012 - O mundo é dos aloprados...

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br

Nem sempre é necessário conhecer os meandros da política, para entender a posição de alguns países da América Latina no que diz respeito ao processo de impeachment do presidente Fernando Lugo pelo Senado paraguaio e referendado pela suprema corte daquele país.

O país visinho, onde mais de 500 mil brasileiros desenvolvem atividades produtivas, é tido como o país do contrabando, das falsificações de todo o gênero, porém foi instantânea a decisão de resolver uma questão extremamente importante e constitucional, a deposição de seu Presidente. Claro isso incomoda muitos que não são dados a apurar fatos que também poderiam levar ao impeachment, se no tempo certo. Para estas situações foram usadas expressões como “pílula do dia seguinte”, “não sei de nada”, “não vi nada”, “isso é coisa de aloprados”. Num mundo em que o dinheiro é louvado como um deus é possível que existam pessoas capazes de deixarem mais de um milhão de dólares num quarto de hotel? Nem “aloprados” teriam essa atitude.

O mensalão deverá ser julgado em agosto, mais de cinco anos do acontecido. Segundo raciocínio dos países que compõem a cúpula do Mercosul, os congressistas não deram a Lugo tempo para ampla defesa, mas a suspensão do Paraguai do bloco econômico Mercosul foi imediata, sem nenhum direito a defesa do presidente deposto. O exemplo de que as coisas podem andar mais depressa preocupa governos que demonstram interesse em protelar situações até que caiam no esquecimento da população.

A cassação de mandato do Senador da República Demóstenes Torres, talvez possa mudar a forma de pensar de grande parte dos representantes da população brasileira, ou então essa atitude foi tomada pelo receio de que o povo fique ainda mais indignado com as atitudes de alguns parlamentares.

A estiagem nos EUA

Nos últimos dias as cotações das principais commodities na bolsa de Chicago dispararam, atingindo preços recordes, fato que mostra uma boa possibilidade de bons preços para o produtor sul americano.

As fotos mostram lavouras de milho no Sul de Illinois e no estado do Missouri. Estimam-se quebras de 40 a 50% no milho desta região (05.07.2012)

CMN amplia garantia do Proagro para produtor rural de porte médio

Brasília – O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou na terça-feira (10-07), em reunião extraordinária, resolução que amplia a proteção do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) para os médios produtores rurais, a partir da safra 2012/2013. A decisão complementa medida aprovada em 28 de junho, de cobertura do Proagro Mais para produtores cadastrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A resolução do CMN determina elevação do limite de enquadramento no Proagro de R$ 150 mil para R$ 300 mil e exige o enquadramento dos empreendimentos de custeio agrícola no Proagro ou em seguro rural, quando contratados no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Fixa também alíquota de adicional do Proagro (prêmio de seguro) em 3% para as operações de Crédito Rural, exceto para o Pronaf, cuja alíquota permanece em 2%.

De acordo com nota do Banco Central, as medidas facilitam a concessão de crédito rural, reduzem o nível de inadimplência e contribuem para a manutenção da renda dos produtores. De acordo com estimativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a cobertura do Proagro deve beneficiar em torno de 157 mil produtores, em operações de crédito rural da ordem de R$ 13 bilhões. Fonte: Agência Brasil

Um grande ser humano

O Corpo de Bombeiros, a Unopar/Portal do Futuro, e a comunidade Lagoense sofreram uma perda considerável com o inesperado falecimento do Sargento Pedro Giovane Angelieiro, que deixa uma lacuna no ato de servir. Pessoa de fino trato, alegre, prestativo e participativo o “seu Giovane” partiu para outro plano onde certamente irá servir com a mesma eficiência que aqui na terra. Estamos de luto. “Você Giovane” partiu sem se despedir, mas tua participação e eficiência não serão esquecidas.

Para reflexão

"A primeira e melhor vitória é conquistar a si mesmo." Platão

sexta-feira, 15 de junho de 2012

FOLHA DO NORDESTE ed. 15.06.2012 - 3º Congresso Internacional de Educação



LEODÁRIO SCHUSTER
                                                                       leodario.schuster@terra.com.br

