segunda-feira, 30 de novembro de 2009

(Para mais de 40)

LEITURA DA VERDADE é somente para aqueles que estão começando a sentir que as coisas estão fora do lugar ... PARA AQUELES QUE acreditar em tudo que é muito rápida e refletir Porque ele era o nosso "velho" Quando nós entramos com Modern ... O TEMPO PASSA .... VAMOS NOS ... Ficando velho ...
LIGHT














Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio
(Para mais de 40)

O que eu apenas não começa a vagar pelo mundo jogando coisas e mudá-los pelo modelo a seguir, apenas porque alguém acha de adicionar uma função ou reduzi-lo um pouco ..

Não há muito tempo com minha esposa, lavou os panos das crianças, pendurado na corda com as outras roupas, a sanadas, o doblábamos e se preparando para retornar ao solo.

E eles, os nossos filhos, só cresceu e teve seus filhos foram obrigados a deitar tudo ao mar, incluindo fraldas.

Inescrupulosamente foram entregues aos descartáveis! Sim, eu sei. Nossa geração sempre custou-lhe jogar. Nenhum de nós estava muito lixo descartável! E assim caminhamos pelas ruas mantendo o nariz no lenço de pano do bolso.

Nooo! Eu não digo que era melhor. O que quero dizer é que em algum momento eu me distraí, eu caí no mundo e agora eu sei onde ele vai. A maioria provavelmente, é agora bem, eu não discuto. O que acontece é que eu não posso mudar o aparelho de som, uma vez por ano, a célula a cada três meses ou o monitor do computador a cada Natal.

Eu continuo copos de papel!

Lavar as luvas de látex, que estava a ser usado uma vez!

A coexistência de talheres de plástico com gaveta em aço inoxidável talheres!

É proveniente de uma época em que as coisas foram compradas por toda a vida!

Realmente!
Foram comprados para a vida daqueles que vieram depois!
As pessoas herdam relógios, conjuntos de copos, pratos e tigelas para a China.
E, afinal, nem tanto tempo no nosso casamento, tivemos cozinhas mais do que havia no bairro da minha infância e que mudaram três vezes mais frio.

Eles são irritantes! ! Eu descobri-los! Eles fazem isso de propósito! Quebra tudo, é usado, ferrugem, fissuras ou consumida em um curto espaço de tempo que temos de mudar isso. Nada é reparado. A fábrica é obsoleta.

Onde estão os meios de comunicação sapateiros, consertando as solas de tênis Nike?
Alguém viu um colchão colchões capina casa em casa?
Quem gere as facas elétrico? É o moinho ou o eletricista?
Will Teflon para funileiros ou lugares de avião para o seleiros?
Tudo é puxado, todas as devoluções e, enquanto isso, produzir mais e mais e mais lixo.

Outro dia eu li que havia mais lixo nos últimos 40 anos do que em toda a história da humanidade.
Quem tem menos de 40 anos não vai acreditar: Quando eu estava crescendo em torno de minha casa que não passe o lixo coletado!
Juro! E eu estou em ... anos!
Todos os resíduos orgânicos e foi parar no galinheiro, patos e coelhos (e eu não estou falando do século XVII)

Não houve plástico ou nylon. A borracha só vi nas rodas dos carros e eles não estavam rolando as queimadas na Festa de San Juan.
Os resíduos das poucas que não são consumidos pelos animais, serviu como adubo ou queimados. De "lá fora" que eu venha. Não .. que era melhor Não é fácil para um pobre rapaz que lhe ensinou a 'salvar e salvar uma vez pode servir para alguma coisa ", passou a" comprar e jogar, que já vem o novo modelo ".

Minha cabeça não resiste muito.

Agora, meus parentes e filhos dos meus amigos não alterar apenas celulares, uma vez por semana, mas também alterar o número, o endereço de e-mail e até mesmo o endereço real.

E eu estou preparado para viver com o mesmo número, a mesma mulher, a mesma casa e com o mesmo nome (menino e, era um nome para alterá-lo) Eu fui criado para salvá-lo. Aaaaaall! O que funcionou, e que não funciona. Porque um dia as coisas poderiam ser reutilizados. Nós lhe deu crédito para qualquer coisa.

Sim, eu sei, nós tivemos um grande problema: eles nunca nos disse que as coisas que poderíamos servir e que não funciona. E, em um esforço para salvar (porque fazemos caso) manter o umbigo do nosso primeiro filho, o dente do segundo, as pastas no jardim de infância e não sabe como mantemos o primeiro cocô. Como você espera que essas pessoas entendem que emerge da sua cela, poucos meses depois de comprá-lo?

