quinta-feira, 25 de setembro de 2008

REFLEXÃO

QUEM NÃO SABE LIDAR COM DECEPÇÕES NÃO PODE CRIAR EXPECTATIVAS

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

VISÃOETERNA

Visão Eterna
Não me conhecem aqueles que pensam que sou
Apenas carne e sangue...
Viajante transitório da frágil nave da terra
Que me gerou.
Pois sou espírito.
Eterno, indestrutível não confinado a espaço nem a tempo
E quando minha estada aqui estiver terminada
Meus papeis desempenhados, minha tarefa executadas.
Porei de lado este traje espacial chamado corpo.
E mudarei para outras mansões, outros papeis, outras tarefas
Na casa da vida eterna, de nosso Pai.
Por isso seque suas lágrimas,
Não chore demasiado por mim ... nem por você mesmo.
Liberto-me
No amor que nos domina a todos
E nos torna um único ser, eternamente!
Nossos caminhos vão se encontrar de novo
Nossas mentes e nossos corações vão se tocar
Nossas almas vão gritar de alegria e riso
Quando nos lembrar-mos
Das vidas que vivemos
Dos mundos que vimos
Dos caminhos que percorremos
Para nos encontrar-mos ... finalmente
Em Deus.

J. Sig Paulson - Eternal Vision

´VIDEOS

VALE A PENA O HIPERLINK ABAIXO
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LAGOA

