segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br

Como diz o Presidente Luiz Inácio, “nunca antes nesse país se viu” um ano chegar ao final tão melancólico, embora as compras de última hora para o Natal tenham alavancado um pouco à economia, é previsto principalmente o primeiro trimestre de 2009 recessivo. Diversos são os motivos, essa marola que ronda a economia mundial está causando certo desconforto e descrédito quanto ao consumo inicial do ano. O Governo Federal, por enquanto tem tentado passar otimismo aos consumidores, mas não é o que se nota por parte do empresariado. Férias coletivas, acordos de trabalho para evitar demissões, tudo para tentar postergar o máximo o enxugamento funcional e a redução na produção. O setor alimentício que, embora não figure como inflacionário está se preparando para enfrentar novos tempos. É hora do produtor rural também rever suas metas. As notícias de clima adverso e de redução de consumo são uma constante nos noticiários. Está na hora do setor atacadista e varejista readequar seus preços, assim como outros setores, como o automotivo. Ninguém quer o fantasma da recessão, muito menos com inflação, seria o caos. Já escrevemos que o governo deveria tomar suas medidas. Algumas já foram tomadas como a redução de impostos para alguns segmentos industriais, mas fica difícil entender, enquanto o mundo todo reduz os juros praticados pelos Bancos Centrais, como forma de incentivar o consumo e com isso manter o ciclo econômico num equilíbrio razoável, o nosso teima em manter taxas altíssimas. O poder público preparou uma bela arapuca com a contratação de novos servidores, mais vereadores nas Câmaras Municipais, ah! Quem sentiu falta deles na legislatura passada? Talvez os deputados e senadores que tiveram menos cabos eleitorais. Bem previsões, críticas, e palpites são o que não faltam. Principalmente para o pior. Quem não lembra do boato da quinta-feira, para despencar o mercado na sexta-feira. Era uma prática costumeira há uns vinte e poucos anos. Vamos ser práticos e otimistas, o trabalho produtivo sempre rendeu bons dividendos. Que venha o ano de 2009, vamos recebê-lo com fé e esperança. Um feliz e venturoso ano novo a todos, não podemos nos contentar em apenas sobreviver, nosso desejo é de um crescimento tanto espiritual quanto material, é em épocas de incertezas que o homem cresce.
O apartheid dos juros
Apartheid ("vida separada") é uma palavra de origem africana, adotada legalmente em 1948 na África do Sul para designar um regime segundo o qual os brancos detinham o poder e os povos restantes eram obrigados a viver separados dos brancos, de acordo com regras que os impediam de ser verdadeiros cidadãos. Este regime foi abolido por Frederik de Klerk em 1990 e, finalmente em 1994 eleições livres foram realizadas. Hoje em nosso país o apartheid está sendo criado inversamente, aliás, inventado por um bando de aloprados, Contrariando os preceitos Constitucionais de que todos somos iguais e com um resultado imprevisível. Mas o fundamento de nosso comentário é realmente sobre os diferenciais de juros cobrados dos devedores em instituições de crédito. Para isso nos valemos de notícia sobre os juros da::“Caixa Econômica Federal reduz juros a partir de janeiro de 2009, a Caixa Econômica Federal passa a operar com novas taxas nas modalidades de crédito comercial. O banco irá reduzir os juros de 21 linhas de empréstimo para pessoas físicas e jurídicas, com base na previsão de redução do seu custo de captação projetado para o ano de 2009. Para o gerente regional da Caixa em Curitiba, Alvaro Luiz Martins, a Caixa mais uma vez se antecipa, promovendo a redução das taxas de juros e disponibilizando crédito para todas as camadas da população, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica”. No penhor, por exemplo, a taxa de juros passou de 2,99% ao mês para 2,25%, um ajuste de 24,75 pontos. No cheque especial, a taxa mínima foi de 1,47% ao mês para 1,37% ao mês e a taxa máxima reduziu de 7,98% para 7,49% ao mês. Fonte: Redação, divulgada em 27 de dezembro. Isso coloca no papel o que todos sabíamos. Existem vários tipos de tomadores de crédito. O cidadão comum, aquele que se socorre diariamente do limite no cheque especial pagará 7,49% ao mês de juros, enquanto que, outros, certamente aqueles que detêm grandes operações e dão uma reciprocidade super especial terão uma taxa se 1.37% ao mês”. Estou citando o exemplo da caixa, pois foi o divulgado, isso não quer dizer que outro estabelecimento não pratique a mesma modalidade. É difícil entender as próprias explicações dos especialistas nas finanças, que os juros dos cheques especiais são elevados porque é um numerário que está à disposição do cliente, para usá-lo a qualquer momento. Fico intrigado com a expressão: disponibilizando crédito para todas as camadas da população. Interpretem como melhor aprouver.
Crédito agrícola: governo estuda novo modelo
O governo federal tem um grupo de especialistas estudando a nova política de crédito para o setor agrícola. A afirmação foi feita pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Reinhold Stephanes, que participa, neste momento, de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos, no Senado Federal. Segundo Stephanes, o atual modelo está esgotado e, para garantir o futuro da produção agrícola, é necessário reestruturar as políticas de crédito e de preços e o seguro rural. O ministro afirmou ainda que as áreas da agricultura e do meio ambiente têm objetivos comuns e reiterou a necessidade de se manter as discussões em nível estritamente técnico. “Tenho uma visão clara de que o atual Código Florestal não atende nem ao pressuposto de produzir, nem ao de proteger”. O ministro disse ainda que, se esta legislação for inteiramente aplicada, um milhão de pequenos produtores, que atuam em áreas consolidadas e fora do bioma amazônico, terá que suspender suas atividades. Fonte: MAPA
Educação a Distância: Rumo à Total Democratização do Ensino
No último dia 27 de novembro comemorou-se o Dia Nacional da Educação a Distância. A rigor, pode-se afirmar que essa é uma forma de educação que está apenas começando no Brasil. São vários os modelos de educação à distância: o mais antigo acontecia (ainda acontece?) via correspondência (correio). Hoje utilizamos (sobretudo) o satélite, a internet, o celular e o cinema. Essas são as "quatro telas" da educação. Hoje são 972.826 estudantes a se beneficiar da EAD e, temos o privilégio de ter em Lagoa Vermelha um pólo da única instituição que oferece o Ensino a Distância Presencial Conectado. Empresários conheçam também o sistema Treinamentos in Company..
Para reflexão de ano novo
"Se você não for melhor que hoje no dia de amanhã, então para que você precisa do amanhã?” Rabbi Nahman de Brastslav.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br



