LEODÁRIO SCHUSTER
O 3º Congresso Internacional e 3º Congresso Nacional
de Educação que se realiza em Lagoa vermelha de 12 a 15 junho, desde sua
abertura, coincidentemente no dia dos namorados, tem se revelado um grande
sucesso. As dependências do Clube Lagoense lotaram o que nos dá uma grata
satisfação. O amor dos professores pela educação é tal que dedicaram sua
atenção participando de um evento ímpar, ao invés de curtir a data. Rejane de Oliveira,
presidente do CEPERS, ao falar sobre “A Educação e as Perspectivas para os
Educadores”, fez uma análise do passado, enfatizou com a clareza e a consciência
de quem sofre o descaso e o desrespeito aos direitos pelos quais professores
das escolas públicas estaduais lutam para que a lei do piso salarial seja
cumprida pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul, a preservação do plano de
carreira e a preocupação com a subtração das disciplinas do conhecimento no 3º
ano do Ensino Médio em favor do “Ensino Técnico” com isso, projetando um futuro
bem factível de acontecer, ou seja, o enfraquecimento do ensino público de tal
forma a dificultar, cada vez mais, o ingresso aos cursos superiores. Realmente,
estamos vivendo tempos apocalípticos também na educação. Sendo o Governador do
Estado pessoa bastante comprometida com o magistério pelas suas promessas de
campanha, não apresenta nenhum aceno de que irá cumpri-las, mas sim piorar o
estado atual da metodologia de ensino, comportamento esse que deve começar a
preocupar a sociedade gaúcha.
O rol de conferencistas é de primeira grandeza. Pelos
comentários dos participantes o evento deverá atingir seus objetivos e ser
coroado de êxito.
Parlamentares da Bancada Gaúcha voltam
a cobrar ajuda do governo para atingidos pela estiagem
Reunião com o ministro da Agricultura, Mendes
Ribeiro, foi nesta quarta-feira, (13) às 15h30. Conforme Newsletter do deputado
Luis Carlos Heinze
Parlamentares gaúchos participam de audiência nesta
quarta-feira, dia 13, às 15 horas, com o ministro da Agricultura, Mendes
Ribeiro Filho, para cobrar ações do governo em defesa dos produtores rurais
atingidos pela forte estiagem que ainda causa prejuízos ao Rio Grande do Sul. O
encontro foi solicitado na semana que passou pelos deputados federais Renato
Molling (PP/RS) – coordenador da bancada – e Luis Carlos Heinze (PP/RS) além da
senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS).
De acordo com Heinze a falta de chuvas e os problemas
já enfrentados pelos agropecuaristas em safras anteriores agravaram ainda mais
os problemas do setor rural. Ele detalha que a perda na lavoura de arroz passa
de 11%, no fumo chega a 17%, no milho atinge 54% e, pelo menos, 45% da produção
de soja do estado foi dizimada pela falta de água. “O prejuízo nessas
atividades passa de R$ 6 bilhões. Sem renda, não há como acertar com os
bancos”, afirma.
O grupo de congressistas também reclama que as
instituições financeiras não cumprem as determinações do Conselho Monetário
Nacional – CMN - que preveem prorrogações das operações de custeios e
investimentos para agricultores que comprovarem perdas superiores a 30% na
lavoura. Segundo Heinze, os agentes estão pressionando os produtores e
incluindo os nomes nos mecanismos de proteção ao crédito. “É um absurdo. Existe
uma norma assinada pelo presidente do Banco Central e mesmo assim ela é
desrespeitada. Não estamos pedindo perdão, mas apenas condições de pagar a
dívida”.
Consumo da carne de frango no Brasil
caminha para 50 kg/habitante/ano
O consumo da carne de frango no Brasil deixou de ser
influenciado pela precificação das demais carnes e caminha para o nível per
capita de 50 kg/habitante/ano, igualando-se aos países desenvolvidos. A
avaliação é do presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav),
Clever Pirola Ávila, que também prevê a conquista, neste ano, de novos
mercados, como Malásia e alguns países africanos.
Em 2011, o Brasil produziu 13,058 milhões de
toneladas de carne de frango, sendo que 9,1 milhões foram destinadas ao mercado
brasileiro. Santa Catarina rivaliza com o Paraná na posição de maior produtor e
exportador nacional de carne de frango, tem mais de 10.000 avicultores
produzindo num setor que emprega diretamente 40 mil pessoas e, indiretamente,
mais de 80 mil trabalhadores. A avicultura catarinense produz 2,5% da produção
mundial e detém 8% dos negócios mundiais de frangos, com destaque para Europa,
Oriente Médio e Japão. A produção de Santa Catarina é referência estratégica
para a avicultura mundial, nacional e do Mercosul.
O setor se desenvolveu copiando o modelo de parceria
produtor/indústria implantado em Santa Catarina a partir do início dos anos 70.
Com uma produção planejada, as empresas com matriz em Santa Catarina atendem
60% do mercado interno e participam com 70% das exportações brasileiras. Fonte:
Boletim diário Avicultura Industrial.
Banco do Brasil supera R$ 850 milhões
no programa ABC
A
meta foi atingida um mês antes do término da safra 2011-2012
No período de julho de 2011 a maio de 2012, o Banco
do Brasil aplicou R$ 850 milhões por meio do Programa Agricultura de Baixa
Emissão de Carbono – ABC. Esse montante representa mais de 2.600 operações
realizadas. O Programa, criado pelo Governo Federal, incentiva os produtores
rurais a utilizarem técnicas agropecuárias sustentáveis com o objetivo de
reduzir a emissão de gases do efeito estufa e contribuir para a redução do
desmatamento.
A meta do Banco para a safra 2011/2012 – que se
encerra no próximo dia 30 de junho – era emprestar R$ 850 milhões por meio do
Programa. O BB atingiu esse total com um mês de antecedência. Para o
vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas, Osmar Dias, a
atuação do BB “é um grande feito para o agronegócio e um exemplo de boas
práticas em benefício do meio ambiente e da sustentabilidade.
O programa ABC financia a recuperação de áreas e
pastagens degradadas e a implantação de sistemas de integração
lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou
lavoura-pecuária-floresta. Também incentiva a implantação e manutenção de
florestas comerciais ou destinadas à recomposição de reserva legal ou de áreas
de preservação permanente, além da implantação e o melhoramento do sistema de
plantio direto.
O valor financiado pode ser de até R$ 1 milhão, com
taxa de 5,5% ao ano e limite financiável de até 100% do investimento. Os prazos
do financiamento podem chegar a 15 anos, dependendo da atividade ou do bem
financiado. Fonte: Agrolink com informações de assessoria
Para
reflexão
"Sabedoria é saber o que fazer, habilidade é saber como fazer,
virtude é fazer." David Starr Jordan