quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

ROTARY CLUB 104 ANOS-DESAFIO 200 MILHÕES DE DÓLARES

23 DE FEVEREIRO – ANIVERSÁRIO DO ROTARY
No próximo dia 23 de fevereiro de 2009, o Rotary International estará
comemorando 104 anos de existência!
Diversas informações, publicações, idéias para relações públicas,
fotos e logotipos estão disponíveis no site do RI: www.rotary.org
Parabéns Rotary!
FUNDAÇÃO BILL E MELINDA GATES CONTRIBUIRÁ MAIS US$ 255
MILHÕES AO ROTARY

Durante a Assembléia Internacional em San Diego, Bill Gates
anunciou que fará uma nova doação de US$255 milhões ao Rotary
International para ajudar a eliminar a pólio em todo o mundo.
A Fundação Gates outorgou à Fundação Rotária um total de US$ 355
milhões, em duas doações separadas e o Rotary, em resposta a esta
doação, se comprometeu a angariar US$ 200 milhões até 30 de
junho de 2012, iniciativa conhecida como “Desafio 200 milhões de Dólares do
Rotary”.
Este foi o maior subsídio outorgado pela Fundação Gates e também o maior
recebido pelo Rotary em seus 104 anos de existência.
Além desta contribuição, os governos do Reino Unido e da Alemanha anunciaram
também que doarão US$150 milhões e US$130 milhões, respectivamente, à
Iniciativa Global de Erradicação da Poliomielite.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br
O custo tributário das folias do Rei Momo

Quem aproveitou o carnaval para beber, se divertir ou mesmo viajar deixou uma boa contribuição em impostos ao Estado carnavalesco Brasileiro. A carga tributária de produtos típicos da época da folia pode ter ultrapassado a marca dos 50%. O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário preparou uma lista que inclui itens, que vão desde a cerveja e a água até o confete, a serpentina e as fantasias. Ao fechar a planilha o resultado ficou em 41% na média de tributos incidentes. A idéia do Instituto foi de conscientizar as pessoas de quanto iria custar em tributos a alegria do brasileiro folião. Como o carnaval já passou, os números servirão apenas para aumentar a ressaca brasileira. Ao contrário de outros países nosso governo não tem transparência nem interesse de que isso seja informado, penalizando o consumidor. A maioria dos produtos relacionados ao carnaval está na categoria de supérfluos, portanto a tendência é de que os impostos incidentes sejam maiores. A cerveja, por exemplo, tem 54,80% de impostos embutidos em seu preço e a água mineral tem 43,90% de impostos em seu valor. Ainda bem que em nossa cidade não é um item comum uma fantasia como, por exemplo, um biquíni com lantejoulas que carrega 42,19% de tributos num pedacinho de pano. Dá pra agüentar? É um bom dinheirinho extra que o carnaval proporciona aos cofres de nossos governantes.

Empresa japonesa produz cerveja com cevada cultivada no espaço

A empresa de bebidas Sapporo produziu no Japão a primeira cerveja produzida com cevada vinda do espaço. A bebida foi produzida com cevada cultivada durante cinco meses na ISS (Estação Espacial Internacional, em inglês) em 2006, mas não está à venda. Os 100 litros do produto serão oferecidos a terráqueos como degustação, em uma cortesia da Academia de Ciências da Rússia, da Universidade de Okayama e a Sapporo. "Não há cerveja como essa, porque ela tem 100% de cevada. Nossa marca que mais vende é a Black Label, que usa ingredientes adicionais como arroz, que essa não tem. É uma cerveja muito especial", afirma Junichi Ichikawa, da diretoria de estratégia da cervejaria. O cosmonauta Boris Morukov, que passou 11 dias no espaço, afirma que a cevada é um dos itens produzidos na ISS, em um grupo que tem também trigo, alface e ervilhas. Segundo ele, a estação também deve passar a produzir batatas, embora não para fabricar uma famosa bebida em seu país. "Eu acho que nós gostaríamos de cultivar batatas para alimentação, não para produzir vodca", diz Morukov. Fonte: Folha On-line / Cervezia.

Funrural entre produtores rurais.

