quarta-feira, 16 de novembro de 2011

FOLHA DO NORDESTE ed. 18.11.2011- cultura na praça

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br


Impossível deixar de escrever sobre um evento tão importante como a Feira do Livro e Cultura na praça, principalmente quando começa a tomar um rumo brilhante. A feira do livro por si só não traz muitas novidades a não ser a oportunidade do livro interagir com o público de uma forma mágica. É na feira que ele toma vida, é o protagonista principal da cultura de um povo.
Mas, o principal desejo é abordar “a cultura na praça”, um evento que iniciou há mais de dez anos, como forma de marcar a passagem de 10 de maio, aniversário de emancipação política e administrativa do município. Naquela época a motivadora do evento foi Maria Heloisa Melo, pessoa que encontrei na platéia, assistindo as homenagens ao Joel Marques. Como estou um tanto afastado de certos fatos, cumprimentei-a com os efusivos elogios que o evento merece; Surpresa: Heloisa de pronto me respondeu: “Não! Estou aqui como expectadora devido a pessoa do Joel Marques, minha idéia foi “...”. Quando não existia verba para o evento eu estava pronta para realizá-lo! Agora não existo mais.” Imaginem como fiquei surpreso. Lembrei da Heloisa preocupada com as tendas, sim tendas de lona preta, armadas defronte ao Zaffari. O evento durava dois dias, à noite todo o material era recolhido e reposto no dia seguinte. Dez de maio frio à noite sol escaldante durante o dia. Mas muita exposição de arte. Foi o real início da “Cultura na Praça”. Como acompanhei este trabalho e compartilhei com as aflições para que tudo desse o mais certo possível deixo aqui meus cumprimentos à Heloisa pelo desprendimento que impulsionou este evento.

Ainda o trânsito em Lagoa Vermelha

Cresce a insatisfação de todos, motoristas e pedestres quanto a organização do trânsito em nossa cidade. Desde os estacionamentos em via pública até a circulação de veículos precisam ser urgentemente disciplinados. Existe um estudo de mobilidade urbana em andamento, deve estar tramitando na câmara projeto para alterar a velocidade máxima nas ruas e avenidas de 40 km/h para 50 km/h, que isso aconteça um pouco mais rápido. As faixas de segurança estão sendo repintadas, mas será que estão bem posicionadas? Se for necessário, que se ouça o povo, mas de uma forma mais democrática do que uma simples pesquisa de opinião ou uma audiência pública.

EUA reduz a produção e cede espaço no mercado da soja

Queda confirmada: Nesta semana os Estados Unidos, através do relatório do departamento de agricultura, USDA, divulgou novos números pessimistas para a safra da oleaginosa que foi colhida este ano. Mesmo com o aumento de área plantada, projetada em pouco menos de 34 milhões de hectares, 3,0% menor que na safra norte-americana de 2010/11, a queda na produtividade de 49 para 46 sacas por hectare resultou em uma diminuição na produção de quase 8 milhões de toneladas, redução de 8,7%.
Esse cenário de baixa estadunidense no estoque mundial pode ser recompensado pela Argentina e pelo Brasil, que seguem plantando uma boa safra até o momento. Mato Grosso já conta com 85,9% das áreas semeadas, mostrando uma evolução de 10,5 pontos percentuais frente à semana passada, menor diferença desde o início do plantio. Esse menor desenvolvimento semanal é resultado da entrada das máquinas em áreas limites, onde existe maior dificuldade de plantio, e também do excesso de chuva ocorrido na região nordeste. Se as boas condições até o momento no Estado mato-grossense se mantiverem, a participação no cenário mundial poderá ser maior ainda, se comparada às outras regiões produtoras no mundo. As informações são do Imea/Agrolink. No Rio Grande do Sul ainda não existem dados concretos do percentual de soja plantado. Quanto ao milho está praticamente encerrado o plantio.

Banco Central diminui restrições para crédito de curto prazo a pessoa física

O Banco Central (BC) afrouxou parte das medidas de contenção do crédito anunciadas no fim do ano passado. Os empréstimos de curto prazo a pessoas físicas tiveram as exigências diminuídas. Para as operações de longo prazo, no entanto, as restrições aumentaram.
As mudanças ocorreram por meio dos requisitos mínimos para o cálculo do patrimônio de referência exigido (PRE), espécie de capital mínimo que as instituições financeiras são obrigadas a manter para fazer frente aos empréstimos. As novas regras afetam o crédito consignado, o crédito direto ao consumidor (CDC) e a aquisição de veículos com garantia de alienação fiduciária, quando o automóvel pode ser tomado de volta em caso de inadimplência.
Pelas regras antigas, o fator de ponderação do risco (FPR), usado no cálculo do capital mínimo para esse tipo de operações era de 75% ou 100% quando o prazo é de até 36 meses, dependendo do caso. Agora, esses limites serão aplicados em operações de até 60 meses para o crédito consignado e para a aquisição de veículos e de 36 meses, para o CDC. As mudanças, na prática, reduzem o capital mínimo exigido para essas operações.
Os financiamentos de mais de 60 meses tiveram o capital mínimo aumentado. O FPR, que era 75%, 100% ou 150%, dependendo do tipo de operação, subiu para 300% para o crédito consignado e o CDC e passou para 150%, no caso de aquisição de veículos.
Em comunicado, o BC informou que a revisão dos fatores de ponderação não prejudica as medidas prudenciais decididas em dezembro de 2010. “Esses ajustes estão inseridos no processo de aprimoramento das normas e estão alinhados às demais ações de caráter prudencial estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central”, destacou a nota. Fonte: Agência Brasil Autor: Wellton Máximo.
Medidas adotadas para segurar o consumo e consequentemente a produção.

Para reflexão

"A verdadeira riqueza do homem resume-se naquilo que ele faz pelos outros." Confúcio