quarta-feira, 29 de outubro de 2008

orkut - Minha Música

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FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br

O grande momento democrático passou. Foram eleitos prefeitos e vereadores, numa miscigenação de ideologias que só nosso país pode apresentar. Felizes aqueles que, souberam não só escolher seus pares pelos partidos políticos, mas pela capacidade, honestidade, respeito e humildade. São valores muito maiores do que a simples obediência a uma ideologia partidária, inexistente e impraticável nesse país que pelo momento de transição que passa a política faz com que as pessoas percam a identidade e tenham a alma roubada pelo poder. Getúlio e Germano, foram vocês os escolhidos para comandar uma cidade em franco desenvolvimento, sejam duros, porém, não percam a ternura. Lagoa Vermelha passou a apresentar um novo perfil de otimismo a partir do momento em que Moacir Volpato, pressionado pelos Conselhos Diretores da CICAS e demais entidades finalmente cedeu, e numa convocação extraordinária dos Conselhos daquela Entidade Empresarial e Cultural anunciou: “Senhores, vocês serão os primeiros a tomarem conhecimento, finalmente consegui o aval de minha família e serei candidato a prefeito de Lagoa Vermelha”. Naquele tempo os assuntos de interesse dos associados e da cidade eram discutidos em reuniões em conjunto dos Conselhos Executivo e Deliberativo e lá estava você para prestar contas àqueles que te incentivaram. Eleito cumpriu teu dever, foi reeleito e fez teu sucessor. Fez um bom governo, se tivesse partilhado mais talvez fosse melhor, ou pior! Por isso aos novos mandatários do município, tentem compartilhar com as entidades, com o poder legislativo e com o povo através de seus lideres. Um trabalho a quatro mãos é bom, com muitas mãos a tendência lógica é ser melhor. Sejam justos e tenham bons costumes, cultivem o hábito de olhar em todas as direções, sejam ousados, mas não inconseqüentes. O progresso nos aguarda!
Produtores devem procurar bancos até dia 14 de novembro para aderir à renegociação
Os produtores rurais com dívidas de operações de crédito rural devem procurar as instituições financeiras até 14 de novembro para aderir ao processo de renegociação, previsto na Medida Provisória (MP) 432, de R$ 75 bilhões em débitos. A orientação é do presidente da Comissão Nacional de Endividamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Homero Pereira, referindo-se ao prazo estabelecido por resoluções do Banco Central após a edição da MP, no fim de maio. Ele explica que, embora a MP 432 ainda não tenha sido sancionada pela Presidência da República, o que deve acontecer ainda esta semana, os mutuários devem manifestar interesse em repactuar as parcelas atrasadas junto aos bancos, sob pena de perder os benefícios previstos para reestruturação do passivo.
“O que está na MP está em vigência. Basta procurar o agente financeiro e dizer que quer renegociar. No primeiro momento, não deve esperar a MP virar lei”, enfatiza o presidente da Comissão. Ele informa que a CNA vai disponibilizar aos agricultores uma cartilha com as orientações necessárias para a renegociação. Segundo Homero Pereira, o próximo passo após a adesão é a liquidação total das dívidas ou a amortização mínima para quem quer pagar as dívidas em prestações. Ele alerta que, para renegociar as parcelas atrasadas, o produtor deve estar em situação de adimplência. Este pagamento deve acontecer até 30 de dezembro.
Em seguida, explica o presidente da Comissão de Endividamento, os agentes financeiros precisam formalizar as propostas de renegociação até 31 de março de 2009. Ele pondera, no entanto, que as instituições financeiras não são obrigadas a renegociar todas as dívidas de operações de crédito rural. “No caso das operações com risco da União, os agentes financeiros estão praticamente obrigados, porque a edição da MP foi uma iniciativa do Governo Federal. Em outras situações, as instituições são autorizadas, não obrigadas”, ressalta.
Estes prazos definidos para a renegociação prevista na MP 432 são válidos para as dívidas da Securitização I e II, Programa Especial de Saneamento de Ativos (PESA), Recoop, Funcafé, custeios prorrogados (safras 2003/2004, 2004/2005 e 2005/2006), investimentos (BNDES e Pronaf), Fundos Constitucionais, Pronaf, Procera e Crédito Fundiário. Homero Pereira alerta, ainda, que as prestações destas dívidas que vencem em 2008 não estão incluídas nesta renegociação. Fonte: Agência CNA
Milho e Soja oscilação de preços preocupam produtores. Dentre os principais grãos produzidos no país, o milho é que mais causa incertezas. Analistas asseguram que o estoque de passagem ficará em torno de 10%, é uma situação deveras complicada. O Brasil, e principalmente o Rio Grande do Sul, historicamente foi importador de milho, hoje é superavitário. Na safra passada às exportações firmaram o mercado, boas cotações o que incentivaram um incremento de área cultivada. No entanto não é o que se antevê para a próxima safra. Com a cotação do câmbio não se pode contar, assim como o dinheiro migrou das bolsas para o dólar pode a curtíssimo prazo acontecer o inverso. Os EUA diminuíram suas áreas, com a queda do preço do petróleo, investimentos para produzir combustível verde aparentemente, a curto prazo ficaram inviáveis. Embora o momento seja de cautela, e até mesmo alguns projetos de novas usinas devam ficar na gaveta por enquanto, há quem não tenha perdido o ânimo. Em meio ao tormento da crise financeira, investidores privados norte-americanos não desistiram de investir R$ 1,9 bilhão na construção de cinco usinas para fabricar etanol na região de Anápolis, em Goiás. Naturalmente o foco em agroenergia é a cana-de-açúcar.
USDA revisa suas projeções de área e produção
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na tarde de terça-feira dia 28, através de um relatório extraordinário, revisou para baixo suas projeções de área e produção de soja norte americana, provocando algumas alterações no que se refere à oferta e demanda, as projeções de área plantada e área colhida foram reduzidas em 1,1 milhões de acres. A estimativa de área plantada caiu de 77 milhões de acres em 10 de outubro para 75,9 milhões de acres em 28 de outubro. Para a área colhida, a previsão caiu de 75,5 milhões para 74,4 milhões de acres. A estimativa de produção foi reduzida em 45 milhões de bushels, passando de 2,983 bilhões para 2,938 bilhões de bushels. O número de exportação foi reduzido em 30 milhões de bushels para 1,02 bilhões de bushels. A previsão de esmagamento seguiu inalterada em 1,76 bilhões de bushels. Com isso, os estoques finais caíram de 220 milhões para 205 milhões de bushels. A estimativa de preço médio subiu de US$ 9,60 a US$ 11,10 para US$ 9,70 e US$ 11,20. Quanto ao milho O USDA reduziu a estimativa de estoque de passagem de 1,154 bilhões de bushels para 1,088 bilhões de bushels. A área plantada para a temporada 2008/09 foi revisada de 86,9 milhões de acres para 85,9 milhões de acres, alterando também a área a ser colhida de 79,2 milhões de acres para 78,2 milhões de acres, e a produtividade de 154,0 bushels por acre para 153,9 bushels por acre.
Para Reflexão
"O tempo é o melhor autor - sempre encontra um final perfeito”.
Charles Chaplin