sexta-feira, 5 de outubro de 2012

FOLHA DO NORDESTE ed. 05.10.2012 - Últimos atos políticos antes das eleições


LEODÁRIO SCHUSTER

 

                                                                       leodario.schuster@terra.com.br

 

Últimos atos políticos antes das eleições

            A semana que passou foi bastante movimentada junto a Justiça Eleitoral. Alguns políticos da região têm passado aos eleitores e ao povo em geral a impressão de que estão numa enorme confusão mental. As notícias da imprensa estadual dão conta de que em inúmeros municípios candidatos aderiram à beligerância para chegarem ao poder. Não é essa a democracia que o povo quer, para tudo existe um limite, o limite do bom senso. Seria muito bom que nas horas que ainda faltam para o pleito municipal, os ânimos serenassem para a razão voltar a reinar. Afinal todos dizem que governar é um grande sacrifício e só o fazem por gostar demais do povo e como o povo é o dono do poder gostaria imensamente que tudo terminasse harmonicamente para vencedores e vencidos,

Dia da Responsabilidade Social Unopar/Portal do Futuro

            Aconteceu no CRAS (Antigo Centro Social Urbano) sábado 29, a realização do dia da Responsabilidade Social, um evento que pertence ao calendário de atividades sociais da Universidade Norte do Paraná – Unopar – Pólo local Portal do Futuro. O evento contou com grande participação popular e de universitários, tutores, funcionários e administradores do pólo. Foram desenvolvidas inúmeras oficinas com a participação de palestrantes, coral infantil e danças tradicionalistas. Ao meio-dia foi oferecido um almoço para mais de 180 pessoas. Medalhas de participação foram entregues à juventude que disputou e participou do evento.

Exportação do Brasil para Argentina caiu 33% em setembro

As exportações brasileiras para a Argentina despencaram 33% em setembro em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a consultoria Abeceb. A queda nas vendas brasileiras provocou um encolhimento do superávit que o país tinha com o país vizinho.

           Por trás da queda estão as barreiras comerciais que o governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, aplicou de forma crescente nos últimos anos e que se intensificaram desde fevereiro. As barreiras foram aplicadas para todos os países, incluindo o Brasil, embora as medidas protecionistas argentinas violem o espírito de livre circulação de mercadorias que o MERCOSUL tem, pelo menos, no papel.

           Segundo a Abeceb, o saldo comercial favorável ao mercado brasileiro caiu 80% em setembro. Dessa forma, o Brasil teve um superávit de apenas US$ 157 milhões no mês passado. As exportações brasileiras para a Argentina em setembro foram de US$ 1,48 bilhão, volume que indica uma retração de 33% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Já a Argentina exportou para o mercado brasileiro US$ 1, 323 bilhão, queda de apenas 8,0% anual.

           Os setores exportadores brasileiros mais atingidos em setembro pela queda das importações feitas pela Argentina são os de minério de ferro, tratores, bombas e compressores, pneus, polímeros plásticos, automóveis e motores para veículos.

           Nove meses. No ano, até setembro, as vendas brasileiras para a Argentina ficaram em US$ 13,47 bilhões, o equivalente a uma queda de 20% em comparação com o mesmo período de 2011. Na contramão, no período de janeiro a setembro, as exportações argentinas para o Brasil foram de US$ 11,6 bilhões, o equivalente a 6,0% menos do que em 2011.

No total acumulado dos primeiros nove meses deste ano, o superávit do Brasil com a Argentina foi de US$ 1,87 bilhão. Isso equivale a 59% menos do que em 2011. Em dezembro, pouco depois de sua posse para o segundo mandato, Cristina Kirchner deu o tom de que sua política protecionista seria aprofundada em 2012. Na ocasião, durante um discurso na Casa Rosada, Cristina exclamou: "Não importaremos nem um prego sequer!”. Fonte: O Estado de São Paulo

Trigo e milho duramente castigados pelo clima no RS

Nos últimos dias, o produtor gaúcho foi surpreendido pela ocorrência de geadas tardias nas lavouras. O fenômeno aconteceu logo após algumas lavouras terem sofrido com granizo e acamamento pela chuva e vento forte. Os prejuízos só poderão ser quantificados na próxima semana, quando as plantas atingidas pela geada expressarem os estragos.

A falta de chuvas na instalação das lavouras de trigo já poderia reduzir os rendimentos da cultura, mas as intempéries da primavera estão surpreendendo técnicos e produtores no Rio Grande do Sul. De acordo com o agrometeorologista da Embrapa Trigo, Gilberto Cunha, as mudanças bruscas no clima são comuns nesta época do ano, com grandes oscilações nas temperaturas e precipitações que podem vir acompanhadas de fenômenos como o granizo, vendavais e ainda que raras também geadas. “A primavera chegou em 22 de setembro e representa um período de transição entre o frio e o calor, sendo marcada, no sul do País, por chuvas intensas e outras tempestades. Ainda, nesse ano, há a mudança de La Nina para El Nino, que, como de costume, poderá trazer chuvas acima do normal para os próximos meses”, explica o pesquisador.

Conforme o pesquisador da Embrapa Trigo, Eduardo Caierão, “muitas lavouras de trigo sofreram acamamento com vento forte e excesso de chuvas, com danos irreversíveis em muitas situações. Danos por granizo também ocorreram no Estado, de maneira moderada em algumas regiões e severa em localidades específicas. Quanto à geada, mesmo que ainda não seja possível quantificar os estragos, certamente ocorrerá redução na produtividade em algumas lavouras”, esclarece o pesquisador, ressaltando que as perdas podem ter sido maiores no milho.

Para a pesquisadora Jane Machado, da Embrapa Milho e Sorgo, lavouras de milho com mais de cinco folhas definitivas provavelmente, não conseguirão se recuperar e precisarão ser replantadas, mas plantas pequenas, com até cinco folhas, ainda podem se recuperar das intempéries. Fonte: Agrolink

Para reflexão

"Até que aqueles que ocupam postos de responsabilidade não aceitem questionar-se com valentia seu modo de administrar o poder e de tentar o bem-estar de seus povos, será difícil imaginar que se possa progredir verdadeiramente para a paz."                                             Papa João Paulo II