Lagoa Vemrmelha-RS
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ATCC

site wwww.atccagroindustrial.com.br

FOLHA

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br
Estamos nos aproximando das eleições municipais, onde será eleito o principal governante: o Prefeito e os membros do poder legislativo, os vereadores. São eles que pelos seus atos podem proporcionar progresso, estagnação ou retrocesso no município. Partindo dessa premissa surge uma pergunta: como é que os eleitores escolhem seus candidatos em eleições? Sabemos que os gregos foram os criadores da democracia. A civilização ocidental, na qual estamos inseridos e surgiu a aproximadamente 2.500 anos em praça pública, (polis) lugar de muitos, ou seja, cidade. Cientistas políticos tentam encontrar uma resposta para tal pergunta. A tendência é seguir um conjunto de motivações na escolha da preferência política, como o voto ideológico, hoje em extinção tendo em vista as coligações partidárias. O voto pessoal, ou o voto circunstancial, aquele que muda conforme os interesses pessoais do eleitor. Dessa forma, hoje somente uma pequena parcela de eleitores possui uma convicção política. O voto ideológico, aquele comprometido com políticas de longo prazo, ligados a candidatos e programas de governo. No Brasil, somente nos últimos anos tem existido uma continuidade nas administrações, mesmo trocando radicalmente a ideologia do governante, não existe mais espaço para novas aventuras nesse mundo globalizado. Ainda podemos citar aquela parcela de votantes indecisos, muitos sem nenhum compromisso ideológico nem patriótico. Aparentemente aqui se encerram as opções de respostas à pergunta efetuada. No entanto existe um fenômeno secular que, tem sido mais relevante no mundo contemporâneo: a compra de votos. A legislação eleitoral reconhece e admite a existência da prática. Tanto que está divulgando através da Justiça Eleitoral vídeos com a finalidade de alertar o eleitor sobre os riscos decorrentes de tal prática. Mas porque existe a compra de votos se vivemos numa democracia? Num País continental como o nosso, com uma diversidade de culturas e necessidades, arriscar uma só resposta é temerário, porém de um fato podemos estar certos, quem compra é porque não tem a capacidade de conquistar, quem vende é porque não tem dignidade, segundo Aurélio B. de Holanda: autoridade moral; honra; honestidade; decência; decoro. O comprador está simplesmente oferecendo algo em troca do que o vendedor tem de mais precioso, a liberdade, a consciência. Tal prática pode ser tratada como analfabetismo político. Eles têm o mesmo direito que os demais, porém sem os mesmos deveres – compradores e vendedores. Estamos fartos de notícias sobre políticos -“mau caráter”- que, renunciam o mandato para escapulir da perda de seus direitos políticos, e novamente são eleitos como se nada tivesse acontecido. Os partidos políticos, por não seguirem suas ideologias, por não terem tradição aceitam a prática ou acolhem o cidadão, praticando as mais esquisitas atitudes sem que o eleitor se dê conta. Em qualquer país democrático os partidos políticos são centenários e ideológicos, primando por suas convicções. Aliás, hoje poucos eleitores são ligados a partidos políticos, caso fossem o Presidente Luiz Inácio não teria a aprovação que a mídia apresenta, não podemos esquecer sua “ideologia” quando da eleição.
O equívoco do Ministro parte II
Por mais sábio e bem informado que seja um homem, ele não pode achar nada, muito menos afirmar. Em meados de agosto o Ministro Mantega foi absolutamente categórico ao afirmar que a onda de valorização não deve elevar o dólar acima de R$ 1,65. Segundo o Ministro a taxa de juros, as mais altas do planeta, deve frear e até blindar o País da recente onda de valorização da moeda norte americana. Diversos analistas foram categóricos naqueles dias ao afirmar que o dólar deveria ficar em torno de R$ 1,60 podendo chegar ao máximo a R$ 1,65. No entanto não é o que estamos vendo. Dia 18 de setembro a moeda americana atingiu sua mais alta cotação nos últimos meses e em 23 de setembro fechou com a valorização de 2,17%, numa cotação de R$ 1,8310, abrindo em alta no dia seguinte, seguindo a tendência internacional. Finalizando o dia com as commodities agrícolas em pequena alta, menos a soja que seguiu os metais com quedas acentuada.
Frente Parlamentar da Agropecuária quer derrubar veto à lei da dívida agrícola
A Agência Câmara divulgou que a frente parlamentar da Agropecuária está se mobilizando para derrubar o veto do Presidente Luiz Inácio em fixar a indexação dos juros da dívida agrícola pela TJLP hoje em 6,75% com o veto Presidencial o indexador passa a ser a taxa Selic fixada atualmente em 13,75% para a dívida ativa rural renegociada no âmbito da MP 432/08. Se os juros de 6,75% já são extremamente altos para o Agronegócio. Aplicar às dividas renegociadas, ou seja, aquelas que não foram pagas por quebras de safras 13,75% será por Medida Provisória, decretar o fim do Agronegócio no Brasil, justamente num período em que perante a crise financeira internacional o país tem grandes chances em continuar apostando na produção, em especial na produção de alimentos.
Algemas para que tê-las se não usá-las
O ministro Carlos Alberto Menezes Direito negou seguimento (arquivou), na noite da última sexta-feira, ao Habeas Corpus (HC) 96238, em que o Sindicato de Policiais Federais no Distrito Federal (Sindipol - DF) pedia reconhecimento da inconstitucionalidade da Súmula Vinculante 11 e salvo-conduto nos casos de seu descumprimento, na tentativa de evitar ações judiciais contra os policiais. Pedido semelhante foi arquivado pelo ministro Joaquim Barbosa na semana passada, quando rejeitou Habeas Corpus preventivo (HC 95921) impetrado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, em favor de policiais civis e militares e agentes penitenciários do estado. Eles alegavam inconstitucionalidade e diziam que a súmula é mais rigorosa que a própria lei penal. Barbosa afirmou em sua decisão que o HC não seria o instrumento adequado para pedir revisão de Súmula Vinculante. Editada em 13 de agosto pelo Supremo Tribunal Federal, a súmula limita o uso de algemas a casos excepcionais: apenas se o preso tentar fugir ou colocar em risco o policial ou terceiros. O texto prevê sanções para quem submeter o preso a constrangimento moral ou físico se não houver justificativa por escrito do uso de algemas. O Sindipol-DF pedia ao Supremo a concessão de salvo-conduto coletivo, por meio de liminar, para que os policiais não fossem processados criminalmente ou administrativamente por desobediência à súmula. O argumento dos policiais no HC rejeitado foi de que se trata de um “ato inconstitucional e desprovido de razoabilidade”. Segundo o ministro Menezes Direito, o habeas corpus tem previsão constitucional para “aquele que sofre ou se acha ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção”. O habeas impetrado pelo Sindipol, no entanto, “não busca afastar qualquer ameaça a direito de locomoção, mas, tão-somente, desincumbir-se do ônus de realizar todos os atos relativos a demonstrar a excepcionalidade do uso de algemas”, explicou. Assim, o ministro considerou o pedido incabível. “Por não haver nenhuma ilegalidade ou ato que configure constrangimento ilegal, não vejo como dar seguimento ao presente habeas corpus”. O ministro disse, ainda, que, por ser incabível o HC, “não se mostra pertinente a análise do pedido de inconstitucionalidade da súmula”. Fonte: agência Câmara.
Para reflexão
"A maior parte dos que não querem ser oprimidos não desgostaria de ser opressor." Napoleão.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

