quarta-feira, 6 de abril de 2011

FOLHA DO NORDESTE - ED.08.04.2011

LEODÁRIO SCHUSTER leodario.schuster@terra.com.br

Nós, seres humanos, sempre pensamos, “um dia vou me dar um tempo para pensar na vida”. Esse dia geralmente demora a chegar ou na maioria das vezes nunca chega. Daqui partimos para outra jornada sem nunca ter realmente pensado a que viemos para o mundo terreno. Desde os primórdios da humanidade o homem respeitou e acreditou num ser superior, por isso foi criando rituais, regras de convivência e finalmente as religiões. Sempre gostamos de mistérios, de coisas inexplicáveis, de segredos jamais reveláveis, essa forma de agir é uma maneira sutil de nos enganarmos. Normalmente passamos uma vida inteira e não paramos para pensar nela por medo. Sim, medo! De que? Da morte. Arrepia-nos imaginar sua chegada, principalmente quando gozamos de perfeita saúde. Lucius Annaeus Sêneca, mais conhecido como Sêneca, o filósofo em seus pensamentos nos deixou uma reflexão inigualável “Não é da morte que temos medo, mas de pensar nela”. Por isso relutamos em dar um tempo para pensar na vida. Estranho, porque abordar um fato que faz parte do ciclo da vida num momento em que estamos nos preparando para o dia sagrado do descanso semanal. Ora, acabamos de perder um cidadão Lagoense, um amigo e irmão que partiu sem medo da morte. Essa é uma assertiva ousada, mas não improvável. Cesar Valmor Roman em suas reflexões nos deu a entender que no leito de morte deu um tempo para pensar na vida e dela partiu sereno, apagando-se como a chama de uma vela tão usada nos rituais praticados pelo homem para celebrar a vida. Até logo irmão, tua passagem terrena foi muito importante para nós que contigo convivemos. Independente de crença religiosa certamente vamos iniciar a procura do “tempo para pensar na vida”.

Polêmica inútil

“O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi notificado nesta quarta-feira pela Corregedoria da Câmara sobre as seis representações encaminhadas contra ele após comentários supostamente racistas. Com isso, o deputado terá até a próxima quarta-feira para apresentar sua defesa”.
Os políticos são pródigos em criar situações ridículas que provocam polêmicas inúteis, às vezes a imprensa deixa-se levar e surfa na onda dos fatos de menor importância. Todos sabem que o Deputado Jair Bolsonaro às vezes é corajoso em suas manifestações, outras mais é destemperado e diz o que não deve, mas criar uma discussão tão acalorada sobre uma manifestação em um programa de TV que se projeta justamente por procurar o ridículo, é demais, existem coisas muito mais importante no país do que discutir sobre cor da pele ou opção sexual.

Modelo brasileiro de classificação do trigo vai mudar

O Ministério da Agricultura mudará, nos próximos meses, o modelo de classificação dos tipos de trigo. Segundo o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, o objetivo é aproximar o modelo de classificação brasileiro dos padrões internacionais. “Há casos em que o trigo é classificado como tipo 2 no Brasil e, no exterior, o mesmo [trigo] acaba sendo rebaixado para tipo 3, por exemplo,”, explicou Bittencourt, depois de reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Na quinta-feira (31-03), o CMN aprovou os preços mínimos, apresentados pelo ministério, para as culturas de inverno como aveia, canola, cevada, girassol, trigo e triticale e sementes de cevada. Segundo Bittencourt, não houve variação na diferença de preço entre os diferentes tipos de trigo, de acordo com sua qualidade. No entanto não informou os novos preços mínimos do trigo, que devem ser divulgados pelo Ministério da Agricultura nos próximos dias. Fonte: Agência Brasil

Os preços de milho são firmes, mas permanece regionalismo

As cotações do milho no Brasil continuam sinalizando indefinições de tendências para médio e longo prazo, de acordo com informações do Cepea. Mesmo com o avanço da colheita da safra de verão, as cotações seguem em alta na maioria das regiões, especialmente naquelas em que a demanda para ração de aves e suínos é mais expressiva. O fato é que a demanda interna segue firme, enquanto vendedores priorizam o cumprimento de contratos e a comercialização de soja, deixando a venda do milho em segundo plano – somente em regiões deficitárias em armazenagem o grão tem sido comercializado conforme avança a colheita. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas-SP) cedeu 2,3% de 28 de março a 4 de abril, fechando a R$ 30,80/sc de 60 kg na segunda-feira. No acumulado de março, foi registrada ligeira queda de 0,5%. Fonte: Cepea/ESALQ

Febraban pede ao governo aumento de créditos a agricultores

“Bancos privados pretendem ampliar a participação na safra 2011/12 e sugerem índices maiores para o crédito e taxas menores de financiamento”.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) enviou aos ministérios da Fazenda e da Agricultura um documento sugerindo o aumento das linhas de créditos disponíveis aos agricultores já para a safra 2011/12. Ademiro Vian, diretor adjunto de produtos e financiamentos do órgão, diz que o objetivo da proposta é melhorar as aplicações na produção agrícola brasileira, já que o financiamento bancário é uma alternativa para quem quer investir no campo. Conforme Vian, neste ano os bancos privados devem alocar R$ 30 bilhões em financiamento para o setor agropecuário, volume 25% superior aos R$ 24 bilhões liberados no ano passado. Ele explica que os recursos emprestados são da chamada exigibilidade, que correspondem a 25% do saldo dos depósitos à vista. O balanço não inclui os financiamentos da exigibilidade dos bancos oficiais, como o Banco do Brasil. Notícia condensada de Folha Web.

Para reflexão


Os portadores de necessidades de atendimento especial aguardam ansiosos pelo plano de mobilidade urbana.
"O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário." Sêneca