Será que quando as coisas estão facilmente disponíveis, não valorizados e tornam-se descartáveis, com a mesma facilidade com que foram alcançados?

Em casa, tínhamos um armário com quatro gavetas. A gaveta de cima era para toalhas de mesa e toalhas, talheres para o segundo e o terceiro eo quarto para tudo que não seja de pano ou cobertas. E nós mantivemos .. . Como mantivemos! Tooooodo mantivemos! Mantivemos as tampas de refrigerantes! Para quê?! Fizemos o limpa-sapatos para levar em frente à porta para tirar a lama. Bent e anexado a um colhedor tornou-se cortinas para bares. Depois da escola que ele chamou de cortiça, martillábamos e clavábamos um beijinho para fazer ferramentas para a festa de fim de ano na escola. Tooodo manteve!

As coisas que nós usamos!: Lanternas cobertores, rolos, Onduline agulhas e Primus. E as coisas que eu nunca iria usar. Botões que perderam suas camisas e bobinas que correu para fora da lista de discussão foram se acumulando na gaveta da terceira e quarta. Partes de canetas que algum dia poderia retornar ao estado. Tubos de plástico sem tinta, tubos de tinta sem plástico, sem as tampas de caneta, canetas, sem a tampa. Isqueiros ou acendedores, sem perder a primavera. Springs, que perdeu seu isqueiro.

Quando o mundo está espremendo o cérebro para inventar isqueiros foram atirados no final de seu ciclo, inventou a recarga de isqueiros descartáveis. E a Gillette-up metade apara-se durante todo o ano letivo. E as nossas gavetas guardava as chaves pouco de latas de sardinha ou carne enlatada, apenas no caso de que se pode vir sem uma chave. E as baterias! As baterias do freezer Spica primeiro foi para o telhado da casa. Porque nós não sabemos se ao calor ou frio para que possam viver um pouco mais. Nós demitiu-nos para a finalização de sua vida, não podia acreditar que nada menos do que um jasmim ao vivo.

As coisas não eram descartáveis. Eles foram guardables. Os jornais! Elas serviam para tudo: para fazer moldes para botas de borracha para colocar no chão em dias de chuva e acima de tudo para quebrar. As vezes maior do que um resultado, descobrimos que a leitura do jornal presa ao pedaço de carne!

E nós mantivemos o papel de prata dos chocolates e charutos para os guias de Natal toddle e páginas de fotos e calendário de medicamentos droppers se um conta-gotas e não trouxe resultados utilizado, pois poderia acender um queimador do vulcão da que foi iluminada e as caixas de sapato que se tornou o primeiro álbum. E as caixas de charutos e cintos de Richmond tornou-se posa companheiros e frascos para injectáveis com tampa de borracha empilhados Deus sabe com que intenção, e baralhos de cartas, embora sem qualquer reutilizados, inscrito pela mão de um Jack de espada que disse que "este é um dos 4 clubes.

As gavetas mantidos peças de roupa e saiu de gancho de metal. Enquanto peças alojadas direitos só procurando sua outra metade para se tornar novamente um clipe cheio.

Eu sei o que estava acontecendo: nós tivemos um período difícil, que declara a morte de nossos objetos. Assim como hoje, a geração mais jovem decide "matar" apenas a pretensão de deixar de servir, aqueles tempos não foram declarados mortos por nada ou Walt Disney!

E quando nós vendemos sorvetes em conchas que se tornou a base da PAC e disse-nos, "Coma o sorvete e depois puxar o vidro", dissemos que sim, mas nós estávamos indo jogar minga! Colocamos-los a viver na prateleira de óculos e os óculos. As latas de ervilhas e pêssegos se panelas, e até mesmo telefones. O primeiro garrafas de plástico foram transformadas em enfeites de beleza duvidosa. O ROE tornou-se depósitos de aquarelas, as tampas de garrafas em cinzeiros, as latas de cerveja primeiro a lápis e esperou para atender as rolhas de garrafa.

E eu não mordo para traçar um paralelo entre os valores que são descartados e os preservábamos. Ah! Eu não vou fazer! Eu estou morrendo para dizer que os aparelhos de hoje não só são descartáveis, isso também até a união ea amizade são descartáveis.