O 3º Congresso Internacional e 3º Congresso Nacional de Educação que se realiza em Lagoa vermelha de 12 a 15 junho, desde sua abertura, coincidentemente no dia dos namorados, tem se revelado um grande sucesso. As dependências do Clube Lagoense lotaram o que nos dá uma grata satisfação. O amor dos professores pela educação é tal que dedicaram sua atenção participando de um evento ímpar, ao invés de curtir a data. Rejane de Oliveira, presidente do CEPERS, ao falar sobre “A Educação e as Perspectivas para os Educadores”, fez uma análise do passado, enfatizou com a clareza e a consciência de quem sofre o descaso e o desrespeito aos direitos pelos quais professores das escolas públicas estaduais lutam para que a lei do piso salarial seja cumprida pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul, a preservação do plano de carreira e a preocupação com a subtração das disciplinas do conhecimento no 3º ano do Ensino Médio em favor do “Ensino Técnico” com isso, projetando um futuro bem factível de acontecer, ou seja, o enfraquecimento do ensino público de tal forma a dificultar, cada vez mais, o ingresso aos cursos superiores. Realmente, estamos vivendo tempos apocalípticos também na educação. Sendo o Governador do Estado pessoa bastante comprometida com o magistério pelas suas promessas de campanha, não apresenta nenhum aceno de que irá cumpri-las, mas sim piorar o estado atual da metodologia de ensino, comportamento esse que deve começar a preocupar a sociedade gaúcha.
O rol de conferencistas é de primeira grandeza. Pelos comentários dos participantes o evento deverá atingir seus objetivos e ser coroado de êxito.

Parlamentares da Bancada Gaúcha voltam a cobrar ajuda do governo para atingidos pela estiagem  

Reunião com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, foi nesta quarta-feira, (13) às 15h30. Conforme Newsletter do deputado Luis Carlos Heinze
Parlamentares gaúchos participam de audiência nesta quarta-feira, dia 13, às 15 horas, com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, para cobrar ações do governo em defesa dos produtores rurais atingidos pela forte estiagem que ainda causa prejuízos ao Rio Grande do Sul. O encontro foi solicitado na semana que passou pelos deputados federais Renato Molling (PP/RS) – coordenador da bancada – e Luis Carlos Heinze (PP/RS) além da senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS).
De acordo com Heinze a falta de chuvas e os problemas já enfrentados pelos agropecuaristas em safras anteriores agravaram ainda mais os problemas do setor rural. Ele detalha que a perda na lavoura de arroz passa de 11%, no fumo chega a 17%, no milho atinge 54% e, pelo menos, 45% da produção de soja do estado foi dizimada pela falta de água. “O prejuízo nessas atividades passa de R$ 6 bilhões. Sem renda, não há como acertar com os bancos”, afirma.
O grupo de congressistas também reclama que as instituições financeiras não cumprem as determinações do Conselho Monetário Nacional – CMN - que preveem prorrogações das operações de custeios e investimentos para agricultores que comprovarem perdas superiores a 30% na lavoura. Segundo Heinze, os agentes estão pressionando os produtores e incluindo os nomes nos mecanismos de proteção ao crédito. “É um absurdo. Existe uma norma assinada pelo presidente do Banco Central e mesmo assim ela é desrespeitada. Não estamos pedindo perdão, mas apenas condições de pagar a dívida”.

Consumo da carne de frango no Brasil caminha para 50 kg/habitante/ano

O consumo da carne de frango no Brasil deixou de ser influenciado pela precificação das demais carnes e caminha para o nível per capita de 50 kg/habitante/ano, igualando-se aos países desenvolvidos. A avaliação é do presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Clever Pirola Ávila, que também prevê a conquista, neste ano, de novos mercados, como Malásia e alguns países africanos.
Em 2011, o Brasil produziu 13,058 milhões de toneladas de carne de frango, sendo que 9,1 milhões foram destinadas ao mercado brasileiro. Santa Catarina rivaliza com o Paraná na posição de maior produtor e exportador nacional de carne de frango, tem mais de 10.000 avicultores produzindo num setor que emprega diretamente 40 mil pessoas e, indiretamente, mais de 80 mil trabalhadores. A avicultura catarinense produz 2,5% da produção mundial e detém 8% dos negócios mundiais de frangos, com destaque para Europa, Oriente Médio e Japão. A produção de Santa Catarina é referência estratégica para a avicultura mundial, nacional e do Mercosul.
O setor se desenvolveu copiando o modelo de parceria produtor/indústria implantado em Santa Catarina a partir do início dos anos 70. Com uma produção planejada, as empresas com matriz em Santa Catarina atendem 60% do mercado interno e participam com 70% das exportações brasileiras. Fonte: Boletim diário Avicultura Industrial.

