quarta-feira, 21 de setembro de 2011

FOLHA DO NORDESTE ED 23.09.2011

LEODÁRIO SCHUSTER


leodario.schuster@terra.com.br


Estamos escandalizados com os últimos acontecimentos nos ministérios da república. Ministros e altos funcionários ou pediram demissão ou foram afastados quando começou a vazar a perda de recursos com desvios e propinas em números alarmantes. Segundo estudos concluídos em final de agosto pela FIESP o impacto da corrupção no Brasil chega a 2,3% do PIB, isso representa aproximadamente R$ 50,8 bilhões por ano. Os recursos seriam suficientes para a construção de 78 aeroportos ou de 57 mil escolas. Também poderiam garantir rede de esgoto para mais de 15 milhões de domicílios. O orçamento do Ministério da saúde para o corrente ano foi estipulado em R$ 70,9 bilhões, isto é, R$ 20,1 bilhões a mais do que escorre dos mais diversos órgãos governamentais para as mãos de alguns mafiosos. O brasileiro paga um dos tributos mais perversos, desde antes da concepção até após a morte. O tributo à corrupção. Em muitas oportunidades ouço pessoas referindo-se aos corruptos e corruptores como se eles pertencessem a outro mundo. Que o dinheiro mal havido não saísse de seus bolsos, que tudo não passasse de um conto de fadas. Por isso temos o dever de nos indignar e não mais aceitar como pacíficos espectadores daqueles que usufruem desde a governanta até os milhões depositados em paraísos fiscais. Os setores e agentes da corrupção são fortes e organizados de tal forma que não existe retorno aos cofres públicos.
Câmara rejeita novo tributo para financiar saúde

O Plenário aprovou na quarta-feira (21), por 355 votos a 76 e 4 abstenções, o destaque do DEM e retirou a base de cálculo da Contribuição Social para Saúde (CSS), tributo criado pelo Projeto de Lei Complementar 306/08. O projeto regulamenta quais despesas podem ser consideradas de saúde para estados, municípios e União atingirem o percentual definido pela Emenda 29.
O texto base do projeto, aprovado em junho de 2008, é o de uma emenda do relator, deputado Pepe Vargas (PT-RS), pela Comissão de Finanças e Tributação. Devido às mudanças feitas pela Câmara, a matéria retorna ao Senado. Fonte: Agência Câmara

Dólar vai a R$ 1,8450 e já acumula alta de 15,75% em setembro

O dólar subiu cerca de 3% na quarta-feira (21), superando R$ 1,85 e levando o Banco Central (BC) a anunciar uma mudança de estratégia em sua atuação no mercado futuro. A moeda americana disparou 3,75%, a R$ 1,858 para venda. É a maior valorização diária do dólar desde 13 de novembro de 2008, quando a moeda havia subido 3,8% em meio à crise financeira global. É também a maior cotação de fechamento do dólar desde 8 de junho de 2010, quando a moeda estava a R$ 1,860. Isso cria um novo horizonte para as commodities, podendo interferir nos custos de produção, mas em contrapartida deverá melhorar os resultados finais.

ITR – Prazo encerra dia 30 de setembro

O prazo para entrega da declaração do Imposto Territorial Rural – ITR encerra dia 30 de setembro. A declaração é obrigatória e pode ser entregue nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Federal através de mídia removível ou nos correios em formulário impresso.

Milho: Retração produtora e demanda sustenta cotações

A demanda por milho segue relativamente firme tanto no mercado brasileiro quanto no internacional. No Brasil, vendedores permanecem retraídos, sustentando os preços do cereal nos últimos dias. Além disso, a desvalorização do Real nesta semana favorece a competitividade do produto brasileiro, aumentando o interesse de compradores externos. Entre 12 e 19 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas-SP; valores a prazo são convertidos para a vista pela taxa de desconto CDI) subiu 1,3%, fechando a R$ 32,13/saca de 60 kg na segunda-feira, 19. Se considerada a taxa de desconto NPR, na região de Campinas, o preço médio à vista foi de R$ 31,57/sc de 60 kg na segunda-feira, com aumento de 1,45% no mesmo período. Fonte: CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia

Soja: Abiove eleva estimativa de safra brasileira para 74,3 milhões de toneladas em 10/11


Agência Safras - A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) projeta a safra brasileira de soja em 74,3 milhões de toneladas para a temporada 2010/11. A previsão faz parte do levantamento de setembro da entidade e é superior à estimativa do mês anterior, de 74,1 milhões de toneladas.
Para o ano comercial 2011/12, a Associação está trabalhando com esmagamento de 36,5 milhões de toneladas e exportações de 32,4 milhões de toneladas. Os estoques finais ficariam em 4,427 milhões de toneladas, contra 4,527 milhões no mês de agosto.
A produção de farelo está projetada em 27,8 milhões de toneladas para 2011/12, com exportação de 14,5 milhões e consumo interno de 13,4 milhões de toneladas. Em relação ao óleo, a estimativa é de produção de 7,05 milhões, exportação de 1,6 milhão e consumo interno de 5,45 milhões na temporada 2011/12. Fonte; Só Notícias.

Para reflexão

"A virtude de uma pessoa mede-se não por ações excepcionais, mas pelos hábitos cotidianos." Blaise Pascal