terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Para Febraban, estudo da Fiesp sobre spread é absurdo

Para Febraban, estudo da Fiesp sobre spread é absurdo

AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) contesta projeções de estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, segundo o qual o custo do spread bancário, a ser pago em dois anos, chegou a R$ 261,7 bilhões entre agosto de 2008 e setembro de 2009. "Desconheço a metodologia de cálculo, mas posso afirmar que esses números estão errados, são um absurdo", declara o economista chefe da Febraban, Rubens Sardenberg.
O economista argumenta que o total das receitas de crédito do sistema financeiro no período de 12 meses terminado em outubro foi de R$ 242, 2 bilhões e o lucro dos bancos, de R$ 42,8 bilhões. "É absolutamente impossível que apenas o spread seja de R$ 261 bilhões. Claramente, esse número está superavaliado."
Sardenberg admite que o spread bruto é alto no País, por causa de uma série de ineficiências da economia brasileira. "Nós temos tributação sobre intermediação financeira, que diminuiu, mas muito pouco. O Brasil tem uma inadimplência mais alta, ao contrário do que diz a Fiesp, e os custos associados também são muito altos."
Para ele, o spread líquido, resíduo final que fica com os bancos, não é tão alto em relação a outros países, como diz a Fiesp. "Quando se fala que o spread aqui é dez vezes mais alto, o que está implícito é que os bancos ficam com 10 vezes mais do que ficam em outros lugares. Não ficam. Se fosse assim, os outros bancos viriam para o Brasil".
Para ele, o que a Fiesp apresentou foi um número superestimado para causar impacto. "Eu não sei, mas imaginar que só a diferença do spread é igual a quase a metade do investimento, não faz sentido. Nem dizer que a diferença do spread equivale a 12% do consumo das famílias. Não faz sentido, é mais propaganda, não um estudo para discutir seriamente o problema." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OPERÁRIO

Interessante, depois de escrita coluna para a Folha do Nordeste comecei a refletir. Operário, palavra que desapareceu de nosso vocabulário. Só restou nos "Circulos Operários de cada cidade"

