quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

FOLHA DO NORDESTE ed de 30.12.2011 - Reflexões sobre...Felicidade

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br

Por mais que queiramos encerrar o ano sem tocar em temas estressantes, a realidade da vida nos impede. O Natal mais uma vez já passou, estamos ás vésperas de um novo ano, 2012 um ano fatídico segundo as previsões Maias. Crer ou não em profecias é irrelevante, pois foge ao nosso poder modificar qualquer designo. Por isso vamos falar em sonhos que se transformam em pesadelos.
Um tanto cruel escrever sobre coisas negativas quando o sonho de um ano novo aflora nossos corações, no entanto impossível negar a realidade. Hoje estamos novamente enfrentando uma severa estiagem em nosso estado, prevista não pelos Maias, mas pelos meteorologistas contemporâneos. A imprensa já noticia os valores que deixarão de circular na economia estadual. Na verdade penso que não é só o dinheiro que deve ser focado. Mas também o ânimo, os sentimentos, o psicológico das pessoas. Novembro e início de dezembro aconteceram vendavais e chuvas de granizo que dizimaram colheitas, agora o clima indomável nos proporciona a secura. Imensas áreas outrora verdes estão secas, estorricadas e proporcionam apenas à tristeza de quem as contempla.
Nada pode ser feito, nosso relevo, o lençol freático profundo e a hidrografia de nosso território não permite a irrigação adequada. Apenas algumas raras áreas se prestam a irrigação extensiva. Assim cabe aos governantes começarem a pensar seriamente em encontrar soluções viáveis para tantas adversidades, afinal é para isso que existem e são pagos.

Aposentados


Todos aqueles que trabalharam duro, contribuíram religiosa e sagradamente para seus institutos de previdência tremem cada vez que o governo noticia o aumento do salário mínimo. Fazem suas contas mentais e concluem: “- Bem ficarei xis dinheiros mais pobre, com menor poder aquisitivo mais dependente.” É verdade, a cada dez anos essa cruel forma de ver àqueles que fizeram deste país a 6ª economia mundial, ou estarei delirando, têm sua aposentadoria reduzida a mais da metade. São muitos os que alcançaram a aposentadoria por tempo de serviço com 53 anos, não porque tiveram algum privilégio ou benefício especial, mas porque iniciaram a trabalhar com 12 anos de idade. Era comum. Muitos mesmo sem “carteira assinada” a gurizada gostava de ganhar seus pilas, pagar seu cinema, seu guaraná. Por isso aposentadoria aos 53 anos encerrava não raras vezes uma trajetória de 40 ou mais anos de trabalho. Muitos tiveram seus primeiros empregos como operários, naquele tempo era duro ser operário, não havia normas do Ministério do Trabalho, as oportunidades de trabalho eram reduzidas, assim sujeitava-se a todas as exigências. A continuar assim os aposentados serão obrigados a fazer greve. Isso será inevitável, fico imaginando como será? Como nada me ocorre conclamo a todos para tornar viável uma “greve” de aposentados. Será um desafio para 2012, uma greve de aposentados. Pode!

Um mês antes do The Guardian, Miriam Leitão afirmou que o Brasil seria a 6ª economia do mundo até o fim de 2011


Izabela Vasconcelos
Confirmado nesta segunda-feira, 26, pelo jornal britânico The Guardian, o anuncio de que o Brasil ultrapassou o Reino Unido como a sexta maior economia do mundo já havia sido informada por Miriam Leitão, em novembro, no 'Espaço Aberto', da Globonews.
Na ocasião, no dia 11 de novembro, a jornalista destacou dados do FMI e de consultorias internacionais, de que o Brasil ultrapassaria o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido ainda este ano. Miriam também lembrou que, em breve, o País perderia a sexta posição para a Índia, que está em crescimento acelerado.
A jornalista no Espaço Aberto do dia 11 de novembro, “Eu já havia adiantado isso em novembro, mas não é que eu tenha bola de cristal, são previsões, cruzamento de dados”, explica a jornalista. Ela também fala que em 2014 o PIB do Brasil ultrapassará o da França, que passará por um período de recessão econômica.
Miriam enfatiza que o fato é importante, mas merece ser visto por vários ângulos. “É um evento importante, um marco histórico que merece ser comemorado. Mas nem tudo é renda bruta, o bem estar, a renda per capita e o IDH também são importantes. E no IDH o Brasil está muito abaixo do Reino Unido”, disse ao Comunique-se.
A jornalista atribui o crescimento do PIB brasileiro ao trabalho de governos distintos. “O PSDB fez uma parte do caminho, e o PT fez outra parte. O Brasil tem avançado muito. Antes tínhamos 23 milhões na miséria, hoje temos 8,5 milhões. A luta é para que não haja ninguém nessa lista da miséria nos próximos anos. Para isso, temos que melhorar a educação”, avalia. Fonte: Newsletter brasilalemanhaonline.com.br.

Em busca da felicidade


O ano que termina nos dá ânimo para refletir, por isso dedicamos aos leitores o poema:

Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada:
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.
O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa, que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.
(1866 / 1924)
Para reflexão


"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade." Carlos Drummond de Andrade.

sábado, 24 de dezembro de 2011

ZERO HORA ed. 24.12.2012-nº 16927 fls. 30 - BELEZA INTERIOR - Fabrício Carpinejar.

24/12/2011 e 25/12/2011 | N° 16927
BELEZA INTERIOR
O melhor assador do Rio Grande
O título é ambicioso. Há milhares de concorrentes pelo Estado, igualmente vaidosos. Mas o Beleza Interior acredita ter encontrado em Lagoa Vermelha o maior dos maiores assadores de churrasco. É ele o penúltimo personagem da série publicada aos sábados de 2011.

Honrando o fio do bigode grisalho, Chico Fialho faz coisas que ninguém espera.

Descarna um boi inteiro e estende o animal em varal a céu aberto como obra de arte. O bicho desventrado é um quadro expressionista na moldura do pampa.

Sua manta de charque impressiona todo açougueiro: o lanho preciso, cirúrgico, de quem conhece cada encaixe do osso do rebanho.

Francisco Fialho, 79 anos, natural de Vacaria, tornou-se uma lenda de Lagoa Vermelha, cidade de 28 mil habitantes, a 314 quilômetros de Porto Alegre.

Já assou para 4 mil pessoas, abriu mais de 6 mil cabeças de gado, já foi tricampeão da Festa Nacional do Churrasco, montou uma das mais saborosas linguiças campeiras da região.

– Churrasco ou morte! – grita o paladino, vestido a caráter, em cima do cavalo, imitando Dom Pedro I, com a mudança de cenário do Rio Ipiranga para o Rio Pelotas.

De boina, estojo de 40 facas e botas de couro, Chico é o sonho de casamento da salada de maionese. Dispensa ajuda para reger a fumaça da chaminé.

Nos anos 50, ao lado de Celso Teles, criou o corte alongado da carne, retangular, que abrasa de modo uniforme. Uma invenção tão importante quanto a térmica para o chimarrão.

– É uma oposição ao churrasco tradicional de pedaços, onde a carne fica solta e irregular. Espetamos maminha e alcatra tudo junto – explica Fialho.

Ele fecha o corpo do assado igual a um chef selando o filé. Quatro centímetros de espessura, sem abrir durante o cozimento, para gerar o transbordante suco somente na hora de comer. A incisão na costela é vertical, de cima para baixo, em vez do costume horizontal das churrascarias.

Chico tem rituais quase religiosos. Ele usa exclusivamente lenha e espeto de pau (o de ferro aquece a carne por dentro mais do que deveria), e recusa conservantes (“Quero picanha com idade honesta. Como eu, que não pinto o cabelo”).

Sua mais veemente loucura é conversar com o fogo. Escuta o crepitar tal nuances de uma voz.

– O fogo manda e eu obedeço. Diferencio os estalos, eles me avisam do andamento dos espetos. Vi fogo pedir socorro e churrasqueiro nem acudir.

A temperatura dos tijolos, bem como sua cor, também revela a qualidade da churrascada.

Uma de suas regras é não beber. Considera a embriaguez do assador o principal motivo do sabor emborrachado da refeição.

– Não tomo bira naquele momento, não existe como servir dois senhores ao mesmo tempo.

Chico é sério, compenetrado, profissional, desaparece na boca das brasas. Ele controla a altura do fogo com pá de terra.

– A terra é minha parceira, amansa a labareda e não agride como a água ou o vento – diz.

Sábio em seu ofício, recomenda um decálogo para prevenir tragédias gustativas:

1) Não abane o carvão com papel, é uma demonstração clara de desespero.

2) Evite avental, fogo não gosta de babá.

3) Não tente atalhos, afobar o serviço, atender ao atraso de uma visita. Chama é como mulher. Quanto mais apressa, mais ela se atrapalha para sair.

4) Churrasco é igual a paella. Pontual, não se disfarça madureza.

5) A carne deve começar a assar pelo lado do osso, não pela gordura. A gordura é o grande final artístico, responsável pelo acabamento.

6) Não vire a carne de um lado para o outro, churrasqueira não é pebolim.

7) Não é melhor salgar demais do que não salgar. Os dois jeitos estragam o churrasco.

8) Com pedaço excessivamente grosso, a carne ficará crua.

9) Bem passado e malpassado acontecem ao mesmo tempo quando o churrasco dá certo.

10) O silêncio de quem come é sinal de satisfação. Só o gemido supera a quietude.

O único mandamento que ele admite quebrar é o décimo. Chico ama elogio escandaloso.

– O churrasqueiro é sempre o mais carente da família, e que a bajulação siga de preferência pela semana, até o próximo churrasco.

carpinejar@terra.com.br

POR FABRÍCIO CARPINEJAR
MULTIMÍDIA
Como Dom Pedro I, mas às margens do Rio Pelotas, Chico ergue sua obra-prima: a costela em espeto de pau

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

FOLHA DO NORDESTE ed. 16.12.2011 - Reflexões sobre a "Lei da Palmada"

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br


Finalmente alguém se opõe à ingerência do estado na vida de seu povo. A votação da Lei da Palmada, na Comissão Especial da Câmara foi adiada devido a manifestação contrária da Bancada Evangélica. Uma série de termos usados no projeto está sendo questionado por estar em desconformidade com os princípios usuais de educação familiar. Já abordamos esse tema, inclusive manifestando contrariedade com referência o excessivo controle que o Estado está tentando impor ao cidadão, que cumpre seus deveres e a frouxidão com que trata àqueles que aproveitam de seus cargos como agentes públicos para engordar seu patrimônio.
Existem coisas difíceis de serem digeridas quando se trata da educação e do trato para com as crianças. Existem progenitores que certamente devem ser observados e inclusive perder o pátrio poder devido ao uso e abuso de seus filhos menores, como esmolar, furtar, se prostituir. Mas, temos que entender que não é possível generalizar. Para concluir, perguntem a uma psicóloga ou a um psiquiatra se algumas vezes uma palmada não é o que fez falta para muitos adolescentes rebeldes.