Mas não cometer a loucura de comparação de objetos com as pessoas. Eu não morder a mencionar a identidade que está perdida, a memória coletiva que vai junto, passado o efêmero. Eu não vou fazer. Não vou misturar os assuntos, não vou dizer que o que se tornaram perenes decíduas e perenes fez o que é obsoleto. Posso dizer que os idosos são os estados de morte estão apenas começando a falhar nos seus deveres, que os cônjuges são trocados por modelos mais novos que as pessoas que não têm qualquer função que são discriminados ou que valorizam o belo com brilho e glamour.

Esta é apenas uma história que fala de fraldas e telefones. Caso contrário, se você misturar as coisas que teria de pensar seriamente em entregar à "bruxas", como pagamento de parte de uma senhora com poucas milhas e uma nova função. Mas eu sou lento para viajar o mundo para a reposição e correr o risco de que a 'bruxa' e entregar-me ganhar me deixe ser o único dado.

Eduardo Galeano

(Para mayores de 40)

LA VERDAD ES UNA LECTURA SOLO PARA LOS QUE EMPIEZAN A SENTIR QUE LAS COSAS ESTÁN FUERA DE LUGAR... PARA LOS QUE CREEN QUE VA TODO MUY RAPIDO Y PARA QUE REFLEXIONEMOS COMO SE SENTIAN NUESTROS "VIEJOS" CUANDO LES LLEGABAMOS CON MODERNIDADES... EL TIEMPO PASA.... NOS VAMOS... PONIENDO VIEJOS...
LUZ














Eduardo Galeano, periodista y escritor Uruguayo

(Para mayores de 40)

Lo que me pasa es que no consigo andar por el mundo tirando cosas y cambiándolas por el modelo siguiente sólo porque a alguien se le ocurre agregarle una función o achicarlo un poco..

No hace tanto, con mi mujer, lavábamos los pañales de los críos, los colgábamos en la cuerda junto a otra ropita, los planchábamos, los doblábamos y los preparábamos para que los volvieran a ensuciar.

Y ellos, nuestros nenes, apenas crecieron y tuvieron sus propios hijos se encargaron de tirar todo por la borda, incluyendo los pañales.

¡Se entregaron inescrupulosamente a los desechables! Si, ya lo sé. A nuestra generación siempre le costó tirar. ¡Ni los desechos nos resultaron muy desechables! Y así anduvimos por las calles guardando los mocos en el pañuelo de tela del bolsillo.

¡¡¡Nooo!!! Yo no digo que eso era mejor. Lo que digo es que en algún momento me distraje, me caí del mundo y ahora no sé por dónde se entra. Lo más probable es que lo de ahora esté bien, eso no lo discuto. Lo que pasa es que no consigo cambiar el equipo de música una vez por año, el celular cada tres meses o el monitor de la computadora todas las navidades.

¡Guardo los vasos desechables!

¡Lavo los guantes de látex que eran para usar una sola vez!

¡Los cubiertos de plástico conviven con los de acero inoxidable en el cajón de los cubiertos!

¡Es que vengo de un tiempo en el que las cosas se compraban para toda la vida!

¡Es más!
¡Se compraban para la vida de los que venían después!
La gente heredaba relojes de pared, juegos de copas, vajillas y hasta palanganas de loza.
Y resulta que en nuestro no tan largo matrimonio, hemos tenido más cocinas que las que había en todo el barrio en mi infancia y hemos cambiado de refrigerador tres veces.

¡¡Nos están fastidiando! ! ¡¡Yo los descubrí!! ¡¡Lo hacen adrede!! Todo se rompe, se gasta, se oxida, se quiebra o se consume al poco tiempo para que tengamos que cambiarlo. Nada se repara. Lo obsoleto es de fábrica.

¿Dónde están los zapateros arreglando las media-suelas de los tenis Nike?
¿Alguien ha visto a algún colchonero escardando colchones casa por casa?
¿Quién arregla los cuchillos eléctricos? ¿El afilador o el electricista?
¿Habrá teflón para los hojalateros o asientos de aviones para los talabarteros?
Todo se tira, todo se desecha y, mientras tanto, producimos más y más y más basura.