Na sociedade contemporânea, as ações de Responsabilidade Social e Cidadania correspondem a uma série de iniciativas e práticas corporativas que procuram diminuir desigualdades e ajudar no aprimoramento da cidadania, envolvendo o governo Federal, Estadual e Municipal, como agentes fomentadores de desenvolvimento, afinal é para isso que são pagos. É de responsabilidade dos agentes governamentais tomarem a iniciativa visando minorar qualquer desequilibro sócio econômico das Nações. É inacreditável que empurrados por alguns aventureiros no mundo das finanças o mundo todo venha a cair num penhasco de desespero. O mundo todo se preocupa com o sistema financeiro, imobiliário, automotivo. Mas não temos visto nenhuma ação efetiva para proteger os milhões de famílias que passarão as “Festas de final de ano” amargurando uma demissão, ou em férias coletivas, já sabendo que o retorno será marcado por um aviso prévio. Os economistas são categóricos, em termos de Estados Unidos, caso não haja um aporte astronômico de recursos, a Ford a GM e suas subsidiárias, simplesmente quebram. Quebrando lá, também quebram aqui! Mundo incompreensível, há menos de um ano apenas os Estados Unidos apresentavam algumas dificuldades, talvez uma pequena recessão, A bola de neve cresceu, a marola se tornou onda e, caso não haja por parte de nosso governo uma profunda modificação estrutural, teremos na economia o que o clima costuma fazer com certas regiões da terra. Parece-nos que os tempos de bonança para o governo estão chegando ao fim. Durou muito, oito anos de estabilidade, conseguida com muito sacrifício e de certa forma com a marcação cerrada que a oposição fez para não existirem atitudes desvairadas, como compra de aerolula, perdão de dívidas a alguns países, entrega de patrimônio a outros. Ah! O que virá depois do Natal?
A festa continua
Talvez já existam algumas respostas para a pergunta. A Polícia Federal prendeu o “empresário” Enivaldo Quadros, desembarcando no aeroporto de Guarulhos, numa madrugada, com 361 mil euros não declarados à Receita. Antes os dólares saiam nas cuecas, agora os euros entram em maços de dinheiro vivo escondidos nas meias, ma cintura, na cueca e em uma pasta de mão. O rico importador de euros é um dos 40 réus do escândalo do mensalão. Ao descobrirem os maços de euros os policias prenderam o empresário sócio da corretora Bônus-Banval em flagrante pelo crime de “falsidade ideológica”. Coisa estranha, os euros eram verdadeiros! Será que vai acontecer com ele o mesmo que aconteceu com a Bispa Sônia e seu marido quanto tentaram entrar nos Estados Unidos com dez mil dólares não declarados? Duvido! Afinal estava apenas repatriando um pouco daquilo que tinha sido levado nos tempo de abundância. Quando estourou o mensalão, a Bônus-Banval teria sido uma das corretoras que intermediou os repasses de dinheiro para parlamentares em troca de apoio político ao governo federal.
Soja transgênica avança na União Européia
Quase 80% da soja que será consumida na União Européia em 2008 será transgênica, aponta levantamento da consultoria brasileira Céleres com base em dados oficiais do bloco e de seus principais fornecedores do grão no exterior - Brasil, Argentina e Estados Unidos, nesta ordem. Em 2007, o percentual atingiu 77%. A partir desse diagnóstico, Anderson Galvão, diretor da Céleres, sente-se seguro para afirmar que "não existe restrição ao consumo de soja transgênica" nos 27 países-membros da UE, apesar da sobrevivência de alguns focos de resistência aos organismos geneticamente modificados (OGMs) no velho continente. Nesse contexto, a consultoria alerta que o Brasil, como principal exportador do grão para o bloco, "precisa avaliar com critério suas posições nas discussões internacionais, como no caso do Protocolo de Biossegurança que trata, entre outros itens, do comércio internacional de produtos transgênicos". A sugestão, aqui, é que se o país aceitar travas rígidas a esse comércio, pode acabar prejudicado. "É claro que sempre haverá um nicho que desejará consumir soja não transgênica, mas a verdade é que, hoje, mais de três quartos da população daqueles países [da UE] estão consumindo soja transgênica e vêm fazendo isso de forma estável nos últimos dez anos", Para chegar às conclusões apresentadas, Anderson Galvão cruzou dados de produção, exportação, importação e consumo. Ele mostra, por exemplo, que as exportações brasileiras de farelo de soja - e de grão posteriormente convertido em farelo dentro do bloco - deverão saltar de 3,155 milhões de toneladas, em 2003, para 9,697 milhões em 2008. Nesse mesmo intervalo, a participação da soja transgênica no plantio total do grão no país passou de 18% para 62%. São semelhantes os comportamentos envolvendo as vendas argentinas e americanas para a UE. Para a Céleres, "isso significa que a indústria de ração animal da UE está gradualmente substituindo o uso da soja convencional pelo da soja transgênica, sem prejuízo para o mercado, visto que a produção total de rações no bloco encontra-se estabilizada". Apesar do avanço, há espaço para todo mundo. Recentemente foi criada no Brasil a Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange), justamente para explorar, sobretudo o apetite europeu por grãos convencionais. Fonte: Valor Econômico
Levantamento divulgado pelo IBGE da Safra 2008
A produção brasileira de grãos registrou em novembro 145,7 milhões de toneladas, resultado 9,4% superior ao obtido em 2007 (133,1 milhões de toneladas). Segundo levantamento divulgado nesta segunda, dia 8, pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o volume é apenas de 86,61 mil toneladas superior ao previsto em outubro. O IBGE também realizou em novembro o segundo prognóstico de área e produção para a safra de 2009, nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nos Estados de Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia. A produção de grãos em 2009 está estimada em 140,2 milhões de toneladas, 3,8% menor que a de 2008. Com a redução de crédito aos agricultores, talvez os números não sejam tão otimistas, outro fator muito importante é o clima que tem se mostrado extremamente adverso à agricultora.
Para reflexão
Dedicado a nossos vizinhos Catarinenses.
"A esperança é o único bem comum a todos os homens: aqueles que nada mais têm ainda a possuem." Tales de Mileto

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br
O gesto
Uma imagem vale por uma vida inteira. Quem não lembra do pequeno chinês enfrentando os tanques na Praça da Paz Celestial há 15 anos? Gesto que a China até hoje não conseguiu apagar da memória da humanidade e hoje o local é tido como – Coração Simbólico da China – é só fechar os olhos e relembrar gestos que ficaram na história, por heroísmo, audácia, covardia, maldade, ou por tantos outros atributos que só ao homem é legado. Gesto: segundo o Mestre Aurélio Buarque de Holanda, significa: movimento do corpo, em especial da cabeça e dos braços, ou para exprimir idéias ou sentimentos, ou para realçar a expressão. O jornal Zero Hora, edição de 20 de novembro de 2008, trás em sua contracapa, assim como foi transmitido pela RBS TV, uma imagem, um gesto que certamente ficará na história da humanidade, ou ao menos numa parcela dela, dos professores Gaúchos. Nossa Governadora Yeda Crussius, com um olhar imponente e com o dedo indicador levado aos lábios ordenando silêncio. Silêncio a quem? Numa pequena pesquisa sobre o curriculum da Governadora, constatamos que antes de ser política ela foi professora, e antes de ser professora foi estudante e mais, sem aquelas que ela mandou fazer silêncio talvez ela não chegasse a ser governadora. Embora a cultura signifique pouco para exercer a política, qualquer um que tenha carisma, persistência, dinheiro e saiba ler e escrever algumas palavras e maior de 30 anos de idade pode ser governador de Estado ou Vice-Governador, já para a Presidência a pessoa precisa ser mais “madura” a Constituição Federal exige 35 anos completos. Professor não. Tem que cumprir uma longa jornada de estudos, graduação, pós-graduação e assim por diante. Ah! Enfrentar um concurso público, ter boa saúde, ser tolerante e tudo o mais que os professores sabem muito bem. Leio e releio livros de economia, sociologia, história e ouço o jargão popular e político que um povo para ser feliz e próspero deve contar com “educação, saúde, segurança e trabalho”. A educação sempre foi a base para o desenvolvimento da humanidade desde os primórdios da história, o “fiel da balança”. Educação é conhecimento. Nossos governantes, e parlamentares às vezes nos passam a impressão de que não freqüentaram uma sala de aula. Ou dela esqueceram. Estamos novamente envolvidos numa greve dos professores, prefiro usar esse termo, ao invés de magistério. No meu tempo, professor era reverenciado. Pessoa importante na comunidade. Professor e não trabalhador na educação. Termo antipático. Quem será que tem sua Carteira de trabalho assinada como profissão: trabalhador na educação? O professor, uso no masculino por força da história, embora a maioria sejam mulheres. Mulheres que enfrentam muitas jornadas de trabalho. Mulheres que além de preparar aulas, ministrar aulas, corrigir provas, cuidam da casa, dos filhos, do marido, e ainda encontram forças para complementar o ganho com outra atividade. Vejam o absurdo que é o pensamento de um comerciante de nossa comunidade: “as professoras gastam muito”. Sim, para um proprietário de loja, onde as professorinhas vão comprar doces para distribuir às crianças em sala de aula a situação delas é boa. Que ironia! São imagens, gestos e atitudes que mostram o caráter. A governadora talvez represente os tanques chineses, buscando seu alvo imaginário. Puxa que perigo essa gente representa. Agora o outro esse não representa nada, é apenas um que passou pela escola e das palavras das professorinhas nada aproveitou. Talvez para que o motivo da greve seja entendido, se faça necessário publicar o contracheque de uma professora do Estado do Rio Grande do Sul com pós-graduação, como fez o Paulo Santana ao publicar o contracheque de um policial gaúcho. Quem sabe o trabalho realizado por essas pessoas seja valorizado.
BC reforça orientação para bancos flexibilizarem o risco de operações de crédito rural
O diretor de liquidações e desestatização do Banco Central do Brasil (Bacen), Antonio Gustavo Matos do Vale, informou na segunda-feira (24), ao deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) que a instituição repassou ao Banco do Brasil e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) a orientação para que seja cumprida a carta-circular 3.345, de 15 de outubro, que flexibilizou as normas para análise de risco dos produtores rurais.
A informação é uma resposta à cobrança do parlamentar gaúcho, que na última quarta-feira (19), esteve em reunião com Matos e o gerente-executivo de Regulação e Controle das Aplicações Obrigatórias em Crédito Rural e do Proagro, Deoclécio Pereira de Souza, falando sobre entraves criados pelos bancos para liberarem financiamentos de custeios.
Segundo Heinze, um dos principais problemas é justamente a reclassificação de risco que está sendo feita pelos agentes financeiros quando os mutuários optam por prorrogarem suas dívidas ao amparo da lei 11.775. O parlamentar expõe que os bancos estão impondo inúmeras restrições para liberar o crédito rural.
Com a medida do BC, o deputado adverte que o risco do produtor deve ser mantido como estava antes da prorrogação. Fonte: inf. Dep Luiz Carlos Heinze
Governo desiste de restringir a compra de terras por estrangeiros
O presidente Luiz Inácio havia encomendado a Advocacia Geral da União, estudos visando restringir a compra de terras por estrangeiros, Devido à crise financeira internacional, o Palácio do Planalto determinou à AGU que mantenha na gaveta as propostas de mudanças na legislação para restringir a compra de terras por estrangeiros no país. O argumento para segurar pelo menos por ora essas medidas é que, num momento de escassez de crédito e de contenção de recursos, o governo não pode vetar ou restringir a entrada de qualquer tipo de investimento internacional. Urgentes até outro dia, quando a chamada "estrangeirização" das terras do país era apontada como uma espécie de ameaça à soberania nacional. As medidas estão prontas, desde setembro quando já havia no ar fumaça do estouro da crise internacional. O Presidente está muito preocupado em não desprezar qualquer investimento estrangeiro. Assim por ora está liberada a devastação amazônica.
As frustrações agrícolas se arrastaram por vários anos o sistema financeiro vai à caça Começou pelo Mato Grosso. Após quatro anos de alerta dos produtores o subprime agrícola rompeu, empurrando a agricultura para a pior crise de sua história. O trailer está sendo apresentado pelos bancos ligados às montadoras agrícolas que começaram a apreender nas propriedades rurais, plantadeiras, tratores e colheitadeiras que estavam como garantia de pagamento de financiamentos, isso pode se alastrar paras outras regiões, principalmente agora onde extensas áreas estão deixando de serem plantadas devido à falta de financiamentos. O risco produtor tratado pelo Banco Central chegará tarde.