Mobilidade urbana

Já está ficando embaraçoso falar nesse tema, mas é impossível deixar passar sem contrapor aos que são fissurados por manter a velocidade urbana em 40 km por hora em todas as vias. Penso que o tema é muito mais profundo do que simplesmente ser contrário. Quer queiramos ou não nossas avenidas se destinam a um trânsito mais rápido, nem tanto na velocidade quanto na mobilidade, e a mobilidade passa obrigatoriamente por uma revisão na velocidade de algumas artérias. Nós vivemos uma tranqueira, veículos deslizando a dez quilômetros por hora à esquerda, sem atender aos sinais de que estão atrapalhando, outros cortando a frente e invadindo as preferenciais. Na verdade as tais lombadas eletrônicas não disciplinam absolutamente nada, a não ser arrecadar. Audiência pública com pouca participação e debates são iniciativas muito acanhadas pela importância do assunto.

Confirmado: Votação do Código Florestal fica para março de 2012


A votação do novo Código Florestal brasileiro na Câmara dos Deputados ficou para os dias 6 e 7 de março de 2012. O anúncio foi feito pelo deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) que participou da reunião de líderes na tarde de terça-feira (13).
Segundo Heinze, o acordo fechado com o governo também definiu que o deputado mineiro, Paulo Piau (PMDB) será o relator da matéria. “Sem dúvida é uma ótima indicação e nos dá confiança para votarmos essa matéria no ano que vem. Além disso, teremos mais prazo para analisar e corrigir o texto e trazer tranquilidade aos produtores rurais", disse Heinze. Fonte: Informativo Dep. Luis Carlos Heinze

TRIGO/CEPEA: Negócios voltam a ficar lentos no Brasil

A liquidez no mercado interno de trigo voltou a diminuir. Moinhos e indústrias consumidoras de derivados consultados pelo Cepea sinalizam que estão abastecidos. O cancelamento de leilões governamentais também pesou sobre o ritmo do mercado. Enquanto isso, no mercado internacional, dados do USDA aponta que o aumento da oferta supera o do consumo, ambos devem ser recordes, contribuindo para que os estoques voltem aos maiores níveis desde 2001/02. Fonte: Cepea www.cepea.esalq.usp.br

Governo dá novo prazo para averbação de reserva legal

O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira (12-12) o Decreto 7640, que prorroga para 11 de abril de 2012 o prazo para que os produtores averbem as áreas de reserva legal em suas propriedades rurais. A decisão altera, pela quarta vez, a data para o registro, prevista no artigo 152 do Decreto 6514, de 22 de julho de 2008, que prevê penalidades administrativas para infrações causadas ao meio ambiente. Na época, a norma foi publicada sob pretexto de regulamentação da Lei 9.605/98, conhecida como Lei de Crimes Ambientais. O prazo anterior expirou no domingo (11-12).
A prorrogação acontece no momento em que o texto do novo Código Florestal está em fase final de discussão no Congresso Nacional. Depois de aprovado em quatro comissões e no plenário do Senado, a proposta retornou à Câmara dos Deputados para a última fase de análise no Congresso Nacional, antes de seguir para sanção presidencial. Na avaliação do presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente e vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Assuero Doca Veronez, a prorrogação foi “uma medida preventiva” por parte do Governo para ganhar tempo na discussão. No entanto, ressalta, a expectativa era votar o texto ainda em 2011. “Foi uma medida preventiva caso o novo Código Florestal não seja aprovado neste ano. O Governo quis se antecipar ao problema. Acreditamos que, nos próximos dias, será votado”, afirma o vice-presidente da CNA. Segundo ele, o novo Código Florestal dará a segurança jurídica necessária à atividade rural no Brasil, evitando a “criminalização” de mais de 90% dos produtores rurais brasileiros. Assuero explica também que, com um novo Código Florestal, o decreto perderá o efeito, pois uma de suas exigências é a averbação em cartório das áreas de reserva legal das propriedades rurais, que deixará de ser obrigatória segundo a proposta em análise no Legislativo. De qualquer maneira, o novo decreto concede aos produtores rurais mais quatro meses de prazo para a averbação da reserva legal nas propriedades. Fonte: CNA. O Código Florestal ficou para ser votado em março de 2012.
Curiosidades:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou relatório mostrando que o trânsito mata mais do que doenças como AIDS e malária.
Para reflexão

"Se você está procurando uma grande oportunidade, descubra um grande problema." Martinho Lutero.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

FOLHA DO NORDESTE-

Valberto Oliveira
Criada ONG Focinho Carente em Lagoa Vermelha
Reunião aconteceu na Câmara de Vereadores


No final da tarde de quarta feira, 30 de novembro, um grupo de pessoas voluntárias reuniu-se na Câmara de Vereadores com a finalidade de criação de uma ONG em defesa de animais abandonados e em situação precárias de Lagoa Vermelha.
Dalva Maria Corrêa de Lima e Nadini Moreira Smaniotto apoiadas por Ranyeri Bozza, Eloi Dal Castelli, José Leonir Teles Rodrigues, Eronita Dalazen, Débora Spode de Melo, profissionais da medicina veterinária e populares lagoenses deram início a criação da ONG Focinho Carente.
Durante a reunião, veterinários e populares fizeram uso da palavra, onde todos colocaram suas ideias com pontos e contrapontos sobre a criação e formalização da ONG. Essa primeira reunião aberta teve por objetivo principal a constituição de fato da organização, com escolha do nome fantasia realizada através de votação, e posteriormente, escolhidos por unanimidade a nominata da diretoria, assim definida: Diretora Administrativa, Dalva Maria Corrêa de Lima; Diretora de Marketing, Nadini Moreira Smaniotto; Diretor Operacional, Augustinho Taffarel e Diretor Técnico Osmar Schmidt e no conselho fiscal: José Leonir Telles Rodrigues, Ceres Moreira e Mariza Moreira, também fazem parte da diretoria, Eloi Dal Castelli, Sonia Oro, Luciane Guadagnin, Leodário Schuster, Suzana Buzin, Amananci S. dos Santos e outros.
A ONG criada terá por finalidade resgatar, tratar, medicar, alimentar, incentivar adoção. Uma das principais propostas do grupo é tentar diminuir o número de animais soltos nas ruas da cidade. Também a ONG poderá contar com ajuda do poder público que já vislumbra a implantação de um projeto de chipagem e castração de animais abandonados.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

FOLHA DO NORDESTE ed. 02.12.2011- SOCIEDADE PROTETORA FOCINHOS CARENTES

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br

Com o plenário na Câmara Municipal de Vereadores lotado, na quarta-feira, (30) por unanimidade foi criada a SOCIEDADE PROTETORA FOCINHOS CARENTES, com a finalidade de proteção aos animais e forma jurídica de Organização Não Governamental-ONG. Na oportunidade foram aprovados os Estatutos Sociais e Constituída a primeira diretoria.
Foi um evento bem organizado, com pronunciamento de pessoas com bastante conhecimento e embasado no trabalho já desenvolvido pela Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, a Associação Protetora Focinhos Carentes, nasce da vontade da população, por isso tem tudo para dar certo e demonstrar que o homem pode ser mais humano com os animais.

USDA estima safra brasileira de soja em 2011/12 em 4,1% menor que 2010/11

De acordo com o levantamento divulgado pelo USDA, estima-se que a produção brasileira de soja será de 72,2 milhões de toneladas na safra 11/12, sendo 4,1% menor que o volume produzido na safra 10/11. Mesmo com essa diminuição, o total importado permanecerá o mesmo. Já o consumo brasileiro do grão passará dos 40,45 para 40,65 milhões de toneladas para a próxima safra.
Entretanto, as estimativas para o volume exportado deverá diminuir 2,8% com relação à safra passada, quando 33,8 milhões de toneladas foram exportadas. Assim, os estoques finais apontam para 2,69 milhões de toneladas, ou seja, 30,3% menores que os 3,86 milhões de toneladas da safra 2010/11
De acordo com o relatório da Secex, o volume exportado pelo Estado de Mato Grosso nos primeiros 10 meses do ano foi de 8,2 milhões de toneladas, sendo 20,6% menor que o volume exportado no mesmo período de 2009, classificado como o segundo menor dentre os últimos quatro anos, sobressaindo apenas ao volume exportado em 2008, que foi de 8,04 milhões de toneladas. Os fatores desse cenário podem ser a colheita tardia e a diminuição de compra em 14,5% por parte da China, principal cliente do grão em Mato Grosso. Nos dois últimos meses do ano está se exportando cada vez menos, desde 2008, e, seguindo essa tendência, e também avaliando o estoque de soja da safra 10/11 que possui 98,8% comprometidos, neste ano poderemos ver o menor volume exportado da séria analisada. As informações são do Boletim Semanal de Soja do Imea. Fonte: Agrolink

Desmatamento na Amazônia atingiu 385 km² em outubro

A Amazônia perdeu 385,5 quilômetros quadrados (km²) de florestas em outubro, de acordo com dados divulgados terça-feira (29) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os números são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter).
A área é 52% maior que a registrada em setembro, quando os satélites identificaram 253,8 km² de novos desmatamentos. Na comparação com outubro de 2010, quando o INPE apontou 388 km² de derrubadas, não há diferenças significativas.
Rondônia foi o estado que mais desmatou em outubro, com 128,5 km² de floresta a menos, seguido pelo Pará, com 119 km² de derrubadas. Mato Grosso aparece em seguida, com 98 km² de novas áreas derrubadas, e o Amazonas, com 18 km². Em Roraima, o INPE identificou 8 km² de derrubadas em outubro, no Maranhão, 6,53 km², no Acre, 4,32 km². Tocantins e Amapá registraram 0,8 km² e 0,65 km² de novos desmatamentos, respectivamente.
De acordo com o INPE, 17% da região estava encoberta por nuvens em outubro, que impediram a visualização de algumas áreas.
O Deter, que revela dados mensais, monitora áreas maiores de 25 hectares e serve para orientar a fiscalização ambiental. Além do corte raso (desmatamento total), o sistema registra a degradação progressiva da floresta.
A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. Em 2010, a taxa anual foi 7 mil km². A nova estimativa de desmatamento anual, com dados para o período entre agosto de 2010 e julho de 2011, deve ser divulgada nas próximas semanas. Fonte: Luana Lourenço - Agência Brasil
Interessante comparar, só Rondônia desmatou em um mês, área maior que o município de Lagoa Vermelha.

Comissão de Ética Pública recomenda que Dilma demita Lupi

Com a justificativa de que as explicações dadas pelo ministro não foram satisfatórias, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomendou, por unanimidade, a presidente Dilma Rousseff a exonerar o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, alvo de denúncias de irregularidades na Pasta. Segundo o presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence, a recomendação se dá por "explicações não satisfatórias" dadas por Lupi. Pertence também disse que Lupi deu respostas "inconvenientes" à própria Comissão, ao Congresso e à imprensa. O Estado de S.Paulo
Qual o final do dramalhão mexicano do qual é protagonista o Ministro do Trabalho? Iniciou com declarações de que só sairá do ministério abatido a bala, andou com declarações de amor à presidente da República e com uma repentina recuperação de memória. Que herança deixou o presidente Luizinho para a sucessora! Nunca na história desse país tantos ministros caíram por corrupção. Se ditas por Luizinho seriam sábias palavras.

Para reflexão

Na expectativa de que os legisladores lagoenses sejam sensíveis à melhoria da trafegabilidade de veículos, estacionamento e embarque e desembarque para pessoas dependentes de cuidados especiais nas clínicas de fisioterapia, aguardamos notícias do projeto encaminhado pelo vereador João Pimentel.

