quarta-feira, 27 de julho de 2011

FOLHA DO NORDESTE ED 29.07.2011

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br

Em todos os trabalhos realizados, visando descobrir, desencantar ou criar uma nova aptidão econômica para nossa cidade, que não estivesse engessada à agricultura, pecuária, indústria moveleira e comércio, sempre despontaram, o Turismo e a Agroindústria. Nos últimos tempos as agroindústrias começaram a se tornar realidade, porém o turismo sempre esbarrou num grande problema, a falta de serviço de hotelaria. A partir deste mês, com a inauguração do “Lagoa Parque Hotel”, um empreendimento ousado do empresário Nédio Atolini, não existe mais desculpas para Lagoa Vermelha não se tornar um grande pólo turístico, fazendo parte do circuito das águas, de Nova Prata a Piratuba. Com o advento da BR 470 será uma rota fantástica, diversas etnias e costumes em pouco mais de 150 quilômetros. Depois da construção da estrada a união de alguns municípios poderá ser um novo El Dourado para o desenvolvimento do nordeste do Estado. Parabéns Nédio Atolini e demais envolvidos no projeto.
Proprietário rural que recuperar APPs poderá receber pagamento
A manutenção das APPs favorece toda a sociedade. A Câmara analisa o Projeto de Lei 740/11, do deputado Luiz Otavio (PMDB-PA), que prevê a remuneração do proprietário rural ou detentor de posse rural pela recuperação ou manutenção de áreas de preservação permanente (APPs). De acordo com a proposta, os recursos financeiros para pagamento desse tipo de "serviço ambiental" serão provenientes de doações de pessoas físicas e de entidades nacionais e internacionais, sem ônus para o Tesouro Nacional. O texto não define o valor da recompensa aos agricultores.
O projeto acrescenta artigo ao Código Florestal (Lei 4.771/65). A lei define como áreas de preservação permanente espaços territoriais sob regime de proteção integral, entre os quais as áreas com vegetação natural situada ao longo dos rios, nos topos de morros e nas encostas com determinado grau de declividade. "Toda a população, direta ou indiretamente, é favorecida pelos serviços ambientais decorrentes das APPs e, portanto, nada mais justo do que destinar recursos financeiros aos proprietários rurais que adotem práticas voltadas à recuperação e manutenção dessas áreas", argumenta o autor.
Também está prevista, na proposta, a alteração da Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, para incluir o pagamento por serviços ambientais como instrumento dessa política. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara
A diferença entre o EU e o NÓS
A informática é uma das coisas mais surpreendentes que o homem criou. Apenas alguns clics e entramos num mundo de informações inteligentes ou maléficas, depende apenas de quem está efetuando a busca. Numa dessas viagens pela internet me deparei com um texto singelo, mas interessante sobre a diferença entre o Eu e o Nós. O homem é muito possessivo, quando as coisas dão absolutamente certas Eu sou o protagonizador, se der mais ou menos, fomos Nós, se for um desastre foram eles. Mas voltado às buscas na internet, encontrei um texto de Ary Alonso - Coaching de Consciência (espiritual/cabalista) intitulado: “A diferença entre o eu e o nós”
A diferença parece óbvia, mas na prática não é. Talvez seja de todas as maiores dificuldade da nossa natureza física: enxergar o efeito no outro. Claro, nossos cinco sentidos só funcionam para o nosso interesse imediato. Não faz parte da “programação” deles analisar algo sob a visão do futuro. Talvez seja, de todas, a da figura completa, de forma holística, como dizemos hoje em dia.
Por outro lado, dentro do Universo perfeito regido pela lei de causa e efeito, estamos aqui para sermos os responsáveis por preencher nossos desejos.
Podemos ficar com a impressão de que são interesses contraditórios, mas isso só depende de como lidamos com a natureza da nossa inteligência.
De fato, os interesses do “eu” e o do “nós” são complementares. É sob esta ótica que devemos buscar perceber a realidade atômica. Dizem os cabalistas que o ser humano é um desejo ambulante e sem ele nada acontece.
Para existir a vida, desde a respiração até a coisa mais fútil, precisamos do desejo. A inteligência criadora nada mais é que um desejo pelo melhor. Quando não estamos manifestando o melhor pra nós, com a inteligência racional e lógica, criamos situações desagradáveis para nos pressionar para o caminho da nossa harmonia. Um exemplo claro disso é a doença, que nos obriga a trabalhar pela cura: o melhor.
O limite disso está na fronteira do ego de cada um. Eu só faço o melhor para mim, desde que não entre na realidade alheia, exceto, quando o outro está dentro da minha realidade. Neste caso, o ego do vizinho pouco importa, pois ele invadiu o meu espaço.
Uma pessoa tem dificuldade em aceitar que é “Deus”, porque acha que a função dele é governar a vida dos outros, o que de fato a maioria de nós faz o tempo todo, mas ser Deus é governar a própria vida.
Faça o melhor pra você e apenas não se esqueça de levar o outro em conta. Assim pode manter o respeito mútuo. Cuide da causa e controle o efeito.
Calote dos EUA seria irresponsabilidade total
O empresário Jorge Gerdau, coordenador da Câmara de Políticas de Gestão de Desempenho e Competitividade, disse nesta terça-feira (26) não acreditar na possibilidade de que os Estados Unidos apliquem um calote na dívida. Segundo ele, isso seria “uma irresponsabilidade total”. Gerdau também se mostrou preocupado com a desindustrialização do Brasil. “Ela já está acontecendo”, assinalou, após participar da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
De acordo com o empresário, a política econômica está em uma situação confortável a curto prazo, mas a longo prazo poderá haver consequências negativas, com a manutenção do processo de desindustrialização e com a questão cambial andando da forma como está. “A valorização do real vai prejudicar as exportações e aumentar as importações.”
Para o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto, a crise norte-americana “parece à crônica da morte anunciada”. “Isso nos preocupa porque a rebordosa pode estourar para os mais fracos. Temos de ficar preocupados porque o olho do furação tem problemas e evidente que a periferia também passa a tê-lo.” Para ele, é preciso fortalecer o mercado interno e resolver o problema da taxa de juros. As informações são da Agência Brasil.
Para reflexão
Não esqueci, apenas aguardo notícias do Plano de Mobilidade Urbana.
"A cortesia tem um grande poder, entretanto, não custa nada." Samuel Smiles

