terça-feira, 26 de janeiro de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br


Solidariedade, a gente vê por aqui! Assim termina a vinheta apresentada por uma grande emissora de televisão. Realmente o povo brasileiro é muito solidário, o País Brasil, mais ainda. Quem não recorda do terremoto que destruiu a cidade de Kyoto no oeste do Japão, oportunidade em que o mundo todo se mobilizou para prestar solidariedade. Seis meses após a ocorrência da catástrofe encontraram centenas de toneladas de alimentos e outros donativos já perecidos no Porto de Santos, simplesmente porque um entrave burocrático impediu a remessa e caiu no esquecimento. Agora acontece o que podemos chamar de tragédia, os terremotos no Haiti. País que o Brasil já prestava ajuda humanitária com as forças de paz. Mas já em dezembro de 2009 aconteciam tragédias no Brasil. Inúmeros foram os mortos nos mais diferentes estados e cidades devido às quedas de barreiras, soterramentos e enchentes. Recém saímos de um longo período de estiagem, sem que houvesse nenhuma contrapartida concreta por parte do Estado. Passamos a posar de novos ricos, ignorando nossas feridas para ajudar com milhões de dólares o Haiti.
Não sou contra ao socorro prestado aos haitianos, os quais deveriam ser proporcionais a nossa capacidade. Fico imaginando o desespero dos flagelados de Angra, de São Paulo, de Minas, do Rio Grande do Sul, olhando para o céu e vendo os aviões passarem com fartos suprimentos, enquanto perderam tudo. Solidariedade é linda, mas primeiro temos que fazer a lição de casa, o brilho internacional não surtiu efeito e estamos passando o atestado de deslumbramento, não só por isso, mas também pelas outras benesses, para com países que não tínhamos a menor afinidade a não ser de perdoar dívidas e perder patrimônio.
O que acontece com nosso clima?
No domingo, dia dez de janeiro o Canal Livre exibiu trechos das melhores entrevistas de 2009, Naquela noite foi escolhida a do climatologista Luiz Carlos Molion. Foi uma aula sobre o assunto, extremante didático e com um posicionamento completamente diferente do que a mídia e os governos apregoam. Para mim é extremamente difícil devido à exigüidade de tempo tecer qualquer comentário sobre seu ponto de vista, por isso me socorri do Artigo do Jornalista André Marques, o qual passo a reproduzir:
“ - Na última semana, acompanhei atentamente ao programa Canal Livre, da TV Bandeirante, onde foi entrevistado o meteorologista Luís Carlos Marion, representante da América Latina na Organização Mundial de Meteorologia. Fiquei pasmo com as afirmações de Marion, que garantiu que não há qualquer interferência do homem no aquecimento global. E para surpresa geral dos presentes ao programa, Marion rechaçou que o mundo não vive um aquecimento, e sim um resfriamento global, que perdurará nos próximos 20 anos.
Mas então o aquecimento global é lenda? Na visão de Marion, sim. Porém, muitos nomes importantes mundialmente da ciência e meteorologia afirmam que o planeta está cada vez mais quente. Na minha visão de leigo no assunto, começo a desconfiar que esteja acontecendo de tudo no planeta, e que as catástrofes naturais, cada vez mais poderosas, irão ficar também mais frequentes.
Por mais que eu respeite a posição de Marion, vou me furtar da humildade para entender que o homem está sim por trás, direta ou indiretamente, de todas as tragédias recentes que acompanhamos. O poder destrutivo do homem é avassalador, e não há ecossistema que resista a tanta interferência.
É bem possível que o homem não traga prejuízos imediatos ao planeta, através de suas ações devastadoras, mas em longo prazo, é difícil imaginar que os estragos de hoje não sejam herança de anos e anos de ignorância e, acima de tudo, ganância do homem.
A reportagem exibida no Fantástico da semana passada mede muito bem o que estou querendo dizer. Tartarugas e aves marinhas praticamente entupidas de plástico que assola os oceanos.
Entendo que as palavras de Luís Carlos Marion foram baseadas nos aspectos técnicos, mas na prática, muita discussão pode surgir em meio a uma realidade tão triste como essa que estamos vivendo. Para quem não viu o Canal Livre de 10 de janeiro de 2010, está aí uma boa oportunidade”.
Bem pesquisado ainda está disponível na internet a entrevista.. A posição de Marques é muito bem fundamentada, ele baseia-se em fatos concretos, medições reais, como o esfriamento dos oceanos e não por modelos. É sabido que por mais avançado que sejam os países as previsões climáticas não ultrapassam muito há 48 horas, é só acompanhar o clima local nos últimos dias, a precipitação pluviométrica está completamente dissociada das previsões.
O Brasil poderá importar etanol dos EUA
O país que domina a tecnologia e sai pelo mundo ensinando como se produz álcool está na eminência de passar a ser importador do combustível dos Estados Unidos. Onde o etanol é produzido basicamente do milho. A medida será adotada para tentar conter e escalada de preços, para isso o governo já se preparou para zerar a alíquota de importação do produto que hoje está fixada em 20%. As importações visam garantir estoque de etanol para enfrentar a entressafra na produção de cana-de-açúcar. É importante salientar que, para os usineiros hoje é mais compensador produzir açúcar, devido à alta cotação no mercado internacional do que álcool.
Para reflexão
"Às vezes, só uma mudança de ponto de vista é suficiente para transformar uma obrigação cansativa numa interessante oportunidade." Albert Flanders