"De querer ser a crer que já se é, vai uma distância do trágico ao cômico." José Ortega y Gasset

terça-feira, 29 de novembro de 2011

PAREM DE MATAR CACHORROS! - Ótimo texto de Fabrício Carpinejar (zh ed 29.11.2011 p. 2)

29 de novembro de 2011 N° 16902
FABRÍCIO CARPINEJAR

Parem de matar cachorros! (ou a memória é um retrovisor que não tem como arrancar)

Na BR-116, é certo que encontrarei engarrafamento e cachorro morto. A cada animalzinho estirado na mureta, tapo os olhos de meu filho Vicente – não é uma boa recordação para se levar à escola logo de manhã.

Mas fui notando que teria que deixá-lo vendado o trajeto inteiro. No intervalo de 10 quilômetros, avistava um novo corpo já despossuído de alma e Deus, inchado e anônimo, sem a gentileza de cruz e o amparo da coleira.

Cachorro atropelado na Grande Porto Alegre é tão frequente quanto as capivaras abatidas na BR-471.

Procurava desvendar como o cão atingiu o miolo da estrada. Na minha idealização, o bicho esquecera o caminho de volta e não contara com sorte ao cruzar a mão dupla. Por uma série de tristes casualidades, fora jogado na loucura assassina de um autorama.

Não me passava maldade pela cabeça. Sei o quanto um cachorro costuma cheirar caminhos e se distrair com facilidade.

Até que descobri que existe um nazismo canino. Cachorros são abandonados na rodovia pelos próprios donos. Aquilo que vejo todo o dia não representa acidentes, é, sim, resultado de uma matança deliberada.

Famílias compram ou recebem de presente um cãozinho, acham que é barbada cuidar, enfrentam uma semana de experiência, gastam demais com ração e higiene, e decidem sacrificar o hóspede. Sem tempo a perder, desaparecem com as provas de uma existência. E ainda raciocinam que não é um assassinato, que Palmira Gobbi é apenas o nome de uma avenida. Fingem acreditar que não cometeram mal nenhum, largaram o pequeno à mera provação do destino.

O motivo é sempre gratuito. Matam o cão para prevenir incômodos. Ou porque ele adoeceu ou envelheceu. Ou porque o remédio e o veterinário são caros ou porque o abrigo é longe e não podem se atrasar para o trabalho.

Que mundo é este? Pela janela, eliminam uma vida com a leviandade de alguém que arremessa longe uma bagana de cigarro, uma embalagem de picolé, um saco de salgadinho. Absolutamente crentes na impunidade.

Quem faz isso não merece perdão. Não merece explicação. Não merece defesa. É um crime premeditado. A mais implacável execução que conheço, antecedida de lenta tortura emocional.

Repare na insensibilidade: o dono mente ao seu cachorro que irão passear, para desová-lo no corredor da morte. Calcule o terror do bichinho quando não entende o castigo, e corre uivando, desesperado, atrás de um carro que nunca será mais o seu.

Cansei de esconder os olhos de meu filho.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

FOLHA DO NORDESTE ed. 18.11.2011- cultura na praça

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br


Impossível deixar de escrever sobre um evento tão importante como a Feira do Livro e Cultura na praça, principalmente quando começa a tomar um rumo brilhante. A feira do livro por si só não traz muitas novidades a não ser a oportunidade do livro interagir com o público de uma forma mágica. É na feira que ele toma vida, é o protagonista principal da cultura de um povo.
Mas, o principal desejo é abordar “a cultura na praça”, um evento que iniciou há mais de dez anos, como forma de marcar a passagem de 10 de maio, aniversário de emancipação política e administrativa do município. Naquela época a motivadora do evento foi Maria Heloisa Melo, pessoa que encontrei na platéia, assistindo as homenagens ao Joel Marques. Como estou um tanto afastado de certos fatos, cumprimentei-a com os efusivos elogios que o evento merece; Surpresa: Heloisa de pronto me respondeu: “Não! Estou aqui como expectadora devido a pessoa do Joel Marques, minha idéia foi “...”. Quando não existia verba para o evento eu estava pronta para realizá-lo! Agora não existo mais.” Imaginem como fiquei surpreso. Lembrei da Heloisa preocupada com as tendas, sim tendas de lona preta, armadas defronte ao Zaffari. O evento durava dois dias, à noite todo o material era recolhido e reposto no dia seguinte. Dez de maio frio à noite sol escaldante durante o dia. Mas muita exposição de arte. Foi o real início da “Cultura na Praça”. Como acompanhei este trabalho e compartilhei com as aflições para que tudo desse o mais certo possível deixo aqui meus cumprimentos à Heloisa pelo desprendimento que impulsionou este evento.

Ainda o trânsito em Lagoa Vermelha

Cresce a insatisfação de todos, motoristas e pedestres quanto a organização do trânsito em nossa cidade. Desde os estacionamentos em via pública até a circulação de veículos precisam ser urgentemente disciplinados. Existe um estudo de mobilidade urbana em andamento, deve estar tramitando na câmara projeto para alterar a velocidade máxima nas ruas e avenidas de 40 km/h para 50 km/h, que isso aconteça um pouco mais rápido. As faixas de segurança estão sendo repintadas, mas será que estão bem posicionadas? Se for necessário, que se ouça o povo, mas de uma forma mais democrática do que uma simples pesquisa de opinião ou uma audiência pública.

EUA reduz a produção e cede espaço no mercado da soja

Queda confirmada: Nesta semana os Estados Unidos, através do relatório do departamento de agricultura, USDA, divulgou novos números pessimistas para a safra da oleaginosa que foi colhida este ano. Mesmo com o aumento de área plantada, projetada em pouco menos de 34 milhões de hectares, 3,0% menor que na safra norte-americana de 2010/11, a queda na produtividade de 49 para 46 sacas por hectare resultou em uma diminuição na produção de quase 8 milhões de toneladas, redução de 8,7%.
Esse cenário de baixa estadunidense no estoque mundial pode ser recompensado pela Argentina e pelo Brasil, que seguem plantando uma boa safra até o momento. Mato Grosso já conta com 85,9% das áreas semeadas, mostrando uma evolução de 10,5 pontos percentuais frente à semana passada, menor diferença desde o início do plantio. Esse menor desenvolvimento semanal é resultado da entrada das máquinas em áreas limites, onde existe maior dificuldade de plantio, e também do excesso de chuva ocorrido na região nordeste. Se as boas condições até o momento no Estado mato-grossense se mantiverem, a participação no cenário mundial poderá ser maior ainda, se comparada às outras regiões produtoras no mundo. As informações são do Imea/Agrolink. No Rio Grande do Sul ainda não existem dados concretos do percentual de soja plantado. Quanto ao milho está praticamente encerrado o plantio.

Banco Central diminui restrições para crédito de curto prazo a pessoa física

O Banco Central (BC) afrouxou parte das medidas de contenção do crédito anunciadas no fim do ano passado. Os empréstimos de curto prazo a pessoas físicas tiveram as exigências diminuídas. Para as operações de longo prazo, no entanto, as restrições aumentaram.
As mudanças ocorreram por meio dos requisitos mínimos para o cálculo do patrimônio de referência exigido (PRE), espécie de capital mínimo que as instituições financeiras são obrigadas a manter para fazer frente aos empréstimos. As novas regras afetam o crédito consignado, o crédito direto ao consumidor (CDC) e a aquisição de veículos com garantia de alienação fiduciária, quando o automóvel pode ser tomado de volta em caso de inadimplência.
Pelas regras antigas, o fator de ponderação do risco (FPR), usado no cálculo do capital mínimo para esse tipo de operações era de 75% ou 100% quando o prazo é de até 36 meses, dependendo do caso. Agora, esses limites serão aplicados em operações de até 60 meses para o crédito consignado e para a aquisição de veículos e de 36 meses, para o CDC. As mudanças, na prática, reduzem o capital mínimo exigido para essas operações.
Os financiamentos de mais de 60 meses tiveram o capital mínimo aumentado. O FPR, que era 75%, 100% ou 150%, dependendo do tipo de operação, subiu para 300% para o crédito consignado e o CDC e passou para 150%, no caso de aquisição de veículos.
Em comunicado, o BC informou que a revisão dos fatores de ponderação não prejudica as medidas prudenciais decididas em dezembro de 2010. “Esses ajustes estão inseridos no processo de aprimoramento das normas e estão alinhados às demais ações de caráter prudencial estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central”, destacou a nota. Fonte: Agência Brasil Autor: Wellton Máximo.
Medidas adotadas para segurar o consumo e consequentemente a produção.

Para reflexão

"A verdadeira riqueza do homem resume-se naquilo que ele faz pelos outros." Confúcio

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Depois do feriadão tempo seco e amanhecer frio no RS

Depois do feriadão tempo seco e amanhecer frio no RS

ZERO HORA - INFRATOR CUSTA R$ 9,4 MIL AO MÊS.

15 de novembro de 2011 | N° 16887AlertaVoltar para a edição de hoje

PREÇO DA RESSOCIALIZAÇÃO

Infrator custa R$ 9,4 mil ao mês

Apesar do investimento alto do Estado, 42% dos internos reincidem em atos infracionais e regressam à Fase no prazo de um anoO dinheiro investido para ressocializar adolescentes na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) soma R$ 9,4 mil por mês para cada interno – o equivalente a 17 salários mínimos nacionais. Apesar da aplicação desse recurso, quatro em cada 10 egressos reincidem em atos infracionais e retornam para a instituição em apenas um ano. Problemas como falta de pessoal e instalações inadequadas contribuem para reduzir a chance de recuperação.

Tomando-se por base o orçamento geral da instituição dividido pelo número de internos, nos últimos três anos o valor médio necessário para atender mensalmente a um adolescente infrator passou de R$ 7,4 mil para os R$ 9,4 mil atuais – 27% a mais. No mesmo período, a inflação acumulada ficou em pouco mais de 17%.

O restante pode ser explicado, conforme o diretor administrativo da Fase, Marcelo Machado, por conquistas salariais dos servidores e pela progressiva redução no número de internos. O número de adolescentes caiu de 1,2 mil, em 2008, para 950, graças, sobretudo, à procura de punições alternativas que deixam a privação de liberdade como último recurso.

– Como o orçamento se mantém e temos menos adolescentes, o custo por interno fica maior – diz Machado.

Para a administração do órgão, o orçamento não deveria ter acompanhado a tendência de queda verificada entre a população abrigada. Segundo a presidente da instituição, Joelza Andrade Pires, a verba para a Fase poderia ser ainda maior dada a carência de pelo menos 400 servidores e a necessidade de mais investimentos em reformas nas unidades, a fim de garantir a qualidade de atendimento.

Em postagens no Twitter, o consultor em Segurança Marcos Rolim criticou o valor aplicado por adolescente em comparação à precariedade do atendimento. Rolim utilizou como referência um custo de R$ 7 mil por interno, o que inclui apenas investimentos diretos nas unidades e não leva em conta todo o orçamento da Fase:

– Não critico o valor em si, mas a qualidade do serviço que se monta com esse custo.