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br


O que eu penso
Quando chegamos ao final de mais um ano em que vivemos intensamente nossas atividades profissionais, sociais e familiares é importante que façamos uma pausa para reflexão. Todo o trabalhador (aqui me refiro a qualquer espécie de trabalhador: empresários, políticos, servidores e operários), se sente bem recompensado por aquilo que faz, desempenhando o seu papel dentro comunidade em que está inserido. Os computadores com a tecnologia mais recente e todos os ativos de um País, de uma empresa ou simplesmente de um trabalhador rural ou urbano, se tornam inúteis na falta que faz a todos um único elemento: o indivíduo.
A economia global em que vivemos é dividida em duas forças opostas. As empresas tecnologicamente mais avançadas com uma evolução nunca antes imaginada, com capacidade de competir nos mercados onde ninguém tinha chegado, conseguindo um crescimento, que há bem pouco tempo não podia sequer sonhar. Outros ainda não encontraram o caminho certo para atuar na era contemporânea. Por trás do velho negócio entre empregador e empregado, estado e servidor há a barganha implícita de um emprego garantido e uma aposentadoria segura em troca de lealdade e de um bom desempenho no trabalho ano após ano. Esse é o pensamento da maioria dos trabalhadores e empresários. Porém o político, o governante esquece que o melhor ativo que o Estado possui é o indivíduo. O brasileiro não é um povo indolente, nunca foi e nunca será. A força trabalhadora sempre suplantará o assistencialismo hipócrita. O que está acontecendo nos últimos tempos é o descaso para com aqueles que construíram o país e hoje deveriam ser recompensados e não massacrados. Dos cofres da previdência inúmeras foram as obras construídas. Talvez deles saia a bolsa cultura ou qualquer outro mirabolante invento, mas impossível restar algum valor a fim de repor as perdas exorbitantes que os “jubilados” tiveram, o que também acontece com referência aos educadores e aos servidores da segurança pública. Nenhum computador, por mais avançado que seja terá a capacidade de substituir o comando do ser humano. Quanto a nós, qual será o melhor ativo? É fácil responder: A família e os amigos. Quem souber cultivar e multiplicar o amor por tais ativos é um ser feliz. Assim, as partes mais sutis do capital humano estão se tornando elementos chave na estratégia de desenvolvimento da humanidade.
Fiesp: spread bancário custa R$ 261 bi aos brasileiros
Agencia Estado - Em 12 meses de crise financeira global, o chamado spread bancário custou R$ 261,7 bilhões às empresas e consumidores brasileiros, cujo pagamento deve ser feito ao longo de dois anos. Se a diferença entre a taxa de juros cobrada por bancos e financeiras e a taxa que eles pagam para captar recursos (spread) seguisse os padrões internacionais, esse custo cairia para R$ 71,5 bilhões, o que representa uma redução de R$ 190,2 bilhões.
As informações são de um estudo inédito feito por José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Feito com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o trabalho mostra que o spread médio brasileiro é o maior em um grupo de 40 países cujas metodologias de cálculo dos juros se assemelham à adotada pelo Banco Central do Brasil (média ponderada).
Em agosto, o spread médio cobrado no País era de 26,77 pontos porcentuais, enquanto no Chile estava em 6,04 pontos e na Itália, em 4,39 pontos. O custo mais baixo foi apurado no Japão, onde o spread representava apenas 1,28 ponto porcentual. "Confirmamos o que já é um consenso: o spread brasileiro é uma aberração", afirma Roriz Coelho.
De acordo com ele, mais preocupante que isso é o "gigantesco custo" que o spread representa para os brasileiros. Supondo que todo o crédito concedido no período analisado (entre agosto de 2008 e setembro de 2009) fosse pré-fixado, o trabalho indica que a diferença entre o spread do Brasil e o da média dos cinco países da amostra que constam no Índice Fiesp de Competitividade das Nações (Chile, Itália, Japão, Malásia e Noruega) representa um custo adicional ao País de R$ 227 bilhões. "Isso equivale a 42,6% de tudo o que é investido no Brasil em formação bruta de capital fixo e a 12,3% do consumo das famílias", diz o diretor da Fiesp.
Nesse período, de acordo com o trabalho, os brasileiros pagaram spread médio de 28,4 pontos porcentuais, oito vezes mais alto que o valor cobrado nos cinco países que constam do índice de competitividade da Fiesp, cujo spread médio no período foi de 3,5 pontos porcentuais. Entre todos os 40 países pesquisados, essa média ficou em 7,3 pontos porcentuais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Inicia a colheita de soja
Em janeiro o Estado do Mato Grosso iniciará a colheita da soja plantada em setembro. A expectativa é de uma média de 58 sacos por hectare. Como o clima não está confiável, o receio dos agricultores é a continuidade das chuvas na época da colheita, com boa produtividade, falta de espaço para armazenagem e rodovias ruins, será uma corrida contra o tempo.
Concluído o plantio de soja no Rio Grande do Sul
Num Brasil continental, nosso Estado terminou o plantio de soja após a colheita da safra de inverno. A corrida era para concluir tudo antes do Natal, as chuvas do final de primavera e início do verão estavam dificultando as duas atividades. Agora é esperar que a continuidade de precipitações seja abundante, pois as culturas de soja e milho necessitam de uma certa regularidade de chuvas.
Para reflexão
Aos leitores da “folha do Nordeste” desejamos um feliz ano novo, pleno de realizações, amor e saúde.
"A educação é admirável, mas lembre-se que qualquer coisa que realmente vale a pena conhecer pode ser ensinado. Temos de aprender a aprender".
Oscar Wilde.
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ZERO HORA

OPINIÃO DO LEITOR EDIÇÃO 16 DE DEZEMBRO DE 2009
Direito dos professores
Ao ler a matéria “Cpers programa greve e tumultua fim do ano letivo” (ZH de 11 de dezembro), meu coração quase parou. Afinal, quem está fazendo o tumulto? Os professores, que estão lutando para manter um plano de carreira, ou o governo, que teima em tratar aqueles que educam nossos filhos como se eles estivessem fazendo um favor para a sociedade ao perder seus direitos?

