segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tango Argentino: Gloria y Eduardo Arquimbau en el Obelisco febrero de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ESCLARECIMENTO

Durante um espaço considerável de tempo deixei de postar meus artigos publicados no caderno FOLHA RURAL do jornal FOLHA DO NORDESTE, semanário de Lagoa Vermelha-RS . Havendo interesse podem ser encontrados no site www.folhadonordeste.com.br

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br

O tempo em que a porta de nossa casa ficava aberta até o último habitante chegar, ou quando muito a chave ficava embaixo do tapete ou no vaso de flores não existe mais. Hoje os muros altos, as grades, a cerca elétrica e o serviço de alarme e vigilância são indispensáveis, mas ainda assim ineficazes se não for adotado um novo modus vivendi por parte da população. E, esse novo modo de vida não se resume em qualificar os aparatos de defesa, pois, só está faltando o fosso e os jacarés em volta das residências. A força policial está relativamente equipada, embora reduzida, para proporcionar a segurança que necessitamos. Então o que está faltando? Antes de responder a questão, vamos relatar os acontecimentos de terça-feira dia 22, pessoas em férias, casa arrombada. Pessoas fazendo trabalho de faculdade, casa invadida e como um raio, roubada a ferramenta de estudo, de trabalho: o notebook. Uma das famílias sofreu danos materiais em sua residência, mas o maior dano foi o roubo do sossego, da tranqüilidade, da segurança de quem após um ano de trabalho descansa por sete dias. Da estudante, roubaram a vida acadêmica, suas pesquisas, seus trabalhos. Roubaram muito mais do que um bem material. Roubaram a esperança de uma sociedade justa e pacífica. Experimentou cedo a dura realidade social na qual será protagonizadora quando profissional.
Para responder à pergunta, vamos nos deter ao notebook. Uma máquina de valor considerável que será vendida por uns míseros reais, que se transformarão em fumaça, alimentando um vício cruel. Mas, estamos à busca de uma resposta para o que esta faltando. O larápio vende para um receptador, este não irá consumir o aparelho, mas sim revendê-lo. Para quem? Para um “inocente” cidadão que se beneficia comprando uma máquina que vale cinco mil reais por cinco ou dez vezes menos. Temos que reduzir os larápios? Sim. Temos que eliminar os receptadores? Sim. Mas é fundamental que não exista o consumidor final. O cidadão acima de qualquer suspeita que compre um objeto sabendo ser roubado para seu uso próprio, achando que está realizando um grande negócio, esquece que ele também é alvo dos ladrões e está cometendo um crime maior, o de estimular e fomentar os constantes assaltos. Naturalmente que precisamos de socorro por parte do Prefeito Getúlio, solicitando um aumento de efetivo para a brigada militar, que precisamos de socorro por parte de nosso parlamentar Ronaldo Santini apoiando a solicitação do prefeito. Socorro por parte da senadora Ana Amélia Lemos, única que tem o poder de iniciar uma revisão nas leis penais do país. Tolerância zero para os delitos, desde o surrupiar até o receptar.
No próximo ano agrícola a soja perde área para o milho e para o algodão nos Estados Unidos
Em antecipação ao seu tradicional encontro anual de fevereiro em Washington, a ser realizado nas próximas quinta e sexta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou, na semana passada, um relatório com as mais diversas projeções de oferta e de demanda para a agricultura americana e para o mundo nos próximos dez anos.
A despeito de as projeções de longo prazo não apresentarem grande acuidade com a realidade observada, o documento deste ano, com base no cenário de rentabilidade de novembro do ano passado, mostrou que, em relação às quatro principais culturas dos Estados Unidos (milho, soja, algodão e trigo), a área de soja deverá ser a que menos crescerá.
Em virtude dos excelentes preços, a área plantada total dessas quatro lavouras atingirá segundo o USDA a marca de 97 milhões de hectares, ante 93 milhões em 2010.
Mas, enquanto a área de algodão no delta do Mississipi crescerá 18,5%, a do trigo, 6,3% e a do milho, 4,3%, a da soja vai avançar apenas 0,4%. Ou seja, os plantios de milho e de algodão crescerão a expensas da soja.
Se tomarmos hoje os preços do mercado físico em algumas regiões do Meio-Oeste dos EUA, vamos encontrar uma relação amplamente positiva ao plantio da gramínea em detrimento da oleaginosa, atualmente a relação está na faixa de dois para um, ou seja, com duas sacas de milho compra-se uma de soja. Esse nível não era observado desde 2007.
O próprio chefe dos economistas do USDA, Joe Glauber, afirmou em recente seminário que a lucratividade do milho nos Estados Unidos, dada as condições atuais de mercado futuro na Bolsa de Chicago, pode aproximar-se de US$ 1.500 por hectare. Esse rendimento é quase US$ 300 por hectare superior ao da soja.
Como os produtores norte-americanos obtêm altos rendimentos produtivos no cultivo de milho, não será estranho observarmos uma área entre 1,5 milhão e dois milhões de hectares maior do que a do ano passado.
A área de soja só não deve cair mais por conta de muitos agricultores que cultivaram o trigo de inverno em regiões dos Estados do leste do cinturão de produção americano (Illinois, Indiana e Ohio).
Em virtude dos altos preços da gramínea, eles devem fazer safrinha com soja neste ano, já que a colheita do trigo no mês de junho impossibilita o plantio de milho na primavera, mas não o de soja. Essa área de safrinha de soja pode atingir dois milhões de hectares.
De todo modo, mesmo com a manutenção da superfície usada no ano passado, o quadro de abastecimento de soja na safra 2011/12 deve se mostrar bastante apertado, com estoques para menos de 20 dias do consumo anual norte-americano-cenário que não permite nenhum revés climático durante a primavera e/ou verão nos EUA.
Assim sendo, a tensão no cinturão de produção nos EUA e nos mercados futuros em Chicago deve ser instalada na metade do ano. Fonte: Lavras.
Acentuadas perdas nas commodities agrícolas
A notícia supra é de terça-feira, um dia após o feriado comemorativo ao Dia do Presidente nos EUA, mesmo assim, devido à crise na Líbia e a sucessiva alta que o petróleo tem apresentado na mesma terça-feira o mercado para todas as commodities agrícolas sofreu uma acentuada queda. Já na quarta-feira o mercado iniciou uma lenta recuperação. O mundo teme que a alta do petróleo cause uma inflação acima do esperado, causando consequentemente uma redução no consumo de alimentos. Particularmente não acreditamos que a crise política na Líbia perdure por muito tempo, mas o que está acontecendo é um efeito manada. O povo não agüenta mais os regimes muito longos, acompanhados do enriquecimento absurdo de seus protagonizadores. A preocupação maior é que inúmeros fatos, que isoladamente não seriam de risco, juntos acabam por infernizar a vida do agricultor. Estava calmo demais! Isso é angustiante, vivemos de sobressaltos.
Para reflexão
Sou um assíduo freqüentador da Fisio Center, há muito foi solicitado um espaço para embarque e desembarque de pacientes, que impossibilitados de caminhar, utilizam-se de cadeiras de rodas, muletas ou apoio de familiares. Nada foi feito. Os carros continuam parando em fila dupla. Pessoas sinalizam o trânsito para os pacientes serem acolhidos no meio da rua pelas gentis profissionais da clínica.
"Nunca diga às pessoas como fazer as coisas. Diga-lhes o que deve ser feito e elas surpreenderão você com sua engenhosidade." George Patton