Para efeito de comparação, o custo de um detento no Estado é de R$ 765 por mês. Mas não há gasto com educadores, psicólogos, atendimento em saúde e outros serviços de apoio.

marcelo.gonzatto@zerohora.com.br

MARCELO GONZATTO

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

FOLHA DO NORDESTE ed. 04.11.2011


LEODÁRIO SCHUSTER leodario.schuster@terra.com.br




Novembro, penúltimo mês do ano inicia com um acontecimento marcante: o culto aos antepassados, a última morada do corpo físico do homem se transforma em um local de peregrinação, parentes e amigos, pais, filhos, viúvos e viúvas buscam lembranças ao pé dos túmulos. Uns simples, outros suntuosos, alguns esquecidos, outros sempre visitados. Mas lá também a vida continua. Esse é um flagrante de um casal de construtores de moradas.
Grandes construtores, onde reverenciamos nossos mortos eles reverenciam á vida.
Esse é meu contributo ao dia de finados. Mesmo após a morte a vida continua. Quem construiu bem sua morada interior em vida, certamente o espírito, a alma, a energia que nos moveu quando vivos não enfrentará dificuldades após a morte. Tal qual os Joãos de Barro incansáveis continuaremos nossa missão de construir templos interiores.

Se quiser por a prova o caráter de um homem, dê-lhe o poder.

A frase foi dita por Abraham Lincoln, 16º Presidente Americano. E muito presente em nosso meio político. Estamos conhecendo o caráter de homens e partidos políticos, que antes de escalarem o poder eram templos de virtude, mas ao conhecerem o sabor do governo mostraram o verdadeiro caráter. Tudo isso é um tema maçante e requentado, mas impossível deixar de comentar a implosão de redutos comandados por lulistas históricos. Dentre outros, ainda existem dois ministérios sagrados que mostram todo dia sua ruína, mas continuam resistindo e tentando se explicar. Assisti no canal Brasil à entrevista com o Ministro da Educação Fernando Haddad, tentando explicar os três consecutivos fiascos das provas do Enem. Conclusão, que existe algo, ah! Existe. A mídia aponta o ministro Haddad como virtual candidato a prefeitura de São Paulo, embora não tendo a simpatia da Presidente Dilma, só sairá na reforma ministerial para liberar os candidatos para as próximas eleições.

Capacitação a distância é opção para produtores rurais

Cursos de qualidade, gratuitos e bem perto de casa. Essas são as vantagens que o produtor rural catarinense terá ao participar dos programas de ensino a distância do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (EaD Senar). Visando garantir a formação e a profissionalização das pessoas do meio rural e, consequentemente, aumentar a rentabilidade dos seus negócios e garantir a sustentabilidade do meio ambiente, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Senar oferecem neste mês cursos a distância em Qualidade de Vida, Inclusão Digital, Escola do Pensamento Agropecuário e Empreendedorismo e Gestão de Negócios.
O Ensino a Distância do Senar é uma modalidade de ensino-aprendizagem, em que o participante e o tutor estão separados espacial e temporalmente. Ou seja, “o participante determina seu próprio local e tempo de dedicação ao estudo, que não precisa ser necessariamente o mesmo do tutor, o que permite uma independência e autonomia maior do que ocorre na modalidade presencial”, explica o superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi.
Para participar dos cursos, o produtor rural precisa apenas ter acesso à internet e poderá estudar a qualquer momento, escolhendo o melhor horário e local para a realização dos estudos. “É importante destacar que o produtor não precisa comprar um computador caso ele ainda não tenha. Os Sindicatos rurais estão à disposição dos produtores e até mesmo muitas escolas já oferecem horário para que a comunidade tenha acesso à internet”, enfatiza Zanluchi. As informações são da EaD Senar.

EaD em Lagoa Vermelha

A Portal do Futuro Ensino Virtual e Presencial, Pólo da UNOPAR, Universidade Norte do Paraná, coloca a disposição os seguintes cursos: Administração; Ciências Contábeis; Serviço Social; Pedagogia; História; Letras; Analise e Desenvolvimento de Sistemas; Gestão de RH e Gestão Ambiental.
O vestibular será realizado dia 20 de novembro, pode concorrer com quota do Enem. O pólo da UNOPAR a maior Universidade de Ensino a Distância do Brasil está localizado à Rua 7 de setembro, 728. Todos os cursos são reconhecidos pelo MEC. O Ensino a Distância é mais uma conquista de Lagoa Vermelha com o que existe de mais avançado em termos de educação.

Para reflexão


"Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios." Martin Luther King

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

FOLHA DO NORDESTE Ed. 21.10.2011

LEODÁRIO SCHUSTER



leodario.schuster@terra.com.br

A mídia nacional tem, insistentemente, abordado o tema reforma ministerial no governo da presidente Dilma, diante das constantes denúncias de corrupção nos ministérios. É provável que a presidente, para controlar tantos esfomeados que ocupam cargos sem o discernimento do certo e do errado, tenha que fazer um enxugamento, reduzindo o número de ministérios, atualmente são 38, e chegará a 39 com a criação do Ministério da Pequena Empresa. A simples troca de nomes não será suficiente para deslanchar o segundo momento da era Dilma. Manter essa enorme estrutura ministerial exige além de muito dinheiro, exige pessoas confiáveis e que não se deixem seduzir pela facilidade de confundir o dinheiro público com o privado.

Mobilidade urbana


Existem coisas que fogem a compreensão do cidadão comum. Já há algum tempo está em andamento plano de mobilidade urbana, que já está sendo tratado como de imobilidade urbana, A cidade está completamente sem orientação de trânsito. Os visitantes não conseguem encontrar o Hospital, até porque a única placa indicativa está localizada na BR 285 no trevo do estádio de futebol, ou seja, quem transita de Vacaria para Passo Fundo, está na saída da cidade, completamente deslocada. Inexiste sinalização para o Fórum, para o Ministério Público, para os bairros, quem chega ao centro fica completamente perdido. Sem contar a circulação de veículos que não obedece nenhuma lógica de fluxo. Ah! Também os espaços destinados ao embarque e desembarque e estacionamento para pessoas portadoras de necessidades ou tratamentos especiais. Se o plano existe é urgente colocá-lo em prática em respeito à “civilidade urbana”.

Parecer sobre compra de terra por estrangeiro vai à análise

A subcomissão que analisa a compra de terras rurais brasileiras por estrangeiros se reuniu quarta-feira (19) para discutir o relatório do deputado Beto Faro. A expectativa é que o parecer seja divulgado até dezembro. No dia 14 de setembro, o colegiado realizou a última audiência pública com especialistas e entidades do setor. Beto Faro já afirmou que é favorável a um recadastramento de propriedades rurais no Brasil, a fim de verificar quantas delas estão nas mãos de pessoas ou empresas estrangeiras. Os dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrárias (Incra) - 34.371 propriedades sob comando estrangeiro - são considerados defasados. Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria

O mundo recorre à soja brasileira



A quebra da safra norte-americana de grãos está dando ao Brasil oportunidade única de ampliar seu espaço no mercado internacional de soja nesta temporada. Com um salto em exportações projetado em 6,5 milhões de toneladas sobre o ano passado, o país segue rumo à liderança no fornecimento mundial do grão.

Em seu último relatório de oferta e demanda, divulgado semana passada, o Departamento de Agricultura norte-americano reconheceu que vai deixar de embarcar pelo menos 3,4 milhões de toneladas até o fim do ano comercial, previsto para agosto de 2012. Com isso, as vendas externas do país caem para 37,4 milhões de toneladas, número muito próximo ao projetado para o Brasil, que ficará responsável por enviar 36,5 milhões de toneladas de soja para o mundo. “Nossas exportações [de soja] não andam bem. São as menores desde a safra 2002/03”, resume Don Roose, analista de mercado da consultoria Commodities, de Des Moines (Iowa). Ele lembra que o consumo interno norte-americano, por outro lado, vai muito bem, e que recompor os estoques do país não vai ser uma tarefa fácil. “A pecuária, que é o setor que mais consome milho nos Estados Unidos, está em boa forma, o de suínos tem a rentabilidade mais alta desde 2006, a indústria de etanol está lucrando US$ 0,25 por galão e a de biodiesel US$ 1/galão. Se não conseguimos frear a demanda quando as cotações estavam elevadas, até o mês passado, não vai ser nesses níveis atuais de preço que vamos conseguir.”
Embora evolua a passos largos com o plantio da safra de verão, o Brasil tende a colher mais uma safra recorde neste ano. Em 2010, mais de 75 milhões de toneladas de soja saíram dos campos e, para este ano, a primeira estimativa da Com­panhia Nacional de Abas­tecimento (Conab), já aponta que o país tem potencial para produzir pelo menos 73 milhões de toneladas. Para o analista de mercado da Cerealpar, Steve Cachia, essa expectativa de aumento da produção nacional é que garante aos países consumidores o abastecimento do grão. Ele explica que o grande salto deste ano é atribuído principalmente à redução da safra dos Estados Unidos, mas que o ganho de mercado por parte do Brasil é certo nos próximos anos. “A tendência é que o Brasil aumente seu market share ao longo dos anos, por força da demanda internacional”, ressalta.
Mesmo com uma desaceleração observada nas compras da China, maior consumidora de soja do mundo, o analista espera que o cenário é positivo. “A redução das importações chinesas é um fato pontual, não uma tendência. Sobre o impacto do esfriamento das vendas externas norte-americanos nos preços futuros dos grãos, Cachia acredita ainda que o mercado continuará sendo balizado pela situação da economia mundial. O analista norte-americano Jack Scoville, da Price Futures Group, de Chicago, enxerga um cenário de maiores oscilações nas cotações. “Como a safra começou atrasada para nós (norte-americanos), vamos ter que disputar mercado com vocês [Brasil] no final deste ano e início do próximo. “Meu conselho para o produtor, então, é: se a soja se aproximar de US$ 13 por bushel, trave, porque estará vendendo no pico”, recomenda Jack Scoville, analista do Price Futures Group, de Chicago, Illinois.
Ao contrário do que se prevê para este ano, os Estados Unidos embarcaram, em 2010/11, 40,8 milhões de toneladas. O Brasil, por sua vez, enviou cerca de 30 milhões de toneladas ao cenário no mesmo ano. Pelo menos metade de todo esse volume exportado teve a China como destino. Fonte: Cassiano Ribeiro - Gazeta do Povo.

Para reflexão

"Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la!" Augusto Cury

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

ZERO HORA 06.10.2011 - pg 2

06 de outubro de 2011 | N° 16848

J. A. PINHEIRO MACHADO

enigma do coronel

Os jornais da semana noticiam declarações de indignação contra uma placa afixada na USP, que se referia à “Revolução de 64”, em vez de “golpe militar de 64”. Diante dos primeiros protestos, a placa foi imediatamente retirada.

Um velho amigo, o coronel Juca, que considero “meu reacionário favorito”, queixou-se da “injusta arbitrariedade”. Diz ele que o “espírito da Revolução de 64 está mais pujante do que nunca”.

Diante da minha perplexidade, ele me serviu uma tigela da ambrosia de uma tia com mãos de fada, dona Bibica, e começou a revelar sua visão dos fatos: “A tentativa de regulamentar os jornais, impondo limites às opiniões na mídia, sempre foi um dos nossos princípios na Revolução de 64. Veja agora: estão censurando até propaganda de calcinha!”.

Quase me engasguei com a ambrosia.