A reportagem diz que as famílias dos alunos estão indignadas, apreensivas, mas e as famílias dos professores? Eles podem perder seus direitos desde que os alunos não percam suas preciosas férias? Já tiraram dos professores o direito à greve, descontando dos mesmos os dias parados e depois os obrigando a repor esses dias. Agora, querem desestruturar o plano de carreira. Qual será a próxima atitude? Tornar o magistério um cargo obrigatório e sem remuneração?

Aline Andrades Zen da Silva

Engenheira – Caarapó (MS)

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER leodario.schuster@terra.com.br
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Dezembro de 1980 será que o sonho realmente acabou...
Em abril de 1970 o mundo foi abalado por uma notícia espantosa. Paul McCarteney lançava seu primeiro disco solo e dava uma entrevista anunciando que a banda dos Beatles não mais existia. Eles que provocaram uma revolução, marcando gerações no mundo todo, coisa que não se repetiu mais. É natural que outros também fizeram suas histórias, como Roberto Carlos e a jovem guarda, ou Carlos Gardel, Vicente Celestino e tantos outros... a velha guarda. Mas a popularidade dos Beatles superou todos os artistas, todas as bandas do século XX. Muitos são os que afirmam terem sido eles os responsáveis por criar a música pop e sua história. Marcaram uma geração, não só com a música, mas influenciaram no modo de vestir, no corte de cabelo, na forma de comportamento dos jovens. Venderam mais de 1,5 bilhões de álbuns no mundo todo. Naquele tempo não existiam CDs, portanto a pirataria inexistia e as gravadoras tinham influência enorme no lançamento dos artistas. Eles superaram tudo e todos. Mesmo separados continuaram a influenciar o coração dos jovens, nutrindo uma tênue esperança de que um dia voltariam a se reunir. Esperança que foi apagada na noite de 08 de dezembro de 1980, quando “John Winston Lennon” voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque, no edifício Dakota, em frente ao Central Park, quando foi abordado por um rapaz, que se dizendo ser seu fã atirou com um revólver 38 e comoveu o mundo. O sonho acabou? Não, a humanidade ainda persegue sua mensagem de paz e amor. Qual o motivo dessa reminiscência? O Natal está próximo e a humanidade esperançosa de que a década que está encerrando fique lembrada apenas pelas coisas boas. Que as guerras sejam eliminadas, que os povos se encontrem e a fome seja apenas uma lembrança do passado, que não existam mais comparações de que alguém ou alguns sejam mais conhecidos do que Jesus Cristo, pois Ele, Jesus nasce em nossos corações todos os anos. E sua mensagem de “paz e amor” jamais será esquecida. Não vamos esquecer de convidar o aniversariante para a Ceia de Natal.
Agricultor e consumidor devem virar produtores de água
A opinião é de Henrique Marinho Leite Chaves, professor da Universidade de Brasília (UnB) e consultor da área ambiental, que falou sobre produtores de água durante um seminário sobre o assunto promovido pela ONG MAE. ‘‘A sociedade toda se beneficia. O uso de tecnologias apropriadas possibilitou a redução de 50% da erosão nos últimos 25 anos’’, afirma. Talvez o professor esteja se referindo ao macro uso da tecnologia. Fala-se muito no desmatamento da Amazônia, como se isso fosse o fim da humanidade. Numa rápida retrospectiva, em Lagoa Vermelha e municípios circunvizinhos quantos hectares de banhados foram drenados? Qualquer um que tenha passado pelos bancos escolares ou observado um pouco a natureza tem o conhecimento de que banhados são verdadeiros laboratórios de vida. Quantos morros foram desmatados e rebaixados, quantos capões de mato desapareceram da noite para o dia? Eles são importantes pontos de captação de água para abastecer o subsolo. E quanto às cidades? Lagoa Vermelha é um divisor de águas, alguns córregos e rios são afluentes do Rio das Antas, que abastece a bacia do Guaíba. No entanto a maior parte das águas do município corre para a bacia da Prata, banhando inúmeras cidades. Como as águas pluviais e servidas correm livremente sem nenhum tratamento. Somos os primeiros a mandar os dejetos diretos a Bacia da Prata. Algo a ser resolvido por todos, urgentemente!