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER leodario.schuster@terra.com.br
O que eu penso
Ao ler e ouvir as novas regras sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos, penso que o poder Executivo está cometendo novamente uma malandragem. Ora, nada mais temos a desenterrar, a Lei de Anistia já foi suficiente para abrir os porões da ditadura. Isso sem falar nos recentes penduricalhos que criaram para indenizar os “perseguidos”, valores em dinheiro na boca do caixa, mais pensão vitalícia. Vou transcrever uma síntese do que o secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, disse: - “A minha demissão não é problema para o Brasil nem para a República, o que não posso admitir é transformarem o plano em um monstrengo político único no planeta, sem respaldo da ONU nem da OEA". A terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos é um apanhado de 521 medidas que vão desde metas vagas, de difícil implementação, até propostas específicas, e controversas, que também não devem sair do papel. Muitas delas dependem não só da ação do governo federal, mas de municípios, Estados, Congresso e do Poder Judiciário. Na verdade, este plano petista de direitos humanos é o preâmbulo para a instalação da ditadura petista no Brasil, aos moldes do que já acontece na Venezuela.” Palavras do Secretário no final da semana passada quando perguntado sobre sua posição e permanência no cargo. “A minha demissão caso o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos seja alterado para permitir investigação de militantes da esquerda armada durante a ditadura militar (1964-1985).” Nos mesmos moldes que o governo está querendo empurrar goela abaixo o Decreto Presidencial 6.514/2008 sobre a reserva legal e as mudanças no Código Florestal.
Exemplo a ser analisado pelo poder Executivo
Sei que o assunto é polêmico e talvez até não exista mais forma de ser revertido, mas às vezes a teimosia pode provocar alguma reação. Quando da criação do plano Diretor, a sugestão foi de que a velocidade máxima nas ruas e avenidas de Lagoa Vermelha deveria ser de 50 km por hora. O legislativo ao aprovar o Plano Diretor, optou por uma velocidade menor, 40 km por hora. Pois é, como não existe nenhuma fiscalização os veículos transitam numa velocidade muito acima do permitido, reduzindo ao cruzar os sinalizadores eletrônicos (lombadas), para em seguida prosseguirem em desabalada carreira. Toco no assunto porque no noticiário de segunda-feira, foi anunciado que o Prefeito Dipp da vizinha cidade de Passo Fundo havia editado Decreto modificando de 40 km para 50 km por hora a velocidade máxima dos veículos nas vias urbanas, reconheceu a necessidade em menos de sessenta dias de sua implementação. Outras observações com relação ao trânsito em nossa cidade envolve o pedestre ao aventurar-se a confiar em faixa de segurança é uma temeridade, sei disso por experiência própria. Além disso, os veículos passeiam em baixa velocidade na pista da esquerda e os que transitam na velocidade “legal” são obrigados a ultrapassar pela direita. E não é um privilégio só nosso parece que o vício está na chegada à cidade, pois, inúmeros são os carros de outras cidades que nos copiam.
Agronegócio é estratégico para o Brasil