Para Reflexão
"A coragem é a primeira qualidade humana, pois garante todas as outras." Aristóteles.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br
As últimas manchetes de jornais, sobre as declarações dos estadistas, dos entendidos em economia e principalmente depois da eleição nos Estados Unidos o cenário econômico mundial fica cada vez mais imprevisível. Nosso presidente Luiz Inácio está sob os holofotes, dando conselhos e palpites, embora tenhamos que reconhecer que, depois do estrago feito pelo terremoto financeiro, não está muito difícil tecer considerações e críticas sobre o passado. O importante mesmo é ter alguma visão sobre o futuro. Algumas coisas sobre o Brasil estão num descompasso muito grande. As prioridades reais parecem que não estão sendo levadas em conta. Os setores imobiliários, automotivos estão recebendo socorro, alguns bancos ligados a montadoras já estão com as burras cheias de dinheiro para continuarem os financiamentos em longo prazo, embora a cautela seja maior. O que realmente preocupa é a falta de recursos para a agricultura. Estamos em meados de novembro e uma grande parcela de agricultores ainda não teve acesso ao crédito rural. As empresas, tradicionais financiadoras dos grandes conglomerados agrícolas, deixaram de financiar. Em alguns estados, áreas com mais de 100 mil hectares não estão sendo plantadas. O crédito oficial existe apenas no noticiário. Os próprios organismos internacionais que estimam a produção mundial já estão revendo suas primeiras projeções. O Consumidor está receoso em fazer compromissos, logo começará a temporada de promoções. O governo está fazendo o impossível para que o consumidor tenha confiança de que o país está vacinado contra a recessão.
Estimativa de produção para a safra de soja sofre corte
Diversos fatores, dentre eles a falta de recursos para lavouras de boa tecnologia, a safra brasileira de soja foi reduzida em 2,5 milhões de toneladas. A estimativa inicial estava projetada para 62,5 milhões, agora está sendo projetada para 60,0 milhões de toneladas. Quanto à Argentina permanece com uma estimativa de 50,5 milhões de toneladas e os chineses deverão produzir em torno de 16,5 milhões e como principais consumidores deverão importar 36 milhões de toneladas, A União Européia tem um potencial importador de 14, 0 milhões de toneladas. A produção mundial da oleaginosa está estimada pelo USDA em 235,74 milhões de toneladas, sendo que o relatório anterior previa 238,21 milhões de toneladas. Também os estoques de passagem foram reduzidos, se bem que não significativamente, ficando em torno de 54 milhões de toneladas. É importante considerar qual será o volume a ser destinado para a produção de biodiesel, uma vez que, com as atuais cotações do petróleo o combustível verde não deverá ultrapassar os percentuais já estipulados pela Petrobrás na mistura com o diesel.
A fraca exportação de milho manteve o mercado em baixa As oscilações de preços no mercado externo de milho não animaram as exportações, com isso o mercado interno ficou fraco e nominal, permanecendo a tendência baixista. A previsão de o Brasil exportar 10 milhões de toneladas do cereal não será alcançada, talvez 5 milhões seja um número mais realista. Muito contribuiu para isso o aumento da produção nos Estados Unidos e a crise financeira que apavorou o mundo nos últimos dias.
Coma fraca demanda insumos começam a baixar As empresas fornecedoras de fertilizantes iniciaram a readequação de seus preços, tendo em vista o alto estoque e a baixa demanda pela falta de crédito para os produtores. Mesmo assim para quem já comprou os insumos o custo ficou em torno de 34% maior na soja e praticamente 40% no milho. As últimas ofertas de uréia já indicam uma redução de preços na ordem de 27%. Isso indica que todos os fertilizantes dentro em breve voltarão a preços compatíveis, mas fora da melhor época de plantio. Esse é o ano do desespero, tanto para o produtor quanto para o fornecedor, pois também os herbicidas começam a apresentar leve tendência baixista.
Clima adverso prejudica culturas de inverno e causa preocupações quanto ao verão No Rio Grande do Sul, o excesso de chuvas está causando prejuízos à produção dos cereais de inverno, principalmente trigo e aveia. O trigo de boa qualidade tem um preço indicado de R$ 440,00 a tonelada e a aveia em torno de R$ 300,00 a R$ 330,00 a tonelada. Analistas indicam principalmente para o trigo uma tendência de preços mais fracos a curto prazo. Em algumas regiões os produtores simplesmente estão impedidos de colher a cultura de inverno e dar continuidade ao plantio das culturas de verão. Existe possibilidades de poucas chuvas para janeiro e fevereiro, época em que milho e soja mais consomem água.
Ulbra enfrenta sérias dificuldades financeiras Uma das conceituadas universidades do estado passa por um sufoco financeiro de grande proporção, segundo notícias os professores não receberam os salários de setembro e outubro. Como complicador da situação a Justiça do Trabalho mandou bloquear as contas da Universidade. Como a instituição recuperou seu título de utilidade pública, certamente vai resgatar sua condição de entidade filantrópica e com isso a anulação dos débitos fiscais e federais voltando a ter uma vida normal.
Ensino, Cursos e Convênios
A escola de Ensino Médio e Fundamental Duque de Caxias - CECLEA e o pólo da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, têm convenio com o CIEE, proporcionando a contratação de alunos estagiários, os quais têm além de conhecimento condições de contribuir com seu trabalho para o desenvolvimento das empresas e do comércio, inclusive proporcionando redução de custos aos contratantes. O contato pode ser feito junto às instituições de ensino.
Para o vestibular de verão estão sendo ofertados pelo pólo da UNOPAR os seguintes cursos: de graduação: Administração e Ciências Contábeis, Letras – Habilitação: Licenciatura em Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas; Pedagogia – Licenciatura; Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Sup. de Tec. em Adm. de Peq. e Médias Empresas); Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas; Serviço Social; Superior de Tecnologia em Marketing; Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental; Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Além do curso de Pós-Graduação em Direito Ambiental.
Para reflexão
"A confiança é um ato de fé, e esta dispensa raciocínio."
Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 4 de novembro de 2008

DIA NACIONAL DA CULTURA

Dia cinco momemoramos o dia nacional da cultura:
“... ensinar não se esgota no 'tratamento' do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível.”
Paulo Freire

