segunda-feira, 27 de abril de 2009

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br

A desorganização climática que vem se apresentando nos últimos anos, de forma seqüencial, principalmente no que diz respeito a estiagens no sul e enchentes em regiões que normalmente tinham um regime de chuvas bem reguladas está causando a cada ano que passa preocupações, principalmente aos agricultores e órgãos da defesa civil. Cenas mostradas pelos meios de comunicações e que eram típicas do semi-árido brasileiro estão passando a ser comuns em nosso estado e em alguns estados vizinhos. A Argentina enfrentou a pior estiagem dos últimos 50 anos e, se continuar o quadro que se apresenta ela vai se estender a grande parte do sul do Brasil. A umidade relativa do ar está abaixo de 40% e além da falta de chuvas significativas a temperatura tem se mantido elevada. Nos últimos dias, com a intensificação da colheita de soja e milho, são freqüentes as lavouras queimadas e mais recentemente colheitadeiras estão sendo devoradas por completo pelo fogo. Agricultores estão tomando a cautela de ter próximo à área colhida, tanques com água e tratores com grades para impedir a propagação das chamas. Nossa região vive num clima de apreensão, ninguém sabe o quanto vai colher, os rendimentos para soja e milho de uma forma geral estão muito abaixo da expectativa, podendo superar a quebra estimada em 30%.
Embora a crise mundial o mercado para as principais commodities agrícolas é promissor
Mesmo a semana começando com acentuadas quedas, o mercado já retomou o rumo altista e as notícias da gravidade na quebra de milho Argentina prometem para o cereal uma boa reação para o segundo semestre. A falta de crédito por enquanto tem mantido o mercado calmo e desestimulador por parte dos compradores. A soja já retornou aos patamares de R$ 50,00 por saco, embora a comercialização esteja lenta devido as incertezas climáticas.
A emenda reestabelece a isenção da cobrança de contribuição social para o Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural
Depois da definição pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) das regras para a concessão de linha de crédito de R$ 10 bilhões para capital de giro das agroindústrias, na semana passada, as discussões em torno da manutenção de uma emenda incluída na Medida Provisória (MP) 447 estão no foco das negociações do Ministério da Agricultura e da bancada ruralista com a área econômica do governo.
A emenda reestabelece a isenção da cobrança de contribuição social para o Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural (Funrural) para produtos destinados ao plantio ou reflorestamento, de sementes e animais para reprodução ou criação pecuária e sua utilização como cobaias em pesquisas. A isenção havia sido revogada pela Lei 11.718, de junho do ano passado, e esses produtos passaram a pagar 2% a título de contribuição social para o INSS e 0,1% para financiar o auxílio-acidente. Os produtores rurais estavam livres do pagamento desse imposto desde 1992.
Durante a tramitação da MP no Congresso, os parlamentares da bancada ruralista incluíram a emenda que prevê o reestabelecimento da isenção no texto da 447. Depois de concluída a votação, os ruralistas se mobilizam para que a emenda não seja vetada pela Presidência da República. Enviada para o Palácio do Planalto no dia 7 de abril, a MP tem de ser sancionada até dia 29.
O deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), que tem negociado a manutenção da emenda, disse que o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, se manifestou favorável à manutenção do texto aprovado pelo Congresso. Uma decisão final caberá, no entanto, à área econômica do governo. No Ministério da Agricultura, técnicos acreditam que o governo não vetará a emenda, como forma de garantir mais recursos para o setor agrícola.
A MP amplia em até dez dias os prazos de recolhimento de diversos tributos federais. O objetivo é deixar por mais tempo nos caixas das empresas o dinheiro reservado para o pagamento desses tributos. Fonte Agência Estado.
Professores fazem conferências e planejam paralisação em 24 de abril de 2009
Começou nesta segunda-feira, em todo o País, uma semana de conferências escolares estaduais e municipais em defesa da educação pública brasileira. Coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), a mobilização vai culminar com uma paralisação geral dos professores de escolas públicas de todo o Brasil na próxima sexta-feira.
"Essas conferências escolares têm incluído vários temas de discussão nas escolas, desde o financiamento da educação, a gestão democrática e qualidade da educação. E no dia 24 teremos greve nacional de um dia em defesa do piso que não foi implantado ainda por muitos Estados", explicou Denilson Costa, secretário-geral do CNTE. Segundo ele, mesmo os professores dos Estados que aplicam o piso de R$ 950,00 estipulado por lei federal vão parar para defender a aplicação de outros pontos da lei que ainda não são respeitados. "Na verdade, essa é uma lei que tem várias conseqüências, porque tem Estados que aplicam o piso, mas não respeitam a jornada de trabalho ou o reajuste anual do piso, por exemplo," explicou Costa. As conferências que ocorrerão ao longo da semana também terão como objetivo preparar os delegados que irão para os encontros estaduais e municipais preparatórios à Conferência Nacional da Educação, que será realizada no próximo ano. Fonte Agência Brasil.
Ensino a distância
De acordo com a coordenadora-geral de regulação em Educação a Distância do MEC (Ministério da Educação), Maria Suely Carvalho Berto, existem 760.599 alunos matriculados em 109 instituições de graduação plena à distância no país. Segundo a coordenadora, no Brasil, é obrigatório o apoio pedagógico presencial nos cursos à distância, para dar suporte ao aluno. 'No Brasil não existe curso 100% à distância. O professor (tutor de sala) é de suma importância nessa nova metodologia. A tecnologia entra como mais um meio para a educação e não como fim. Devido à falta de infraestrutura cerca de 1.300 instituições privadas de ensino a distância foram fechadas. O MEC somente permitirá o funcionamento daqueles que cumprirem o protocolo firmado para readequação e cumprirem as normas estabelecidas pelo Ministério para os estabelecimentos de ensino a distância.
Para reflexão“Compreender que há outros pontos de vista é o início da sabedoria”.
Gampbell