Por representar 43,3% das exportações do país, o equivalente a US$ 60 bilhões e além da criação de mais de 100 mil empregos diretos, é também um forte determinante para a inflação dos alimentos. Os fatores que o afetam, como imprevisibilidades que prejudicam a produção, podem deixar a mesa do brasileiro mais cara. Consequentemente, a agenda do próximo presidente, segundo especialistas, é aumentar a produtividade sem ampliar os gastos públicos, deixando-o mais competitivo e com preços atraentes. O trabalho de quem assumir o Palácio do Planalto será corrigir, ou ao menos amenizar, a disparidade entre gastos e resultados obtidos.
Com a expectativa de que o país amplie a oferta de crédito nos próximos anos, os produtores rurais se beneficiarão com mais de R$ 60 bilhões em financiamentos, a maioria oriunda de bancos oficiais federais e bancos privados. Esses recursos, somados ao orçamento do governo para incentivar a agropecuária, chegam a quase R$ 170 bilhões, valor que será gasto somente para produzir a safra. O montante é R$ 13,2 bilhões maior do que a receita que pode ser obtida com a venda de toda a produção nacional em 2010 — estimada em R$ 156,8 bilhões – valores estes que nunca chegam às mãos do agricultor, são valores meramente virtuais.
Enquanto o orçamento do crédito rural cresceu 335,2% entre 2002 e 2010, o valor bruto da produção — quanto vale a safra brasileira — expandiu-se apenas 7% em igual período. “O Brasil já avançou em muitos aspectos nos últimos anos, mas ainda há problemas e o mais negativo deles é o de eficiência dos governos”, afirma o professor de inovação e competitividade da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda.
O aumento do gasto também não se refletiu na taxa de produtividade da agricultura brasileira, que há alguns anos é a maior do mundo, com uma média anual de 3,66%. Na comparação entre custo e resultado, pode-se dizer que a produtividade caiu. Se na safra 2002/2003 o Ministério da Agricultura aplicou R$ 24,7 bilhões para incentivar uma produção que valia R$ 146,5 bilhões, seis safras depois foi preciso um volume de dinheiro quase cinco vezes maior — R$ 107,5 bilhões — para incentivar uma produção que cresceu pouco e não atingiu os R$ 160 bilhões.
Para especialistas, o principal desafio para o agronegócio na segunda década do século será corrigir essas disparidades, fazer a produção e o valor dela crescerem ao menos na mesma proporção que os gastos públicos. “Acho que essa agenda deveria melhorar a eficiência da gestão pública. Isso é o mais urgente, porque impede o avanço de outros aspectos de competitividade. O próximo presidente precisa saber preservar as boas iniciativas do governo atual e dar continuidade a elas”, pondera o professor Arruda.
O Brasil é um gigante com problema de pobre. Uma potência agrícola, pois figura entre os maiores produtores do planeta e é tido como país com papel fundamental para atender a demanda mundial por alimentos. Mas, a despeito de se assemelhar aos gigantes neste aspecto, tem problemas de países subdesenvolvidos. Dificuldades que travam o desenvolvimento do agronegócio. Além de melhorar a eficiência do gasto público, o próximo governante também precisa acabar com esses gargalos. O seguro rural é atualmente um dos mais importantes instrumentos de política agrícola, mas ainda é insuficiente para atender plenamente as necessidades do homem do campo. Em oito anos, ele mais que dobrou e só não se desenvolveu mais porque as seguradoras ainda estão pouco confortáveis em oferecer o produto. Fonte de pesquisa: Correio Brasilense.
Para reflexão:
"Espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier." Provérbio chinês.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Novas tumbas recontam história das pirâmides do Egito

