quarta-feira, 27 de julho de 2011

FOLHA DO NORDESTE ED 29.07.2011

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br

Em todos os trabalhos realizados, visando descobrir, desencantar ou criar uma nova aptidão econômica para nossa cidade, que não estivesse engessada à agricultura, pecuária, indústria moveleira e comércio, sempre despontaram, o Turismo e a Agroindústria. Nos últimos tempos as agroindústrias começaram a se tornar realidade, porém o turismo sempre esbarrou num grande problema, a falta de serviço de hotelaria. A partir deste mês, com a inauguração do “Lagoa Parque Hotel”, um empreendimento ousado do empresário Nédio Atolini, não existe mais desculpas para Lagoa Vermelha não se tornar um grande pólo turístico, fazendo parte do circuito das águas, de Nova Prata a Piratuba. Com o advento da BR 470 será uma rota fantástica, diversas etnias e costumes em pouco mais de 150 quilômetros. Depois da construção da estrada a união de alguns municípios poderá ser um novo El Dourado para o desenvolvimento do nordeste do Estado. Parabéns Nédio Atolini e demais envolvidos no projeto.
Proprietário rural que recuperar APPs poderá receber pagamento
A manutenção das APPs favorece toda a sociedade. A Câmara analisa o Projeto de Lei 740/11, do deputado Luiz Otavio (PMDB-PA), que prevê a remuneração do proprietário rural ou detentor de posse rural pela recuperação ou manutenção de áreas de preservação permanente (APPs). De acordo com a proposta, os recursos financeiros para pagamento desse tipo de "serviço ambiental" serão provenientes de doações de pessoas físicas e de entidades nacionais e internacionais, sem ônus para o Tesouro Nacional. O texto não define o valor da recompensa aos agricultores.
O projeto acrescenta artigo ao Código Florestal (Lei 4.771/65). A lei define como áreas de preservação permanente espaços territoriais sob regime de proteção integral, entre os quais as áreas com vegetação natural situada ao longo dos rios, nos topos de morros e nas encostas com determinado grau de declividade. "Toda a população, direta ou indiretamente, é favorecida pelos serviços ambientais decorrentes das APPs e, portanto, nada mais justo do que destinar recursos financeiros aos proprietários rurais que adotem práticas voltadas à recuperação e manutenção dessas áreas", argumenta o autor.
Também está prevista, na proposta, a alteração da Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, para incluir o pagamento por serviços ambientais como instrumento dessa política. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara
A diferença entre o EU e o NÓS
A informática é uma das coisas mais surpreendentes que o homem criou. Apenas alguns clics e entramos num mundo de informações inteligentes ou maléficas, depende apenas de quem está efetuando a busca. Numa dessas viagens pela internet me deparei com um texto singelo, mas interessante sobre a diferença entre o Eu e o Nós. O homem é muito possessivo, quando as coisas dão absolutamente certas Eu sou o protagonizador, se der mais ou menos, fomos Nós, se for um desastre foram eles. Mas voltado às buscas na internet, encontrei um texto de Ary Alonso - Coaching de Consciência (espiritual/cabalista) intitulado: “A diferença entre o eu e o nós”
A diferença parece óbvia, mas na prática não é. Talvez seja de todas as maiores dificuldade da nossa natureza física: enxergar o efeito no outro. Claro, nossos cinco sentidos só funcionam para o nosso interesse imediato. Não faz parte da “programação” deles analisar algo sob a visão do futuro. Talvez seja, de todas, a da figura completa, de forma holística, como dizemos hoje em dia.
Por outro lado, dentro do Universo perfeito regido pela lei de causa e efeito, estamos aqui para sermos os responsáveis por preencher nossos desejos.
Podemos ficar com a impressão de que são interesses contraditórios, mas isso só depende de como lidamos com a natureza da nossa inteligência.
De fato, os interesses do “eu” e o do “nós” são complementares. É sob esta ótica que devemos buscar perceber a realidade atômica. Dizem os cabalistas que o ser humano é um desejo ambulante e sem ele nada acontece.
Para existir a vida, desde a respiração até a coisa mais fútil, precisamos do desejo. A inteligência criadora nada mais é que um desejo pelo melhor. Quando não estamos manifestando o melhor pra nós, com a inteligência racional e lógica, criamos situações desagradáveis para nos pressionar para o caminho da nossa harmonia. Um exemplo claro disso é a doença, que nos obriga a trabalhar pela cura: o melhor.
O limite disso está na fronteira do ego de cada um. Eu só faço o melhor para mim, desde que não entre na realidade alheia, exceto, quando o outro está dentro da minha realidade. Neste caso, o ego do vizinho pouco importa, pois ele invadiu o meu espaço.
Uma pessoa tem dificuldade em aceitar que é “Deus”, porque acha que a função dele é governar a vida dos outros, o que de fato a maioria de nós faz o tempo todo, mas ser Deus é governar a própria vida.
Faça o melhor pra você e apenas não se esqueça de levar o outro em conta. Assim pode manter o respeito mútuo. Cuide da causa e controle o efeito.
Calote dos EUA seria irresponsabilidade total
O empresário Jorge Gerdau, coordenador da Câmara de Políticas de Gestão de Desempenho e Competitividade, disse nesta terça-feira (26) não acreditar na possibilidade de que os Estados Unidos apliquem um calote na dívida. Segundo ele, isso seria “uma irresponsabilidade total”. Gerdau também se mostrou preocupado com a desindustrialização do Brasil. “Ela já está acontecendo”, assinalou, após participar da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
De acordo com o empresário, a política econômica está em uma situação confortável a curto prazo, mas a longo prazo poderá haver consequências negativas, com a manutenção do processo de desindustrialização e com a questão cambial andando da forma como está. “A valorização do real vai prejudicar as exportações e aumentar as importações.”
Para o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto, a crise norte-americana “parece à crônica da morte anunciada”. “Isso nos preocupa porque a rebordosa pode estourar para os mais fracos. Temos de ficar preocupados porque o olho do furação tem problemas e evidente que a periferia também passa a tê-lo.” Para ele, é preciso fortalecer o mercado interno e resolver o problema da taxa de juros. As informações são da Agência Brasil.
Para reflexão
Não esqueci, apenas aguardo notícias do Plano de Mobilidade Urbana.
"A cortesia tem um grande poder, entretanto, não custa nada." Samuel Smiles