sexta-feira, 15 de junho de 2012

FOLHA DO NORDESTE ed. 15.06.2012 - 3º Congresso Internacional de Educação



LEODÁRIO SCHUSTER
                                                                       leodario.schuster@terra.com.br

O 3º Congresso Internacional e 3º Congresso Nacional de Educação que se realiza em Lagoa vermelha de 12 a 15 junho, desde sua abertura, coincidentemente no dia dos namorados, tem se revelado um grande sucesso. As dependências do Clube Lagoense lotaram o que nos dá uma grata satisfação. O amor dos professores pela educação é tal que dedicaram sua atenção participando de um evento ímpar, ao invés de curtir a data. Rejane de Oliveira, presidente do CEPERS, ao falar sobre “A Educação e as Perspectivas para os Educadores”, fez uma análise do passado, enfatizou com a clareza e a consciência de quem sofre o descaso e o desrespeito aos direitos pelos quais professores das escolas públicas estaduais lutam para que a lei do piso salarial seja cumprida pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul, a preservação do plano de carreira e a preocupação com a subtração das disciplinas do conhecimento no 3º ano do Ensino Médio em favor do “Ensino Técnico” com isso, projetando um futuro bem factível de acontecer, ou seja, o enfraquecimento do ensino público de tal forma a dificultar, cada vez mais, o ingresso aos cursos superiores. Realmente, estamos vivendo tempos apocalípticos também na educação. Sendo o Governador do Estado pessoa bastante comprometida com o magistério pelas suas promessas de campanha, não apresenta nenhum aceno de que irá cumpri-las, mas sim piorar o estado atual da metodologia de ensino, comportamento esse que deve começar a preocupar a sociedade gaúcha.
O rol de conferencistas é de primeira grandeza. Pelos comentários dos participantes o evento deverá atingir seus objetivos e ser coroado de êxito.

Parlamentares da Bancada Gaúcha voltam a cobrar ajuda do governo para atingidos pela estiagem  

Reunião com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, foi nesta quarta-feira, (13) às 15h30. Conforme Newsletter do deputado Luis Carlos Heinze
Parlamentares gaúchos participam de audiência nesta quarta-feira, dia 13, às 15 horas, com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, para cobrar ações do governo em defesa dos produtores rurais atingidos pela forte estiagem que ainda causa prejuízos ao Rio Grande do Sul. O encontro foi solicitado na semana que passou pelos deputados federais Renato Molling (PP/RS) – coordenador da bancada – e Luis Carlos Heinze (PP/RS) além da senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS).
De acordo com Heinze a falta de chuvas e os problemas já enfrentados pelos agropecuaristas em safras anteriores agravaram ainda mais os problemas do setor rural. Ele detalha que a perda na lavoura de arroz passa de 11%, no fumo chega a 17%, no milho atinge 54% e, pelo menos, 45% da produção de soja do estado foi dizimada pela falta de água. “O prejuízo nessas atividades passa de R$ 6 bilhões. Sem renda, não há como acertar com os bancos”, afirma.
O grupo de congressistas também reclama que as instituições financeiras não cumprem as determinações do Conselho Monetário Nacional – CMN - que preveem prorrogações das operações de custeios e investimentos para agricultores que comprovarem perdas superiores a 30% na lavoura. Segundo Heinze, os agentes estão pressionando os produtores e incluindo os nomes nos mecanismos de proteção ao crédito. “É um absurdo. Existe uma norma assinada pelo presidente do Banco Central e mesmo assim ela é desrespeitada. Não estamos pedindo perdão, mas apenas condições de pagar a dívida”.

Consumo da carne de frango no Brasil caminha para 50 kg/habitante/ano

O consumo da carne de frango no Brasil deixou de ser influenciado pela precificação das demais carnes e caminha para o nível per capita de 50 kg/habitante/ano, igualando-se aos países desenvolvidos. A avaliação é do presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Clever Pirola Ávila, que também prevê a conquista, neste ano, de novos mercados, como Malásia e alguns países africanos.
Em 2011, o Brasil produziu 13,058 milhões de toneladas de carne de frango, sendo que 9,1 milhões foram destinadas ao mercado brasileiro. Santa Catarina rivaliza com o Paraná na posição de maior produtor e exportador nacional de carne de frango, tem mais de 10.000 avicultores produzindo num setor que emprega diretamente 40 mil pessoas e, indiretamente, mais de 80 mil trabalhadores. A avicultura catarinense produz 2,5% da produção mundial e detém 8% dos negócios mundiais de frangos, com destaque para Europa, Oriente Médio e Japão. A produção de Santa Catarina é referência estratégica para a avicultura mundial, nacional e do Mercosul.
O setor se desenvolveu copiando o modelo de parceria produtor/indústria implantado em Santa Catarina a partir do início dos anos 70. Com uma produção planejada, as empresas com matriz em Santa Catarina atendem 60% do mercado interno e participam com 70% das exportações brasileiras. Fonte: Boletim diário Avicultura Industrial.

Banco do Brasil supera R$ 850 milhões no programa ABC

A meta foi atingida um mês antes do término da safra 2011-2012
No período de julho de 2011 a maio de 2012, o Banco do Brasil aplicou R$ 850 milhões por meio do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono – ABC. Esse montante representa mais de 2.600 operações realizadas. O Programa, criado pelo Governo Federal, incentiva os produtores rurais a utilizarem técnicas agropecuárias sustentáveis com o objetivo de reduzir a emissão de gases do efeito estufa e contribuir para a redução do desmatamento.
A meta do Banco para a safra 2011/2012 – que se encerra no próximo dia 30 de junho – era emprestar R$ 850 milhões por meio do Programa. O BB atingiu esse total com um mês de antecedência. Para o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas, Osmar Dias, a atuação do BB “é um grande feito para o agronegócio e um exemplo de boas práticas em benefício do meio ambiente e da sustentabilidade.
O programa ABC financia a recuperação de áreas e pastagens degradadas e a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta. Também incentiva a implantação e manutenção de florestas comerciais ou destinadas à recomposição de reserva legal ou de áreas de preservação permanente, além da implantação e o melhoramento do sistema de plantio direto.
O valor financiado pode ser de até R$ 1 milhão, com taxa de 5,5% ao ano e limite financiável de até 100% do investimento. Os prazos do financiamento podem chegar a 15 anos, dependendo da atividade ou do bem financiado. Fonte: Agrolink com informações de assessoria

Para reflexão

"Sabedoria é saber o que fazer, habilidade é saber como fazer, virtude é fazer."                           David Starr Jordan