quinta-feira, 6 de outubro de 2011

FOLHA DO NORDESTE Ed. 078.10.2011

LEODÁRIO SCHUSTER


leodario.schuster@terra.com.br


Estamos consumindo grande parte de nosso tempo em falar ou reclamar da tributação excessiva que impera dia após dia em nosso país, sem nenhum resultado prático. Assistimos passivamente o desvio de recursos de inúmeros Ministérios sem que haja retorno. Quarta-feira quando estava divagando sobre o que escrever, assopraram, escreva incentivando a criação de um dia sem consumo. Isso não seria novidade, em 27 de novembro de 2010, um sábado, o EcoDesenvolvimento.org – http://www.ecodesenvolvimento.org.br/notícias lançou essa idéia, ou seja, passar um dia sem comprar nada. Segundo o site não foi tão fácil, pois muitos não resistiram à tentação, até porque próximo ao Natal o consumo era quase inevitável. Mas a atual idéia é não gastar nada. A população ficar sem consumir energia elétrica, combustível, água, sem comprar comida, enfim, passar um dia sem que haja fato gerador para o Estado arrecadar tributos. Naturalmente que muitos setores da economia, como inúmeras indústrias e serviços essenciais não poderão adotar esse ato radical. É utópico, mas não completamente impossível, nada de compras, ou gastos daquilo que está a nossa disposição, como a água e a energia elétrica que são altamente tentadoras. Voltar à vela e a lamparina já preparada de véspera. Um baque na arrecadação e quiçá um alerta de que não estamos totalmente dominados.

Commodities verdes estiveram em queda livre

Com a economia mundial em pânico os investidores que sustentaram durante largo período de tempo os produtos agrícolas com ótimas cotações, resolveram se desfazer de seus ativos vendendo grandes volumes e trazendo os preços para os níveis mais baixos dos últimos meses. Movimento que teve um leve freio da quarta-feira quando a bolsa de Chicago retornou ao fechamento com leve alta. Resta à incerteza se teremos uma recuperação o que, com o dólar voltando a valer próximo a R$ 1,90 seria ótimo para os preços agrícolas, pois os insumos, principalmente fertilizantes estão sendo comercializados a preços de dólar em alta.

Brasil não está imune à 'crise mundial profunda', diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira durante visita a Sófia, na Bulgária, que o mundo está enfrentando uma nova "crise econômica bastante profunda" e que o Brasil não está imune a esse cenário.
Nos últimos meses, autoridades financeiras como o FMI e o Banco Mundial têm alertado para a possibilidade de uma nova recessão e para "novos perigos" para a economia global. "Nós não estamos imunes ao aprofundamento da crise, mas trabalhamos com esforço e discernimento para manter esses fundamentos macroeconômicos e ao mesmo tempo não comprometer as políticas de crescimento e de inclusão social que são a principal defesa e razão do nosso sucesso", disse a presidente, em discurso a uma platéia de empresários brasileiros e búlgaros em Sófia. Dilma se manifestou sobre dois dos principais assuntos que estão sendo debatidos pelas autoridades financeiras da Europa no momento: a política fiscal e a possibilidade de fragmentação do bloco. Fonte: BBC Brasil.

Presidente da CNA destaca importância do Brasil como fornecedor mundial de alimento de qualidade e barato

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, afirmou nessa terça-feira (4-10), em Bruxelas, na Bélgica, que a produção brasileira de grãos e de carnes precisará mais que dobrar até 2050, quando será preciso produzir alimento para uma população adicional de 2,3 bilhões de pessoas em todo o mundo, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O papel do Brasil nesse cenário é fundamental para garantir comida de qualidade e barata, que abasteça o mercado brasileiro e gere excedentes para exportação. Fonte: Assessoria de Comunicação CNA - Canal do Produtor

Câmara aprova o Estatuto da Juventude

Manuela d´Ávila incluiu no texto direitos para a comunidade LGBT e liberdade de credo.O Plenário aprovou, nesta quarta-feira, o Projeto de Lei 4529/04, que institui o Estatuto da Juventude, com princípios e diretrizes para o Poder Público criar e organizar políticas para essa idade, considerada pelo texto como a faixa de 15 a 29 anos.
A matéria, aprovada na forma de um substitutivo, será enviada para análise do Senado. A autoria do projeto é da comissão especial de políticas públicas para a juventude. No acordo feito antes da votação, a relatora Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) ajustou o texto sobre a inclusão de temas relacionados à sexualidade nos currículos escolares.
A relatora manteve o combate a todas as formas de discriminação, assim como o respeito às crenças. “Pela primeira vez, produzimos um acordo que garante os direitos para a comunidade LGBT e também a liberdade de credo tão aclamada e exigida pelos evangélicos. Agradeço a todos os deputados que participaram da construção desse acordo”, disse a relatora. Fonte: Agência Câmara.

Para reflexão

"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho." Mahatma Gandhi