quinta-feira, 21 de julho de 2011

FOLHA DO NORDESTE ED, 15.07.2011

Leodário Schuster
Empresário
email: leodario.schuster@terra.com.br


15/07/2011

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, disse na terça-feira, dia doze que espera que a discussão sobre o novo Código Florestal seja feita de maneira menos “emotiva” no Senado.
Quem acompanhou os exaustivos debates sobre o Código Florestal na Câmara deve ficar ao menos surpreso com tal afirmativa do Ministro. Ainda, segundo ele “O debate ganhou um rumo muito passional na Câmara dos Deputados. No Senado temos mais condições de fazer agora um debate racional”, declarou o ministro. Racional! Mas então o que fizeram os senhores deputados? Naturalmente que o Senado ainda representa a câmara alta, a câmara dos lordes, mas foram exaustivos os debates e as importantes modificações impostas na câmara com fundamento a melhorar o texto. Coelho afirmou que os cientistas deverão ser convocados pelos senadores para discutir o texto do novo código.
“A SBPC e ABC [Academia Brasileira de Ciências] têm produzido uma série de documentos científicos sobre o código. Agora eles devem ser ouvidos.” O Senado deve decidir se a Comissão de Ciência da casa participará do debate sobre o novo código, juntamente com as comissões de Agricultura e de Ambiente e Defesa do Consumidor. O ministro afirmou ainda que o texto do novo Código Florestal necessita de mudanças “urgentes” no Senado. Um dos pontos levantados por Coelho é a anistia a quem tenha desmatado até 2008, aprovado em uma emenda do PMDB na Câmara dos Deputados.
“Não queremos anistiar desmatador”, disse. “Não podemos tratar grandes agricultores da mesma maneira que tratamos população ribeirinha. E também não podemos ter uma mesma legislação florestal para o campo e para as cidades. É preciso ter flexibilidade no diálogo.” Quanto a isso ele está coberto de razões, vamos aguardar, nos parece que a história vai longe. Fonte: Folha.com
Agronegócio brasileiro terá faturamento recorde de quase
R$ 200 bilhões este ano