CRESCIMENTO

Andragogia em prosa
Um povo só cresce com educação. O Brasil, através de seus governantes, iniciou muito tarde o real interesse pela educação de seu povo. Diferente da Europa e de alguns países asiáticos. O ensino técnico deixou de ser interessante para os governantes. Reformas e mais reformas educacionais aconteceram. O ensino formal tem se mantido como uma conquista de poucos, principalmente a nível Universitário. O processo de democratização do ensino no Brasil onde as desigualdades regionais são significativas, passou a ser um desafio aparentemente inalcançável. Com o avanço tecnológico das telecomunicações a Educação a Distância passou a desempenhar um processo fundamental para a educação de adultos (andragogia). Em muitas áreas ela certamente não substituirá a educação tradicional, mas tem sido um importante auxiliar para conferências, seminários e palestras, onde pessoas de diversas partes do mundo podem interagir em tempo real. A EAD não substitui o professor, muito antes pelo contrário, valoriza-o a tal ponto de um professor ministrar aulas para milhares de alunos simultaneamente. Com a interatividade, cada vez mais freqüente devido o avanço tecnológico a prática pedagógica rapidamente se adapta ao áudio e vídeo, num sincronismo semelhante ao ensino presencial. A EaD proporciona, um adicional de qualidade ao adulto ou jovem sem contato com as modernas práticas tecnológicas e interatividade, hoje indispensáveis em qualquer ramo do conhecimento humano.

PENSAMENTOS

"Alguns homens vêem as coisas como são, e dizem: Porquê? Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo: Porque não?" George Bernard Shaw·
"Os bons pensamentos produzem bons frutos, os maus pensamentos produzem maus frutos... e o homem é seu próprio jardineiro." James Allen
Penso que um completa o outro e, os dois completam essa etapa de nossas vidas.
O homem é seu próprio jardineiro e eu pergunto: Porque não?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