“Mais uma coisa. A reforma política. Outro princípio da Revolução foi afastar o povo das decisões. Vamos combinar, aqui entre nós, que o povo não está preparado para votar. Agora se encaminha uma solução que, nos velhos e bons tempos, quando estávamos com os tanques na rua, nos faltou coragem para fazer: em vez do povo votar em candidatos, vamos apresentar listas prontas dos nomes a serem eleitos! Fomos tímidos: criamos apenas senadores biônicos...”

Ah, esta ambrosia parece um poema de açúcar, pensei rapidamente. Mas voltei ao debate com disposição redobrada. Tentei ponderar ao coronel que não era bem assim, que havia um debate nacional sobre o assunto...

“Debate nacional? Em gabinetes fechados? Você foi ouvido? Convocaram um plebiscito?”

Em vez de apartear, elogiei o doce da dona Bibica e aceitei o cálice de vinho do Porto.

O Porto estava admirável. O coronel aproveitou enquanto eu me deliciava com um gole mais demorado e continuou com sua metralhadora verbal: “O sistema eleitoral brasileiro, com todos os seus defeitos, nem com os tanques nas ruas conseguimos alterá-lo em 64. Além disso, vocês, que gostam de falar em democracia, ordem constitucional etc., devem lembrar que ocorreu uma Constituinte em 1988, que referendou esse sistema que está aí. Ai de nós, naqueles tempos, se tivéssemos essa audácia...”

E concluiu enigmático: “A explicação para tudo isso está naquele livro que você traduziu: Il Gattopardo, de Tomasi di Lampedusa”.

Dona Carmelita, esposa do coronel, insistiu que eu ficasse para o jantar. O cardápio incluía empadão de galinha caipira desfiada, purê de aipim com bacon, omelete com cogumelos frescos, lombinho de porco, macarrão al doppio burro... e ovos-moles na sobremesa!

Com coração partido, recusei. Eu tinha pressa para chegar em casa e decifrar o enigma do coronel. Estava lá, na página 35 do livro de Lampedusa. Tancredi explicando ao seu querido tio, o poderoso Príncipe de Salina:

“Se não estivermos lá também nós, eles acabam fazendo uma república. Se queremos que tudo fique como está, é preciso que tudo mude. Consegui me explicar?”.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

FOLHA DO NORDESTE Ed. 078.10.2011

LEODÁRIO SCHUSTER


leodario.schuster@terra.com.br


Estamos consumindo grande parte de nosso tempo em falar ou reclamar da tributação excessiva que impera dia após dia em nosso país, sem nenhum resultado prático. Assistimos passivamente o desvio de recursos de inúmeros Ministérios sem que haja retorno. Quarta-feira quando estava divagando sobre o que escrever, assopraram, escreva incentivando a criação de um dia sem consumo. Isso não seria novidade, em 27 de novembro de 2010, um sábado, o EcoDesenvolvimento.org – http://www.ecodesenvolvimento.org.br/notícias lançou essa idéia, ou seja, passar um dia sem comprar nada. Segundo o site não foi tão fácil, pois muitos não resistiram à tentação, até porque próximo ao Natal o consumo era quase inevitável. Mas a atual idéia é não gastar nada. A população ficar sem consumir energia elétrica, combustível, água, sem comprar comida, enfim, passar um dia sem que haja fato gerador para o Estado arrecadar tributos. Naturalmente que muitos setores da economia, como inúmeras indústrias e serviços essenciais não poderão adotar esse ato radical. É utópico, mas não completamente impossível, nada de compras, ou gastos daquilo que está a nossa disposição, como a água e a energia elétrica que são altamente tentadoras. Voltar à vela e a lamparina já preparada de véspera. Um baque na arrecadação e quiçá um alerta de que não estamos totalmente dominados.

Commodities verdes estiveram em queda livre

Com a economia mundial em pânico os investidores que sustentaram durante largo período de tempo os produtos agrícolas com ótimas cotações, resolveram se desfazer de seus ativos vendendo grandes volumes e trazendo os preços para os níveis mais baixos dos últimos meses. Movimento que teve um leve freio da quarta-feira quando a bolsa de Chicago retornou ao fechamento com leve alta. Resta à incerteza se teremos uma recuperação o que, com o dólar voltando a valer próximo a R$ 1,90 seria ótimo para os preços agrícolas, pois os insumos, principalmente fertilizantes estão sendo comercializados a preços de dólar em alta.

Brasil não está imune à 'crise mundial profunda', diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira durante visita a Sófia, na Bulgária, que o mundo está enfrentando uma nova "crise econômica bastante profunda" e que o Brasil não está imune a esse cenário.
Nos últimos meses, autoridades financeiras como o FMI e o Banco Mundial têm alertado para a possibilidade de uma nova recessão e para "novos perigos" para a economia global. "Nós não estamos imunes ao aprofundamento da crise, mas trabalhamos com esforço e discernimento para manter esses fundamentos macroeconômicos e ao mesmo tempo não comprometer as políticas de crescimento e de inclusão social que são a principal defesa e razão do nosso sucesso", disse a presidente, em discurso a uma platéia de empresários brasileiros e búlgaros em Sófia. Dilma se manifestou sobre dois dos principais assuntos que estão sendo debatidos pelas autoridades financeiras da Europa no momento: a política fiscal e a possibilidade de fragmentação do bloco. Fonte: BBC Brasil.

Presidente da CNA destaca importância do Brasil como fornecedor mundial de alimento de qualidade e barato

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, afirmou nessa terça-feira (4-10), em Bruxelas, na Bélgica, que a produção brasileira de grãos e de carnes precisará mais que dobrar até 2050, quando será preciso produzir alimento para uma população adicional de 2,3 bilhões de pessoas em todo o mundo, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O papel do Brasil nesse cenário é fundamental para garantir comida de qualidade e barata, que abasteça o mercado brasileiro e gere excedentes para exportação. Fonte: Assessoria de Comunicação CNA - Canal do Produtor

Câmara aprova o Estatuto da Juventude

Manuela d´Ávila incluiu no texto direitos para a comunidade LGBT e liberdade de credo.O Plenário aprovou, nesta quarta-feira, o Projeto de Lei 4529/04, que institui o Estatuto da Juventude, com princípios e diretrizes para o Poder Público criar e organizar políticas para essa idade, considerada pelo texto como a faixa de 15 a 29 anos.
A matéria, aprovada na forma de um substitutivo, será enviada para análise do Senado. A autoria do projeto é da comissão especial de políticas públicas para a juventude. No acordo feito antes da votação, a relatora Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) ajustou o texto sobre a inclusão de temas relacionados à sexualidade nos currículos escolares.
A relatora manteve o combate a todas as formas de discriminação, assim como o respeito às crenças. “Pela primeira vez, produzimos um acordo que garante os direitos para a comunidade LGBT e também a liberdade de credo tão aclamada e exigida pelos evangélicos. Agradeço a todos os deputados que participaram da construção desse acordo”, disse a relatora. Fonte: Agência Câmara.

Para reflexão

"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho." Mahatma Gandhi

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

FOLHA DO NORDESTE ED 23.09.2011

LEODÁRIO SCHUSTER


leodario.schuster@terra.com.br


Estamos escandalizados com os últimos acontecimentos nos ministérios da república. Ministros e altos funcionários ou pediram demissão ou foram afastados quando começou a vazar a perda de recursos com desvios e propinas em números alarmantes. Segundo estudos concluídos em final de agosto pela FIESP o impacto da corrupção no Brasil chega a 2,3% do PIB, isso representa aproximadamente R$ 50,8 bilhões por ano. Os recursos seriam suficientes para a construção de 78 aeroportos ou de 57 mil escolas. Também poderiam garantir rede de esgoto para mais de 15 milhões de domicílios. O orçamento do Ministério da saúde para o corrente ano foi estipulado em R$ 70,9 bilhões, isto é, R$ 20,1 bilhões a mais do que escorre dos mais diversos órgãos governamentais para as mãos de alguns mafiosos. O brasileiro paga um dos tributos mais perversos, desde antes da concepção até após a morte. O tributo à corrupção. Em muitas oportunidades ouço pessoas referindo-se aos corruptos e corruptores como se eles pertencessem a outro mundo. Que o dinheiro mal havido não saísse de seus bolsos, que tudo não passasse de um conto de fadas. Por isso temos o dever de nos indignar e não mais aceitar como pacíficos espectadores daqueles que usufruem desde a governanta até os milhões depositados em paraísos fiscais. Os setores e agentes da corrupção são fortes e organizados de tal forma que não existe retorno aos cofres públicos.
Câmara rejeita novo tributo para financiar saúde

O Plenário aprovou na quarta-feira (21), por 355 votos a 76 e 4 abstenções, o destaque do DEM e retirou a base de cálculo da Contribuição Social para Saúde (CSS), tributo criado pelo Projeto de Lei Complementar 306/08. O projeto regulamenta quais despesas podem ser consideradas de saúde para estados, municípios e União atingirem o percentual definido pela Emenda 29.
O texto base do projeto, aprovado em junho de 2008, é o de uma emenda do relator, deputado Pepe Vargas (PT-RS), pela Comissão de Finanças e Tributação. Devido às mudanças feitas pela Câmara, a matéria retorna ao Senado. Fonte: Agência Câmara

Dólar vai a R$ 1,8450 e já acumula alta de 15,75% em setembro

O dólar subiu cerca de 3% na quarta-feira (21), superando R$ 1,85 e levando o Banco Central (BC) a anunciar uma mudança de estratégia em sua atuação no mercado futuro. A moeda americana disparou 3,75%, a R$ 1,858 para venda. É a maior valorização diária do dólar desde 13 de novembro de 2008, quando a moeda havia subido 3,8% em meio à crise financeira global. É também a maior cotação de fechamento do dólar desde 8 de junho de 2010, quando a moeda estava a R$ 1,860. Isso cria um novo horizonte para as commodities, podendo interferir nos custos de produção, mas em contrapartida deverá melhorar os resultados finais.

ITR – Prazo encerra dia 30 de setembro

O prazo para entrega da declaração do Imposto Territorial Rural – ITR encerra dia 30 de setembro. A declaração é obrigatória e pode ser entregue nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Federal através de mídia removível ou nos correios em formulário impresso.

Milho: Retração produtora e demanda sustenta cotações

A demanda por milho segue relativamente firme tanto no mercado brasileiro quanto no internacional. No Brasil, vendedores permanecem retraídos, sustentando os preços do cereal nos últimos dias. Além disso, a desvalorização do Real nesta semana favorece a competitividade do produto brasileiro, aumentando o interesse de compradores externos. Entre 12 e 19 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas-SP; valores a prazo são convertidos para a vista pela taxa de desconto CDI) subiu 1,3%, fechando a R$ 32,13/saca de 60 kg na segunda-feira, 19. Se considerada a taxa de desconto NPR, na região de Campinas, o preço médio à vista foi de R$ 31,57/sc de 60 kg na segunda-feira, com aumento de 1,45% no mesmo período. Fonte: CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia

Soja: Abiove eleva estimativa de safra brasileira para 74,3 milhões de toneladas em 10/11


Agência Safras - A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) projeta a safra brasileira de soja em 74,3 milhões de toneladas para a temporada 2010/11. A previsão faz parte do levantamento de setembro da entidade e é superior à estimativa do mês anterior, de 74,1 milhões de toneladas.
Para o ano comercial 2011/12, a Associação está trabalhando com esmagamento de 36,5 milhões de toneladas e exportações de 32,4 milhões de toneladas. Os estoques finais ficariam em 4,427 milhões de toneladas, contra 4,527 milhões no mês de agosto.
A produção de farelo está projetada em 27,8 milhões de toneladas para 2011/12, com exportação de 14,5 milhões e consumo interno de 13,4 milhões de toneladas. Em relação ao óleo, a estimativa é de produção de 7,05 milhões, exportação de 1,6 milhão e consumo interno de 5,45 milhões na temporada 2011/12. Fonte; Só Notícias.