O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras do país deve chegar a R$ 199 bilhões este ano. A estimativa de faturamento, apurada com dados levantados até junho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é 10,4% maior que o resultado de 2010, que ficou em R$ 180,38 bilhões, e representa um novo recorde. A melhor marca até agora foi atingida em 2008, quando o VBP ficou em R$ 183,61 bilhões.
Segundo o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, o resultado favorável vem, principalmente, pela junção de três fatores: melhores preços dos produtos agrícolas, maior produtividade e volume recorde da safra.
De acordo com o Mapa, os produtos que mais aumentaram o VBP foram algodão (67,7%), uva (46,3%), café (38%), milho (29,8%), soja (17,1%), mandioca (11%) e feijão (10,2%). A soja tem o maior peso no faturamento das lavouras brasileiras, com R$ 55 bilhões, seguida pela cana-de-açúcar (R$ 30 bilhões), milho (R$ 23,5 bilhões) e café (22 bilhões). O algodão, com a maior elevação do valor bruto, passou de R$ 3,2 bilhões, no ano passado, para R$ 5,3 bilhões este ano.
Mas alguns produtos não acompanharam essa valorização e apresentaram queda no VBP, como cebola (-62,4%), que deve faturar este ano R$ 752 milhões; batata inglesa (-24,6% e VBC de R$ 2,9 bilhões) e trigo (-16,8% e VBC de R$ 2,2 bilhões).
O estudo do valor da produção é feito desde 1997, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O VBP se refere à renda dentro da propriedade e leva em consideração as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona. Fonte: Agência Brasil
Curiosidades - Pesquisadores isolam genes de alga responsáveis por formar petróleo
Um time de cientistas dos EUA, Japão e Reino Unido publicou na revista “PNAS” um artigo em que mostra como foi recriado, por meio de engenharia genética, o processo bioquímico para a formação de hidrocarbonetos - petróleo e xisto betuminoso - dentro de uma levedura.
O trabalho partiu do estudo da alga Botryococcus braunii, que é, de acordo com os autores do estudo, a única da qual se comprovou, por enquanto, que é uma das formadoras do petróleo e do xisto, mais de 500 milhões de anos atrás. Essa espécie de alga ainda existe viva e é muito estudada como produtora de biodiesel. O problema é que seu crescimento é lento, o que dificulta seu uso comercial.
Os autores do estudo da “PNAS” isolaram os genes que produzem os hidrocarbonetos na alga e modificaram uma levedura geneticamente para que ela fizesse o mesmo processo. A pesquisa pode servir de base para a produção de biocombustível no futuro. Fonte: Globo Natureza
Errata
No momento em que encerrava esta coluna, recebo correspondência eletrônica do Sr. Celso Deucher, sobre meu artigo publicado na Folha do Nordeste edição de 1º.07.2011. Com muita satisfação publico na íntegra o pedido: “Prezado Sr. Li seu pequeno artigo onde citas o Movimento O SUL É O MEU PAÍS e o meu nome como dirigente desta entidade. Gostaria de fazer um pequeno reparo e pediria a gentileza de que, em respeito a verdade, colocasse uma pequena errata sobre as afirmações:
O MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS NUNCA PERTENCEU AO MOVIMENTO REPÚBLICA DO PAMPA E SEUS INTEGRANTES NUNCA PARTICIPARAM DAQUELE MOVIMENTO FACTÓIDE CRIADO PELA REDE GLOBO AQUI NO SUL. O SENHOR IRTON MARX NUNCA FOI BEM QUISTO ENTRE OS MEMBROS DESTA ENTIDADE CRIADA NA CIDADE DE LAGUNA, EM 1992 E QUE TEM SUA ORIGEM NO LIVRO “A INDEPENDÊNCIA DO SUL”, DO CONSTITUCIONALISTA SÉRGIO ALVES DE OLIVEIRA. PORTANTO, NÃO SOU, NEM NUNCA FUI LIGADO AS IDEIAS RACISTAS DO SENHOR MARX E NUNCA TIVE QUALQUER LIGAÇÃO COM SEU MOVIMENTO NAZIFASCISTA.
Atenciosamente,
Celso Deucher
Movimento O Sul é o Meu País Gesul - Grupo de Estudos Sul Livre
Brusque - SC - União Sul-Brasileira
Caro Celso, agradeço sua colaboração com a certeza de que não restam dúvidas sobre a verdade.
Para reflexão
“Os anos deixam rugas na pele, mas a falta de entusiasmo deixa rugas na alma.” Michael Lynberg

O QUE FAZER PARA NÃO REPETIR OS ERROS DO PASSADO?

O QUE FAZER PARA NÃO REPETIR OS ERROS DO PASSADO?