Servidores públicos, professores e militares
Inúmeras foram às vezes que nos reportamos a essas classes de profissionais. Os professores nos proporcionam cultura e compartilham conhecimento, os policiais militares a segurança. No contexto de prioridades que esses importantes profissionais exercem para a sobrevivência e progresso da humanidade o Estado não demonstra reconhecimento. Grande parte da população critica suas reivindicações e não parou para pensar: Já que eles incomodam tanto, por quererem ter uma vida digna, não mais ter que fazer bicos, vender produtos de porta em porta, fazer pães e biscoitos, pintar casas, servir de seguranças, que tal extinguir as categorias? Que o governante do dia mande um projeto aos nobres deputados simplesmente extinguindo as categorias de servidores policiais e dos “intransigentes” professores. Então os(as) professores(as) vão engrossar as fileiras dos sem carteira assinada, vendendo toda espécie de bugigangas paraguaias e os policiais, também sem carteira assinada poderão dedicar todo o tempo para fazer bicos. Ao executivo não mais será necessário passar noites e mais noites fazendo projetos mirabolantes para encaminhar à Assembléia, fazer lobby junto à oposição para convencê-los de que para o progresso do Estado tudo tem que ser refeito principalmente prometer, que num Estado deficitário, se houver superávit daremos uma bonificação e que as licenças serão para aperfeiçoamento profissional. Pergunto para que aperfeiçoamento profissional? Normalmente um profissional busca o saber não só pelo prazer de ter mais conhecimento, mas para ver sua dedicação recompensada pelo vil metal. Assim voltaremos aos tempos do Império, quem quiser educar seus filhos, mande-os para a Europa, ou contrate um professor particular, (se ainda existir). Cabe lembrar que o Presidente Luizinho estabeleceu um piso para o magistério que foi contestado judicialmente pelo Governo do Rio Grande do Sul e mais dois estados da federação. Qual será o milagre proposto pela governadora? Um é piso salarial o outro é enganação, no jogo de poker isso se chama passar um “cachorro”.
Reserva legal: decreto altera prazo para averbação
Síntese do informativo do Deputado Luis Carlos Heinze: foi publicado no Diário Oficial da União, desta sexta-feira (11), o decreto 7029 que prorroga para 11 de junho de 2011, o prazo para averbação da reserva legal. A norma também criou o Programa Federal de Apoio à Regularização Ambiental de Imóveis Rurais, denominado “Programa Mais Ambiente”, e suspendeu a cobrança de algumas multas decorrentes do uso de áreas de preservação permanente ou de reserva legal. Heinze (PP/RS) acredita que a extensão da data para registro das áreas contribuirá para os debates e negociações a fim de ajustar o Código Florestal, mas ressalta que ainda há outros 153 artigos no decreto 6.514 que estão em vigor. “Tira a pressão, mas a palavra de ordem neste momento é mobilização. Precisamos continuar vigilantes e cobrar mudanças nas regras para permitir a continuidade da atividade rural”, destaca o parlamentar.
“Folha do Nordeste” confraternização
No último final de semana aconteceu o tradicional encontro de confraternização dos colunistas e funcionários da Folha do Nordeste. Foi um evento de harmonia, descontração e camaradagem. Agradecemos e nos orgulhamos em participar com pessoas tão vibrantes e altruístas. No evento cumprimentamos e agradecemos ao Cláudio Júnior Damin o convite para nos fazer presentes no momento em que defendeu a tese de mestrado Democracia e Poderes Emergenciais: O Caso da Guerra Contra o Terrorismo nos Estados Unidos. Foi aprovado com louvor sem nenhuma contestação. Parabéns Cláudio você merece!
Para reflexão
"O valor das coisas não está no tempo em que duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." Fernando Pessoa

