quarta-feira, 24 de março de 2010

A FANTÁSTICA AMAZONA

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br


Inúmeras vezes abordamos sobre os direitos humanos, em especial ao novo projeto que o Executivo Bolivarista está tentando implantar no Brasil. É um projeto abrangente, vai do agronegócio à Liberdade da imprensa. Em via de regra o brasileiro não está atento às coisas que ainda não aconteceram. Espera acontecer para então esbravejar e protestar. Já abordamos sobre o tema em edições anteriores, mas não podemos deixar de alertar, tomem conhecimento, vamos nos movimentar antes que aconteça. Ou será que devemos ficar passivos como aconteceu com referência aos produtos transgênicos? E para reforçar nossa insistência, estamos colocando matéria exatamente sobre esse assunto para demonstrar nossa preocupação quanto à letargia em interferir no referido projeto.
Brasil aposta em biotecnologia para ser mais competitivo em agricultura
Os agricultores brasileiros apostam nos avanços em biotecnologia para serem mais competitivos no mercado internacional e manter o país entre os principais celeiros do mundo. As experiências com transgênicos no país começaram há dez anos e, em 2003, se comercializou a primeira colheita desse tipo com o aval do Governo. Desde então, os cultivos geneticamente modificados se expandiram a uma velocidade surpreendente. No ano passado, o Brasil plantou 21,4 milhões de hectares com cultivos geneticamente modificados, o que corresponde a 16% da produção mundial de transgênicos, segundo o Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Agrobiotecnológicas (ISAAA, na sigla em inglês).
Com isso, o Brasil se tornou o segundo maior país cultivador de transgênicos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com 64 milhões de hectares. Os índices do ISAAA constatam que 71% da soja plantada no Brasil já é transgênica, assim como 31% do milho e 16% do algodão, números que devem crescer nos próximos anos, disseram à Agência Efe especialistas agrícolas participantes da Expodireto, uma das mais importantes feiras agrícola brasileira, realizada na cidade de Não-Me-Toque.
"A tendência é que, em pouco tempo, toda a soja, milho e algodão brasileiros sejam geneticamente modificados. Também optaremos pelo trigo transgênico assim que sua produção for aprovada, a menos que o consumidor final exija o contrário", afirma Gelson Melo de Lima, gerente de produção da cooperativa agropecuária Cotrijal, organizadora da feira.
Segundo os agricultores, a falta de subsídios do Governo para o setor agrícola influiu na rápida adoção dos cultivos geneticamente modificados desde sua aprovação. "Os Estados Unidos e a Europa têm boa parte da produção subsidiada, o que possibilita preços mais baratos. Aqui não temos isso. Os produtores incorporaram as novas tecnologias de forma acelerada porque viram a oportunidade de reduzir os custos e ganhar mais força no mercado", acrescenta Lima. Segundo os especialistas, os transgênicos são cada vez mais aceitos no Brasil e há estudos que comprovam a confiabilidade e segurança dos alimentos geneticamente modificados.
O produtor rural Ivo Urbano Richter argumenta que o uso da biotecnologia também ajuda a preservar o meio ambiente porque, ao usar sementes resistentes a larvas e insetos, se reduz a necessidade de recorrer a venenos e outros produtos químicos nas plantações.
"Com isso, se contribui para a recuperação da biodiversidade das zonas rurais e, além disso, economiza-se água e energia", afirma. Marcelo Gravina, especialista do núcleo de Biologia Molecular Vegetal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), considera que a biotecnologia também tem vantagens para a saúde. "O Brasil tem hoje muitos problemas com alimentos contaminados por fungos, que entram quando os insetos atacam as plantações", assinala. Gravina acrescenta que, "ao cultivar milho que reduz a ameaça dos insetos, também se reduz à contaminação e a probabilidade de doenças em humanos". Segundo ele, os agricultores europeus são mais reticentes que os americanos e os asiáticos aos cultivos transgênicos porque boa parte de sua produção agrícola está subsidiada pelos Governos e porque eles possuem pouca área disponível para cultivos.
Diferentes especialistas participantes da feira consideraram o Brasil um país de vanguarda, junto aos Estados Unidos, em relação à pesquisa e à aplicação de sistemas biotecnológicos. "O cultivo de transgênicos cresce em torno de 8% ao ano no mundo e o Brasil é um dos países que tem taxas superiores a essa", ressalta Gravina. Como parte desses avanços, ele citou o desenvolvimento da semente de soja brasileira geneticamente modificada, cuja produção foi aprovada no ano passado e que no futuro próximo substituirá a usada atualmente, que é comprada de multinacionais americanas. Fonte: Globo.com.
Aluno poderá ingressar na universidade sem concluir ensino médio
Tramita na Câmara federal, o Projeto de Lei 6834/10 do deputado Sebastião Bala Rocha que prevê a autorização de matrícula em Universidade estudantes que não concluíram o ensino médio. “Se o aluno passou no vestibular é porque já adquiriu conhecimento”. E será válido aos estudantes que passaram no vestibular tendo concluído apenas o segundo ano do ensino médio. A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Atualmente, a LDB só permite o ingresso nas universidades para os estudantes que concluíram o ensino médio. Para o deputado, é comum que jovens passem em exames seletivos ainda no segundo ano. A proibição para a matrícula, na opinião dele, é injusta, pois o aluno mostrou possuir conhecimento para entrar em um curso superior. Fonte: Agência Câmara.
Na internet existe uma enquête: Você concorda com esta proposta? 43% Sim 55% Não 1% Não sabem. E você leitor, o que pensa sobre isso?
Brasil avalia rever política do trigo
A política do Brasil para o trigo está em discussão no governo brasileiro, que busca formas de tornar a produção do cereal no país mais estável, sem as altas e baixas de anos recentes, disse nesta semana o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
Para reflexão
"A confiança dá à conversa mais conteúdo do que a inteligência." Confúcio.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Mulheres da minha vida