Muitos produtores rurais hoje estão endividados com a previdência Social, pois nas transações entre produtores, com o Bloco modelo XV foi instituída em meados do ano passado, uma alíquota de 2%. A grande maioria não sabe, pois foi tudo escondidinho. Agora Deputados concluem a votação da MP 447 e extinguem a cobrança do Funrural – A mobilização da bancada do agronegócio deu resultado. Mesmo com o voto contra dos parlamentares petistas, os deputados aprovaram na terça-feira (17), o destaque à medida provisória (MP) 447, que revoga a cobrança de 2% sobre as vendas de produtos agropecuários realizadas entre produtores rurais, o antigo Funrural. O Plenário aprovou por 250 votos a 126 e 3 abstenções, a emenda nº. 62, do deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) para isentar da contribuição social ao Funrural a receita obtida com a venda de sementes, produtos florestais, aves, bovinos, suínos, sêmen, embriões e animais usados como cobaias em pesquisas. Segundo o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), um dos parlamentares que articularam o acordo para votação do destaque, a aprovação da mudança na Câmara significa um importante passo para extinguir de uma vez por todas esse tributo que onera o setor produtivo. Ressalta Luis Carlos: “Vamos seguir trabalhando para que a alteração no texto da MP 447 seja mantida no Senado até ir para sanção presidencial. Não admitiremos que o governo volte a cobrar pelo Funrural”, Fonte: Informativo Dep.Luis Carlos Heinze.

Quebra de safra na Argentina pode aumentar
Quem tem acompanhado a situação das lavouras Argentinas sabe que as notícias são péssimas. As últimas chuvas não chegaram a tempo, pois as plantas já estavam mortas. Eles esperam uma redução de 25% e com muito otimismo deverão chegar a 70 milhões de toneladas. No Brasil é esperada uma redução de 5%, principalmente pelo mau desempenho de algumas regiões do Rio Grande do sul e do Paraná. Embora alguns analistas assegurem que a safra do Rio Grande do Sul será muito boa, é cedo para fazer qualquer estimativa com precisão ao ponto de falar em super safra. Quanto à produção pecuária a Argentina já perdeu cerca de 1,5 milhões de cabeças, chegando a um ponto de serem previstas importações nos próximos dois anos. Com a redução prevista para o milho Argentino, é possível que se abra um importante mercado para o grão Brasileiro.
Fertilizantes
O governo chegou a incluir em seu pacote de ajudas as empresas em dificuldades um valor significativo àquelas ligadas ao setor de fertilizantes. Com a falta de financiamentos e com os altos preços dos insumos, a incerteza de um futuro para os grãos, os agricultores diminuíram o consumo de fertilizantes, baixando o nível tecnológico, com isso as fábricas ficaram super estocadas, e baixaram os preços, principalmente por ser num momento em que não havia comprador. Embora a matéria prima tenha caído a patamares inferiores aos níveis normais, só porque se antevê um maior consumo, os preços já começaram a subir, em alguns casos como a uréia, cerca de 8%. Enquanto nossos governantes não organizarem a cadeia produtiva continuaremos nessa gangorra e acorrentados às decisões de uma meia dúzia de empresas que dominam o mercado.
Para reflexão• "A arte da previsão consiste em antecipar o que acontecerá e depois explicar porque não aconteceu", Winston Churchill.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

ZERO HORA

15 de fevereiro de 2009 | N° 15880
O sagrado direito de morrer, por José J. Camargo *
A morena bonita com o belo sorriso que ilustrou os jornais de todo o mundo na discussão italiana sobre o direito de morrer não existia mais há muito tempo. A jovem de 21 anos que sofrera o trágico acidente naquele verão de 92 já não sorria, não reconhecia ninguém, nem respirava por conta própria. Por isso não me pareceu justo que as matérias na mídia mundial fossem ilustradas por fotos de um passado morto. Para a família, estas imagens só existiam em porta-retratos e na dolorosa parede da memória.

Em estado vegetativo, era um ser inerte, disforme e alienado. As contraturas e a atrofia muscular determinaram que todas as articulações ficassem deformadas e rígidas. O lindo cabelo preto já não brilhava e fora cortado bem curto, porque assim era mais fácil mantê-lo razoavelmente limpo apesar dos vômitos e das regurgitações e da saliva que, não sendo mais engolida, teimava em escorrer pelos lados da boca e a formar poças atrás da nuca, na junção com o travesseiro de plástico.

Os olhos amendoados na foto sorridente não tinham mais nenhuma expressão, vagavam perdidos na falta de horizontes e exigiam um cuidado constante porque a tendência de se manterem semiabertos e sem as piscadelas protetoras determinava uma conjuntivite crônica com a presença permanente de crostas.

Sem controle sobre os esfíncteres, não havia como evitar o uso de fraldas que nos últimos anos foram ficando progressivamente maiores para que não extravasassem as fezes, que diluídas pela urina tendiam a escorrer para os lençóis. Na verdade, quanto mais perfeita a vedação das fraldas, mais o paciente é obrigado a conviver com seus dejetos.