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010, 14:17 | Online


Novas tumbas recontam história das pirâmides do Egito

AE-AP - Agencia Estado

CAIRO - O Egito colocou em exposição, hoje, tumbas recém descobertas que pertenciam a trabalhadores da construção das pirâmides de Gizé. As tumbas, com mais de 4 mil anos, sugerem que essas grandes obras foram levantadas por trabalhadores livres ao invés de escravos, como os historiadores acreditavam.

A série de poços de 2,7 metros de profundidade revelou 12 esqueletos perfeitamente conservados pela areia seca do deserto, além de jarros que continham cerveja e pão para a vida após a morte dos trabalhadores.

As tumbas feitas de tijolos de barro foram descobertas na semana passada, na parte de trás das pirâmides de Gizé, além do local de sepultamento descoberto nos anos 1990. Elas pertencem à 4ª Dinastia (2.575 a.C a 2.467 a.C), quando as grandes pirâmides foram construídas nas extremidades da capital atual do país, Cairo.

Histórica recontada



O historiador grego Heródoto descreveu os construtores das pirâmides como escravos, criando o que os egiptólogos dizem ser um mito que mais tarde foi propagado pelos filmes de Hollywood. Tumbas dos construtores das pirâmides foram descobertas na área nos anos 1990, quando um turista a cavalo tropeçou numa parede que era uma tumba.



O arqueólogo chefe do Egito, Zahi Hawass, disse que a descoberta e as tumbas encontradas na semana passada mostram que os trabalhadores eram assalariados e não os escravos da imaginação popular.



Hawass disse aos jornalistas que o local da descoberta, divulgado ontem lança mais luzes sobre o estilo de vida e as origens dos construtores das pirâmides. Segundo ele, os trabalhadores não eram recrutados dentre os escravos, comuns no Egito durante a época dos faraós.



O arqueólogo chefe disse que os construtores eram provenientes da famílias egípcias pobres do norte e do sul e que eram respeitados por seu trabalho. Tanto que, aos mortos durante a construção, foi concedida a honra de ser enterrados em tumbas perto das sagradas pirâmides dos faraós.

A proximidade com as pirâmides e a forma como seus corpos foram preparados para a vida após a morte dá suporte a esta teoria, disse Hawass. "De forma alguma eles seriam enterrados com tantas honras se fossem escravos", afirmou.

As tumbas não continham objetos de ouro ou de valor, o que as protegeu de arrombadores de tumbas durante a antiguidade. Os esqueletos foram encontrados em posição fetal, a cabeça apontando para o oeste e os pés para o leste, de acordo com as antigas crenças egípcias, cercados por jarros que continham suprimentos para a vida após a morte.

Os homens que construíram a única das maravilhas dos mundo antigo a sobreviverem até os dias de hoje comiam carne regularmente e trabalhavam em turnos de três meses, disse Hawass. Foram necessários 10 mil trabalhadores e mais de 30 anos para construir uma única pirâmide, afirmou Hawass, um décimo da força de trabalho de 100 mil que Heródoto descreveu após visitar as pirâmides por volta de 450 a.C.

Hawass disse que as evidências locais indicam que aproximadamente 10 mil trabalhadores das pirâmides consumiam 21 bois e 23 ovelhas, que eram enviadas diariamente para eles.