Para reflexão

"A virtude de uma pessoa mede-se não por ações excepcionais, mas pelos hábitos cotidianos." Blaise Pascal

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

FOLHA DO NORDESTE ed. 09.09.2011

LEODÁRIO SCHUSTER leodario.schuster@terra.com.br Uma das maneiras para entender o comportamento de um povo é acompanhar a página destinada à Opinião do Leitor em jornais ou revistas. Inúmeras são as manifestações contra a corrupção e a forma como ela está sendo tratada no Brasil. Após 7 de setembro começamos a ver a materialização dessa indignação com as manifestações que aconteceram em algumas cidades do país. Praticamente todos convocados via redes sociais pela internet, hoje uma poderosa ferramenta de comunicação. Com a adesão da OAB através do movimento Agora Chega e o Observatório da Corrupção já existe um canal confiável para as denúncias e o acompanhamento da incipiente movimentação pública. Na data comemorativa à independência Os Caras Pintadas saíram às ruas em Porto Alegre iniciando o movimento intitulado Primavera Brasileira Contra a Corrupção. A decisão dos deputados federais de absolver a colega Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada recebendo dinheiro do mensalão do DEM talvez tenha sido o estopim para deflagrar os movimentos que se iniciaram no dia da Pátria. Aqui no Rio Grande do Sul tende a engrossar até as comemorações Farroupilha dia 20 de setembro, quando as gaúchas e gaúchos prometem voltar às praças e avenidas para demonstrar que um novo tempo está chegando. Revitalização das Praças Tive oportunidade de acompanhar os estudos e o projeto de remodelação da Avenida Afonso Pena, efetuados pelo departamento de urbanização da UPF, projeto que entrou como pagamento da área destinada ao campus universitário de Lagoa Vermelha. Não sei se ele está sendo seguido, pelo que podemos notar, a não ser manifestação em contrário, não. Foi dinheiro, tempo e criatividade jogado fora. A cada árvore que tomba, tombam também pedaços de muitos de nós, principalmente os Rotarianos que foram os principais responsáveis pela arborização dos canteiros. A sombra se vai, e por muitos anos ela não será mais a mesma, talvez nossos filhos e netos possam novamente orgulhar-se em morar numa cidade que possui uma bela e arborizada avenida. Projeto aumenta preços mínimos do setor agropecuário A Câmara analisa o Projeto de Lei 1008/11, do deputado Sandro Alex (PPS-PR), que inclui na política de preços mínimos dos produtos agropecuários e extrativistas o ressarcimento das despesas com limpeza e secagem. Atualmente, o preço mínimo cobre as despesas com sobretaxa e tarifa de armazenamento, classificação, reclassificação, análise, embalagem e ICMS incidente sobre a produção. “O projeto beneficia duplamente os produtores rurais: tanto por fixar em lei os serviços cujos custos terão direito ao ressarcimento – atualmente fixados por decreto – quanto por ampliar o rol desses serviços, incluindo o ressarcimento das despesas de limpeza e secagem, que são indispensáveis à sua atividade”, afirma Sandro Alex. O projeto altera o Decreto-Lei 79/66, que institui normas para a fixação de preços mínimos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) define anualmente os preços mínimos dos produtos agrícolas, pecuários e da atividade extrativista, com base em proposta encaminhada ao Ministério da Fazenda pelo Ministério da Agricultura. A Política de Garantia de Preços Mínimos visa proteger a rentabilidade do produtor rural no período de excedente de oferta agrícola. O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara. Soja tem o maior preço para mercado futuro Na sexta-feira, dia 02 o mercado pagou R$ 50,00 por saco de soja FOB interior, para lotes acima de 300 toneladas. Além de a cotação ter alcançado bons níveis a alta do dólar foi um dos fatores decisivos para a leguminosa bater um preço bastante remunerador para entrega futura e recebimento em 31 de maio de 2012. CNI é contrária à criação de tributo para financiar a saúde A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é contrária à criação de um tributo para financiar a saúde. O gerente executivo de Unidade de Política Econômica da Confederação, Flávio Castelo Branco, lembra que há crescimento da arrecadação de impostos e contribuições federais e, por isso, é possível buscar alternativas na gestão dos recursos da União. “É preciso elencar prioridades e olhar dentro do Orçamento da União o que é prioridade e deixar [de lado] a saída fácil de criação de um tributo que vai acabar onerando a competitividade dos produtos”, destacou. Para ele, um novo tributo irá onerar também as famílias, porque irá refletir nos preços dos produtos nacionais e dificultará o crescimento da economia brasileira. Está em discussão no Congresso a regulamentação da Emenda 29, que prevê percentuais mínimos de aplicação de recursos na saúde para União, estados e municípios. A proposta é do ano 2000. Ela obrigou a União a investir em saúde 5% a mais do que havia investido no ano anterior e determinou que nos anos seguintes esse valor fosse corrigido pela variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Os estados foram obrigados a aplicar 12% da arrecadação de impostos em saúde e os municípios 15%. A regra era transitória e deveria ter existido até 2004, mas continua em vigor por falta de uma lei complementar que a regulamente. Até dezembro de 2007, a saúde era financiada também por recursos arrecadados com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, defendeu a extinta CPMF. Ele anunciou que vai se juntar a outros governadores e assinar nota de apoio à criação de uma fonte de recursos para a saúde. A nota já teria adesão de mais de dez governadores. Fonte: Daniel Lima. Repórter da Agência Brasil A história dos inseticidas Em meados de 2010 publiquei a história dos inseticidas em quatro edições de Folha do Nordeste. Tal material está assinado por Ricardo Soares Matias. Para reflexão "Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver." Dalai Lama

sábado, 13 de agosto de 2011

O FIM DOS TEMPOS

Paulo Sant'Ana - O fim dos tempos (Para ler e enviar a seu candidato eleito)


PAULO SANT’ANA - ZERO HORA, Porto Alegre, 12 08 2011 - Pg 63/Coluna

O fim dos tempos


Os escândalos de corrupção se sucedem nos ministérios dos Transportes, Cidades, Turismo e Agricultura.

E Zero Hora publicou ontem, de modo incrível, que os governistas estão queixosos da postura da presidente Dilma Rousseff diante dos escândalos, demitindo os envolvidos e dando livre trânsito às investigações e prisões.

O que é que queriam “os governistas”? Que a presidente defendesse e ocultasse os corruptos?

O líder do PTB na Câmara Federal, deputado Jovair Arantes (GO), chegou ao despautério de declarar o seguinte: “Não podemos transformar o país em uma delegacia de polícia. Que história é essa?”.

É muita cara de pau. Um dos líderes da base aliada condenando o combate à corrupção. O que leva a concluir que tanto ele apoia os corruptos quanto se beneficia com isso.

Dizem os governistas, ainda segundo ZH de ontem, que a postura de Dilma Rousseff é uma tentativa de mostrar que o Planalto e o Judiciário são “bons”, enquanto os políticos são “ruins”.

Ou seja, o lodaçal se espalha, combatido aqui e ali elogiosamente pela Polícia Federal, e políticos da base aliada, de modo visível, querem pressionar a presidente a dar ordens à Polícia Federal para sustar as investigações: é outro escândalo dentro do escândalo.

Quase não se chega a acreditar que, no meio político, a falta de vergonha tenha chegado ao ponto de se exaltar a corrupção e pregar que o governo não a reprima. Quase não se chega a acreditar.

E a Polícia Federal, há muitos anos, vem dando mostras de que é uma das últimas reservas morais da nação.

Transmite-se vivamente de Brasília a impressão de que governo e democracia não funcionam sem uma base aliada e que, mal ela se consagra, instalam-se nos ministérios bolsões imensos de corrupção sob o pretexto da governabilidade.

Imagina-se que os partidos da base aliada se especializaram em equipes encarregadas de transferir grandes nacos das verbas públicas para os bolsos de seus integrantes, através de fraudes, achaques, “mordidas”, sórdidas “comissões”, calculando-se que o Brasil já atinja cerca de 35% de todas as dotações destinados à corrupção.

Parece que chegamos ao fim dos tempos nesse passeio triunfal dos corruptos em torno aos governos.

E a todo esse espetáculo assiste estarrecido o povo, a julgar pelo teor específico dos e-mails que são enviados à imprensa e a esta coluna diariamente, entre protestos e desolações.