Ao assistir o filme “Another Brick in the Wall” (mais um tijolo no muro) tema musical de Pink Floid, minha mente foi arremetida às lembranças de meus primeiros anos escolares. Desde o primeiro dia de aula até concluir o segundo grau com o curso profissionalizante Técnico em Contabilidade no ano de 1967, a escola Duque de Caxias foi à mesma, conduzida pelos, ”Freis Capuchinhos”, cujo lema ainda é Caráter e Brasilidade. Realmente eram professores severos e austeros, mas como educadores extremamente competentes quanto ao conteúdo. Jamais cometeram a imprudência de ensinar que um acre é a área de um retângulo, cujo comprimento é um oitavo de milha. Um acre é uma medida agrária de área usada nos Estados Unidos equivalente a 4.046,85 m².
O filme mostra professores opressores, prepotentes, que impedem a criatividade do educando. Retrata também mestres extremamente reprimidos em seus lares, com um refrão que nos deixa extremamente angustiados. “Professor, deixe as crianças em paz!” ou “não precisamos de educação nem que controlem nossos pensamentos”. Retrata jovens andróides que se revoltam destruindo “os tijolos”. Educação: processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração social e individual. Conhecimento e prática dos usos de sociedade: civilidade,, delicadeza, polidez, cortesia. Conhecimento: ato ou efeito de conhecer, prática, noção, informação, notícia, ciência. (Aurélio B de Holanda – Novo Dicionário Aurélio). O que busca o aluno na escola? Educação ou conhecimento, quem sabe os dois, embora educação seja um dever da família, para que o jovem tenha capacidade e discernimento de absorver o conhecer que a escola proporciona. A Revista Veja em sua edição 2074 de 20 de agosto paginas 72 a 87, aborda a educação de uma forma preocupante, ela aponta os melhores educandários do país como estabelecimentos incapazes de formar alunos preparados para enfrentar o mundo competitivo. No entanto os egressos do Anchieta são a maioria daqueles, que sem freqüentar cursinhos pré-vestibulares conseguem vagas na UFRGS. A reportagem cita uma quantidade enorme de obras, possivelmente aprovadas pelo MEC, com textos dúbios, errôneos, tal qual a explicação do “mestre” sobre o que é um acre. A folha on line coloca a realidade de nossas escolas da seguinte forma:
“25/09/2008 - 08h40”.
1 em cada 4 docentes estaduais de Campinas foi alvo de violência
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MAURÍCIO SIMIONATO
Da Agência Folha, em Campinas.
Pesquisa da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo) com docentes da rede estadual em Campinas (93 km de SP) mostrou que um em cada quatro professores ouvidos disse já ter sido agredido por alunos.
O levantamento foi realizado de abril a maio. Dos 580 entrevistados, 24% sofreram violência física, 43% foram alvo de xingamentos, 30% sofreram humilhações, 20% foram vítimas de agressões verbais e 7%, de outros tipos de agressão, como intimidação.
O levantamento questionou sobre as causas da violência. Para 39%, o principal motivo é a estrutura familiar. Também foram citados fatores como impunidade, falta de funcionários e a política de governo para a educação (sem especificar quais seriam os problemas).
Na semana passada, três alunos da quinta série de uma escola estadual em Campinas colaram uma professora na cadeira. A docente teve queimaduras de 1º grau nas pernas.
A Secretaria da Educação do Estado questionou a metodologia da pesquisa. Disse que o levantamento não tem qualidade porque foi feito por conselheiros do sindicato. A secretaria também afirmou que o número de professores ouvidos é baixo em relação ao total. Em nota, o órgão informou que os casos de violência contra professores estão caindo "ano a ano em todo o Estado". Disse que houve 217 em 2006, 180 em 2007 e 36 no primeiro semestre de 2008.
25/09/2008 - 08h38
Professor defende punição severa a aluno, diz pesquisa.
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FÁBIO TAKAHASHI
Da Folha de S.Paulo
Os professores brasileiros querem punições mais duras aos alunos, na busca por disciplina, aponta uma pesquisa nacional feita pela Organização dos Estados Ibero-americanos e pela Fundação SM. Chegam, inclusive, a defender a expulsão de estudantes.