Embora não fossem escravos, os construtores das pirâmides tinham uma vida de trabalho duro, afirmou Adel Okasha, supervisor das escavações. Seus esqueletos têm sinais de artrite e as vértebras inferiores indicam uma vida passada com dificuldade. "Seus ossos nos contam a história de como eles trabalhavam duro", disse Okasha.
Tags: Egito, pirâmides, tumbas, trabalhadores, escravos O que são TAGS?

domingo, 3 de janeiro de 2010

ZERO HORA

03 de janeiro de 2010 | N ° 16.204 ARTIGOS
O influente, por Percival Puggina
*Opresidente Lula está na lista das personalidades mais influentes da década. Ainda bem que ele não influiu suficientemente quando se opôs: a) ao Plano Real, que chamava de estelionato eleitoral, b) A Lei de Responsabilidade Fiscal, que chamava de arrocho imposto pelo FMI; c) a abertura da economia brasileira, que chamava de globalização neoliberal; fim d) ao do protecionismo à indústria nacional, que chamava de sucateamento do nosso parque produtivo, e) às privatizações, que chamava de venda do patrimônio nosso, f) ao Cumprimento de nossas Obrigações com os credores internacionais, que chamava de pagar uma dívida com sangue do povo; g) a geração de superávit fiscal, que chamava de guardar dinheiro para dar ao FMI; h) uma primeira reforma da Previdência, que ele já teve sete anos para corrigir e não corrigiu, ao i) Proer , que, segundo ele, era dar dinheiro do povo para banqueiro, j) ao fortalecimento da agricultura empresarial, que o influente queria Substituir por assentamentos do MST.

Felizmente, escapamos de tais influências! Os anteriores Governos suportaram uma vaia Criaram como petista e Condições com que o país enfrentou uma Turbulência internacional de 2008/2009. Entre elas: Responsabilidade forte, fiscal de Moeda, superação da imagem de país caloteiro, sistema bancário sólido e bem fiscalizado, modernização gradual do parque produtivo, duplicação da produção de grãos ea produção acelerada de divisas daí Decorrente. Felizmente, também, reconheça-se, ao assumir o governo o influente teve a sensatez de: um como) Qualificar Bravata "sua atuação como oposicionista, b) convidar o tucano Henrique Meirelles para o Banco Central; c) não atrapalhar o que ia bem. Ah! Esquecia-me de dizer que o influente ampliou muito os programas sociais criados antes dele (Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação e Vale-Gás) que migraram para o seu Bolsa Família. Mas, também vale lembrar que Aqueles programas de FH haviam Sido tenazmente combatidos pelo influente QUE OS qualificara como forma de ganhar o voto do pobre pela barriga (assista-o em www.youtube.com/watch?v=fK4Tqpckjo0).

Vejamos, agora, onde o influente, influenciou de fato,. Ele influenciou uma decisão brasileira de não declarar como narco-guerrilheiras das Farc como Organizações terroristas. Ele influenciou uma eleição de Evo Morales, que fez campanha anunciando que agiria contra a presença da Petrobras na Bolívia. Ele influenciou uma eleição de Lugo, que fez campanha anunciando que agiria contra o acordo com o Brasil em Itaipu. Ele influenciou uma OEA um favor da readmissão de Cuba na Organização e, dias depois, influenciou uma decisão da OEA contra a destituição do golpista Manuel Zelaya em Honduras. Sistematicamente Ele protege os regimes de esquerda quando são votadas, em Organismos Internacionais, Moções DE REPÚDIO um violações de Direitos Humanos. Visitou e recebeu afetuosamente todos os ditadores do planeta. Ele é o influente. Ele é o cara.

Sabem por quê? Porque aquele discurso que tanto atrai o eleitor de poucas luzes Nos países periféricos Produz o mesmo efeito em alguns europeus. Refiro-me à ideia de que uma economia funciona como um deserto, onde a areia muda de lugar conforme o vento, formando dunas e depressões, mas a quantidade de areia permanece imutável. Logo, se há acumulação é porque, em algum lugar, se formou uma depressão. É por causa desse raciocínio infantil que as esquerdas atribuem a pobreza à riqueza da Existência. E o influente, Aonde vai, arranca aplausos ensinando isso. Mas os ricos não toa tão riram Brasil nunca a aplaudiram e nunca um presidente tanto.

puggina@puggina.org

* Escritoranterior