Banco do Brasil supera R$ 850 milhões no programa ABC

A meta foi atingida um mês antes do término da safra 2011-2012
No período de julho de 2011 a maio de 2012, o Banco do Brasil aplicou R$ 850 milhões por meio do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono – ABC. Esse montante representa mais de 2.600 operações realizadas. O Programa, criado pelo Governo Federal, incentiva os produtores rurais a utilizarem técnicas agropecuárias sustentáveis com o objetivo de reduzir a emissão de gases do efeito estufa e contribuir para a redução do desmatamento.
A meta do Banco para a safra 2011/2012 – que se encerra no próximo dia 30 de junho – era emprestar R$ 850 milhões por meio do Programa. O BB atingiu esse total com um mês de antecedência. Para o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas, Osmar Dias, a atuação do BB “é um grande feito para o agronegócio e um exemplo de boas práticas em benefício do meio ambiente e da sustentabilidade.
O programa ABC financia a recuperação de áreas e pastagens degradadas e a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta. Também incentiva a implantação e manutenção de florestas comerciais ou destinadas à recomposição de reserva legal ou de áreas de preservação permanente, além da implantação e o melhoramento do sistema de plantio direto.
O valor financiado pode ser de até R$ 1 milhão, com taxa de 5,5% ao ano e limite financiável de até 100% do investimento. Os prazos do financiamento podem chegar a 15 anos, dependendo da atividade ou do bem financiado. Fonte: Agrolink com informações de assessoria

Para reflexão

"Sabedoria é saber o que fazer, habilidade é saber como fazer, virtude é fazer."                           David Starr Jordan

sábado, 2 de junho de 2012

Filhos de Hiram: ISRAEL E JERUSALEM EM IMAX 3D

Filhos de Hiram: ISRAEL E JERUSALEM EM IMAX 3D: Após um ano de pesquisa e preparação , JERUSALEM é apresentada em tela gigante com imagens nunca antes vistas de uma visão aérea em Israel...

quinta-feira, 31 de maio de 2012

FOLHA DO NORDESTE ed. 01.0p6.2012 - Rodovia BR 470


LEODÁRIO SCHUSTER

                                                                                  leodario.schuster@terra.com.br

            As obras da rodovia BR 470 norte estão chegando ao término, os últimos retoques estão sendo feitos na ponte do rio Lajeado dos Ivo e no trevo de entroncamento com a BR 285. Uma obra perseguida por décadas para ser modesto, pois, sua idealização e importância estratégica para o estado do Rio Grande do Sul remontam mais de um século.
            Foram tantos movimentos, idas e vindas à capital da república que é desaconselhável citar alguma para não desmerecer as outras. Em uma das mais vibrantes manifestações de força pela construção da rodovia, se deu quando foi movimentada toda a região, oportunidade em que o Ginásio de Esportes Adolfo Stella ficou completamente lotado, com mais de 3.600 pessoas, pedindo a uma só voz BR 470 já.
            É possível que tal movimento tenha mexido com os políticos ou técnicos contrários ao governo do estado naquele momento, pois, em menos de seis meses iniciaram os trabalhos de marcação da rodovia e em breve mais de um milhão de gaúchos terão direta ou indiretamente os benefícios dessa importante obra.
            No entanto, é necessário continuar a pressão para o trecho sul, ligando o Nordeste do Estado com a região metropolitana o que beneficiará mais um milhão de pessoas. Com isso, definitivamente, a região e principalmente Lagoa Vermelha não será mais a mesma, deve se preparar para um grande fluxo de novas pessoas, novos negócios e possivelmente dar um grande salto para o futuro.

Ruralistas elaboram 50 emendas à MP que altera Código Florestal

Deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) elaboraram cerca de 50 emendas à Medida Provisória 571/2012, que trata dos trechos vetados do Código Florestal. Os parlamentares têm até sexta-feira para apresentá-las. O atual presidente da frente, deputado Moreira Mendes (PSD-RO), disse que vários deputados vão entrar com mandado de segurança contra a MP, por considerarem “uma afronta” e “entendendo que a presidente exorbitou no seu poder”.
Segundo Mendes, alguns parlamentares entendem que a legislação estabelece que assuntos votados no Congresso Nacional não possam ser objeto de medida provisória antes da aceitação ou derrubada do veto presidencial. Após o veto da presidente Dilma Rousseff, o Congresso Nacional tem 30 dias para discutir o assunto. “Vamos ouvir o restante da frente para que se tome uma deliberação a esse respeito”.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que ficou surpreso com a MP tratando de matéria derrotada na Câmara dos Deputados e a considerou uma “agressão” ao Congresso. “Ela passa a legislar acima da vontade do Congresso Nacional. Esse que é o ponto sobre o qual queremos entrar com mandado de segurança no sentido de buscar a sustação dos efeitos dessa medida provisória”, disse.
Moreira Mendes disse que o assunto Novo Código Florestal precisa ser liquidado, mas devido ao rito da medida provisória, com prazo de 120 dias, o assunto não será resolvido antes do recesso parlamentar. Em relação às emendas, o presidente da FPA disse que a intenção é buscar um texto de conciliação, nem mantendo o atual e nem resgatando a proposta que saiu das discussões na Câmara dos Deputados. Fonte: Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil

Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, aposta que novo sistema fortalecerá parceria