El otro día leí que se produjo más basura en los últimos 40 años que en toda la historia de la humanidad.
El que tenga menos de 40 años no va a creer esto: ¡¡Cuando yo era niño por mi casa no pasaba el que recogía la basura!!
¡¡Lo juro!! ¡Y tengo menos de... años!
Todos los desechos eran orgánicos e iban a parar al gallinero, a los patos o a los conejos (y no estoy hablando del siglo XVII)

No existía el plástico ni el nylon. La goma sólo la veíamos en las ruedas de los autos y las que no estaban rodando las quemábamos en la Fiesta de San Juan.
Los pocos desechos que no se comían los animales, servían de abono o se quemaban. De 'por ahí' vengo yo. Y no es que haya sido mejor.. Es que no es fácil para un pobre tipo al que lo educaron con el 'guarde y guarde que alguna vez puede servir para algo', pasarse al 'compre y tire que ya se viene el modelo nuevo'.

Mi cabeza no resiste tanto.

Ahora mis parientes y los hijos de mis amigos no sólo cambian de celular una vez por semana, sino que, además, cambian el número, la dirección electrónica y hasta la dirección real.

Y a mí me prepararon para vivir con el mismo número, la misma mujer, la misma casa y el mismo nombre (y vaya si era un nombre como para cambiarlo) Me educaron para guardar todo. ¡¡¡Toooodo!!! Lo que servía y lo que no. Porque algún día las cosas podían volver a servir. Le dábamos crédito a todo.

Si, ya lo sé, tuvimos un gran problema: nunca nos explicaron qué cosas nos podían servir y qué cosas no. Y en el afán de guardar (porque éramos de hacer caso) guardamos hasta el ombligo de nuestro primer hijo, el diente del segundo, las carpetas del jardín de infantes y no sé cómo no guardamos la primera caquita. ¿Cómo quieren que entienda a esa gente que se desprende de su celular a los pocos meses de comprarlo?

¿Será que cuando las cosas se consiguen fácilmente, no se valoran y se vuelven desechables con la misma facilidad con la que se consiguieron?

En casa teníamos un mueble con cuatro cajones. El primer cajón era para los manteles y los repasadores, el segundo para los cubiertos y el tercero y el cuarto para todo lo que no fuera mantel ni cubierto. Y guardábamos.. . ¡¡Cómo guardábamos!! ¡¡Tooooodo lo guardábamos!! ¡¡Guardábamos las tapas de los refrescos!! ¡¿Cómo para qué?! Hacíamos limpia-calzados para poner delante de la puerta para quitarnos el barro. Dobladas y enganchadas a una piola se convertían en cortinas para los bares. Al terminar las clases le sacábamos el corcho, las martillábamos y las clavábamos en una tablita para hacer los instrumentos para la fiesta de fin de año de la escuela. ¡Tooodo guardábamos!

¡¡¡Las cosas que usábamos!!!: mantillas de faroles, ruleros, ondulines y agujas de primus. Y las cosas que nunca usaríamos. Botones que perdían a sus camisas y carreteles que se quedaban sin hilo se iban amontonando en el tercer y en el cuarto cajón. Partes de lapiceras que algún día podíamos volver a precisar. Tubitos de plástico sin la tinta, tubitos de tinta sin el plástico, capuchones sin la lapicera, lapiceras sin el capuchón. Encendedores sin gas o encendedores que perdían el resorte. Resortes que perdían a su encendedor.

Cuando el mundo se exprimía el cerebro para inventar encendedores que se tiraban al terminar su ciclo, inventábamos la recarga de los encendedores descartables. Y las Gillette -hasta partidas a la mitad- se convertían en sacapuntas por todo el ciclo escolar. Y nuestros cajones guardaban las llavecitas de las latas de sardinas o del corned-beef, por las dudas que alguna lata viniera sin su llave. ¡Y las pilas! Las pilas de las primeras Spica pasaban del congelador al techo de la casa. Porque no sabíamos bien si había que darles calor o frío para que vivieran un poco más. No nos resignábamos a que se terminara su vida útil, no podíamos creer que algo viviera menos que un jazmín.

Las cosas no eran desechables. Eran guardables. ¡¡¡Los diarios!!! Servían para todo: para hacer plantillas para las botas de goma, para poner en el piso los días de lluvia y por sobre todas las cosas para envolver. ¡¡¡Las veces que nos enterábamos de algún resultado leyendo el diario pegado al trozo de carne!!!

Y guardábamos el papel plateado de los chocolates y de los cigarros para hacer guías de pinitos de navidad y las páginas del almanaque para hacer cuadros y los goteros de las medicinas por si algún medicamento no traía el cuentagotas y los fósforos usados porque podíamos prender una hornalla de la Volcán desde la otra que estaba prendida y las cajas de zapatos que se convirtieron en los primeros álbumes de fotos. Y las cajas de cigarros Richmond se volvían cinturones y posa-mates y los frasquitos de las inyecciones con tapitas de goma se amontonaban vaya a saber con qué intención, y los mazos de naipes se reutilizaban aunque faltara alguna, con la inscripción a mano en una sota de espada que decía 'éste es un 4 de bastos'.