Marivone......Eu no ateliê da Mary


CRISTHINE E MICHELLE

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
08.03.2010

leodario.schuster@terra.com.br

Existem pesquisas, projeções que devem ser olhadas com mais atenção, embora alguns países se preocupem com o controle de natalidade, o crescimento populacional é inevitável. Fiquei pensativo quando os Estados Unidos noticiaram que na próxima década irão aumentar suas colheitas de grãos em 37% praticamente sem expandir a área cultivada, até porque eles têm poucas reservas de solo a ser desbravado, parece ser impossível, no entanto nessa semana foram apresentado estudos e uma pesquisa noticiada pela agência Brasil que no Brasil a produção de grãos deve crescer 36,7% até 2010. Os dados são embasados numa pesquisa realizada pela Assessoria de
Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que aponta uma produção brasileira dos principais grãos, soja, milho, trigo, arroz e feijão que hoje somam 129,8 milhões de toneladas colhidas em 2008/09, terão um acréscimo de 47,7 milhões de toneladas, passando para 177,5 milhões de toneladas na safra 2019/2020. Segundo o Ministro da Agricultura Reinhold Stefanes, cerca de 75% do aumento desse incremento serão gerados pelo aumento de produtividade e o restante virá com o aumento de áreas cultivadas. Os grãos mais produtivos deverão ser soja e milho por serem as culturas que têm mais capacidade de absorver novas tecnologias e por serem as principais fontes geradoras de energia. Os países emergentes aumentarão a população e a renda das pessoas e esses são os grãos que mais podem ser transformados e usados nos diversos tipos de alimentos e combustíveis renováveis e não poluentes. O Brasil também deverá, até 2020, liderar o mercado de carnes em geral, passando a exportar cerca de 40% do consumo mundial, isso se deve ao espetacular aumento na produtividade de grãos.
Nossas diferenças
Todos sabem a desunião que existe entre as classes trabalhadoras e produtoras em nosso país. Enquanto a maior parte se isola e procura o melhor para si, o mesmo não acontece com nossos visinhos e adversários argentinos. Uma das principais entidades rurais Argentina propôs realizar uma paralisação comercial na safra de soja 2009/2010 numa demonstração de apoio aos produtores de trigo do país, que protestam contra a política do governo para com o cereal. A Argentina encontra-se entre os principais produtores de alimentos, mas o agronegócio para eles está com uma política pior do que a nossa e o setor rural está em confronto com o governo e sua política agrária, que desde 2008 sofre com a forte intervenção estatal no mercado agropecuário.
Dia internacional da mulher
Em comemoração ao dia internacional da mulher, transcorrido na segunda-feira passada, 8 de março, nada melhor para homenageá-las do que reproduzir e comentar recente estudo sobre a participação delas na economia e com bastante destaque.
Mulheres são maioria em dois dos três grupos mais ricos
As mulheres são maiorias em dois dos três grupos sociais mais ricos da população. O trabalho redefine as tradicionais classes sociais em dez grupos (de A a J), que, por sua vez, são subdivididos em 39 segmentos. Elas lideram os grupos B e C (moradores urbanos prósperos e assalariados urbanos), de acordo com a Serasa Experian. Na camada A de maior renda (de ricos, sofisticados e influentes), os homens ainda são maioria. A Serasa realizou a análise por meio de uma ferramenta de segmentação de mercado e levou em conta uma base de dados de 135 milhões de brasileiros. As informações foram analisadas por professores da Universidade de São Paulo (USP). "Os dados estatísticos da pesquisa e a análise dos acadêmicos da USP revelam que a mulher não é apenas rica porque vive numa família com boas condições financeiras, mas sim porque é agente econômica desse clã", afirmou o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro. Nos grupos ricos e prósperos (A e B), as mulheres são 4,9 milhões e, os homens, 4,7 milhões, conforme a pesquisa. Elas também são maiorias no subgrupo "aposentadoria dos sonhos", com 54% do total. São pessoas com boa situação financeira e que vivem confortavelmente com a família. "Trata-se do segmento na nona colocação nacional com maior proporção de mulheres", diz o presidente da Unidade de Negócios de Marketing Services da Serasa Experian, Juliano Marcílio. Entre os jovens, a mulher lidera o subgrupo de pessoas até 30 anos e com bons salários, com 57% do total. São pessoas com até 30 anos, na grande maioria solteira, morando em regiões urbanas confortáveis e que investem na carreira e na profissionalização. Parabéns mulheres! As pesquisas não mentem.
Para reflexão
“... O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço e cantar é conquistar a alma. Enfim, o homem está colocado onde termina a terra; a mulher, onde começa o céu.” Victor Hugo.