As conclusões estão presentes no estudo "A Qualidade da Educação Sob o Olhar dos Professores", que entrevistou 8.773 docentes da educação básica no país e que será apresentado hoje, em São Paulo.
Do total, 83% defenderam medidas mais duras em relação ao comportamento dos alunos, índice que chega a 94% se analisada apenas a rede pública.
O estudo não detalha o que são "medidas mais duras", mas outra questão apresentada indica uma possibilidade: 67,4% disseram que deveria chegar a haver expulsão de alunos.
"As escolas brasileiras são espaços desorganizados, pouco propiciadores de um ambiente facilitador para estudo e reflexão. Isso se deve a problemas de comportamento dos alunos e a problemas de gestão e organização [das escolas]", disse Maria Malta Campos, que coordenou o trabalho, ao citar o que pode influenciar na posição dos docentes.
Campos afirma que é contra a expulsão de alunos. "Muitos fatores precisam ser superados, mais abrangentes do que simples medidas punitivas."
Educadores afirmam que um dos principais problemas nas escolas, principalmente das públicas, é a falta de regras claras. Nos regimentos, por exemplo, existe a possibilidade de expulsão, mas ela é pouco aplicada. Fonte: Folha On Line
"Somos agredidos verbalmente pelos alunos diariamente. Não há mecanismo para impedir indisciplina. O professor e a supervisão conversam com alunos e pais, mas não adianta", disse Ricardo Pinto, 41, que leciona história na rede estadual e municipal de São Paulo”.
"Em tese, sou contra a expulsão, mas não tem outro jeito. Um aluno indisciplinado prejudica outros 40", completou.
O presidente da CNTE (confederação que representa os profissionais da educação), Roberto Franklin de Leão, diz que a pesquisa mostra "um pedido de socorro" dos professores.
"Estamos abandonados pelo Estado, sem condições adequadas de trabalho. Não há, por exemplo, ajuda psicológica para os alunos e os educadores." Tema também abordado pelo programa Fantástico da rede Globo transmitido domingo dia 28 passado. Com depoimentos dos pais ou ambíguos ou defendendo as atitudes dos filhos.
Poderá parecer estranho abordar desta forma o tema, mas para tudo existe uma explicação: A rápida evolução do mundo contemporâneo em alguns aspectos não teve a contrapartida adequada pela sociedade. Vamos retornar aos anos 60 do século passado. Os professores eram respeitados como tais, transmitiam conhecimentos, a educação era responsabilidade da família, apenas complementada na escola. Se o aluno sofresse algum castigo ou reprimenda pelo professor no educandário, certamente seria também repreendido no lar, caso os pais tomassem conhecimento. De nada adiantaria desenvolver o presente raciocínio se não fosse conclusivo. O filme aponta os alunos como andróides e os mestres como carrascos repressores e reprimidos, será essa a verdade atual? Não nos parece ser, salvo engano crasso de interpretação o fato é outro, os alunos não estão motivados por diversos fatores: estrutura familiar que procura cada vez mais transferir ao Estado suas responsabilidades; o Estado que não se preparou para absorver o problema criado; o Estado que não motiva o professor, não podemos esquecer que é o Estado o detentor da educação, citar escolas particulares seria fugir à regra e à legislação.
Escolas pichadas, professores agredidos, armas em sala de aula, drogas, uma estrutura jurídica inadequada, medo, esse é o retrato atual. O que fazer para não repetir os erros do passado? Penso que o erro é do presente.
Abordando os fundamentos da EaD e o sistema no ensino superior, para não incorrer nos erros do ensino presencial é necessária uma avaliação das Instituições com uma rápida depuração. Durante o curso muitos foram os elogios, poucas as críticas. É consenso, atualmente, que aparatos eletrônicos não são suficientes para enfrentar a complexidade de transmitir conhecimentos com a qualidade esperada, “o dinheiro é o lubrificante do universo”, e o ensino virtual se presta muito para que algumas instituições se aproveitem da facilidade tecnológica que evolui rapidamente e oferecer ensino sem o devido comprometimento ético que o sistema requer.