Los cajones guardaban pedazos izquierdos de pinzas de ropa y el ganchito de metal. Al tiempo albergaban sólo pedazos derechos que esperaban a su otra mitad para convertirse otra vez en una pinza completa.

Yo sé lo que nos pasaba: nos costaba mucho declarar la muerte de nuestros objetos. Así como hoy las nuevas generaciones deciden 'matarlos' apenas aparentan dejar de servir, aquellos tiempos eran de no declarar muerto a nada: ¡¡¡ni a Walt Disney!!!

Y cuando nos vendieron helados en copitas cuya tapa se convertía en base y nos dijeron: 'Cómase el helado y después tire la copita', nosotros dijimos que sí, pero, ¡¡¡minga que la íbamos a tirar!!! Las pusimos a vivir en el estante de los vasos y de las copas. Las latas de arvejas y de duraznos se volvieron macetas y hasta teléfonos. Las primeras botellas de plástico se transformaron en adornos de dudosa belleza. Las hueveras se convirtieron en depósitos de acuarelas, las tapas de botellones en ceniceros, las primeras latas de cerveza en portalápices y los corchos esperaron encontrarse con una botella.

Y me muerdo para no hacer un paralelo entre los valores que se desechan y los que preservábamos. ¡¡¡Ah!!! ¡¡¡No lo voy a hacer!!! Me muero por decir que hoy no sólo los electrodomésticos son desechables; que también el matrimonio y hasta la amistad son descartables.

Pero no cometeré la imprudencia de comparar objetos con personas. Me muerdo para no hablar de la identidad que se va perdiendo, de la memoria colectiva que se va tirando, del pasado efímero. No lo voy a hacer. No voy a mezclar los temas, no voy a decir que a lo perenne lo han vuelto caduco y a lo caduco lo hicieron perenne. No voy a decir que a los ancianos se les declara la muerte apenas empiezan a fallar en sus funciones, que los cónyuges se cambian por modelos más nuevos, que a las personas que les falta alguna función se les discrimina o que valoran más a los lindos, con brillo y glamour.

Esto sólo es una crónica que habla de pañales y de celulares. De lo contrario, si mezcláramos las cosas, tendría que plantearme seriamente entregar a la 'bruja' como parte de pago de una señora con menos kilómetros y alguna función nueva. Pero yo soy lento para transitar este mundo de la reposición y corro el riesgo de que la 'bruja' me gane de mano y sea yo el entregado.