O Rio Grande do Sul terá uma política agrícola diferenciada. O anúncio foi feito segunda-feira (29) pelo ministro da Agricultura (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, em encontro com empresário no seminário Lide Sul, na Capital. Os detalhes serão anunciados nas próximas semanas. A ideia é valorizar e estimular de forma diferenciada cada setor. O ministro também falou sobre o Novo Código Florestal, sancionado na segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff, após duas versões e muita polêmica. "É impossível haver um código perfeito. Mesmo assim, está sendo dado o maior espaço democrático para o seu debate." Para ele, com o Código pronto, o Brasil sairá maior e mais respeitado no mundo.
Mendes lembrou que o país está crescendo e tornando-se referência para outras nações, como no caso da produção de alimentos. Ele lembra que o país vem ampliando a sua produção, mas que o desafio é elevar a eficiência, reduzindo os prejuízos aos agricultores. Para ele, é fundamental um debate ampliado. Tanto que o Mapa recebeu 300 sugestões ao Plano Agropecuário, previsto para ser anunciado em junho. O ministro destacou ainda a relação tensa com a Argentina. Demonstrou preocupação com a situação financeira do país vizinho e ressaltou que não deixará de defender os interesses brasileiros, apesar da boa relação.
Segundo o presidente do Lide Sul, Gustavo Ene, o agronegócio é um segmento importantíssimo da economia do Rio Grande do Sul e, em função disso, todas as alterações e mudanças interessam aos empresários. Ele citou, por exemplo, a urgência de se debater os reflexos do Código Florestal, que precisa equilibrar meio ambiente e produção. O vice-presidente do Grupo Record RS, Veríssimo de Jesus, também acompanhou o debate. O Lide reúne presidente e vice de empresas com faturamento anual superior a R$ 100 milhões ou líderes em seu segmento. Fonte: Correio do Povo

Para reflexão

"A adversidade é um trampolim para a maturidade." C.C. Colton

quinta-feira, 17 de maio de 2012

FOLHA DO NORDESTE ed. 18.05.2012 - mobilidade urbana ...


LEODÁRIO SCHUSTER
                                                                                   Leodario.schuster@terra.com.br
            Para Lagoa Vermelha, o mês de maio é repleto de aniversários e consequentemente, festividades. O município completa 131 anos de emancipação política, a Rádio Cacique 64 anos de atividades e a Folha do Nordeste 21 anos de circulação, são datas comemoradas com um entusiasmo contagiante. A cidade apresenta uma evolução tão rápida que muitos locais, se não visitados seguidamente são irreconhecíveis, as empresas  evoluem técnica e profissionalmente no ritmo próprio da era da informática. Podemos dizer que fazem parte de nossas vidas e de nossa felicidade.
Mobilidade Urbana
            Escrever sobre mobilidade urbana é bastante complicado, existem inúmeras posições, tanto da população quanto da administração pública que divergem da prática. Vamos abordar dois fatos que estão criando algumas dificuldades ou possibilidades de acidentes. O primeiro trata-se da unidade móvel do SESC que está estacionada de forma a impedir a visão à direita de quem entra ou atravessa a Av. Afonso Pena. Na próxima visita a unidade poderia ser posicionada defronte ao Banrisul, junto ao canteiro central, de forma a não atrapalhar o trânsito. O segundo é relacionado com o transporte escolar, “alguns veículos” em especial ônibus, não respeitam as faixas de segurança, trafegam em velocidade próxima ao superior a permitida e não a diminuem, muito menos param, para dar a preferência aos pedestres que estão atravessando a avenida na faixa de segurança. Talvez uma numeração no veículo permitisse memorizar o infrator para poder reclamar.
Valor da Produção de Lavouras de 2012 é de R$ 211,24 bilhões
O Valor Bruto da Produção (VBP), que é a soma do valor das principais lavouras do país, está estimado em R$ 211,24 bilhões em 2012, segundo cálculo da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgados nessa terça-feira, 15 de maio. Os dados são obtidos com base nos resultados verificados no mês de abril.
Chama atenção do governo que esse valor está abaixo do obtido no ano passado, R$ 216,26, mesmo assim, é o segundo maior valor desde que foi iniciada a série histórica do VBP, em 1997. Os ajustes nas quantidades e nos preços mês a mês vão definindo a estimativa de valor para o ano em curso, uma vez que o valor bruto da produção é obtido através das informações de safras e dos preços, explicou o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques.
Os maiores destaques quanto ao aumento do VBP foram verificados no algodão, cuja elevação foi de 30,4%, cana-de-açúcar, 9,5 %, feijão, 4%, e milho, 16,4 %. “Esses resultados vem ocorrendo principalmente pelo aumento dos preços desses produtos”, justificou Gasques. Os produtos com pior desempenho neste ano, no entanto, foram à batata-inglesa, com redução no valor de 40,5 %; o fumo, 52,2 %; a cebola, que teve uma redução de 9,3 %; o cacau, 10,9 %; a laranja, 14,3 %; a soja, 12,9 % e o tomate, 4,7%, entre outros.
As reduções no VBP desses produtos se devem especialmente por conta dos menores preços registrados no período. Na soja em especial, a redução de 12,9% no valor em 2012, é atribuída aos problemas da seca no Sul, principalmente, no Rio Grande do Sul e Paraná, onde as quedas de produção foram acentuadas.
A seca ocorrida no final do ano passado e no início deste ano, no Sul, e a que assola o Nordeste, têm provocado perdas em diversas lavouras. As informações de safra referentes ao mês de abril mostram quedas de produção de feijão e milho no Nordeste.
Segundo Gasques, esse desempenho afeta os resultados obtidos com a venda da safra nas regiões que registraram irregularidades climáticas mais acentuadas. A queda do valor da produção de 20,3 % no Sul devido a esses resultados desfavoráveis faz com que o ano de 2012 seja o primeiro onde o valor da produção do Centro Oeste supera o valor da região Sul. Fonte: Mapa
Programa de bolsas Ibero-americanas Santander Universidades
            Lançado em 2011, o Programa de Bolsas Ibero-americanas, é uma iniciativa com 5 anos de duração – 2011 a 2015 – que incentiva e promove a mobilidade de estudantes de universidades iberoamericanas.
            O programa tem como principais objetivos, fortalecer a internacionalização da atividade acadêmica, criar novas fontes de colaboração, reciprocidade, fortalecer o intercâmbio bilateral além de estreitar o relacionamento entre universidade dos países iberoamericanos por meio da construção de um espaço de conhecimento socialmente responsável.
            Em 2011, foram concedidas 1.000 bolsas de estudos, distribuídas entre universidades de 10 países: Brasil, Argentina, Espanha, Chile, Colômbia, México, Peru, Portugal, Porto Rico e Uruguai. No Brasil 49 universidades foram beneficiadas com o total de 265 bolsas de estudos, com valor equivalente a três mil euros.
            Este ano, o Programa ampliará ainda mais seu impacto ao conceder 530 bolsas de estudos para 88 universidades brasileiras. As inscrições estão abertas até 27/05/2012.
            Se você estuda na UNOPAR, que é uma das universidades participantes procure o pólo em Lagoa Vermelha, Portal do Futuro. Os critérios utilizados para seleção dos alunos são definidos por cada universidade participante. Verifique no edital disponibilizado na UNOPAR/Portal do Futuro quais são os pré-requisitos estabelecidos, condições e prazos de inscrição.
Para reflexão
A persistência é o menor caminho para o êxito.                          Charles Chaplin