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

orkut - Minha Música

orkut - Minha Música

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br

O grande momento democrático passou. Foram eleitos prefeitos e vereadores, numa miscigenação de ideologias que só nosso país pode apresentar. Felizes aqueles que, souberam não só escolher seus pares pelos partidos políticos, mas pela capacidade, honestidade, respeito e humildade. São valores muito maiores do que a simples obediência a uma ideologia partidária, inexistente e impraticável nesse país que pelo momento de transição que passa a política faz com que as pessoas percam a identidade e tenham a alma roubada pelo poder. Getúlio e Germano, foram vocês os escolhidos para comandar uma cidade em franco desenvolvimento, sejam duros, porém, não percam a ternura. Lagoa Vermelha passou a apresentar um novo perfil de otimismo a partir do momento em que Moacir Volpato, pressionado pelos Conselhos Diretores da CICAS e demais entidades finalmente cedeu, e numa convocação extraordinária dos Conselhos daquela Entidade Empresarial e Cultural anunciou: “Senhores, vocês serão os primeiros a tomarem conhecimento, finalmente consegui o aval de minha família e serei candidato a prefeito de Lagoa Vermelha”. Naquele tempo os assuntos de interesse dos associados e da cidade eram discutidos em reuniões em conjunto dos Conselhos Executivo e Deliberativo e lá estava você para prestar contas àqueles que te incentivaram. Eleito cumpriu teu dever, foi reeleito e fez teu sucessor. Fez um bom governo, se tivesse partilhado mais talvez fosse melhor, ou pior! Por isso aos novos mandatários do município, tentem compartilhar com as entidades, com o poder legislativo e com o povo através de seus lideres. Um trabalho a quatro mãos é bom, com muitas mãos a tendência lógica é ser melhor. Sejam justos e tenham bons costumes, cultivem o hábito de olhar em todas as direções, sejam ousados, mas não inconseqüentes. O progresso nos aguarda!
Produtores devem procurar bancos até dia 14 de novembro para aderir à renegociação
Os produtores rurais com dívidas de operações de crédito rural devem procurar as instituições financeiras até 14 de novembro para aderir ao processo de renegociação, previsto na Medida Provisória (MP) 432, de R$ 75 bilhões em débitos. A orientação é do presidente da Comissão Nacional de Endividamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Homero Pereira, referindo-se ao prazo estabelecido por resoluções do Banco Central após a edição da MP, no fim de maio. Ele explica que, embora a MP 432 ainda não tenha sido sancionada pela Presidência da República, o que deve acontecer ainda esta semana, os mutuários devem manifestar interesse em repactuar as parcelas atrasadas junto aos bancos, sob pena de perder os benefícios previstos para reestruturação do passivo.
“O que está na MP está em vigência. Basta procurar o agente financeiro e dizer que quer renegociar. No primeiro momento, não deve esperar a MP virar lei”, enfatiza o presidente da Comissão. Ele informa que a CNA vai disponibilizar aos agricultores uma cartilha com as orientações necessárias para a renegociação. Segundo Homero Pereira, o próximo passo após a adesão é a liquidação total das dívidas ou a amortização mínima para quem quer pagar as dívidas em prestações. Ele alerta que, para renegociar as parcelas atrasadas, o produtor deve estar em situação de adimplência. Este pagamento deve acontecer até 30 de dezembro.
Em seguida, explica o presidente da Comissão de Endividamento, os agentes financeiros precisam formalizar as propostas de renegociação até 31 de março de 2009. Ele pondera, no entanto, que as instituições financeiras não são obrigadas a renegociar todas as dívidas de operações de crédito rural. “No caso das operações com risco da União, os agentes financeiros estão praticamente obrigados, porque a edição da MP foi uma iniciativa do Governo Federal. Em outras situações, as instituições são autorizadas, não obrigadas”, ressalta.
Estes prazos definidos para a renegociação prevista na MP 432 são válidos para as dívidas da Securitização I e II, Programa Especial de Saneamento de Ativos (PESA), Recoop, Funcafé, custeios prorrogados (safras 2003/2004, 2004/2005 e 2005/2006), investimentos (BNDES e Pronaf), Fundos Constitucionais, Pronaf, Procera e Crédito Fundiário. Homero Pereira alerta, ainda, que as prestações destas dívidas que vencem em 2008 não estão incluídas nesta renegociação. Fonte: Agência CNA
Milho e Soja oscilação de preços preocupam produtores. Dentre os principais grãos produzidos no país, o milho é que mais causa incertezas. Analistas asseguram que o estoque de passagem ficará em torno de 10%, é uma situação deveras complicada. O Brasil, e principalmente o Rio Grande do Sul, historicamente foi importador de milho, hoje é superavitário. Na safra passada às exportações firmaram o mercado, boas cotações o que incentivaram um incremento de área cultivada. No entanto não é o que se antevê para a próxima safra. Com a cotação do câmbio não se pode contar, assim como o dinheiro migrou das bolsas para o dólar pode a curtíssimo prazo acontecer o inverso. Os EUA diminuíram suas áreas, com a queda do preço do petróleo, investimentos para produzir combustível verde aparentemente, a curto prazo ficaram inviáveis. Embora o momento seja de cautela, e até mesmo alguns projetos de novas usinas devam ficar na gaveta por enquanto, há quem não tenha perdido o ânimo. Em meio ao tormento da crise financeira, investidores privados norte-americanos não desistiram de investir R$ 1,9 bilhão na construção de cinco usinas para fabricar etanol na região de Anápolis, em Goiás. Naturalmente o foco em agroenergia é a cana-de-açúcar.
USDA revisa suas projeções de área e produção
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na tarde de terça-feira dia 28, através de um relatório extraordinário, revisou para baixo suas projeções de área e produção de soja norte americana, provocando algumas alterações no que se refere à oferta e demanda, as projeções de área plantada e área colhida foram reduzidas em 1,1 milhões de acres. A estimativa de área plantada caiu de 77 milhões de acres em 10 de outubro para 75,9 milhões de acres em 28 de outubro. Para a área colhida, a previsão caiu de 75,5 milhões para 74,4 milhões de acres. A estimativa de produção foi reduzida em 45 milhões de bushels, passando de 2,983 bilhões para 2,938 bilhões de bushels. O número de exportação foi reduzido em 30 milhões de bushels para 1,02 bilhões de bushels. A previsão de esmagamento seguiu inalterada em 1,76 bilhões de bushels. Com isso, os estoques finais caíram de 220 milhões para 205 milhões de bushels. A estimativa de preço médio subiu de US$ 9,60 a US$ 11,10 para US$ 9,70 e US$ 11,20. Quanto ao milho O USDA reduziu a estimativa de estoque de passagem de 1,154 bilhões de bushels para 1,088 bilhões de bushels. A área plantada para a temporada 2008/09 foi revisada de 86,9 milhões de acres para 85,9 milhões de acres, alterando também a área a ser colhida de 79,2 milhões de acres para 78,2 milhões de acres, e a produtividade de 154,0 bushels por acre para 153,9 bushels por acre.
Para Reflexão
"O tempo é o melhor autor - sempre encontra um final perfeito”.
Charles Chaplin

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Hoje

Foi um dia fantástico!

PROFESSORES

AOS PROFESSORES COM CARINHO


Ontem foi uma data especial, dia do professor, nada escrevi! Tem um sentido: por mais de 25 anos dediquei-me a arte de ensinar, numa escola comunitária. Meus colegas, a maioria, profissionais, ou seja, eu fazia só por amor, eles por amor e necessidade. Realmente nada há por comemorar num país onde as pessoas após perderem a dependência da escola e dos mestres eles passam a ser meros “professores”.
Aos políticos, aqueles detentores do poder o repúdio. Esqueceram de que não fossem as “professorinhas” eles não estariam lá. Analfabeto pode votar, mas não pode ser votado, vejam até o Presidente passou por uma escola e agora se gaba de ter se formado na escola da vida.
De toda sorte, parabéns abnegados seres “humanos”, professores que são pais, enfermeiros, psicólogos, consultores, tutores dentre outras coisas para conduzir nossas crianças e jovens à sabedoria.
Lembrem-se:
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor.
(Jô Soares)
Existe afirmativa mais coerente?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

FOLHA

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br

Quando os índios americanos iam à caça e escolhiam uma manada de búfalos, os primeiros a serem sacrificados eram os mais fracos e lentos, em geral doentes, que estavam atrás do rebanho, Essa seleção natural era boa para a manada como um todo, porque aumentava a velocidade média e a saúde de todo o rebanho pela matança regular dos seus membros mais fracos. No entanto, após o sacrifício dos mais lentos, fracos e doentes, a manada era tocada pela pradaria e encurralada contra um precipício, aonde um após o outro iam sendo derrubados, os que não morriam com a queda eram sacrificados, a carne, a pele os cascos e chifres retirados e as sobras deixadas para servirem de alimento aos abutres. De forma parecida, opera o mercado, tanto de commodities, quando de ações. Muitas vezes movidos por boatos plantados, outras por motivos especulativos. Praticamente todos os ativos internacionais estão em bolsas. Quanto mais globalizado o mundo, mais fácil o dinheiro se move. Não podemos esquecer que o dinheiro circulante é o mesmo, ele apenas troca de mãos, de países, de continentes. O cérebro humano tem uma agilidade incrível quando o assunto se refere ao “lubrificante do universo” - o dinheiro. Tal qual a manada de búfalos os investidores da ponta perdedora vendem seus ativos mais líquidos, isto é, aqueles de fácil negociação, dependendo do volume dessas vendas e da intensidade de vendedores, ocorre o efeito manada, todos se dirigem para o mesmo precipício derrubando os mercados sucessivamente. Experiências mostram que o ser humano apesar da sua racionalidade e agilidade mental, no mercado financeiro, as decisões dos investidores nem sempre seguem a racionalidade. As questões psicológicas podem levar a um comportamento equivocado, arrastando os investidores a um excesso de confiança e otimismo como o que vivemos no mercado das commodities. Recentemente governantes afirmaram que a crise financeira não chegaria até nosso país. Hoje, ao contrário, o Ministro Mantega admite: “ - O grande problema que estamos tendo é a perda de confiança nas instituições financeiras e isso se refletiu no mundo todo respingando no Brasil”. É o efeito manada! Mas em economia uma coisa é certa, muitos perdem, seus ativos viraram pó, enquanto que uns poucos ganham. Quando isso vai terminar, só o tempo nos dirá.
Soja: uma reflexão sobre as perdas
Com a volatilidade do mercado, escrever opinar com horas de antecedência é um ato de loucura, mas vamos retornar um pouco no tempo. A soja atingiu sua cotação mais alta num momento em que se apregoava que faltaria alimentos em função dos biocombustíveis, dentre outros argumentos, US$ 17,93 dólar por bushel (27,216 kg) o que resultaria com a cotação ao câmbio de hoje em R$ 90,02 por saco de 60 kg FOB estivado no porto de Rio Grande. O Dólar fechou o dia valendo R$ 2,3130 com uma alta de 12,69% em três dias. Enquanto que a soja, após uma queda livre conseguiu parar em US$ 9,68 por bushel, que convertido em reais aproxima-se a R$ 47,00. A BOVESPA nesses mesmos três dias acumulou uma perda de 27%. Fico imaginando, quantos foram os especuladores que ficaram com posições vendidas acima de US$ 17.00 por bushel de soja. Quarta-feira, dólar dispara abre a R$ 2,45!
Falta de crédito preocupa agricultores e fornecedores.
Mesmo com o anúncio de antecipação de R$ 5 bilhões para o crédito rural, tanto o Ministério da Agricultura, quanto o restante da cadeia produtiva estão preocupados com a falta de recursos para o plantio da atual safra de verão. Segundo a visão do Ministério da Agricultura o problema é financiamento e não a demanda mundial por alimentos, a liquidez, apesar de grave, deverá ser resolvida nas próximas semanas, com a antecipação de recurso para o Banco do Brasil S.A. que é o principal financiador do agronegócio, antecipou o Ministro da Fazenda Guido Mantega.
Notícia veiculada nos principais informativos sobre agronegócios na Argentina
“Adeus elevados preços: soja em Chicago tem um valor inferior a um ano atrás”
A posição da CBOT soja em novembro de 2008 fechou hoje em US$ 338,7 u s / t, quase 2% inferior ao equivalente contrato de um ano atrás. Preços internacionais de grãos (e demais commodities) continuam em plena queda, como parte de uma reavaliação dos E.U. e o fortalecimento do dólar apresenta um novo cenário para o setor agrícola argentino, que deverá recomeçar com fortes manifestações por parte dos agricultores. O Presidente da Sociedade Rural de São Pedro entende que o movimento se faz necessário para conscientizar mais ainda à sociedade urbana das dificuldades encontradas pelo campo e tem como principal fundamento desativar o que eles consideram de anti-política agrícola. De maio a julho passado Buenos Aires foi invadido por milhares de agricultores que reivindicavam liberdade para exportar grãos e carne. Podemos questionar: - E nós com isso! Temos nossos próprios problemas, que não resolvemos por falta de união. O Brasil é altamente dependente do trigo Argentino e a Argentina volta a ser parceiro interessante. Com a crise atual de dólares, linhas de crédito, moeda desvalorizada e a possibilidade de comercialização em pesos e reais com os países do Mercosul a redução nas exportações de carne argentina oportuniza ao Brasil atender o mercado da Comunidade Econômica Européia. O interessante disso tudo é que, nossos vizinhos agricultores castelhanos são unidos e conseguem reverter inclusive questões tributárias, o agricultor brasileiro fica a espera das minguadas conquistas da Bancada Ruralista no congresso.
Se a moda pega
Em Florianópolis e Porto Velho os municípios foram condenados por má conservação de via pública. Em Santa Catarina a 1ª Câmara condenou o município de Florianópolis ao pagamento de uma indenização por danos materiais de R$ 851,00 e por danos morais e estéticos de R$ 10.000,00 a um ciclista que sofreu ferimento ao cair num buraco em via pública, sem sinalização. Em Rondônia o Município de Porto velho uma moradora ajuizou e ganhou ação de indenização contra o município por ter caído em um buraco em via pública e sofrido diversas lesões. Para o juiz, é evidente a relação do dano comprovado e a causa do mesmo. "A omissão da Administração Pública e sua desídia em relação à conservação e manutenção das vias públicas são responsáveis pelos infortúnios suportados pela autora, e por tal conduta omissa deverá ser responsabilizado civilmente. A conservação e fiscalização das ruas, estradas, rodovias e logradouros públicos inserem-se no âmbito dos deveres jurídicos da Administração razoavelmente exigíveis, cumprindo-lhe proporcionar as necessárias condições de segurança e incolumidade às pessoas e aos veículos que transitam pelas mesmas. A omissão no cumprimento desse dever jurídico, identificada como causa do evento danoso sofrido pelo particular, induz em princípio, a responsabilidade indenizatória do Estado". Fonte: TJ SC e TJRO. Diante do estado lamentável de nossas rodovias e vias públicas imaginem se todos os prejudicados acionarem o poder público para se ressarcir de danos materiais, morais e estéticos.
Para Reflexão
Ao prefeito, Vice-prefeito e membros do novo legislativo: pensem!
"A vocação de um político de carreira é fazer de cada solução um problema." Woody Allen