Eduardo Galeano

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br
Ministro diz que reajuste de aposentados só depois do pré-sal
As palavras do ministro nos fazem retroceder ao antigo Egito e talvez tenham sido inspiradas pelo processo de mumificação usado na época: “Mumificação é o nome do processo aprimorado pelos egípcios em que se retiravam os principais órgãos, além do cérebro do cadáver, dificultando assim a sua decomposição. Geralmente, os corpos eram colocados em sarcófagos de pedra e envoltos por faixas de algodão ou linho. (hoje em ataúdes de pinus) com algumas flores em volta Após o processo ser concluído eram chamadas de múmias. A mumificação era um processo bastante complexo e demorado. O sacerdote (embalsamador de nome Luizinho) começava por retirar o cérebro do morto, hoje esse processo inicia quando o candidato à aposentadoria entra na fila, portanto mais demorado e além de tudo dolorido. Depois, faziam um corte no lado esquerdo do corpo, (efetuado num ambulatório do SUS) retirando os órgãos, que eram colocados em vasos próprios e guardados no túmulo, hoje devido a crise em sacolas de supermercado, há exceção do coração, que, por ser necessário na outra vida, era recolocado no seu lugar. Existe um temor por parte dos políticos e burocratas que em outras vidas eles sejam candidatos e precisem do voto do embalsamado, portanto o coração será extremamente útil para ser ‘amolecido’ com a ladainha de sempre. Finalmente, o corpo era coberto com natrão (cristais de sal, hoje possivelmente será extraído da camada do pré-sal, por isso a afirmativa do ministro) e deixado a secar durante 40 dias. Hoje dado o avanço da ciência e das artimanhas governamentais o processo pode durar até 40 anos”. Bem, vamos deixar o passado e as comparações e tentar entender o que a Agência Estado divulgou sobre o atual processo de embalsamar aposentados.
O ministro da Previdência Social, José Pimentel, disse essa semana que a proposta de reajuste dos aposentados e pensionistas com benefícios acima do salário mínimo só será votada no Congresso depois da aprovação dos projetos relacionados ao pré-sal. “Tivemos uma reunião com todos os líderes da base do governo Lula na última semana e eles pediram um prazo para, terminada a votação do pré-sal, votar a matéria dos aposentados e pensionistas. Essa é uma demanda que vem de todos os líderes da base do governo e vamos atendê-la", disse, após se reunir com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O projeto concede a 8,2 milhões de aposentados e pensionistas um reajuste de 6,3%, que repõe a inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e acrescenta um aumento real de 2,5%, que corresponde à metade do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2008. A proposta foi acertada com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical em agosto e deve resultar em um gasto extra de R$ 3 bilhões à Previdência. Já as demais centrais sindicais querem arrancar um reajuste real maior que o oferecido e os líderes da oposição prometem obstruir as votações referentes ao pré-sal para pressionar o governo.
Para o ministro, a demora em votar a proposta não deve prejudicar os segurados, que devem receber o benefício a partir de janeiro. "O reajuste será concedido a partir de 1º de janeiro e o pagamento será após 25 de janeiro", limitou-se a dizer. (Fonte: Agência Estado.) Assim, nós aposentados, quero dizer, mumificados, aguardaremos pacientemente, pois, ainda nem sabemos se o pré-sal é grosso para churrasco ou refinado para cozinha.
Sojicultor argentino pretende invadir lavouras brasileiras
Depois da chegada dos Americanos, europeus e chineses no cerrado brasileiro, chegou à vez dos argentinos que por inúmeros fatores, alguns deles relatados pelo: Diário Comércio, Indústria & Serviços, os quais procuraremos sintetizar: As retenções (imposto sobre exportações) e os efeitos negativos do clima estão fazendo com que grandes grupos argentinos intensifiquem um movimento migratório, expandindo sua área de produção no Brasil e no Uruguai. MSU, El Tejar e Los Grobo são exemplos de empresas que estão apostando no cultivo de soja para além da fronteira e, ampliando, em média, 80% da área plantada no Brasil. O fenômeno se apresenta de forma tão significativa que em alguns casos a Argentina deixou de ser a principal plataforma de plantio.
Oscar Alvarado, presidente da El Tejar, afirmou ao jornal La Nación que a aposta no plantio em países vizinhos tem um claro significado para a companhia. "Incrementamos nossa presença no Brasil e no Uruguai. No Brasil, com um incremento de 80%. No Uruguai, subimos entre 15% e 20%", disse. A empresa luta para manter a produção na Argentina, o que está cada dia mais difícil em razão das altas taxas para exportação cobradas pelo governo e pela estiagem.
A Los Grobo, segunda maior produtora de soja da Argentina, também divulgou que pretende duplicar a extensão de suas terras em um período de três a quatro anos e o Brasil será o principal foco dessa expansão. Hoje a companhia realiza 50% de sua produção na Argentina, 30% no Uruguai e 20% no Brasil. "O crescimento terá de ser feito principalmente através do Brasil, porque o Brasil é onde há a maior parte do espaço físico disponível para crescer", avaliou Gustavo Grobocopatel, presidente da Los Grobo. "Nossas terras atualmente ocupam 250 mil hectares e acreditamos que a empresa deveria operar o dobro dessa área no prazo de três a quatro anos", destacou o presidente do grupo. A empresa produz 2,5 milhões de toneladas de soja ao ano, e pretende colher pelo menos 4 milhões de toneladas até a safra 2013/2014.
Grobocopatel explica que a produção na Argentina caminha para a estagnação e restam apenas 3 ou 4 milhões de hectares para expandir as lavouras, e essas são áreas, na maioria, de qualidade inferior, enquanto no Brasil há 20 milhões de hectares de áreas de primeira qualidade prontas para serem desenvolvidas. O principal executivo da Los Grobo salienta que o preço da terra é importante, mas o grau de desenvolvimento do setor agrícola no Brasil é um grande atrativo.
Assim como o Brasil, o Uruguai também sofre uma verdadeira invasão argentina. De acordo com levantamento feito pela Federação Rural do Uruguai cerca de 35% do 1 milhão de hectares cultiváveis no país pertencem a produtores argentinos. Os uruguaios até criaram a expressão "sojização" para apontar o fenômeno.
"Nossa produção de soja vem se superando ano a ano e irá atingir um recorde nessa safra. Grande parte disso se deve a entrada de produtores argentinos no Uruguai. É uma presença cada vez mais importante e que acontece de forma crescente", avaliou Diego Risso, secretário-geral da Associação de Sementes das Américas (SAA), órgão uruguaio que controla a comercialização de sementes no país.
Além das altas taxas para exportação cobradas pelo governo argentino, o clima também tem se mostrado um importante complicador. Dez dos 30 milhões de hectares agrícolas da Argentina correm o risco de não produzirem nada este ano.
A persistente estiagem que prejudica o país há meses, especialmente na região oeste, começa a colocar em dúvida até mesmo a produção recorde de soja. Na Bolsa de Cereais de Buenos Aires as expectativas são negativas. Há um estado de alerta pelo clima ruim, restam cerca de dez dias para semear a soja de primeira (a de maior rendimento) na região central do País. Resta a pergunta: e o agricultor brasileiro, com parcos recursos e endividado, como ficará?
Para Reflexão
"Sempre houve o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas; nunca haverá o suficiente para a cobiça humana." Gandhi.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