sábado, 5 de maio de 2012

FOLHA DO NORDESTE ed. 04.05.2012 - Praça - Casa da Cultura - Pórtico,

LEODÁRIO SCHUSTER


                                                                                                            leodario.schuster@terra.com.br

 Percorrendo a Avenida Afonso Pena, a principal via pública da cidade, o cidadão irá observar que mais uma quadra está sendo remodelada para dar continuidade à planificação atual de revitalização das praças. Atitude provavelmente louvável caso não existissem algumas práticas que não se adéquam aos estudos anteriormente efetuados. Para o processo ser entendido é necessário voltar um pouco no tempo e consequentemente na história de Lagoa Vermelha. Na oportunidade em que foi criado o Conselho Municipal de Turismo, uma das primeiras providências foi efetuar o inventário do patrimônio histórico do município. Não podemos precisar, mas foi um árduo trabalho, que durou cerca de um ano em que foram descritos os bens, que representavam, por algum motivo, necessidade de serem protegidos de possíveis modificações ou demolição. O trabalho foi executado por funcionária designada pela prefeitura municipal, ligada à Secretaria da Educação e Cultura e depois de concluído apresentado em reunião do Conselho de Turismo e por este aprovado. Portanto, seria prudente, antes de serem substituídas luminárias, calçamento, plantas e outros consultar o inventário, se ainda existir, para ver se não está havendo uma inversão de valores ao substituir bens históricos por modernidades que nada contribuem para a preservação de nossa cultura e história. As futuras gerações certamente não gostarão de saber que Lagoa Vermelha não tem memória. Exemplo é a cidade de Antonio Prado, onde casas antigas de madeira foram, em determinada época, alvo potencial para demolição, hoje são o marco histórico da cidade, verdadeiro orgulho da preservação cultural. 