quarta-feira, 27 de julho de 2011

FOLHA DO NORDESTE ED 29.07.2011

LEODÁRIO SCHUSTER
leodario.schuster@terra.com.br

Em todos os trabalhos realizados, visando descobrir, desencantar ou criar uma nova aptidão econômica para nossa cidade, que não estivesse engessada à agricultura, pecuária, indústria moveleira e comércio, sempre despontaram, o Turismo e a Agroindústria. Nos últimos tempos as agroindústrias começaram a se tornar realidade, porém o turismo sempre esbarrou num grande problema, a falta de serviço de hotelaria. A partir deste mês, com a inauguração do “Lagoa Parque Hotel”, um empreendimento ousado do empresário Nédio Atolini, não existe mais desculpas para Lagoa Vermelha não se tornar um grande pólo turístico, fazendo parte do circuito das águas, de Nova Prata a Piratuba. Com o advento da BR 470 será uma rota fantástica, diversas etnias e costumes em pouco mais de 150 quilômetros. Depois da construção da estrada a união de alguns municípios poderá ser um novo El Dourado para o desenvolvimento do nordeste do Estado. Parabéns Nédio Atolini e demais envolvidos no projeto.
Proprietário rural que recuperar APPs poderá receber pagamento
A manutenção das APPs favorece toda a sociedade. A Câmara analisa o Projeto de Lei 740/11, do deputado Luiz Otavio (PMDB-PA), que prevê a remuneração do proprietário rural ou detentor de posse rural pela recuperação ou manutenção de áreas de preservação permanente (APPs). De acordo com a proposta, os recursos financeiros para pagamento desse tipo de "serviço ambiental" serão provenientes de doações de pessoas físicas e de entidades nacionais e internacionais, sem ônus para o Tesouro Nacional. O texto não define o valor da recompensa aos agricultores.
O projeto acrescenta artigo ao Código Florestal (Lei 4.771/65). A lei define como áreas de preservação permanente espaços territoriais sob regime de proteção integral, entre os quais as áreas com vegetação natural situada ao longo dos rios, nos topos de morros e nas encostas com determinado grau de declividade. "Toda a população, direta ou indiretamente, é favorecida pelos serviços ambientais decorrentes das APPs e, portanto, nada mais justo do que destinar recursos financeiros aos proprietários rurais que adotem práticas voltadas à recuperação e manutenção dessas áreas", argumenta o autor.
Também está prevista, na proposta, a alteração da Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, para incluir o pagamento por serviços ambientais como instrumento dessa política. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara
A diferença entre o EU e o NÓS
A informática é uma das coisas mais surpreendentes que o homem criou. Apenas alguns clics e entramos num mundo de informações inteligentes ou maléficas, depende apenas de quem está efetuando a busca. Numa dessas viagens pela internet me deparei com um texto singelo, mas interessante sobre a diferença entre o Eu e o Nós. O homem é muito possessivo, quando as coisas dão absolutamente certas Eu sou o protagonizador, se der mais ou menos, fomos Nós, se for um desastre foram eles. Mas voltado às buscas na internet, encontrei um texto de Ary Alonso - Coaching de Consciência (espiritual/cabalista) intitulado: “A diferença entre o eu e o nós”
A diferença parece óbvia, mas na prática não é. Talvez seja de todas as maiores dificuldade da nossa natureza física: enxergar o efeito no outro. Claro, nossos cinco sentidos só funcionam para o nosso interesse imediato. Não faz parte da “programação” deles analisar algo sob a visão do futuro. Talvez seja, de todas, a da figura completa, de forma holística, como dizemos hoje em dia.
Por outro lado, dentro do Universo perfeito regido pela lei de causa e efeito, estamos aqui para sermos os responsáveis por preencher nossos desejos.
Podemos ficar com a impressão de que são interesses contraditórios, mas isso só depende de como lidamos com a natureza da nossa inteligência.
De fato, os interesses do “eu” e o do “nós” são complementares. É sob esta ótica que devemos buscar perceber a realidade atômica. Dizem os cabalistas que o ser humano é um desejo ambulante e sem ele nada acontece.
Para existir a vida, desde a respiração até a coisa mais fútil, precisamos do desejo. A inteligência criadora nada mais é que um desejo pelo melhor. Quando não estamos manifestando o melhor pra nós, com a inteligência racional e lógica, criamos situações desagradáveis para nos pressionar para o caminho da nossa harmonia. Um exemplo claro disso é a doença, que nos obriga a trabalhar pela cura: o melhor.
O limite disso está na fronteira do ego de cada um. Eu só faço o melhor para mim, desde que não entre na realidade alheia, exceto, quando o outro está dentro da minha realidade. Neste caso, o ego do vizinho pouco importa, pois ele invadiu o meu espaço.
Uma pessoa tem dificuldade em aceitar que é “Deus”, porque acha que a função dele é governar a vida dos outros, o que de fato a maioria de nós faz o tempo todo, mas ser Deus é governar a própria vida.
Faça o melhor pra você e apenas não se esqueça de levar o outro em conta. Assim pode manter o respeito mútuo. Cuide da causa e controle o efeito.
Calote dos EUA seria irresponsabilidade total
O empresário Jorge Gerdau, coordenador da Câmara de Políticas de Gestão de Desempenho e Competitividade, disse nesta terça-feira (26) não acreditar na possibilidade de que os Estados Unidos apliquem um calote na dívida. Segundo ele, isso seria “uma irresponsabilidade total”. Gerdau também se mostrou preocupado com a desindustrialização do Brasil. “Ela já está acontecendo”, assinalou, após participar da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
De acordo com o empresário, a política econômica está em uma situação confortável a curto prazo, mas a longo prazo poderá haver consequências negativas, com a manutenção do processo de desindustrialização e com a questão cambial andando da forma como está. “A valorização do real vai prejudicar as exportações e aumentar as importações.”
Para o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto, a crise norte-americana “parece à crônica da morte anunciada”. “Isso nos preocupa porque a rebordosa pode estourar para os mais fracos. Temos de ficar preocupados porque o olho do furação tem problemas e evidente que a periferia também passa a tê-lo.” Para ele, é preciso fortalecer o mercado interno e resolver o problema da taxa de juros. As informações são da Agência Brasil.
Para reflexão
Não esqueci, apenas aguardo notícias do Plano de Mobilidade Urbana.
"A cortesia tem um grande poder, entretanto, não custa nada." Samuel Smiles

quinta-feira, 21 de julho de 2011

FOLHA DO NORDESTE ED, 15.07.2011

Leodário Schuster
Empresário
email: leodario.schuster@terra.com.br


15/07/2011

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, disse na terça-feira, dia doze que espera que a discussão sobre o novo Código Florestal seja feita de maneira menos “emotiva” no Senado.
Quem acompanhou os exaustivos debates sobre o Código Florestal na Câmara deve ficar ao menos surpreso com tal afirmativa do Ministro. Ainda, segundo ele “O debate ganhou um rumo muito passional na Câmara dos Deputados. No Senado temos mais condições de fazer agora um debate racional”, declarou o ministro. Racional! Mas então o que fizeram os senhores deputados? Naturalmente que o Senado ainda representa a câmara alta, a câmara dos lordes, mas foram exaustivos os debates e as importantes modificações impostas na câmara com fundamento a melhorar o texto. Coelho afirmou que os cientistas deverão ser convocados pelos senadores para discutir o texto do novo código.
“A SBPC e ABC [Academia Brasileira de Ciências] têm produzido uma série de documentos científicos sobre o código. Agora eles devem ser ouvidos.” O Senado deve decidir se a Comissão de Ciência da casa participará do debate sobre o novo código, juntamente com as comissões de Agricultura e de Ambiente e Defesa do Consumidor. O ministro afirmou ainda que o texto do novo Código Florestal necessita de mudanças “urgentes” no Senado. Um dos pontos levantados por Coelho é a anistia a quem tenha desmatado até 2008, aprovado em uma emenda do PMDB na Câmara dos Deputados.
“Não queremos anistiar desmatador”, disse. “Não podemos tratar grandes agricultores da mesma maneira que tratamos população ribeirinha. E também não podemos ter uma mesma legislação florestal para o campo e para as cidades. É preciso ter flexibilidade no diálogo.” Quanto a isso ele está coberto de razões, vamos aguardar, nos parece que a história vai longe. Fonte: Folha.com
Agronegócio brasileiro terá faturamento recorde de quase
R$ 200 bilhões este ano

O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras do país deve chegar a R$ 199 bilhões este ano. A estimativa de faturamento, apurada com dados levantados até junho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é 10,4% maior que o resultado de 2010, que ficou em R$ 180,38 bilhões, e representa um novo recorde. A melhor marca até agora foi atingida em 2008, quando o VBP ficou em R$ 183,61 bilhões.
Segundo o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, o resultado favorável vem, principalmente, pela junção de três fatores: melhores preços dos produtos agrícolas, maior produtividade e volume recorde da safra.
De acordo com o Mapa, os produtos que mais aumentaram o VBP foram algodão (67,7%), uva (46,3%), café (38%), milho (29,8%), soja (17,1%), mandioca (11%) e feijão (10,2%). A soja tem o maior peso no faturamento das lavouras brasileiras, com R$ 55 bilhões, seguida pela cana-de-açúcar (R$ 30 bilhões), milho (R$ 23,5 bilhões) e café (22 bilhões). O algodão, com a maior elevação do valor bruto, passou de R$ 3,2 bilhões, no ano passado, para R$ 5,3 bilhões este ano.
Mas alguns produtos não acompanharam essa valorização e apresentaram queda no VBP, como cebola (-62,4%), que deve faturar este ano R$ 752 milhões; batata inglesa (-24,6% e VBC de R$ 2,9 bilhões) e trigo (-16,8% e VBC de R$ 2,2 bilhões).
O estudo do valor da produção é feito desde 1997, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O VBP se refere à renda dentro da propriedade e leva em consideração as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona. Fonte: Agência Brasil
Curiosidades - Pesquisadores isolam genes de alga responsáveis por formar petróleo
Um time de cientistas dos EUA, Japão e Reino Unido publicou na revista “PNAS” um artigo em que mostra como foi recriado, por meio de engenharia genética, o processo bioquímico para a formação de hidrocarbonetos - petróleo e xisto betuminoso - dentro de uma levedura.
O trabalho partiu do estudo da alga Botryococcus braunii, que é, de acordo com os autores do estudo, a única da qual se comprovou, por enquanto, que é uma das formadoras do petróleo e do xisto, mais de 500 milhões de anos atrás. Essa espécie de alga ainda existe viva e é muito estudada como produtora de biodiesel. O problema é que seu crescimento é lento, o que dificulta seu uso comercial.
Os autores do estudo da “PNAS” isolaram os genes que produzem os hidrocarbonetos na alga e modificaram uma levedura geneticamente para que ela fizesse o mesmo processo. A pesquisa pode servir de base para a produção de biocombustível no futuro. Fonte: Globo Natureza
Errata
No momento em que encerrava esta coluna, recebo correspondência eletrônica do Sr. Celso Deucher, sobre meu artigo publicado na Folha do Nordeste edição de 1º.07.2011. Com muita satisfação publico na íntegra o pedido: “Prezado Sr. Li seu pequeno artigo onde citas o Movimento O SUL É O MEU PAÍS e o meu nome como dirigente desta entidade. Gostaria de fazer um pequeno reparo e pediria a gentileza de que, em respeito a verdade, colocasse uma pequena errata sobre as afirmações:
O MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS NUNCA PERTENCEU AO MOVIMENTO REPÚBLICA DO PAMPA E SEUS INTEGRANTES NUNCA PARTICIPARAM DAQUELE MOVIMENTO FACTÓIDE CRIADO PELA REDE GLOBO AQUI NO SUL. O SENHOR IRTON MARX NUNCA FOI BEM QUISTO ENTRE OS MEMBROS DESTA ENTIDADE CRIADA NA CIDADE DE LAGUNA, EM 1992 E QUE TEM SUA ORIGEM NO LIVRO “A INDEPENDÊNCIA DO SUL”, DO CONSTITUCIONALISTA SÉRGIO ALVES DE OLIVEIRA. PORTANTO, NÃO SOU, NEM NUNCA FUI LIGADO AS IDEIAS RACISTAS DO SENHOR MARX E NUNCA TIVE QUALQUER LIGAÇÃO COM SEU MOVIMENTO NAZIFASCISTA.
Atenciosamente,
Celso Deucher
Movimento O Sul é o Meu País Gesul - Grupo de Estudos Sul Livre
Brusque - SC - União Sul-Brasileira
Caro Celso, agradeço sua colaboração com a certeza de que não restam dúvidas sobre a verdade.
Para reflexão
“Os anos deixam rugas na pele, mas a falta de entusiasmo deixa rugas na alma.” Michael Lynberg

O QUE FAZER PARA NÃO REPETIR OS ERROS DO PASSADO?

O QUE FAZER PARA NÃO REPETIR OS ERROS DO PASSADO?