FOLHADO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br
O homem é o único predador de si mesmo
Nós, ao contrário dos outros animais existentes sobre a face da terra, possuímos além de inteligência, racionalidade, ou seja, raciocinamos e usamos conhecimentos resultantes de princípios. Talvez seja esse o único diferencial que Deus legou ao homem para diferenciá-lo dos demais seres vivos resultantes de sua vontade. No entanto a cada dia que passa a cada notícia que a mídia divulga maior é o convencimento de que a moeda de troca, ou seja, o dinheiro provoca no homem o mais vil dos instintos, o de destruição de seu semelhante. É impressionante o número de temas que pode ser desenvolvido com tal raciocínio, porém o mais aflitivo de todos, ao menos no momento é a proliferação das drogas e de seu alto poder destruidor. Penso que os governantes de nossa pátria ainda não se deram conta de que estão reféns de traficantes, maiores e menores de idade. Tal qual outros países, a exemplo do México, segue o Brasil um caminho de difícil retorno. Desnecessário dizer que o estatuto do desarmamento, muito festejado por alguns, não atingiu os marginais, traficantes e assaltantes de bancos que estão com aparato bélico em igualdade com as forças armadas e muito superiores aos agentes policias que são a linha de frente para o combate. A história nos reporta às barbáries humanas, normalmente motivadas por conquistas de territórios, por ideologias, por motivos religiosos. Hoje o homem quer lucrar com o desespero do viciado. O direito a vida perdeu o sentido. Cada vez me convenço mais: roubaram-nos a liberdade de sermos livres e o Estado Democrático de Direito é impotente e omisso.
Reportagem nacional mostra que diretores de escolas públicas desconhecem gestão
Interessante pesquisa divulgada pela agenda 2020 – o Rio Grande que queremos - tendo como fonte a matéria publicada na última Revista Veja (01/11/2009) –A qual, devido sua importância transcrevo. “Está provado que a presença de um bom diretor não é apenas desejável - mas decisiva - para um elevado nível de ensino numa escola, seja ela pública, seja particular.
Por isso, merece atenção uma nova pesquisa que traz à luz o mais completo perfil já feito sobre esses profissionais no país. Antes do levantamento, que ouviu 400 diretores de colégios públicos no país inteiro, o conhecimento que se tinha sobre eles era, basicamente, intuitivo.
Agora, tratou-se de mensurar a realidade - e dimensionar os problemas. Logo de saída, a pesquisa, conduzida pelo Ibope em parceria com a Fundação Victor Civita, mostra que 64% dos diretores reconhecem, sem rodeios, não estar suficientemente preparados para exercer o cargo que ocupam.
Quando eles versam sobre o ofício, as fragilidades ficam ainda mais evidentes. A pesquisa indica que os diretores não costumam basear suas decisões em nenhuma meta acadêmica e chegam a ignorar a nota de sua escola nos rankings oficiais.
Talvez o mais preocupante de todos os dados, no entanto, diga respeito à visão que eles têm da função: apenas 2% deles se sentem responsáveis pelos maus resultados de sua própria escola, ao passo que os outros 98% culpam pais, professores, alunos, o colégio e até o governo.
Conclui o especialista Francisco Soares, da Universidade Federal de Minas Gerais:
- É preciso mudar urgentemente esse cenário para começar a pensar em bom ensino.
Não é tarefa simples. Há, no Brasil, pelo menos dois grandes obstáculos. A começar pela formação dos diretores - a maioria egressa da carreira de professor -, dos quais não se requer nenhuma experiência como gestores nem a passagem por um curso em que desenvolvam habilidades como a liderança de equipe.
A pesquisa mostra que 21% deles só estão no cargo porque algum político os indicou, enquanto apenas 5% ascenderam por critérios técnicos.