terça-feira, 7 de outubro de 2008

PENSAR

· "Se ao lado da biblioteca houver um jardim, nada faltará." Cícero

· "Estudo sem pensamento é trabalho perdido, pensamento sem estudo é perigoso." Confúcio

· "Eu pretendo viver para sempre, ou morrer tentando." Groucho Marx

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

CEREAIS

CEREAIS INTEGRAIS SEUS BENEFÍCIOS E COMO PREPARAR

Com aroma e sabor
Complementos

Muitos benefícios

De Grão em grão

matéria Cereais integrais reduzem a barriga
Aposte nos cereais integrais
por REGINA CÉLIA PEREIRA
Complemento. Página 1 de 1
Alguns macetes no preparo e no momento do consumo tornam os cereais integrais deliciosos

O BOM DO TRIGO

É comum o macarrão integral não incorporar muito bem o molho. Ele parece escorrer, não aderir à massa, estar sempre um pouco ralo. Por isso esse complemento precisa ser bem caprichado, mais grosso até. Aliás, o farelo de trigo pode entrar na receita do molho de tomate. O ingrediente melhora a textura, deixando tudo mais encorpado e ainda mais nutritivo, conta Maria Cecília.

PARA INCREMENTAR O ARROZ

A idéia da nutricionista Maria Cecília Corsi é botar uma cebola para cada xícara de arroz e cozinhar os grãos com um pau de canela. Dá também para usar ervas como o tomilho e o manjericão, ensina. Mas é importante acrescentar bastante água. Para cada medida de arroz, use três de água, dá a dica Andréa Esquivel. Já o truque de Samantha Macedo é misturar o arroz com vegetais como cenoura ou brócolis.

AVEIA

Versáteis, seus grãos enriquecem saladas de frutas e sucos. Sem falar nos mingaus. Mas acrescente aveia também em bolos, biscoitos e tortas. Prepare uma farinha com 1/3 de aveia em flocos finos, 1/3 de farinha de trigo e 1/3 de farelo de trigo, recomenda Maria Cecília. Em tempo: use essa farinha em sua receita no lugar da tradicional.

PETISCO DE CEVADA

Ela estoura como pipoca, revela Andréa Esquivel. Ok, os flocos não ficam tão bonitos, mas o sabor é bem gostoso. Uma excelente alternativa para beliscar, garante. A cevada também faz as vezes do arroz junto de hortaliças e de carnes. E pode ser salpicada em saladas e vegetais cozidos. Outra boa pedida é incluí-la em sopas, no lugar do arroz de uma canja ou do macarrãozinho de outros caldos.

Complementos
Muitos benefícios
De Grão em grão

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

VISÃOETERNA

Visão Eterna
Não me conhecem aqueles que pensam que sou
Apenas carne e sangue...
Viajante transitório da frágil nave da terra
Que me gerou.
Pois sou espírito.
Eterno, indestrutível não confinado a espaço nem a tempo
E quando minha estada aqui estiver terminada
Meus papeis desempenhados, minha tarefa executadas.
Porei de lado este traje espacial chamado corpo.
E mudarei para outras mansões, outros papeis, outras tarefas
Na casa da vida eterna, de nosso Pai.
Por isso seque suas lágrimas,
Não chore demasiado por mim ... nem por você mesmo.
Liberto-me
No amor que nos domina a todos
E nos torna um único ser, eternamente!
Nossos caminhos vão se encontrar de novo
Nossas mentes e nossos corações vão se tocar
Nossas almas vão gritar de alegria e riso
Quando nos lembrar-mos
Das vidas que vivemos
Dos mundos que vimos
Dos caminhos que percorremos
Para nos encontrar-mos ... finalmente
Em Deus.

J. Sig Paulson - Eternal Vision

´VIDEOS

VALE A PENA O HIPERLINK ABAIXO
http://www.microsoft.com/brasil/educacao/videos/forum.mspx