Disso decorre um processo interativo entre tutor e aluno, numa complexidade muito grande, pois a EaD ainda está sendo o grande instrumento para levar o conhecimento a adultos, por isso foi abordado o tema andragogia e tutoria. Uma forma muito inteligente de despertar nos tutores seus papéis e sua atuação junto ao público adulto, aquele que timidamente retorna aos bancos escolares de uma forma completamente divergente daquela que estava acostumado. Teleaulas, estudos intensivos fora da unidade e tutores em sala de aula. O professor está distante, mas pela interatividade conectada tão próximo quanto antigamente. Só que num processo diferente, moderno, de certa forma futurista.
Não encontrei nada mais elucidativo sobre interatividade e desenvolvimento tecnológico do que nos depoimentos de Eduardo Chaves da Microsoft “... investimento na educação é mais do que simplesmente o exercício de uma responsabilidade social...”. (pelo raciocínio desenvolvido nesse trabalho o termo a ser usado seria: o investimento no conhecimento), e da Professora Drª. Lea Fagundes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), quando ela apropriadamente diz “... o conhecimento é o único bem que precisa ser distribuído para ser multiplicado, porque no momento em que você dá todo seu conhecimento, a outra pessoa pode copiar tudo, você não perde (...). No momento em que você distribui você multiplica e aumenta, por causa do uso que a outra pessoa vai fazer. Quero dizer o conhecimento no momento que você tem aquele produto e pode oferecer já está competente para fazer melhor e você não pode ser aquilo (...). É o feedback de melhorar o que está desenvolvendo. Então eu acho que nós estamos no limiar de uma nova sociedade que tem muita chance de conseguir um outro mundo possível, que é o mundo em que a tecnologia que foi inventada para guerra pode servir para o desenvolvimento humano. Para o desenvolvimento da sociedade. Então isso que nós estamos fazendo em nosso laboratório é estudar essa interação com o ser humano e a tecnologia para abrir possibilidades”.
Foi muito importante à reflexão proporcionada, principalmente quando tivemos a oportunidade de refletir sobre a teoria e a prática, a discussão com os colegas o trabalho em dupla foi de uma interação ímpar.
Quanto ao curso, sinceramente foi difícil! Procurei dar o máximo em minhas participações, muita pesquisa foi feita e até alguns livros que já há muito estavam esquecidos na biblioteca voltaram a ser pesquisados. Autores como Skinner e Pavlov na teoria do comportamentalismo. Paulo Freire, Philippe Perrenoud dentre outros, sites na internet e até anotações do cotidiano foram necessários para acompanhar o desenvolvimento lógico dos temas apresentados.
Todos os colegas com quem tive interatividade mostraram extrema competência no que estão se propondo a fazer, muitos surpreenderam, pois, se revelaram verdadeiros mestres na arte tutorial. As unidades da UNOPAR têm tudo para crescer e acompanhar a Instituição.
Desde minhas primeiras intervenções, sempre deixei claro que, um dos pontos a ser melhorado é a divulgação da Instituição e de suas Unidades. Instituições com tecnologia inferior, com filosofia e propósitos diversos acabam aproveitando o espaço aberto pela UNOPAR para atrair clientela. Já me referi anteriormente que “o dinheiro é o lubrificante do universo”, não estou reclamando dos valores da UNOPAR, mas sim tentando dizer que sem divulgar o que realmente somos, acabamos sendo comparados com outro tipo de tecnologia. Estou certo de que poderemos melhorar nossa participação na arte de compartilhar conhecimentos, desde que a mídia seja mais bem explorada.
Quanto aos cursos que podem ser desenvolvidos, podemos notar que no setor industrial, agroindustrial, alimentos, agronegócios e mercado exterior são extremamente interessantes, embora o curso de agronegócios já tenha sido tentado e em nível de Brasil não teve a aceitação prevista, interessante cerca de 40% do PIB brasileiro advém do Agronegócio e não despertou interesse do público alvo.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