   Casa da cultura e pórtico

Pertinente observação a de Ademar Fagundes em sua matéria na Folha do Nordeste, última edição, com referência à casa da cultura e ao pórtico, ambos inacabados e de difícil compreensão. A Casa da Cultura, já há muito escrevemos e defendemos a sugestão de que seja incorporada ao patrimônio da Prefeitura Municipal par ser utilizada como um anexo das edificações que servem a administração. É compreensível que as atuais instalações do paço municipal sejam insuficientes para abrigar todos os órgãos necessários à administração pública. Fato é que inúmeros imóveis são alugados para suprir essa deficiência física. Portanto nada mais justo que adequar as instalações daquela Casa para tal finalidade. Como não tivemos nenhuma cautela em preservar espaços nobres para a cultura, a exemplo de municípios vizinhos, que utilizaram cinemas e outras edificações existentes como centro de eventos e casa da cultura, defendemos a construção de um novo prédio, com instalação no antigo aeroporto, onde existe espaço físico suficiente para uma edificação capaz de abrigar todas as necessidades de uma verdadeira Casa da Cultura, inclusive com acesso, estacionamento e vizinhança compatível. Só que, quanto mais demora existir e mais maquiarem o atual prédio, mais difícil será tomar tal decisão. Interessante matéria para ser incluída no plano de ação de futuros candidatos a prefeitura municipal. A sugestão já foi apresentada verbalmente e por escrito em outras oportunidades. Quanto ao pórtico, independentemente da dificuldade de sua conclusão, se apresenta com um estilo arquitetônico bastante, ou muito ousado para o histórico de colonização de Lagoa Vermelha. Salvo uma explicação muito convincente a ser exposta no local, nem os nativos entendem o significado que dirá os visitantes.

  Avenida Presidente Vargas

Sabe-se que, em breve deverá acontecer a licitação do projeto para aproximadamente 800 metros de asfalto na Avenida Presidente Vargas Oeste, saída para Passo Fundo. Em reunião com lideranças do Bairro São Sebastião, o Prefeito Ceriolli já havia assumido certo compromisso de destinar emendas parlamentares no valor de seiscentos mil reais para aquela importante artéria, importância que deverá ser suficiente para um asfalto de boa qualidade o passeio para pedestres e demais obras necessárias à infraestrutura da avenida. Lácteos com baixo teor de gordura podem ajudar a reduzir riscos de derrame Os adultos de meia idade podem ser capazes de reduzir seus riscos de ter um derrame consumindo produtos lácteos com baixo teor de gordura, de acordo com um estudo sueco publicado no jornal Stroke. Os pesquisadores do estudo, que acompanharam as dietas de quase 75.000 homens e mulheres por mais de 10 anos, descobriram que aqueles que consumiam mais alimentos e bebidas lácteas com baixo teor de gordura tiveram 12% menos chance de ter derrame do que os que consumiam menos. "A explicação mais plausível é que os alimentos lácteos com baixo teor de gordura reduzem a pressão sanguínea", disse a pesquisadora Susanna Larsson, PhD, professora associada de epidemiologia nutricional do Karolinska Institutet, em Estocolmo. "A alta pressão sanguínea é um forte fator de risco para o derrame". "Um potencial mecanismo pelo qual os alimentos lácteos com baixo teor de gordura podem reduzir os riscos de derrame é através da vitamina D. Os alimentos lácteos com baixo teor de gordura são fortificados com vitamina D na Suécia e nos Estados Unidos". Pesquisas anteriores sugerem que níveis adequados de vitamina D podem ajudar a prevenir o desenvolvimento de pressão alta. Larsson disse que os produtos lácteos totalmente sem gordura, bem como os desnatados, provavelmente têm as mesmas propriedades redutoras dos riscos de derrame, uma vez que são fortificados com vitamina D. Fonte: newsletter MilkPoint. 

  Para reflexão 

 "Nada há de mais poderoso do que uma idéia que chegou no tempo certo." Victor Hugo