- Não há no país um sistema eficiente para escolher e treinar profissionais de modo que se tornem bons líderes nas escolas - avalia Mário Aquino, especialista em administração pública.
O segundo ponto que atrapalha no Brasil é o excesso de tarefas burocráticas delegadas aos diretores, situação que leva a uma total inversão de prioridades.
Para 90% deles, a supervisão da merenda fornecida pelo governo é uma das atividades que mais consomem tempo, além da limpeza do prédio e da fiscalização na entrega do material didático pelas secretarias de ensino.
São informações que escancaram a absoluta desconexão dos diretores brasileiros com a sala de aula.
- Só sobra tempo para a educação se eu deixar de lado as tarefas administrativas pelas quais também sou cobrada - resume Maria de Fátima Borges, 55 anos, diretora da escola Olavo Pezzotti, em São Paulo.
- Estou sempre devendo relatórios à secretaria.
Aos diretores brasileiros, faltam praticamente todos os pré-requisitos que os especialistas definem como básicos para o desempenho da função.
Além de boa formação e experiência em gestão, já se sabe que o diretor deve conseguir manter sua atenção voltada para as salas de aula e ser capaz de traçar objetivos acadêmicos claros, que servirão de norte para os professores.
Também se espera dele que envolva os pais na vida escolar, passo decisivo para o avanço dos alunos. No mundo todo, é esse o tipo de diretor que alcança os melhores resultados no ensino - inclusive no Brasil, segundo mostra uma recente pesquisa feita por especialistas da Fundação Getulio Vargas (FGV), também em parceria com a Fundação Victor Civita.
O estudo, que comparou escolas de bom resultado nas avaliações oficiais às de ensino mediano, concluiu que à frente dos melhores colégios estão justamente aqueles diretores com visão de longo prazo.
Diz o cientista político Fernando Abrucio, coordenador da pesquisa:
- Os diretores mais eficazes entendem que um plano pedagógico ambicioso precisa de tempo para ser concluído. Estes chegam a ficar até catorze anos numa mesma escola, enquanto um típico diretor de escola pública no Brasil troca de emprego a cada cinco anos.
A experiência internacional chama atenção para um conjunto de práticas que tem contribuído para formar e manter bons diretores à frente das escolas.
Elas podem funcionar também no Brasil. Uma medida eficaz é proporcionar aos aspirantes ao cargo uma experiência prévia, como um período em que atuam como assistentes de diretor.
Em alguns países, como Singapura, chega-se a exigir dos candidatos até estágio numa grande empresa privada, período em que se espera que absorvam os conceitos básicos de gestão.
Ao assumirem o cargo, há meios para livrar os diretores do excesso de atribuições burocráticas, tão maçantes no Brasil. Quem faz boa parte dessas tarefas nos Estados Unidos, por exemplo, é uma espécie de auxiliar administrativo, o que permite ao diretor mirar o ensino.
Caso fracasse, ele pode até ser demitido, o que já ocorreu com 80% dos diretores da cidade de Nova York desde 2002. Tornar-se diretor de escola é, em geral, a maior ambição de um professor.
No Brasil, significa, em média, um aumento de 50% no salário - que, na nova função, pode chegar a 7 000 reais.
Foi uma das motivações para que Andréa Tavares, 39 anos, hoje no comando de uma escola municipal de Taboão da Serra, em São Paulo, trilhasse esse caminho. Há apenas dois anos no cargo, ela diz:
- Com uma formação melhor, sei que eu e meus colegas teríamos mais chances de acertar.” (Reportagem - Cíntia Borsato e Roberto Setton)
No entanto, a pesquisa não leva em consideração a forma de escolha dos diretores de escolas do Rio Grande do Sul a qual é feita democraticamente por eleição, cujo colégio eleitoral é constituído por professores, funcionários, alunos e pais, portanto presume-se ser o eleito o mais capacitado.
Para reflexão
"Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um ajuda a ganhar a vida, o outro a construir uma vida." Sandra Carey