FOLHA

LEODÁRIO SCHUSTER


leodario.schuster@terra.com.br
É impressionante a quantidade de furtos e roubos em propriedades rurais na região. O alvo principal dos ladrões são sementes de milho e defensivos, também máquinas e outros equipamentos destinados exclusivamente à agricultura e a cerealistas. O que mais intriga é a rapidez com que os larápios são informados da chegada dos produtos nos depósitos dos lavoureiros e a forma com que se evaporam. Tais mercadorias não são fáceis de serem transportadas e escondidas, nem deveriam ter um fácil comércio. Isso só acontece porque alguém está de prontidão para a recepção. Semente de milho e defensivos não serve para nada mais do que para o plantio. Se não existe uma transformação do produto certamente alguém está “enriquecendo ilicitamente”. Isso merece uma boa explicação e um cuidado redobrado dos produtores agrícolas.
O equívoco do Ministro Mantega
Mantega afirma que a alta do dólar será compensada pelo recuo das commodities, essa foi à afirmação do Ministro na terça-feira passada. Segundo ele a valorização do dólar é um fenômeno mundial. Assim, a queda das commodities será o fiel da balança, não afetando a inflação. Ao ser perguntado se o dólar poderia ultrapassar R$ 1, 80, o Ministro disse não ser possível fazer previsões, mas que o dólar poderá continuar subindo. Onde está o equívoco do Ministro? O que está puxando o crescimento da economia interna são a agricultura e a construção civil, hoje principais motores do desenvolvimento. Com o dólar subindo e as commodities em queda livre, teremos altos custos nos insumos para a agricultura e para a construção civil. Ferros, cimento, fertilizantes e defensivos sempre tiveram preços balizados pelo dólar. Muitos desses insumos ainda estão cotados no dólar acima de R$ 2,00. O que dava um alento aos produtores eram os altos preços no mercado internacional da soja, milho e trigo principalmente. Os investimentos em biodiesel e etanol foram motivados pelo alto preço e escassez do petróleo. Mantega ainda afirmou que a economia do Brasil está robusta e que o país não terá nenhum reflexo da crise que atinge os Estados Unidos.
Comissão aprova medida para expandir mercado de vinho
A Agência Câmara divulgou que a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou o Projeto de Lei 5743/05, do deputado Paulo Pimenta, que dá ao vinho o status de alimento natural. O objetivo é estimular a expansão do setor vitivinícola nos mercados nacional e internacional a partir da redução de tributos da bebida, o que ocorrerá se ela deixar de ser considerada um produto industrializado. O Relator da proposta considera que ela trará um forte estímulo para o desenvolvimento do setor. Além de reduzir custos de produção também aumentará a demanda, pois a partir do Projeto de Lei o vinho passa para a classificação de alimento e deve estimular seu consumo. O relator da proposta, deputado Renato Molling faz uma infinidade de comparações de consumo da bebida, onde se refere que hoje se ingere no Brasil cerca de dois litros de vinho per capita ano. Enquanto que, em países como a Espanha, Itália, França e Portugal o consumo chega em torno de 60 litros per capita e, na Argentina e Chile fica em torno de 40 litros. Na opinião de Renato Molling, "o vinho é a bebida mais favorável à saúde" e sua nova classificação, além de contribuir para a economia brasileira, vai aumentar o bem-estar da população. De acordo com ele, estudos recentes mostram que os polifenóis contidos no vinho combatem os radicais livres, reduzindo a incidência de mais de 60 problemas clínicos - de cânceres e reumatismos a cataratas e envelhecimento. Na pele, conforme o deputado, os polifenóis bloqueiam a ação da colagenase e da elastase (que atacam o colágeno), deixando a pele mais elástica e consistente. "Além disso, eles melhoram a microcircualação e a vascularização", afirma.
Realmente o parlamentar está coberto de razões, sua argumentação é fundamentada em estudos aprofundados sobre as qualidades do vinho. Com o advento da Lei Seca, o difícil vai ser, depois de brindar com alguns cálices do fantástico alimento, que o bafômetro deve ser regulado apenas para outros tipos de bebida alcoólica, pois vinho é comida e não bebida. Que País complicado o Brasil!
Autorizada à importação de soja transgênica pela União Européia
A União Européia – UE autorizou no início desta semana a importação de produtos que incluem soja transgênica na alimentação animal. Todo produto que contenha soja modificada deverá ser etiquetado e seguir as regras européias de rastreamento. O interessante da autorização é a sua validade: 10 anos, com a escassez de alimentos e o alto preço faz o europeu aceitar grãos geneticamente modificados, além disso, a área agricultável na Europa está no limite. E a China continua absorvendo grande parte da produção mundial de alimentos. Outro fator importante a ser considerado é que além de preservação do meio ambiente, o lado favorável do uso de OGM, pode estar também no desenvolvimento de variedades que contribuam para melhor produtividade e qualidade dos alimentos.
Com a divulgação do relatório do USDA a semana promete novidades
Nessa sexta-feira novo relatório de produção de grãos, principalmente soja e milho deve sacudir o mercado, tal qual o furacão Ike, tem sacudido as temperaturas, em alguns Estados americanos como. Wisconsin os termômetros bateram os 3°C e, em Iowa, a média ao amanhecer ficou próxima dos 7°C. Temperaturas desfavoráveis para o desenvolvimento das lavouras de milho que, segundo analistas estão com apenas 63% da área com os grãos formados. O furacão também provocou a redução de petróleo em 28%, pois cerca de 200 plataformas instaladas no golfo do México tiveram que ser evacuadas.
Selic será a taxa para renegociação de dívidas
A taxa de juros a ser aplicada sobre a renegociação das dívidas agrícolas será mesmo a da taxa Selic, e não a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), como era a expectativa da bancada ruralista da Câmara dos Deputados. Com isso, serão retomadas as condições originalmente previstas na Medida Provisória nº. 432, de 27 de maio de 2008, que trata da renegociação das dívidas agrícolas. A decisão foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. Fonte: Newsletter MilkPoint
Para reflexão
"Os bons pensamentos produzem bons frutos, os maus pensamentos produzem maus frutos... e o homem é seu próprio jardineiro." James Allen.