sexta-feira, 4 de maio de 2012

DAVID COIMBRA ZH ed 04.05.2012 - COMO VOCÊ É PERIGOSO

Como você é perigoso04 de maio de 2012 7 Esse meu amigo meteu- se no pijama de flanela, abriu o tinto de Bento e aboletou- se ao lado da mulher no fundo sofá para ver um filminho inconsequente de sábado à noite. Queria matar tempo até chegar a hora de buscar a filha na saída de uma festa. No meio da madrugada, consultou o relógio de pulso, largou a taça na mesinha de centro e foi para o carro de pijama mesmo. Dirigiu sem pressa, pegou a menina e rodou mansamente de volta ao lar. Mas no caminho... havia uma batida da Balada Segura! Cáspite, ele tomara algumas taças de vinho! E agora? Meu amigo imaginou- se detido, arrastado de pijama para a delegacia, a filha soluçando aos berros de“ não levem papai!”, os jornais do dia seguinte noticiando que ele estava dirigindo“ embriagado”, os olhares de condenação e repulsa na segundafeira, a possível demissão do emprego devido ao opróbrio público. Começou a rezar: “ Protegei- me dos azuizinhos, ó, Senhor”. E o Todo- Poderoso o bafejou com Sua graça, e desviou a atenção dos azuizinhos para outro carro, e ele passou incólume pela batida. Ainda assim, o medo que meu amigo tem dos azuizinhos não diminuiu. Entendo por quê. Eu mesmo fui enganado por um, outro dia. Fui ao show do Joe Cocker ali perto do aeroporto. Ao chegar ao local, um guardador de carros gritou que eu poderia estacionar sobre o canteiro por R$ 20. Desconfiei, mas um azulzinho estava por perto, assistindo com serenidade aos guardadores cobrando pelo estacionamento de dezenas de carros no mesmo canteiro. Tudo bem, pensei, olhando para o bravo agente de trânsito. Engano. Depois de alguns dias, uma multa de R$ 127 aterrissou na minha caixa de correio. Ou seja: o objetivo do azulzinho era me multar, não orientar o trânsito. Nada surpreendente: igual objetivo que eles têm quando se escondem atrás de árvores cem metros depois de um pardal. Ora, logo depois do controle eletrônico, ninguém vai acelerar o carro a uma velocidade perigosa. Talvez passe uns 15% do limite. Então, o azulzinho de campana não tem a intenção de educar ou ajudar: ele pretende multar. Há muitos agentes de trânsito de campana pela cidade. Eu aqui, na minha ingenuidade, gostaria tanto que o Estado colocasse seus agentes repressivos de campana à noite nos semáforos, onde pessoas são ameaçadas por pistolas, colocadas nos porta- malas de seus carros e sequestradas; gostaria que o Estado colocasse seus agentes repressivos de campana na minha rua, nem que fosse de vez em quando, para que eu não tivesse de pagar segurança privada; gostaria que o Estado colocasse seus agentes repressivos de campana nos bares e restaurantes que são assaltados na Cidade Baixa e no Moinhos de Vento; gostaria que o Estado colocasse seus agentes repressivos de campana nas vilas e bairros pobres da cidade, onde explodem tiroteios nos fins de semana. Mas, como já disse, isso é muita ingenuidade minha. Os agentes repressivos do Estado estão muito ocupados prestando atenção em mim, em você e no meu amigo de pijama. Nós é que somos perigosos. Nós somos uma ameaça. * Texto publicado na Zero Hora desta sexta-feira, 04/05/2012