FOLHA DO NORDESTE ED. 01.07.2011

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br

Com a liberação da “Marcha da Maconha” pelo STF, com motivos muito bem traçados pelos ilustres Ministros, fiquei intrigado até pela denominação: marcha. Como sempre me socorri com meu grande amigo “Aurélio”, lá reavivei a memória, pois além de caminhada cadenciada, peça musical..., marcha também significa progresso e desenvolvimento. A humanidade está vivendo um novo momento, também em meados de junho aconteceu, dentre outras cidades, em Brasília a “Marcha das Vadias” um movimento que nasceu em Toronto no Canadá e é um protesto pelo direito das mulheres se vestir, andar e agir de forma livre. Apesar do nome, a marcha nas mais diversas localidades reuniu mulheres, homens e famílias. Bem, tudo isso é novidade, e como vivemos num Estado Laico, (vejam como as coisas mudam, tal palavra foi usada pelo Presidente Luizinho, é arcaica, mas desde então ficou moderna) a Marcha organizada na década de 90 por Irton Marx, denominada na época Marcha pela República dos Pampas e atualmente “Movimento o Sul é meu País” e que é presidente atual o professor, jornalista e escritor catarinense Celso Deucher. Com vinte anos de ativismo pelo direito de autodeterminação da região Sul, Deucher é atualmente secretário geral do Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre) e coordenador geral da ONG Pacto das Araucárias, ambas as entidades ligadas ideologicamente ao Movimento. Ele dirige a entidade a partir da cidade de Brusque, no Vale do Itajaí, tem toda a legitimidade. Recentemente a Zero Hora publicou artigo sobre o tema Separatismo que iniciou com o Movimento pela Independência do Pampa e teve como integrante Irton Marx, que sob a acusação de racismo foi julgado e inocentado. Onde queremos chegar? Irton Marx com seus seguidores vestindo casaca vermelha e “marchando” garbosamente pelas avenidas, sob o rufar de tambores, estava apenas na década errada. Hoje talvez fosse tratado com seriedade em seus propósitos. Afinal marcha também é desenvolvimento!

Relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)


O último relatório divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de milho, soja e trigo de inverno. Para o USDA das lavouras americanas de milho 68% estão entre boas e excelentes condições, 23% em situação regular e 9% entre ruins e muito ruins. Quanto ao soja o relatório divulgou que até 26 de junho passado a área plantada era de 97%, estando dentro da média de plantio dos últimos anos, sendo que 65% das lavouras apresentavam excelentes condições, 27% em situação regular e 8% em condições ruins e muito ruins, números praticamente iguais ao último levantamento. Quanto ao trigo a informação é de que 35% das lavouras estão entre boas e excelentes condições, 23% em situação regular e 42% entre ruins e muito ruins.

Meio Ambiente discute o programa do biodiesel

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realizou audiência pública quarta-feira à tarde para discutir as políticas do programa do biodiesel.
O debate foi proposto pelo deputado Cláudio Cajado (DEM-BA). Ele disse que a transição para a era dos biocombustíveis poderá gerar uma nova geopolítica, na qual o controle de vastas extensões territoriais será decisivo. Para ele, esse controle pode vir a concentrar, ainda mais, o poder das empresas transnacionais, que, a partir das estruturas de comercialização, da biotecnologia, da transgenia e da propriedade intelectual, vão controlar as novas cadeias produtivas.
“O atual modelo econômico está sendo ‘rediscutido’ apenas para sua própria manutenção, sob o argumento de que o agronegócio e a produção em grande escala são o único caminho para resolver os problemas do aquecimento global. A crise ambiental e a perspectiva de mudança de paradigma energético têm a capacidade de impulsionar um debate global sobre outros modelos de produção, radicalmente distintos do atual. No centro da discussão, está o papel fundamental que a bioenergia, em especial os biocombustíveis, terá para manter ou transformar a sociedade brasileira e de outros países periféricos”, acrescentou o deputado.
Foram convidados para o debate:
- a superintendente de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rosângela Moreira de Araújo;
- o pesquisador José Manuel Cabral de Sousa Dias, da Embrapa Agroenergia;
- o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes, Paulo Miranda Soares, que também representará o Sindicato Nacional TRR - Sindicato Nacional Transportador, Revendedor, Retalhista de Combustíveis;
- o presidente da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), Juan Diego Ferrés. Fonte: 'Agência Câmara de Notícias'.

O Brasil é um “eldorado” para o setor de supermercados

Reportagem do jornal Le Fígaro, o Brasil é um eldorado para os supermercados, o comentário está vinculado à possibilidade da fusão do Carrefour com o grupo Pão de Açúcar e “faria nascer um gigante da distribuição, controlando 31,5% do terceiro mercado mundial em termos de gastos alimentares, com um volume de negócios de US$ 30 bilhões de euros”. Fonte: BBC Brasil.

Bruno Francisco Bitencourt

Ao amigo e companheiro de jornada, guerreiro combativo, que persistiu até o último momento em derrotar um inimigo cruel, fica a saudade e a lembrança dos bons momentos e a esperança de nos encontrar em outro plano para bebermos mais uma taça de vinho e retomarmos um projeto inacabado.
Para reflexão
Boas novas quanto ao Plano de Mobilidade Urbana?
“Prefiro incomodar com a verdade do que agradar com adulações." Sêneca

É DE TIRAR O FÔLEGO