LAGOA

Lagoa Vemrmelha-RS
site:www.lagoavermelha.rs.gov.br

ATCC

site wwww.atccagroindustrial.com.br

FOLHA

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br
Estamos nos aproximando das eleições municipais, onde será eleito o principal governante: o Prefeito e os membros do poder legislativo, os vereadores. São eles que pelos seus atos podem proporcionar progresso, estagnação ou retrocesso no município. Partindo dessa premissa surge uma pergunta: como é que os eleitores escolhem seus candidatos em eleições? Sabemos que os gregos foram os criadores da democracia. A civilização ocidental, na qual estamos inseridos e surgiu a aproximadamente 2.500 anos em praça pública, (polis) lugar de muitos, ou seja, cidade. Cientistas políticos tentam encontrar uma resposta para tal pergunta. A tendência é seguir um conjunto de motivações na escolha da preferência política, como o voto ideológico, hoje em extinção tendo em vista as coligações partidárias. O voto pessoal, ou o voto circunstancial, aquele que muda conforme os interesses pessoais do eleitor. Dessa forma, hoje somente uma pequena parcela de eleitores possui uma convicção política. O voto ideológico, aquele comprometido com políticas de longo prazo, ligados a candidatos e programas de governo. No Brasil, somente nos últimos anos tem existido uma continuidade nas administrações, mesmo trocando radicalmente a ideologia do governante, não existe mais espaço para novas aventuras nesse mundo globalizado. Ainda podemos citar aquela parcela de votantes indecisos, muitos sem nenhum compromisso ideológico nem patriótico. Aparentemente aqui se encerram as opções de respostas à pergunta efetuada. No entanto existe um fenômeno secular que, tem sido mais relevante no mundo contemporâneo: a compra de votos. A legislação eleitoral reconhece e admite a existência da prática. Tanto que está divulgando através da Justiça Eleitoral vídeos com a finalidade de alertar o eleitor sobre os riscos decorrentes de tal prática. Mas porque existe a compra de votos se vivemos numa democracia? Num País continental como o nosso, com uma diversidade de culturas e necessidades, arriscar uma só resposta é temerário, porém de um fato podemos estar certos, quem compra é porque não tem a capacidade de conquistar, quem vende é porque não tem dignidade, segundo Aurélio B. de Holanda: autoridade moral; honra; honestidade; decência; decoro. O comprador está simplesmente oferecendo algo em troca do que o vendedor tem de mais precioso, a liberdade, a consciência. Tal prática pode ser tratada como analfabetismo político. Eles têm o mesmo direito que os demais, porém sem os mesmos deveres – compradores e vendedores. Estamos fartos de notícias sobre políticos -“mau caráter”- que, renunciam o mandato para escapulir da perda de seus direitos políticos, e novamente são eleitos como se nada tivesse acontecido. Os partidos políticos, por não seguirem suas ideologias, por não terem tradição aceitam a prática ou acolhem o cidadão, praticando as mais esquisitas atitudes sem que o eleitor se dê conta. Em qualquer país democrático os partidos políticos são centenários e ideológicos, primando por suas convicções. Aliás, hoje poucos eleitores são ligados a partidos políticos, caso fossem o Presidente Luiz Inácio não teria a aprovação que a mídia apresenta, não podemos esquecer sua “ideologia” quando da eleição.
O equívoco do Ministro parte II
Por mais sábio e bem informado que seja um homem, ele não pode achar nada, muito menos afirmar. Em meados de agosto o Ministro Mantega foi absolutamente categórico ao afirmar que a onda de valorização não deve elevar o dólar acima de R$ 1,65. Segundo o Ministro a taxa de juros, as mais altas do planeta, deve frear e até blindar o País da recente onda de valorização da moeda norte americana. Diversos analistas foram categóricos naqueles dias ao afirmar que o dólar deveria ficar em torno de R$ 1,60 podendo chegar ao máximo a R$ 1,65. No entanto não é o que estamos vendo. Dia 18 de setembro a moeda americana atingiu sua mais alta cotação nos últimos meses e em 23 de setembro fechou com a valorização de 2,17%, numa cotação de R$ 1,8310, abrindo em alta no dia seguinte, seguindo a tendência internacional. Finalizando o dia com as commodities agrícolas em pequena alta, menos a soja que seguiu os metais com quedas acentuada.
Frente Parlamentar da Agropecuária quer derrubar veto à lei da dívida agrícola
A Agência Câmara divulgou que a frente parlamentar da Agropecuária está se mobilizando para derrubar o veto do Presidente Luiz Inácio em fixar a indexação dos juros da dívida agrícola pela TJLP hoje em 6,75% com o veto Presidencial o indexador passa a ser a taxa Selic fixada atualmente em 13,75% para a dívida ativa rural renegociada no âmbito da MP 432/08. Se os juros de 6,75% já são extremamente altos para o Agronegócio. Aplicar às dividas renegociadas, ou seja, aquelas que não foram pagas por quebras de safras 13,75% será por Medida Provisória, decretar o fim do Agronegócio no Brasil, justamente num período em que perante a crise financeira internacional o país tem grandes chances em continuar apostando na produção, em especial na produção de alimentos.
Algemas para que tê-las se não usá-las
O ministro Carlos Alberto Menezes Direito negou seguimento (arquivou), na noite da última sexta-feira, ao Habeas Corpus (HC) 96238, em que o Sindicato de Policiais Federais no Distrito Federal (Sindipol - DF) pedia reconhecimento da inconstitucionalidade da Súmula Vinculante 11 e salvo-conduto nos casos de seu descumprimento, na tentativa de evitar ações judiciais contra os policiais. Pedido semelhante foi arquivado pelo ministro Joaquim Barbosa na semana passada, quando rejeitou Habeas Corpus preventivo (HC 95921) impetrado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, em favor de policiais civis e militares e agentes penitenciários do estado. Eles alegavam inconstitucionalidade e diziam que a súmula é mais rigorosa que a própria lei penal. Barbosa afirmou em sua decisão que o HC não seria o instrumento adequado para pedir revisão de Súmula Vinculante. Editada em 13 de agosto pelo Supremo Tribunal Federal, a súmula limita o uso de algemas a casos excepcionais: apenas se o preso tentar fugir ou colocar em risco o policial ou terceiros. O texto prevê sanções para quem submeter o preso a constrangimento moral ou físico se não houver justificativa por escrito do uso de algemas. O Sindipol-DF pedia ao Supremo a concessão de salvo-conduto coletivo, por meio de liminar, para que os policiais não fossem processados criminalmente ou administrativamente por desobediência à súmula. O argumento dos policiais no HC rejeitado foi de que se trata de um “ato inconstitucional e desprovido de razoabilidade”. Segundo o ministro Menezes Direito, o habeas corpus tem previsão constitucional para “aquele que sofre ou se acha ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção”. O habeas impetrado pelo Sindipol, no entanto, “não busca afastar qualquer ameaça a direito de locomoção, mas, tão-somente, desincumbir-se do ônus de realizar todos os atos relativos a demonstrar a excepcionalidade do uso de algemas”, explicou. Assim, o ministro considerou o pedido incabível. “Por não haver nenhuma ilegalidade ou ato que configure constrangimento ilegal, não vejo como dar seguimento ao presente habeas corpus”. O ministro disse, ainda, que, por ser incabível o HC, “não se mostra pertinente a análise do pedido de inconstitucionalidade da súmula”. Fonte: agência Câmara.
Para reflexão
"A maior parte dos que não querem ser oprimidos não desgostaria de ser opressor." Napoleão.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

CRESCIMENTO

Andragogia em prosa
Um povo só cresce com educação. O Brasil, através de seus governantes, iniciou muito tarde o real interesse pela educação de seu povo. Diferente da Europa e de alguns países asiáticos. O ensino técnico deixou de ser interessante para os governantes. Reformas e mais reformas educacionais aconteceram. O ensino formal tem se mantido como uma conquista de poucos, principalmente a nível Universitário. O processo de democratização do ensino no Brasil onde as desigualdades regionais são significativas, passou a ser um desafio aparentemente inalcançável. Com o avanço tecnológico das telecomunicações a Educação a Distância passou a desempenhar um processo fundamental para a educação de adultos (andragogia). Em muitas áreas ela certamente não substituirá a educação tradicional, mas tem sido um importante auxiliar para conferências, seminários e palestras, onde pessoas de diversas partes do mundo podem interagir em tempo real. A EAD não substitui o professor, muito antes pelo contrário, valoriza-o a tal ponto de um professor ministrar aulas para milhares de alunos simultaneamente. Com a interatividade, cada vez mais freqüente devido o avanço tecnológico a prática pedagógica rapidamente se adapta ao áudio e vídeo, num sincronismo semelhante ao ensino presencial. A EaD proporciona, um adicional de qualidade ao adulto ou jovem sem contato com as modernas práticas tecnológicas e interatividade, hoje indispensáveis em qualquer ramo do conhecimento humano.

PENSAMENTOS

"Alguns homens vêem as coisas como são, e dizem: Porquê? Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo: Porque não?" George Bernard Shaw·
"Os bons pensamentos produzem bons frutos, os maus pensamentos produzem maus frutos... e o homem é seu próprio jardineiro." James Allen
Penso que um completa o outro e, os dois completam essa etapa de nossas vidas.
O homem é seu próprio jardineiro e eu pergunto: Porque não?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