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br
O uso do celular poderá sair mais caro
Para aqueles que costumeiramente usam o celular no trânsito, a multa poderá passar de R$ 85,13 para R$ 315,00 e passará a ser enquadrada como gravíssima. Segundo a agência Câmara, a Comissão de Viação e transportes da Câmara, aprovou alterações que tornarão o Código de Trânsito mais rigoroso. Entre as alterações está a infração de falar ao telefone celular e dirigir ao mesmo tempo, mesmo com a utilização de fones de ouvido. Em Lagoa Vermelha é comum o uso de celular no trânsito, talvez devido a baixa fiscalização, assim como o excesso de velocidade e o uso do celular ao mesmo tempo em determinados pontos centrais da cidade. Pelo que conseguimos apurar, esses mesmos motoristas, tanto masculinos quanto femininos,quando estão no trânsito em Passo Fundo, estacionam o veículo para atender uma chamada, se a legislação não fosse tão desrespeitada o Estado não teria motivos para atacar brutalmente nosso bolso.
Eleições no Uruguai amplia e esquerda no poder
Com a eleição de José Mujica – “Pepe”, ex-guerrilheiro Tupamaro e ex-Ministro de Agropecuária de Tabaré Vasquez, crescem o contingente de países latinos americanos cujo poder tem forte ascendência de esquerda. Em seu discurso de vitória, em Montevidéu Mujica defendeu a "unidade" do país. "Companheiros, (que não haja) nem vencidos nem vencedores. Nós apenas elegemos um governo, que não é dono da verdade. Meu reconhecimento aos homens que representam o Partido Nacional, o Colorado, o Independiente, compatriotas, todos", disse. Também enalteceu o atual governo de Tabaré Vasques que por sinal registra altos índices de apoio popular. No entanto alguns cientistas políticos estão intrigados com essa virada de povo.
A atual safra de soja nem sequer começou e já apresenta prejuízos
Não bastasse o enorme prejuízo na safra de inverno, pelo excesso de chuva na colheita, o retardamento no plantio das lavouras de soja já começa a apresentar prejuízos. No início de dezembro já deveria estar germinada 65% da lavoura, hoje o plantio não ultrapassa 35% e é possível haver um retardamento maior ainda. Os temporais, que atingiram o Estado no mês de novembro deixaram um rastro de destruição nunca visto. Quanto ao milho, alguns dizem que se salvou, há controvérsia, com a abundância de água na fase de crescimento, a planta não se preocupou muito em aprofundar as raízes, o receio é de que qualquer estiagem atinja a planta de forma muito mais agressiva.
A audácia de certos políticos nos levará à loucura
Depois dos golpes mirabolantes praticados em nosso Estado, falcatrua no Detran e até no selo da Assembléia conseguiram se locupletar, difícil fica falar do Governador do Distrito Federal e dos deputados Distritais, com suas propinas ocultas nas meias ou nas cuecas, com a desculpa de que não usam pasta. Mas nem tudo está perdido, nós sabemos que arruda é um santo remédio contra mau olhado, olho gordo e outras mandingas, pois para o final de ano será fornecida a todos os brasileiros a bolsa proteção, composta de um “panetone decorado com um galho de arruda”, por certo isso nos ajudará na próxima eleição em 2010 e tenhamos mais sorte ao escolher os santos candidatos (as) ao executivo e legislativo.
Petrobrás e os fertilizantes