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
12.03.2010
leodario.schuster@terra.com.br
O presidente Luizinho realmente está deixando alguns brasileiros à beira da loucura. Desde que assumiu o governo triplicou o número de viagens ao exterior, isso que chamava seu antecessor de viajante. Aumentou o número de funcionários do planalto de tal forma que nem eles mesmos sabem quantos são, fato é que inúmeros recebem e não comparecem ao trabalho. O rancho do planalto é para terminar com a fome zero no mínimo por uma década, assim como a rouparia que seguramente sobreviverá até meados do século. Perdoou dívidas de países com quem não temos muita afinidade comercial, comprou o abominável avião presidencial tão combatido por ele quando era plebeu, entregou refinarias no grito, não viu nada e não sabe de nada quando seus companheiros esquecem a ética, fez alianças espúrias com um governante maluco que torrou as finanças da Venezuela. Aceitou albergar ma Embaixada brasileira um presidente deposto, lança como sua sucessora uma pessoa com um passado um tanto nebuloso e com comportamento temerário. Antes antipática e mandona agora sorridente e com habilidade para bailar com o Gari Gilson Lopes na passagem da Escola Imperatriz Leopoldinense que ao ver a ministra ofereceu sua vassoura e dançaram... dançaram... Agora, nos últimos suspiros do poder anuncia que o Brasil fará grandes investimentos em Cuba, México, Haiti e El Salvador. No México os investimentos serão em petroquímica. Hotéis e estradas em Cuba. Uma hidrelétrica no Haiti e possíveis negócios com El Salvador. O que espanta é o programa de idealizado para Cuba; "um acordo importante de investimento para recuperar o porto de Mariel". Além disso, o presidente disse ter “interesse em fazer novos investimentos e de contribuir para recuperar a rede hoteleira e as estradas de Cuba". De todo o plano presidencial anunciado na segunda-feira, no programa Café com o Presidente, o que tem mais probabilidade de ser sério é o de construir um grande projeto petroquímico entre a Braskem e uma empresa mexicana. E aqui no Brasil presidente, como ficam as nossas mazelas? A péssima condição das rodovias nacionais, a má utilização do potencial ferroviário e o baixo investimento federal na modernização dos portos brasileiros são entraves preocupantes para todo o país. A conclusão da BR 470 será depois das estradas Cubanas?
Preconceito contra o agronegócio - Artigo: Cesário Ramalho da Silva
Existem atos governamentais de extrema importância, que devem ser levados ao conhecimento dos cidadãos brasileiros, como o assunto é de grande complexidade, transcrevo na íntegra o Artigo escrito por Cesário Ramalho da Silva, presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB) e diretor do Departamento de Agronegócio da Fiesp.
-Setores atrasados do governo querem emplacar ideais pseudo-socialistas que já foram desacreditados no século passado.
O PROGRAMA Nacional de Direitos Humanos proposto pelo governo federal deveria preservar a sigla PNDH, mas trocar a descrição. Pelo seu conteúdo autoritário, anacrônico e ideológico, deveria chamar-se Programa Nacional de Discriminação Humana.
O documento, que já sofreu uma saraivada de críticas de parcelas distintas da sociedade, ameaça o direito de propriedade, a legitimidade de instituições, a liberdade de imprensa e o pluralismo religioso, só para destacar alguns pontos. É um risco à democracia.
Mesmo sendo apenas um conjunto paradoxal de propostas, sem valor legal e chance de vingar no Congresso, o programa mostra que idéias originais (revolucionárias, por sinal) de segmentos radicais do partido do governo não estavam sepultadas. O item relativo ao direito de propriedade é tão absurdo que nos faz imaginar das duas uma: ou o seu idealizador é imune a constrangimentos, por acreditar que uma idéia ridícula dessas encontraria abrigo na sociedade, ou é presunçoso ao extremo ao entender que conseguirá convencer o país a caminhar pela estrada da insensatez. Sábio, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, tachou o PNDH de preconceituoso.
