quarta-feira, 19 de maio de 2010

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER


leodario.schuster@terra.com.br

É preocupante a escalada da violência no mundo e principalmente no Brasil. Ela se alastra de uma forma alarmante como um fenômeno social de comportamento desencadeado pelas condições de vida e da disputa do individuo pelo espaço a ser compartilhado, cada vez mais escasso. O ser humano tem uma capacidade inigualável de imitar modelos de outros países, de outras culturas, personagens de filmes, de novelas e do próprio meio, incorporando a sua vida, como sendo normais, inúmeros desvios de conduta, sendo a violência adotada como forma natural de sobrevivência. Nós estamos numa fase de mudanças, de país subdesenvolvido para país em desenvolvimento. O que preocupa é para que lado a grande massa vai pender. Constantemente a mídia noticia casos de pessoas de condutas aparentemente irrepreensíveis tomarem atitudes insanas, isso acontece no meio urbano, familiar, escolar, no trânsito... Os jovens estão cada vez mais sem rumo, dominados por sentimentos de vingança, vingança contra si mesmos, descambando para as drogas como se fosse o último refúgio. Com isso reiniciando um dos ciclos mais perversos de violência familiar e urbana que a humanidade já enfrentou. Como somos bons copiadores estamos numa escalada perigosa de divisões étnicas, econômicas e sociais com a adoção dos sistemas de quotas, acirrando cada vez mais, principalmente a disputa entre os menos favorecidos com os demais, numa violência subliminar.
Nossa cultura política é frágil, ainda procuramos um norte, com isso fica um vazio de conduta, acentuado pelos péssimos exemplos de nossos representantes legitimamente constituídos. A sociedade admite passivamente tanto a violência dos agentes do estado quanto à violência social, num completo descompromisso dos indivíduos com as regras normais de boa conduta, mostrando um completo desrespeito à cidadania. A oportunidade de mudança está próxima. O colégio eleitoral gaúcho não influirá decisivamente na eleição para o principal mandatário do país, mas poderá contribuir para uma renovação, principalmente na câmara alta. Nossa representante perante as urnas para o Senado, Ana Amélia Lemos significa um início de renovação e esperança, não só por ser conterrânea, pois, se assim pensássemos cairíamos na vala comum, mas sim, por ser uma pessoa digna de acalentar nossos sonhos de iniciar o longo caminho de volta a credibilidade em quem depositamos a confiança do voto.

Euro tem o pior desempenho entre as moedas negociadas no mercado

Preocupações com o estado geral da economia européia empurraram na segunda-feira passada o euro para o seu nível mais baixo em relação ao dólar em quatro anos.
Na negociação nos mercados asiáticos, no início da manhã desta segunda-feira, a moeda comum tocou o valor de US$ 1,2234 em Tóquio – o seu nível mais baixo desde abril de 2006. Segundo a agência Reuters, o euro já caiu neste mês mais de 7% em relação ao dólar. A queda no ano é de 14%, o pior desempenho entre as principais moedas negociadas nos mercados internacionais.
Os recursos anunciados para blindar o euro – como o pacote de US$ 1 trilhão prometido pelo FMI e a União Européia na semana passada – deram um fôlego momentâneo à moeda européia. Entretanto, há preocupações de que as medidas de aperto anunciadas por governos que compartilham o euro acabem reduzindo o ritmo da recuperação no continente. Fonte BBC Brasil.

Área cultivada de trigo tem acentuada queda

O estado do Paraná praticamente já encerrou o plantio do trigo e apresenta uma diminuição de área de 14%. No Rio Grande do Sul ainda temos algum tempo, mas o ânimo dos triticultores está em queda livre. O preço e as dificuldades de comercialização são fatores predominantes, além disso, as novas restrições de padrão anunciadas pelo governo em muito contribuíram para a opção por outras culturas ou simplesmente fazer a cobertura de solo.

Investir em tecnologia é a única forma de driblar os preços baixos do milho
Para o milho, o quadro não é muito diferente, o grande aumento de área cultivada, os altos índices de produtividade e o mercado internacional desfavorável, não apresenta alternativa ao produtor. Uma das novidades tecnológicas para a próxima safra brasileira de grãos será a comercialização das cultivares de milho com tolerância a herbicidas ou o milho RR, de Roundup Ready®. Do mesmo modo como na soja, a tecnologia RR permite que a cultura continue seu desenvolvimento mesmo com a aplicação de herbicidas com efeito de pós-emergência que contenham o glifosato como ingrediente ativo para controle de plantas daninhas de folhas largas e gramíneas. O investimento em tecnologia proporciona maior produtividade e menor custo por saco de milho produzido e, o milho é necessário também como rotação de cultura com a soja, portanto, uma das formas de permanecer com a cultura é aumentar a eficiência produtiva.

Para reflexão

"A vida necessita de pausas." Carlos Drummond de Andrade