A Petrobrás atuava no Brasil no ramo de fertilizantes através da Fosfértil e da Ultrafértil, empresas privatizadas no início da década de 1990, quando resolveu concentrar seus negócios em combustíveis e produtos para a química fina. Na época as empresas de fertilizantes foram vendidas aos lotes para diversas empresas tradicionais no ramo de fertilizantes. Recentemente, através de notícia divulgada pela Folha On Line, reproduzindo notícias da Efe de Buenos Aires divulgou que: A Petrobras Energia, subsidiária na Argentina da Petrobras, informou nesta quarta-feira que aprovou a venda de seu negócio de fertilizantes à americana Bunge. "A Petrobras Energia transfere ao comprador ativo físicos, marca, rede comercial e pessoal vinculado ao negócio em questão", disse em comunicado a companhia, que explicou que a venda vai gerar um lucro antes de impostos de 70 milhões de pesos (US$ 18,3 milhões). A decisão da Petrobras Energia de vender os ativos "responde à estratégia da companhia de avaliar recorrentemente a composição de sua pasta de negócios e ativos a fim de identificar oportunidades que permitam maximizar o valor da companhia", acrescenta a nota. A divisão de fertilizantes da Petrobras Energia possui uma unidade de produção na província de Buenos Aires que opera desde 1968 e tem capacidade de produção de fertilizantes líquidos de 474 mil toneladas anuais. Além disso, a divisão possui depósitos em cerca de dez outras cidades argentinas e uma rede de distribuidores em todo o país. Portanto, esqueçam que em algum momento o governo irá entrar novamente no mercado de fertilizantes e, se isso acontecer será para elevar os preços, como faz com a gasolina e com o óleo diesel, mesmo sendo alardeado pelo atual governo que é auto-suficiente em petróleo, pagamos pelos seus derivados um dos preços mais elevados do mundo.
Ford anuncia investimentos de R$ 4 bilhões no Brasil
A Ford anunciou no dia 20 de novembro, um investimento de R$ 4 bilhões no Brasil no período de 2011 a 2015. Segundo a assessoria de imprensa da empresa é a maior aplicação de recursos num mesmo ciclo, nos 90 anos de história da Ford no Brasil. O interessante é que a notícia foi dada na presença do Presidente Luiz Inácio da Silva e do Governador do Estado da Bahia Jaques Wagner. O novo programa tem como objetivo preparar as operações da empresa para atender o crescimento da economia brasileira e aumentar a competitividade em níveis globais. Enquanto isso o valoroso povo gaúcho vê crescer o matagal em grande parte dos 600 hectares destinados a montadora que foi mandada embora por um sábio companheiro do atual presidente.
Décimo encontro dos contadores de 1967
Sob a coordenação do dinâmico colega Sinclair Bombassaro reuniram-se os formandos da Escola Técnica de Comercio Duque de Caxias turma 1967. O evento aconteceu no dia 28 de novembro passado, no restaurante Maria do Carmo, praticamente todos os contadorandos que permanecem entre nós se fizeram presentes, com as respectivas esposas. Foi um momento inesquecível de recordações, colegas que desde a formatura não se encontravam, isso quer dizer a 42 anos. Numa noite memorável em que foi homenageada a Professora Ayde R. Sassi que se fez presente em todos os encontros, assim como o colega Sílvio Lobo por ser um dos idealizadores do evento. Na oportunidade foi entregue aos participantes, CD contendo o Hino do Ginásio Duque de Caxias, a música Lagoa Vermelha e as fotos do IX e X encontro. Os coordenadores para o próximo encontro são os colegas Luiz Lilson Langaro e esposa, Valdevino Monteiro da Silva e esposa e Maria Beloni Hartmann.
Para reflexão“As pessoas tiram da vida exatamente o que investiram nela." Joy Adason