FOLHA

LEODÁRIO SCHUSTER


leodario.schuster@terra.com.br
É impressionante a quantidade de furtos e roubos em propriedades rurais na região. O alvo principal dos ladrões são sementes de milho e defensivos, também máquinas e outros equipamentos destinados exclusivamente à agricultura e a cerealistas. O que mais intriga é a rapidez com que os larápios são informados da chegada dos produtos nos depósitos dos lavoureiros e a forma com que se evaporam. Tais mercadorias não são fáceis de serem transportadas e escondidas, nem deveriam ter um fácil comércio. Isso só acontece porque alguém está de prontidão para a recepção. Semente de milho e defensivos não serve para nada mais do que para o plantio. Se não existe uma transformação do produto certamente alguém está “enriquecendo ilicitamente”. Isso merece uma boa explicação e um cuidado redobrado dos produtores agrícolas.
O equívoco do Ministro Mantega
Mantega afirma que a alta do dólar será compensada pelo recuo das commodities, essa foi à afirmação do Ministro na terça-feira passada. Segundo ele a valorização do dólar é um fenômeno mundial. Assim, a queda das commodities será o fiel da balança, não afetando a inflação. Ao ser perguntado se o dólar poderia ultrapassar R$ 1, 80, o Ministro disse não ser possível fazer previsões, mas que o dólar poderá continuar subindo. Onde está o equívoco do Ministro? O que está puxando o crescimento da economia interna são a agricultura e a construção civil, hoje principais motores do desenvolvimento. Com o dólar subindo e as commodities em queda livre, teremos altos custos nos insumos para a agricultura e para a construção civil. Ferros, cimento, fertilizantes e defensivos sempre tiveram preços balizados pelo dólar. Muitos desses insumos ainda estão cotados no dólar acima de R$ 2,00. O que dava um alento aos produtores eram os altos preços no mercado internacional da soja, milho e trigo principalmente. Os investimentos em biodiesel e etanol foram motivados pelo alto preço e escassez do petróleo. Mantega ainda afirmou que a economia do Brasil está robusta e que o país não terá nenhum reflexo da crise que atinge os Estados Unidos.
Comissão aprova medida para expandir mercado de vinho
A Agência Câmara divulgou que a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou o Projeto de Lei 5743/05, do deputado Paulo Pimenta, que dá ao vinho o status de alimento natural. O objetivo é estimular a expansão do setor vitivinícola nos mercados nacional e internacional a partir da redução de tributos da bebida, o que ocorrerá se ela deixar de ser considerada um produto industrializado. O Relator da proposta considera que ela trará um forte estímulo para o desenvolvimento do setor. Além de reduzir custos de produção também aumentará a demanda, pois a partir do Projeto de Lei o vinho passa para a classificação de alimento e deve estimular seu consumo. O relator da proposta, deputado Renato Molling faz uma infinidade de comparações de consumo da bebida, onde se refere que hoje se ingere no Brasil cerca de dois litros de vinho per capita ano. Enquanto que, em países como a Espanha, Itália, França e Portugal o consumo chega em torno de 60 litros per capita e, na Argentina e Chile fica em torno de 40 litros. Na opinião de Renato Molling, "o vinho é a bebida mais favorável à saúde" e sua nova classificação, além de contribuir para a economia brasileira, vai aumentar o bem-estar da população. De acordo com ele, estudos recentes mostram que os polifenóis contidos no vinho combatem os radicais livres, reduzindo a incidência de mais de 60 problemas clínicos - de cânceres e reumatismos a cataratas e envelhecimento. Na pele, conforme o deputado, os polifenóis bloqueiam a ação da colagenase e da elastase (que atacam o colágeno), deixando a pele mais elástica e consistente. "Além disso, eles melhoram a microcircualação e a vascularização", afirma.
Realmente o parlamentar está coberto de razões, sua argumentação é fundamentada em estudos aprofundados sobre as qualidades do vinho. Com o advento da Lei Seca, o difícil vai ser, depois de brindar com alguns cálices do fantástico alimento, que o bafômetro deve ser regulado apenas para outros tipos de bebida alcoólica, pois vinho é comida e não bebida. Que País complicado o Brasil!
Autorizada à importação de soja transgênica pela União Européia
A União Européia – UE autorizou no início desta semana a importação de produtos que incluem soja transgênica na alimentação animal. Todo produto que contenha soja modificada deverá ser etiquetado e seguir as regras européias de rastreamento. O interessante da autorização é a sua validade: 10 anos, com a escassez de alimentos e o alto preço faz o europeu aceitar grãos geneticamente modificados, além disso, a área agricultável na Europa está no limite. E a China continua absorvendo grande parte da produção mundial de alimentos. Outro fator importante a ser considerado é que além de preservação do meio ambiente, o lado favorável do uso de OGM, pode estar também no desenvolvimento de variedades que contribuam para melhor produtividade e qualidade dos alimentos.
Com a divulgação do relatório do USDA a semana promete novidades
Nessa sexta-feira novo relatório de produção de grãos, principalmente soja e milho deve sacudir o mercado, tal qual o furacão Ike, tem sacudido as temperaturas, em alguns Estados americanos como. Wisconsin os termômetros bateram os 3°C e, em Iowa, a média ao amanhecer ficou próxima dos 7°C. Temperaturas desfavoráveis para o desenvolvimento das lavouras de milho que, segundo analistas estão com apenas 63% da área com os grãos formados. O furacão também provocou a redução de petróleo em 28%, pois cerca de 200 plataformas instaladas no golfo do México tiveram que ser evacuadas.
Selic será a taxa para renegociação de dívidas
A taxa de juros a ser aplicada sobre a renegociação das dívidas agrícolas será mesmo a da taxa Selic, e não a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), como era a expectativa da bancada ruralista da Câmara dos Deputados. Com isso, serão retomadas as condições originalmente previstas na Medida Provisória nº. 432, de 27 de maio de 2008, que trata da renegociação das dívidas agrícolas. A decisão foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. Fonte: Newsletter MilkPoint
Para reflexão
"Os bons pensamentos produzem bons frutos, os maus pensamentos produzem maus frutos... e o homem é seu próprio jardineiro." James Allen.

Morrer lentamente

Poema - Pablo Neruda


Morre lentamente quem não viaja quem não lê...

Quem não se deixa ajudar...

Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho...

Quem destrói seu amor próprio...

Quem se transforma em escravo do hábito...

Viva hoje, arrisque hoje, faça hoje.

Não morra lentamente.

domingo, 7 de setembro de 2008

TEMA PARA DEBATE

07 de setembro de 2008 | N° 15719

Escolas para a universidade ou para a vida?,
por Carlos Anderson Kulzer*
Das escolas que freqüentei durante minha infância e adolescência, percebo os conteúdos passados de forma tradicional e classificados conforme a disciplina a ser dada. Cada disciplina centrada em si, sem fazer co-relação entre duas ou mais matérias. Certamente decorei diversas informações, mas sei que não lembro de outras tantas também. Sabe-se hoje que a decoreba foi (ou ainda é?) prática usual em muitas organizações de ensino. Ainda hoje há escolas que possuem uma visão tradicional e que não oferecem suporte para os professores que reconhecem a escola como agente de transformação constante do contexto social, boicotando assim o que deveria ser o principal objetivo da escola: formar o cidadão livre, independente, ciente de suas obrigações e deveres.

O ensinar legítimo passa pela prática de inter-relações em sala de aula e, por que não, fora dela também, onde o professor auxilia na construção do saber co-relacionando temas e conteúdos, mostrando que tudo está interligado, despertando a análise e a reflexão sobre o tema proposto, tornando-se assim uma nova descoberta. Descobrir o novo e entendê-lo de fato é o que nós, pedagogos, desejamos a nossos alunos. Para tanto, é necessário construir currículos práticos e interligados, recheados de comparações e fatos do nosso dia-a-dia, propondo, assim, atividades interessantes e que possam ser realizadas com prazer.

O verdadeiro papel da escola não é preparar para a universidade, mas sim para a vida. O jovem tem que ir para a universidade? Sim. Mas se este for o desejo dele. Tem que haver os professores, os matemáticos, cientistas, médicos e engenheiros. Mas também os mecânicos, marceneiros, serralheiros, cozinheiros. Tem que haver de tudo e há lugar para todos. A nossa sociedade necessita de bons profissionais em todas as áreas. Onde estão os sapateiros, funileiros, preparadores e pintores? Estes eram profissionais que encontrávamos em qualquer esquina, quase sempre acompanhada de um senhor muito bem-educado. Hoje, já não encontramos facilmente alguém desempenhando essas atividades. Tudo ficou moderno demais. Os RHs certamente sabem do que estou falando. Procuramos pessoas que estejam dispostas a encontrar um trabalho, não um emprego. Que busquem ser desafiados, instigados a dar o algo a mais, que saibam também bater na porta antes de entrar, sorrir, ser gentil e estender a mão ao dar um bom-dia. Porque, antes de sermos profissionais, devemos ser gente.

Os currículos escolares deveriam tentar introduzir também os pensamentos e sentimentos do educador, o aprender a fazer, a ser e a conviver. Isto implica falar de valores, de estratégias de aprendizagem, de trabalho em equipe, formar pessoas não apenas para a próxima série ou para o mercado de trabalho, mas também para a construção de uma sociedade mais justa, digna e igualitária.

*Pedagogo empresarial

terça-feira, 26 de agosto de 2008

FOLHA

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br
Um antigo problema enfrentado pelos educadores, talvez agora tenha um final feliz. Os professores (as) quando ocupam cargos de direção passam a pagar pedágio, ou seja, a aposentadoria prevista para a profissão de professor a idade é de 25 anos. Porém se assumir cargos que impliquem ficar fora da sala de aula são penalizados. Como é um assunto de extrema relevância abordamos o tema.

STF vai apressar decisão sobre aposentadoria de professores

Embora tenha aprovado na Câmara e no Senado a lei que garante aposentadoria especial (25 anos) também para supervisoras e diretoras de escola, benefício que já contemplava professores em sala de aula, a vantagem vem sendo negada sistematicamente por municípios e Estados.. “É que o STF examina uma Adin (Ação direta de inconstitucionalidade) ela está em vigor”, A Agência Brasil noticiou essa semana que parlamentares com essa medida tentam corrigir uma distorção aplicada pelos Estados porque em muitos casos a professora em sala de aula é guindada à posição de supervisor (a), vice-diretor (a) ou diretor (a), perdendo então o direito à aposentadoria especial. O pedido dos parlamentares ao STF é para que reinclua na pauta o julgamento da Adin, suspensa por um pedido de vista do ministro Eros Grau.