Morrer lentamente

Poema - Pablo Neruda


Morre lentamente quem não viaja quem não lê...

Quem não se deixa ajudar...

Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho...

Quem destrói seu amor próprio...

Quem se transforma em escravo do hábito...

Viva hoje, arrisque hoje, faça hoje.

Não morra lentamente.

domingo, 7 de setembro de 2008

TEMA PARA DEBATE

07 de setembro de 2008 | N° 15719

Escolas para a universidade ou para a vida?,
por Carlos Anderson Kulzer*
Das escolas que freqüentei durante minha infância e adolescência, percebo os conteúdos passados de forma tradicional e classificados conforme a disciplina a ser dada. Cada disciplina centrada em si, sem fazer co-relação entre duas ou mais matérias. Certamente decorei diversas informações, mas sei que não lembro de outras tantas também. Sabe-se hoje que a decoreba foi (ou ainda é?) prática usual em muitas organizações de ensino. Ainda hoje há escolas que possuem uma visão tradicional e que não oferecem suporte para os professores que reconhecem a escola como agente de transformação constante do contexto social, boicotando assim o que deveria ser o principal objetivo da escola: formar o cidadão livre, independente, ciente de suas obrigações e deveres.

O ensinar legítimo passa pela prática de inter-relações em sala de aula e, por que não, fora dela também, onde o professor auxilia na construção do saber co-relacionando temas e conteúdos, mostrando que tudo está interligado, despertando a análise e a reflexão sobre o tema proposto, tornando-se assim uma nova descoberta. Descobrir o novo e entendê-lo de fato é o que nós, pedagogos, desejamos a nossos alunos. Para tanto, é necessário construir currículos práticos e interligados, recheados de comparações e fatos do nosso dia-a-dia, propondo, assim, atividades interessantes e que possam ser realizadas com prazer.

O verdadeiro papel da escola não é preparar para a universidade, mas sim para a vida. O jovem tem que ir para a universidade? Sim. Mas se este for o desejo dele. Tem que haver os professores, os matemáticos, cientistas, médicos e engenheiros. Mas também os mecânicos, marceneiros, serralheiros, cozinheiros. Tem que haver de tudo e há lugar para todos. A nossa sociedade necessita de bons profissionais em todas as áreas. Onde estão os sapateiros, funileiros, preparadores e pintores? Estes eram profissionais que encontrávamos em qualquer esquina, quase sempre acompanhada de um senhor muito bem-educado. Hoje, já não encontramos facilmente alguém desempenhando essas atividades. Tudo ficou moderno demais. Os RHs certamente sabem do que estou falando. Procuramos pessoas que estejam dispostas a encontrar um trabalho, não um emprego. Que busquem ser desafiados, instigados a dar o algo a mais, que saibam também bater na porta antes de entrar, sorrir, ser gentil e estender a mão ao dar um bom-dia. Porque, antes de sermos profissionais, devemos ser gente.

Os currículos escolares deveriam tentar introduzir também os pensamentos e sentimentos do educador, o aprender a fazer, a ser e a conviver. Isto implica falar de valores, de estratégias de aprendizagem, de trabalho em equipe, formar pessoas não apenas para a próxima série ou para o mercado de trabalho, mas também para a construção de uma sociedade mais justa, digna e igualitária.

*Pedagogo empresarial