CÓDIGO FLORESTAL - 8 DÚVIDAS

As oito principais dúvidas sobre o novo Código Florestal 30/04 Sou Agro mergulha no texto aprovado na Câmara para esclarecer pontos como as APPs Luiz Silveira A votação final do novo Código Florestal, na noite da quarta-feira (25-04), deixou muita gente na dúvida sobre o que realmente foi aprovado e sobre como isso afeta a produção rural e o meio ambiente. Por isso, o Sou Agro recuperou o texto-base e os destaques aprovados pela Câmara dos Deputados e ouviu uma das assessoras técnicas da Câmara que trabalharam no documento, a advogada Samanta Pineda, para responder as oito principais questões que geraram confusão na imprensa. 1. Há anistia a desmatadores? Não. Os produtores que desmataram acima do permitido por lei até julho de 2008 poderão regularizar sua situação ambiental caso se comprometam com um Programa de Regularização Ambiental e entrem para o Cadastro Ambiental Rural. Se o produtor não aderir a esses programas, ou descumpri-los, voltam a valer todas as multas por descumprimento ao antigo Código Florestal. 2. A versão final da Câmara desobrigou os produtores de aderir ao Cadastro Ambiental Rural? Não. O trecho do texto do Senado que foi suprimido pelos deputados apenas diz respeito ao prazo para adesão. Pela versão do Senado, os proprietários que quisessem se regularizar teriam que aderir ao CAR em no máximo cinco anos. Mas como o governo pode demorar para oferecer não se sabe como o governo vai operacionalizar o sistema, o relator Paulo Piau sugeriu suprimir do texto esse prazo, pois a demora do sistema público poderia prejudicar os produtores. No entanto, continua valendo a obrigatoriedade de adesão ao CAR para poder regularizar desmatamentos anteriores a julho de 2008. A exigência também vale para os pequenos produtores, mas o CAR para esses agricultores será mais simples, sem exigir mapas detalhados, por exemplo. 3. As matas ciliares ficaram desprotegidas? Não. A faixa que os produtores precisam manter de mata ciliar para novos desmatamentos continua a mesma. Só foi reduzida a faixa que precisa ser recomposta nos casos em que o desmatamento ocorreu antes de julho de 2008. Ou seja: as matas ciliares que estão de pé continuam protegidas da mesma forma. No entanto, o método de medição da largura dos rios foi alterado, e é isso que define o tamanho da área de preservação permanente (APP) que precisa ser mantida em cada margem. Rios de até 10 metros de largura, por exemplo, precisam de 30 metros de APP de cada lado. A largura dos rios, que era medida pelo leito maior atingido durante a cheia, agora passa a ser medida pela calha regular. Mas atenção: isso não libera produtores a reduzir suas APPs já existentes. Caso a mudança de medição diminua o tamanho da APP exigida, o excedente de mata ciliar poderá ser usado para a compensação de déficits de reserva legal de outras propriedades, por exemplo, mas jamais poderá ser desmatado. 4. O novo Código pode gerar mais desmatamento? Não, mas há quem afirme que ele pode desestimular o cumprimento da lei. As flexibilizações que o novo Código traz para o cumprimento de APPs e reservas legais só se referem a áreas que já foram desmatadas, e não a áreas que ainda estão preservadas. Ou seja, para novos desmatamentos, continuam valendo as regras do Código antigo e suas alterações. Um exemplo são as APPs nas margens dos rios. No caso das APPs em beira de rios com menos de 10 metros, por exemplo, as grandes propriedades só terão que recompor 15 metros de mata em cada margem. Mas para quem quiser desmatar hoje, será obrigatório que na mesma situação sejam mantidos 30 metros. Para alguns ambientalistas, essa medida vai premiar quem desmatou no passado e punir quem preservou, o que desestimularia o cumprimento da lei. Mas muitas áreas foram desmatadas antes de o conceito de APP aparecer na ciência ou na legislação, por isso os limites aplicados pelo Código Florestal não poderiam valer para o passado. A solução intermediária encontrada foi manter a rigidez sobre novos desmatamentos e reduzir apenas parcialmente a necessidade de recomposição de APPs. 5. Mas a soma de reserva legal e APP não vai resultar em novos desmatamentos? Não, porque as APPs e reservas legais preservadas hoje não podem mais ser derrubadas. O Código em vigor define que as propriedades mantenham todas as APPs (encostas íngremes, topos de morro, restingas, beiras de rio) mais um percentual de reserva legal (80% no bioma amazônico, 35% no Cerrado da Amazônia Legal e 20% no resto do País). Esses percentuais foram mantidos, mas os produtores agora poderão computar as APPs dentro dessas áreas. Mas o novo Código é claro: caso esse novo cálculo resulte em uma “sobra” de reserva legal na propriedade, essa área não poderá ser desmatada. O excedente de mata só poderá ser usado como servidão ambiental, para compensar a falta de reservas legais em outras propriedades do mesmo bioma. 6. Os pequenos produtores foram beneficiados? Sim. Em propriedades com menos de quatro módulos fiscais não haverá obrigatoriedade de recomposição de reservas legais, caso essas matas ainda não existam. No caso das APPs, os pequenos produtores terão que recompor 15 metros de faixa de APP para rios de até 10 metros de largura, mas as APPs a serem recompostas não podem superar a área de reserva legal. Em outras palavras, a recuperação de APPs ficará limitada a uma área igual a 20%, 35% ou 80% da fazenda, conforme a região do País. Mas sempre lembrando que isso vale apenas para a recuperação de áreas já desmatadas; APPs e reservas legais já existentes da agricultura familiar terão que ser mantidas. Além do custo de abrir mão de áreas já produtivas, o que afetaria a renda do pequeno agricultor, a recuperação de áreas florestais pode ser extremamente cara. Trata-se de um serviço tecnicamente complexo, que exige a contratação de especialistas e a compra de mudas nativas, de alto valor. 7. Que regras valem para a recuperação de APPs de rios com mais de 10 metros de largura? As faixas mínimas de APP serão determinadas pelos Programas de Regularização Ambiental (PRAs), a serem definidos por leis estaduais. Para os rios menores, o Código nacional definiu claramente um mínimo de 15 metros para rios de até 10 metros de largura, que precisa ser respeitado por todos os produtores. Acima disso, as assembleias legislativas deverão estipular as APPs mínimas a serem recuperadas, sempre lembrando que para novos desmatamentos continuam valendo as mesmas faixas de APP do antigo Código Florestal: de 30 a 100 metros em cada margem, dependendo da largura do rio. 8. As reservas legais na Amazônia foram reduzidas? Depende do estado. O novo Código manteve a reserva legal no bioma amazônico em 80% da área das propriedades. Mas criou um novo dispositivo, que reduz essa reserva pela metade caso o estado em que está a propriedade tenha mais de 60% de seu território protegido em unidades de conservação (UCs) e terras indígenas. Atualmente, o único estado que tem essa condição é o Amapá, com cerca de 70% de sua área em UCs e terras indígenas formais. O princípio dos legisladores neste caso foi estimular o desenvolvimento e a atividade econômica em estados que protejam integralmente a maior parte do seu território. Sou Agro