Ao assistir o filme “Another Brick in the Wall” (mais um tijolo no muro) tema musical de Pink Floid, minha mente foi arremetida às lembranças de meus primeiros anos escolares. Desde o primeiro dia de aula até concluir o segundo grau com o curso profissionalizante Técnico em Contabilidade no ano de 1967, a escola Duque de Caxias foi à mesma, conduzida pelos, ”Freis Capuchinhos”, cujo lema ainda é Caráter e Brasilidade. Realmente eram professores severos e austeros, mas como educadores extremamente competentes quanto ao conteúdo. Jamais cometeram a imprudência de ensinar que um acre é a área de um retângulo, cujo comprimento é um oitavo de milha. Um acre é uma medida agrária de área usada nos Estados Unidos equivalente a 4.046,85 m².
O filme mostra professores opressores, prepotentes, que impedem a criatividade do educando. Retrata também mestres extremamente reprimidos em seus lares, com um refrão que nos deixa extremamente angustiados. “Professor, deixe as crianças em paz!” ou “não precisamos de educação nem que controlem nossos pensamentos”. Retrata jovens andróides que se revoltam destruindo “os tijolos”. Educação: processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração social e individual. Conhecimento e prática dos usos de sociedade: civilidade,, delicadeza, polidez, cortesia. Conhecimento: ato ou efeito de conhecer, prática, noção, informação, notícia, ciência. (Aurélio B de Holanda – Novo Dicionário Aurélio). O que busca o aluno na escola? Educação ou conhecimento, quem sabe os dois, embora educação seja um dever da família, para que o jovem tenha capacidade e discernimento de absorver o conhecer que a escola proporciona. A Revista Veja em sua edição 2074 de 20 de agosto paginas 72 a 87, aborda a educação de uma forma preocupante, ela aponta os melhores educandários do país como estabelecimentos incapazes de formar alunos preparados para enfrentar o mundo competitivo. No entanto os egressos do Anchieta são a maioria daqueles, que sem freqüentar cursinhos pré-vestibulares conseguem vagas na UFRGS. A reportagem cita uma quantidade enorme de obras, possivelmente aprovadas pelo MEC, com textos dúbios, errôneos, tal qual a explicação do “mestre” sobre o que é um acre. A folha on line coloca a realidade de nossas escolas da seguinte forma:
“25/09/2008 - 08h40”.
1 em cada 4 docentes estaduais de Campinas foi alvo de violência
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MAURÍCIO SIMIONATO
Da Agência Folha, em Campinas.
Pesquisa da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo) com docentes da rede estadual em Campinas (93 km de SP) mostrou que um em cada quatro professores ouvidos disse já ter sido agredido por alunos.
O levantamento foi realizado de abril a maio. Dos 580 entrevistados, 24% sofreram violência física, 43% foram alvo de xingamentos, 30% sofreram humilhações, 20% foram vítimas de agressões verbais e 7%, de outros tipos de agressão, como intimidação.
O levantamento questionou sobre as causas da violência. Para 39%, o principal motivo é a estrutura familiar. Também foram citados fatores como impunidade, falta de funcionários e a política de governo para a educação (sem especificar quais seriam os problemas).
Na semana passada, três alunos da quinta série de uma escola estadual em Campinas colaram uma professora na cadeira. A docente teve queimaduras de 1º grau nas pernas.
A Secretaria da Educação do Estado questionou a metodologia da pesquisa. Disse que o levantamento não tem qualidade porque foi feito por conselheiros do sindicato. A secretaria também afirmou que o número de professores ouvidos é baixo em relação ao total. Em nota, o órgão informou que os casos de violência contra professores estão caindo "ano a ano em todo o Estado". Disse que houve 217 em 2006, 180 em 2007 e 36 no primeiro semestre de 2008.
25/09/2008 - 08h38
Professor defende punição severa a aluno, diz pesquisa.
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FÁBIO TAKAHASHI
Da Folha de S.Paulo
Os professores brasileiros querem punições mais duras aos alunos, na busca por disciplina, aponta uma pesquisa nacional feita pela Organização dos Estados Ibero-americanos e pela Fundação SM. Chegam, inclusive, a defender a expulsão de estudantes.
As conclusões estão presentes no estudo "A Qualidade da Educação Sob o Olhar dos Professores", que entrevistou 8.773 docentes da educação básica no país e que será apresentado hoje, em São Paulo.
Do total, 83% defenderam medidas mais duras em relação ao comportamento dos alunos, índice que chega a 94% se analisada apenas a rede pública.
O estudo não detalha o que são "medidas mais duras", mas outra questão apresentada indica uma possibilidade: 67,4% disseram que deveria chegar a haver expulsão de alunos.
"As escolas brasileiras são espaços desorganizados, pouco propiciadores de um ambiente facilitador para estudo e reflexão. Isso se deve a problemas de comportamento dos alunos e a problemas de gestão e organização [das escolas]", disse Maria Malta Campos, que coordenou o trabalho, ao citar o que pode influenciar na posição dos docentes.
Campos afirma que é contra a expulsão de alunos. "Muitos fatores precisam ser superados, mais abrangentes do que simples medidas punitivas."
Educadores afirmam que um dos principais problemas nas escolas, principalmente das públicas, é a falta de regras claras. Nos regimentos, por exemplo, existe a possibilidade de expulsão, mas ela é pouco aplicada. Fonte: Folha On Line
"Somos agredidos verbalmente pelos alunos diariamente. Não há mecanismo para impedir indisciplina. O professor e a supervisão conversam com alunos e pais, mas não adianta", disse Ricardo Pinto, 41, que leciona história na rede estadual e municipal de São Paulo”.
"Em tese, sou contra a expulsão, mas não tem outro jeito. Um aluno indisciplinado prejudica outros 40", completou.
O presidente da CNTE (confederação que representa os profissionais da educação), Roberto Franklin de Leão, diz que a pesquisa mostra "um pedido de socorro" dos professores.
"Estamos abandonados pelo Estado, sem condições adequadas de trabalho. Não há, por exemplo, ajuda psicológica para os alunos e os educadores." Tema também abordado pelo programa Fantástico da rede Globo transmitido domingo dia 28 passado. Com depoimentos dos pais ou ambíguos ou defendendo as atitudes dos filhos.
Poderá parecer estranho abordar desta forma o tema, mas para tudo existe uma explicação: A rápida evolução do mundo contemporâneo em alguns aspectos não teve a contrapartida adequada pela sociedade. Vamos retornar aos anos 60 do século passado. Os professores eram respeitados como tais, transmitiam conhecimentos, a educação era responsabilidade da família, apenas complementada na escola. Se o aluno sofresse algum castigo ou reprimenda pelo professor no educandário, certamente seria também repreendido no lar, caso os pais tomassem conhecimento. De nada adiantaria desenvolver o presente raciocínio se não fosse conclusivo. O filme aponta os alunos como andróides e os mestres como carrascos repressores e reprimidos, será essa a verdade atual? Não nos parece ser, salvo engano crasso de interpretação o fato é outro, os alunos não estão motivados por diversos fatores: estrutura familiar que procura cada vez mais transferir ao Estado suas responsabilidades; o Estado que não se preparou para absorver o problema criado; o Estado que não motiva o professor, não podemos esquecer que é o Estado o detentor da educação, citar escolas particulares seria fugir à regra e à legislação.
Escolas pichadas, professores agredidos, armas em sala de aula, drogas, uma estrutura jurídica inadequada, medo, esse é o retrato atual. O que fazer para não repetir os erros do passado? Penso que o erro é do presente.
Abordando os fundamentos da EaD e o sistema no ensino superior, para não incorrer nos erros do ensino presencial é necessária uma avaliação das Instituições com uma rápida depuração. Durante o curso muitos foram os elogios, poucas as críticas. É consenso, atualmente, que aparatos eletrônicos não são suficientes para enfrentar a complexidade de transmitir conhecimentos com a qualidade esperada, “o dinheiro é o lubrificante do universo”, e o ensino virtual se presta muito para que algumas instituições se aproveitem da facilidade tecnológica que evolui rapidamente e oferecer ensino sem o devido comprometimento ético que o sistema requer.
Disso decorre um processo interativo entre tutor e aluno, numa complexidade muito grande, pois a EaD ainda está sendo o grande instrumento para levar o conhecimento a adultos, por isso foi abordado o tema andragogia e tutoria. Uma forma muito inteligente de despertar nos tutores seus papéis e sua atuação junto ao público adulto, aquele que timidamente retorna aos bancos escolares de uma forma completamente divergente daquela que estava acostumado. Teleaulas, estudos intensivos fora da unidade e tutores em sala de aula. O professor está distante, mas pela interatividade conectada tão próximo quanto antigamente. Só que num processo diferente, moderno, de certa forma futurista.
Não encontrei nada mais elucidativo sobre interatividade e desenvolvimento tecnológico do que nos depoimentos de Eduardo Chaves da Microsoft “... investimento na educação é mais do que simplesmente o exercício de uma responsabilidade social...”. (pelo raciocínio desenvolvido nesse trabalho o termo a ser usado seria: o investimento no conhecimento), e da Professora Drª. Lea Fagundes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), quando ela apropriadamente diz “... o conhecimento é o único bem que precisa ser distribuído para ser multiplicado, porque no momento em que você dá todo seu conhecimento, a outra pessoa pode copiar tudo, você não perde (...). No momento em que você distribui você multiplica e aumenta, por causa do uso que a outra pessoa vai fazer. Quero dizer o conhecimento no momento que você tem aquele produto e pode oferecer já está competente para fazer melhor e você não pode ser aquilo (...). É o feedback de melhorar o que está desenvolvendo. Então eu acho que nós estamos no limiar de uma nova sociedade que tem muita chance de conseguir um outro mundo possível, que é o mundo em que a tecnologia que foi inventada para guerra pode servir para o desenvolvimento humano. Para o desenvolvimento da sociedade. Então isso que nós estamos fazendo em nosso laboratório é estudar essa interação com o ser humano e a tecnologia para abrir possibilidades”.
Foi muito importante à reflexão proporcionada, principalmente quando tivemos a oportunidade de refletir sobre a teoria e a prática, a discussão com os colegas o trabalho em dupla foi de uma interação ímpar.
Quanto ao curso, sinceramente foi difícil! Procurei dar o máximo em minhas participações, muita pesquisa foi feita e até alguns livros que já há muito estavam esquecidos na biblioteca voltaram a ser pesquisados. Autores como Skinner e Pavlov na teoria do comportamentalismo. Paulo Freire, Philippe Perrenoud dentre outros, sites na internet e até anotações do cotidiano foram necessários para acompanhar o desenvolvimento lógico dos temas apresentados.
Todos os colegas com quem tive interatividade mostraram extrema competência no que estão se propondo a fazer, muitos surpreenderam, pois, se revelaram verdadeiros mestres na arte tutorial. As unidades da UNOPAR têm tudo para crescer e acompanhar a Instituição.
Desde minhas primeiras intervenções, sempre deixei claro que, um dos pontos a ser melhorado é a divulgação da Instituição e de suas Unidades. Instituições com tecnologia inferior, com filosofia e propósitos diversos acabam aproveitando o espaço aberto pela UNOPAR para atrair clientela. Já me referi anteriormente que “o dinheiro é o lubrificante do universo”, não estou reclamando dos valores da UNOPAR, mas sim tentando dizer que sem divulgar o que realmente somos, acabamos sendo comparados com outro tipo de tecnologia. Estou certo de que poderemos melhorar nossa participação na arte de compartilhar conhecimentos, desde que a mídia seja mais bem explorada.
Quanto aos cursos que podem ser desenvolvidos, podemos notar que no setor industrial, agroindustrial, alimentos, agronegócios e mercado exterior são extremamente interessantes, embora o curso de agronegócios já tenha sido tentado e em nível de Brasil não teve a aceitação prevista, interessante cerca de 40% do PIB brasileiro advém do Agronegócio e não despertou interesse do público alvo.