Por mais que a equipe de enfermagem se esforce, é quase impossível evitar as assaduras e as escaras, que são áreas de necrose da pele nos pontos de compressão dos ossos contra o colchão. A higiene pessoal de quem não abre as mãos, não estende as articulações e mantém uma contratura espástica das mandíbulas, é sempre incompleta e precária.

Semanas depois do acidente, a intubação pela boca fora substituída por um orifício no pescoço, através do qual uma cânula traqueal era mantida conectada a um aparelho de respiração artificial, 24 horas por dia. Outra sonda fora introduzida no abdômen diretamente no estômago, para alimentação, depois que se verificou que não tinha mais perspectivas de voltar a mastigar e engolir.

Com esta lesão cerebral grave, que por pouco não lhe provocou morte encefálica, Eluana Englaro fora acompanhada, com alguma expectativa, durante seis meses, período durante o qual as lesões neurológicas reversíveis se recuperam.

Não um, mas 14 semestres depois, Giuseppe, seu amado pai, sofrido e desesperançado, consciente de que esse martírio se arrastaria tão mais quanto mais perfeitos fossem os cuidados de sustentação médica disso que parecia tudo, menos vida, entrou na Justiça italiana com o pedido de cessação do atendimento, para cumprir a vontade da filha, que um dia, saudável e feliz, lhe manifestara o repúdio aos métodos irracionais de protelação da morte.

Dez anos depois, numa decisão que só o ministro Berlusconi seria capaz de considerar precipitada, a Suprema Corte italiana autorizou a ortotanásia, ou seja, a interrupção do suporte artificial da vida.

Essas discussões que comoveram a Itália e o mundo têm a idade da moderna terapia intensiva, uma das grandes conquistas da medicina moderna, capaz de salvar pessoas condenadas à morte poucas décadas atrás, mas também, em alguns traumatismos cranianos graves, de criar arremedos humanos suficientemente grotescos para gerar em pais extremados o antes impensável sentimento da morte desejada.

Todo o esforço da terapia intensiva na luta contra a morte só tem sentido se houver a chance de uma vida digna depois desse enfrentamento.

As teses que apoiam a defesa incondicional da vida, baseadas em sectários conceitos religiosos, precisam ser urgentemente recicladas de racionalidade e de compaixão.

Considero que neste caso todas as opiniões contrárias são desrespeitosas com o doloroso martírio do Giuseppe.

Ou haverá um juiz mais imparcial do que um pai que conviveu com o conflito desses sentimentos durante 17 anos e que, exaurido pelo sofrimento, decidiu que a morte em vida é a mais indigna de todas as mortes?

ZERO HORA.com

Você concorda com a interrupção da terapia intensiva quando a situação do paciente é considerada irreversível?

*Médico e professor universitário

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

YouTube - Canal de climatempo

YouTube - Canal de climatempo

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodário.schuster@terra.com.br