Schincariol entra no mercado de franquias com marcas Premium

A Schincariol anunciou sua entrada no mercado de franquias. A intenção da cervejaria é explorar suas marcas Premium, segmento no qual tem investido significativamente desde o ano passado, com a aquisição de marcas como Devassa, Eisenbahn e Baden-Baden. No longo prazo, a intenção é que as franquias e lojas próprias representem 10% do faturamento da companhia.
Avaliando o mercado de cervejas Premium brasileiro em 4,5% do volume total da bebida, a Schincariol acredita que há muito espaço para crescer nesse segmento. "Em regiões como o Leste Europeu, a proporção das cervejas Premium sobre o mercado total chega a 35%. Há muita oportunidade de crescimento no Brasil", afirma José Augusto Schincariol, integrante do conselho de administração da empresa fundada por sua família.
Embora não informe qual exatamente é sua participação nesse segmento no Brasil, a cervejaria afirma ter 13,6% do mercado total de cervejas no país. "Nossa fatia em cervejas Premium é significativa", afirma o conselheiro da empresa.
Neste ano, a Schincariol irá investir R$ 1,5 milhão na construção de mais duas lojas próprias (com a Devassa, a companhia comprou também a rede de cervejarias da marca carioca). Até 2012, o plano é ter 106 pontos de venda no país, concentrando-se principalmente na região Sudeste e no interior de São Paulo. De acordo com o diretor de Franquias da cervejaria, Francisco Duarte, serão construídas cerca de duas lojas próprias por ano nesse período.
"Teremos três, talvez quatro, formatos de loja", explica Duarte. "Casas nos moldes das Cervejarias Devassa,"`lancheterias", quiosques e um outro conceito que estamos avaliando: o de um restaurante `casual´", acrescenta.
Para as lojas maiores, as cervejarias, a Schincariol estima em R$ 900 mil o investimento inicial para o franqueado, além do pagamento de uma taxa única de franquia de R$ 75 mil. Após a implantação, o associado terá de pagar mensalmente royalties de 5% sobre o faturamento bruto, além de contribuir com 1% de sua receita bruta com um fundo de propaganda, gerido pela Schincariol, e que ficará responsável pelas campanhas de marketing.
Pelas contas da Schincariol, baseadas em dados obtidos com os franqueados "herdados" da Devassa, o faturamento mensal médio por loja pode atingir R$ 200 mil. A margem restante para o associado, afirma, pode chegar a 15% da receita. O retorno sobre o investimento, afirma Duarte, ocorre após um período de cerca de 30 meses para essas lojas maiores. Fonte: valor Online
Com essa atitude da cervejaria constatamos o impressionante poder da cerveja, mesmo em pleno vigor da famigerada “Lei seca” que segundo últimos dados estatísticos reduziram em 45% os acidentes nas rodovias.

Agronegócios

Nos últimos dias não temos tido muitas novidades no segmento de agronegócios. As lavouras de inverno no Brasil estão ainda em fase de desenvolvimento, embora o Paraná tenha iniciado sua colheita, ainda não existem estimativas de produtividade de trigo. Soja e milho aguardam o mês de setembro para o início do plantio. Agora nos Estados Unidos, período de pré colheita, o clima tem muita influência, tanto é que o mercado tem tido um comportamento compatível com o momento, notícias de chuvas despenca o preço. Caso não ocorram as chuvas, ou sejam fracas ocorrem as altas das cotações. Enquanto isso o agricultor brasileiro espera os agentes financeiros se ajustarem às normas de renegociação das dívidas oriundas de duas frustrações de safras. Embora o governo esteja colocando na mídia que teremos uma derrama de recursos, a coisa não é bem assim. Os financiamentos serão liberados com os recursos oriundos das liquidações dos custeios passados e, para a agência do Banco do Brasil local, a aplicação está prevista para 80% do volume do ano anterior. Embora os insumos tenham praticamente dobrado de preços essa medida somente terá reflexo na próxima colheita. Se com lavouras bem conduzidas, a atividade é temerária, com poucos recursos mais ainda.

Saúde integra cirurgia de mudança de sexo a procedimentos do SUS

Portaria publicada na edição desta terça-feira do "Diário Oficial" da União integra a cirurgia de mudança de sexo a procedimentos bancados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A medida oficializada hoje já havia sido anunciada no mês de junho deste ano pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O SUS realmente está um primor, não existem filas de espera para cirurgias de emergência e os municípios não enfrentam nenhum problema para gerir a “saúde”. Vivemos realmente num país de decisões difíceis de serem compreendidas.

Para reflexão

"Ninguém é bom por acaso; a virtude deve ser bem aprendida”.
Chico Xavier

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Sucatas da educação, por Flávio Tavares *

24 de agosto de 2008 | N° 15705
ARTIGOS
Sucatas da educação, por Flávio Tavares *

O futebol é a cara do Brasil, seu rosto mais autêntico. Nem a telenovela das oito o supera. A telenovela expressa melhor do que tudo a psicologia social das expectativas e sensações, mas é ficção e fica no mundo dos desejos. O futebol, porém, é realidade mesmo.

Ou o que vimos no jogo com a Argentina, nas Olimpíadas, não foi nossa habilidade e destreza tornar-se brutalidade truculenta (e inútil) pela incapacidade dos dirigentes? Só inconfessáveis interesses dos chefetes da CBF podem ter transformado em técnico da Seleção o nosso Dunga, correto, mas inexperiente no posto. Soldado raso não chega a general só por ter sido herói em antigas batalhas!

A improvisação descaracteriza tudo e leva ao desastre. Na vida, perder não é indecoroso. Mas, com o prestígio que tem, nosso futebol não pode usar a violência para superar a descaracterização. Muito menos quando o “espírito olímpico” é o da confraternização.

No vôlei, arrasamos a China, mas o belo, mesmo, foi ver os derrotados jogadores chineses abraçando os vencedores e pedindo fotografar-se com eles.

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No ensino, a improvisação é, obviamente, mais nefasta que no futebol. Educar é preparar o futuro, sem outra gratificação que o futuro em si. Um sacerdócio. Mas a exigência de diploma para quase tudo massificou a educação superior e desorganizou as faculdades públicas. No ensino privado, em vez de escolas surgem “empresas” com visão mercantil.

Dias atrás, este jornal noticiou a preocupação dos setores educacionais gaúchos com a ação da Anhangüera Educacional Participações SA, grupo mercantil do interior paulista que comprou faculdades em Pelotas, Rio Grande e Passo Fundo e busca “mais negócios” na área metropolitana. O grupo paulista (com ações na Bolsa) é empresa abertamente comprometida com o lucro, daquelas de diploma certo, sem muitas exigências além das mensalidades.

Outra é a tradição de nossas instituições privadas sérias, voltadas para o ensino, não para o lucro, dirigidas por entidades religiosas ou comunitárias. A PUC, a Unisinos, a Feevale ou a Unijuí são os melhores exemplos.

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Na mesma data, Paulo Brossard (do alto da sua experiência no governo e na Justiça) advertia para a precariedade do ensino no Brasil. “Quando se fala em curso superior, supõe-se que realmente seja superior”, escreveu neste jornal. Mas, “pelo número de cursos superiores que surgem, pode-se imaginar a qualidade de boa parte deles”, frisou, lembrando que dos 508 avaliados por especialistas como “não satisfatórios”, 64 são públicos (23 federais) e “os restantes particulares”.

Agora, para agravar o quadro, a educação se transforma em brechó que compra e vende tudo, do usado ao novo. Criar uma universidade pressupõe um programa profundo e diferenciado, em que ensino e pesquisa se complementem. Por isso, as instituições de Ensino Superior não se compram como carro ou refrigerante, pois cada uma delas é única.

Programa de ensino não é garota de programa, que passa de mão em mão como se estivesse sempre numa só mão.

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O conhecimento é universal, não tem dono. Já pensaram nos bisnetos de Einstein cobrando dividendos pela aplicação da Teoria da Relatividade? Ou se um grego descendente de Pitágoras cobrasse pelo uso do teorema da soma dos quadrados dos catetos e da hipotenusa?

Se o Ministério da Educação continuar inerte face à realidade do ensino, corremos até esse risco no Brasil! Em busca de dinheiro, o ensino virou gazua para abrir cofre e encher o bolso em troca de diploma fácil.

Há anos, não há exigência de projeto pedagógico, até porque o ministro da Educação não parece ter projeto algum. Não sai do gabinete em Brasília, como se o ensino estivesse nos papéis, não no conteúdo real dos programas nas faculdades públicas e privadas.

O ministro Haddad é como o Dunga. Correto e interessado, mas sem passado. Uma sucata jovem.

* Jornalista e escritor

domingo, 24 de agosto de 2008

Educação a distância

Quando dava aulas com quadro negro e giz, sempre ficava imaginando, um dia cada alun o terá seu computador e poderá desenvolver suas pesquisas e comparilhá-las com os demais.
Até que um dia, quando munha esposa era diretora de uma escola apareceram os divulgadores da UNOPAR. na época eu era Presidente do Conselho Executivo da CICAS Câmara Empresarial e Cultural de Lagoa Vermelha, sucessora da Associação Comercial e Industiral, ocasião em que também fui visitado pelo pessoal da EDUCOM. Bem, nós já haviamos formado parceria com a UNOPAR, e senti que a coisa iria além do que eu imaginava. Hoje sei que existem inúmeras formas de EAD. Algumas com um trabalho sério a exemploda UNOPAR, outras nem tanto. Penso que se não for depurado o sistema muitas instiruições simplesmente estarão presentes pelo dinheiro. Uma vez que é uma forma barata de produzir educação, tamém fica bastante acessivel aos educandos. Muitos se frustram, pois não o que lhes é apresentado não é realmente o divulgado.
Mas penso que esse forum nos dará oportunidades de trocar experiências. O ideal seria um conhecimento maior sobre outras instituições. As que eu conheço, deixam muito a desejar.