sábado, 25 de abril de 2009

Vejinha: Bar Brahma abre filial no Campo de Marte

Vejinha: Bar Brahma abre filial no Campo de Marte

quinta-feira, 9 de abril de 2009

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br


Presidente Luizinho, “alguns” brasileiros estão extremamente magoados com suas últimas declarações quando se referiu aos causadores da atual criise mundial que ora enfrentamos: “a crise foi provocada por homens de olhos azuis que antes sabiam tudo e agora não sabem nada”.
2009 - Um Ano Mágico!
20 Anos da queda do muro de Berlim 40 Anos da Fundação Konrad Adenauer no Brasil.50 Anos do Museu Hist. Visc. de São Leopoldo, RS. 50 Anos do Lançamento do Fusca no Brasil. 60 Anos da República Federal da Alemanha. 75 Anos da Kolonistenfest em Pelotas, RS.120 Anos da Proclamação da República do Brasil .150 Anos da Imigração Pomerana no ES. 180 Anos da Imigração Alemã em SC, PR e SP. 185 Anos da Imigração Alemã no Brasil (RJ e RS). De 1870 a 1920, o Brasil recebeu cerca de 1,5 milhões de imigrantes italianos. Só para o Estado de São Paulo vieram 965 mil, ou seja, quase 70% do total. De acordo com dados da biblioteca do Memorial do Imigrante, de 1880 a 1889 o Estado de São Paulo recebeu 144.654 italianos. Só em 1888 vieram para o Estado 91.826 imigrantes, destes, 80.749 italianos. Em 1889 já se falava em excesso de imigrantes no País. Em 1890, a cidade de São Paulo registrou a chegada de aproximadamente 64 mil imigrantes da Itália. Durante a Segunda guerra (1939 a 1945) o governo italiano suspendeu a imigração subsidiada. No início do século, circulavam em São Paulo quatro jornais em italiano. Acredita-se que houve um tempo em que o idioma mais falado em São Paulo era o italiano. Estima-se que ainda hoje São Paulo possua a terceira maior colônia italiana, depois de Nova York e Buenos Aires. Dados de 2000 da Embaixada da Itália apontam a presença de 25 milhões italianos e descendentes no Brasil. O Estado de São Paulo abriga hoje 6 milhões italianos e descendentes, segundo estimativa do Consulado Italiano. Isso sem contar os Suíços, Poloneses, Austríacos, Japoneses, Coreanos, Indianos, Chineses... O Brasil é um país em que as raças são heterogêneas e, graças a essa mistura racial somos um povo capaz de suportar oito constituições e inúmeras emendas constitucionais, casuísticas e oportunistas, como a que se avizinha. Bravatas e mais bravatas, agora Obama diz: « Ele é o cara... » Sim ele é o cara que disse ser chique emprestar dinheiro ao FMI e pediu para esquecer seus pronunciamentos de quando era sindicalista. Verdade, wahr; vero; prawdziwy; vrai; e assim por diante: é verdade em todos os idiomas, os olhos azuis são grandes problemas. Será que iremos conviver mesmo com um apartheid tupiniquim oficial ? Mas emprestar dinheiro ao FMI é chique, embora eles possam ter olhos azuis.
Bem, os católicos celebram a ressurreição de Jesus Cristo, por isso escremos no início da semana e nada melhor para levantar o astral do que a mensagem do Psicólogo Arthur Nogueira:
Terapia do elogio
Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades,só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.
A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc
Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.
Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias. A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios. Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.
Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos,subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.
Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.( Fonte : Leonel Nascimento. )
Ah ! O psicólogo esqueceu dos mestres, dos professores,sem os quais ele não exerceria tal profissão.
Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?
Pense nisso!
Mercado agrícola
Não poderíamos deixar de escrever alguma coisa sobre as commodities agrícolas. Soja, após esboçar uma continuidade de ganhos, falhou em romper a barreira de US$ 10.00 por bushel, principalmente pelo recuo do petróleo em 3,61%. O milho continua sofrível com US$ 405.50 por bushel, o que em nada estimula exportações. Portanto os preços continuarão mornos a nível de produtor. Quanto ao trigo, produtores juram que não vão plantar, mas a procura por sementes é bastante acentuada. (notícias de segunda-feira).
Para reflexão
"Tristes tempos os nossos! É mais facil desintegrar um átomo que um preconceito". Einsten.
"Para isto eu nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade; todo o que está pela verdade, ouve a minha voz." Jesus Cristo.
É o contraponto da ciência com a espiritualidade, Feliz Páscoa!