Um tema que tem despertado a atenção, no momento, refere-se ao direito de viver e ao direito de morrer. Cada vez que um ser humano, em estado terminal, mantido vivo somente através de aparelhos inventados pelo homem para, momentaneamente dar uma sobrevida, até ser encontrado um meio de fazê-lo retornar ao convívio dos demais, com alguma qualidade de vida, está para ter tais equipamentos desligados, tem início uma infinidade de sugestões, palpites e opiniões. Enfim, não existe uma lógica para definir o momento em que o corpo humano não mais voltará do estado vegetativo. Não entendo nada de medicina, mas alguma coisa de direito e de agronegócios, entretanto como até o presidente Luizinho às vezes ataca de economista e outras de psicólogo, tomei a liberdade de fazer uma pesquisa histórica sobre o assunto, com a finalidade de entender melhor a ética necessária de não tentar vencer o invencível: a morte. O “direito de matar” ou o “direito de morrer” sempre teve em todas as épocas seus mais extremados defensores. Na Índia de antigamente, os incuráveis eram jogados no Ganges, depois de se lhes vedar a boca e as narinas com a lama sagrada. Os espartanos, segundo Plutarco historiador grego, no livro Vidas Paralelas, conta que do alto do monte Taijeto, lançavam os recém-nascidos deformados e até os anciãos, pois “só viam em seus filhos futuros guerreiros, que para cumprirem tais condições deveriam apresentar a máxima robustez e força”. Os Brâmanes eliminavam os velhos enfermos e os recém-nascidos defeituosos por considerá-los imprestáveis aos interesses do grupo. Em Atenas, o Senado tinha o poder absoluto de decidir sobre a eliminação dos velhos e incuráveis, dando-lhes o conium maculatum – bebida venenosa, em cerimônias especiais. Na Idade Média, oferecia-se aos guerreiros feridos um punhal muito afiado, conhecido por “misericórdia”, que lhes servia para evitar o sofrimento e a desonra. O polegar para baixo dos césares era uma indulgente autorização à morte, permitindo aos gladiadores feridos evitarem a agonia e o ultraje. Há até quem afirme que o gesto dos guardas judeus de darem a Jesus uma esponja embebida em vinagre, antes de constituir ato de zombaria e crueldade, teria sido uma maneira piedosa de amenizar seu sofrimento, pois o que lhe ofereceram segundo consta, fora simplesmente o vinho da morte, numa atitude de extrema compaixão. Segundo Pedanius Dioscorides,
(médico e cirurgião militar grego ) esta substância “produzia um sono profundo e prolongado, durante o qual o crucificado não sentia nem os mais cruentos castigos, e por fim caía em letargo, passando à morte insensivelmente”. (sic) A italiana Eluana Englaro, que estava no centro de uma polêmica no país sobre a eutanásia, morreu nesta segunda-feira na clínica Le Quiete, na cidade de Udine. A morte da mulher de 38 anos, em coma desde 1992, pegou os italianos de surpresa. A alimentação e a hidratação tinham sido suspensas no sábado passado, mas os médicos acreditavam que o processo deveria tornar-se irreversível apenas depois de uma semana. No entanto, certamente se o indivíduo está vivo deve ser tratado. Se morreu não há porque mantê-lo artificialmente ligado a aparelhos. Não há meia vida nem meia morte.
Clima extremamente adverso ao agronegócio poderá aumentar a marola
No relatório de terça-feira o USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos cortou as projeções de safra do Brasil e da Argentina. O destaque ficou por conta da demanda mundial de fevereiro, com os cortes nas estimativas para a soja na temporada 2008/09. A confirmação de que haverá uma substancial quebra nas estimativas de produção do Brasil e da Argentina, reflexo da estiagem que atingiu os dois países neste início de ano. O USDA indicou safra mundial de 224,15 milhões de toneladas, contra 233,20 milhões do relatório de janeiro. Os estoques de passagem foram reduzidos de 53,94 milhões para 49,87 milhões de toneladas. Para os Estados Unidos, a projeção permaneceu em 80,54 milhões. A estimativa para a safra do Brasil recuou de 59 milhões para 57 milhões de toneladas. A projeção para a Argentina foi cortada de 49,5 milhões de toneladas para 43,8 milhões. Principais consumidores mundiais, os chineses deverão produzir 16,8 milhões e importar 36 milhões de toneladas. Os 27 países que compõem a União Européia deverão importar 13,55 milhões de toneladas. As importações do Japão seguem em 4 milhões de toneladas. Segundo avaliação do USDA, o corte de 9,1 milhões de toneladas na estimativa de produção mundial está diretamente ligado às reduções na América do Sul, onde as regiões produtoras foram duramente castigadas pela falta de chuvas durante importantes estágios de desenvolvimento da planta. A produção do Paraguai também foi cortada em 1,6 milhões de toneladas, passando para 4 milhões de toneladas.
Presidentes e planos econômicos
As últimas notícias dão conta de que o número de pessoas que perderam e das que perderão seus empregos é algo inimaginável. O Senado Americano aprovou no início da semana o plano de estímulo à economia dos Estados Unidos, O presidente Luiz Inácio chama os prefeitos para dar fôlego às prefeituras repactuando seus débitos junto à previdência social em vinte anos. Dando condições de participarem ativamente do PAC, principalmente na construção civil. A crise que enfrentamos iniciou nos Estados Unidos com a construção civil, o grande estímulo para geração de empregos tanto lá como aqui está concentrado neste setor econômico. Penso que todos aguardam ansiosos as novidades trazidas pelo prefeito Ceriolli depois do encontro com o presidente, que pediu ousadia a ministros para combater a crise.
Mudanças climáticas
Secas extremas, inundações, furacões, nevascas, incêndios... Pessoas que perderam suas casas, suas plantações, seus animais, sua fé. Essa é a realidade enfrentada pelo homem nos mais diversos países. A Austrália tem partes de seu território em chamas, outras partes inundadas, a América do sul tem enfrentado as maiores inundações e as maiores estiagens. Brasileiros em diversas regiões do País terão que reiniciar a vida. A Argentina tem a pior estiagem registrada em sua história. O frio nos países nórticos é assustador. Qual a causa de tanta mudança no clima? Estudiosos asseguram que tanto o frio quanto o calor será mais intenso, os últimos registros mostram tal realidade. Certamente o aquecimento global, as derrubadas de florestas no mundo todo sejam a causa e o homem a conseqüência.
Para reflexão
"Defeitos não fazem mal, quando há vontade e poder de corrigi-los." Machado de Assis.