Ao defender audiências públicas como primeira instância para ocorrências de invasão de propriedades, sejam rurais, sejam urbanas, o PNDH instantaneamente divide a posse do imóvel entre proprietário e invasor. Enterra o Judiciário como genuíno agente de decisão da questão e consequentemente ignoram a lei vigente. Dá as costas para a Constituição Federal. Sem poder contar imediatamente com o recurso do pedido de reintegração de posse ao Judiciário, o proprietário seria obrigado a ter que sentar à mesa com quem invadiu seu imóvel para negociar o que já é seu. Uma incoerência, que não passa de mais uma tentativa ideológica de aniquilação do frágil direito de propriedade. A concretização dessa situação irracional aumentaria a insegurança jurídica, podendo retrair investimentos nacionais e, sobretudo internacionais.
O documento ventila ainda a adoção de novas tecnologias, como biotecnologia e nanotecnologia, e a aprovação de licenciamentos ambientais ao crivo de comissões sindicais, ONGs e movimentos políticos disfarçados de sociais, entre outros, que não têm qualquer conhecimento para esse tipo de decisão. O PNDH vai de encontro à ação do próprio presidente Lula, que defende a condução dos trabalhos da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), com base no conhecimento técnico-científico.
Para a Sociedade Rural Brasileira, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, mentor do ataque institucional ao agronegócio presente no PNDH, quer debelar o setor que mais vem contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Eficiente, o agro brasileiro gera emprego e renda, produz comida segura e barata, exporta alimentos, fibras e energia para mais de uma centena de países, garantindo bilhões de dólares em reservas cambiais à nação. -Um colchão de recursos, aliás, que deu forças para o Brasil atravessar a recente crise mundial. Mesmo assim, o ministro Cassel insiste no dogma que tudo que vem da agricultura comercial é negativo e que somente a agricultura familiar merece elogios. A SRB discorda totalmente disso na sua história de 90 anos. O agro é um só. O produto rural brasileiro é um só, seja do pequeno, seja do médio, seja do grande produtor. Todos formam e têm seu papel, segundo suas características regionais e perfil de produção. Pensar de forma diferente é negar o direito de o pequeno almejar crescer e tornar-se grande, como constantemente ressalta o presidente Lula.
Ao apoiar a criação de entraves para a reintegração de posse, o ministro Cassel estimula a violência. Mais do que destruir o agro e o processo contínuo de transferência de benefícios socioeconômicos do setor para a sociedade, segmentos atrasados do governo querem emplacar na agenda pública ideais e vontades pseudo-socialistas que já foram desacreditados no século passado.
Crer que um Estado "todo poderoso" é sinônimo de melhores dias é regredir na história. O capitalismo não é perfeito, vide a recente crise financeira. Todavia, até o momento, é o modelo que melhor possibilita a busca pela independência socioeconômica a qualquer pessoa.
O que cabe questionar agora é se esse tipo de pensamento contaminaria as políticas públicas de uma eventual continuidade dessa administração. Queremos ser a Venezuela ou o Chile? Chegará à hora de escolher. Eu, na minha simplicidade confesso prefiro ser Brasil, porém com políticos éticos comprometidos com os bons costumes e o progresso dos brasileiros.
Para reflexão
"A vida se tornaria insuportável, se não nos proporcionasse mudanças." Joseph Murphy