quinta-feira, 4 de abril de 2013

FOLHA DO NORDESTE Ed. 05.04.2013 - REFLEXÃO SOBRE O DESARMAMENTO


LEODÁRIO SCHUSTER

                                                                       Leodario.schuster@terra.com.br

Sistema imbecil, idiota e débil mental

            Meu professor de medicina legal ressaltava, sempre que necessário, que uma pessoa nunca poderia ser duas coisas ao mesmo tempo, muito menos três. No entanto, o sistema de governo que se estabeleceu em nosso país consegue ser, para o povo bem entendido, idiota, imbecil, débil mental, salafrário, safado e mal intencionado. Explico melhor e se preciso for, desenho.
            Escrevo ainda na indignação do ataque de bandoleiros à pacata cidade de Campestre da Serra. Onde três estabelecimentos bancários foram assaltados, saqueados com a fúria de quem sabe que “jamais” encontrará resistência a quem portar armas de fogo.
            O banco como pessoa jurídica não nos importa nesse singelo comentário, mas sim as pessoas, os cidadãos, os policiais os habitantes como um todo.
            O Estado, mesmo tendo sido derrotado, no plebiscito do desarmamento está gradativamente desarmando a população e nós confortavelmente ou covardemente nos submetendo. O que aconteceu em Campestre da Serra jamais teria sucesso e possivelmente nunca tivesse sido arquitetado se os meliantes não tivessem absoluta, vejam bem, absoluta certeza de que não encontrariam resistência, nem do aparato policial, por ser pequeno e mal armado, nem pela população que pelas circunstâncias, sabiamente se enfiou embaixo das camas.
            Fosse ao tempo de nossos antepassados, com alguns carros e máquinas pesadas trancando a BR116, entrincheirados, mesmo com as velhas espingardas de caçar perdizes, ou os revólveres 38 herdados de seus pais poriam fim a audaciosa empreitada dos assaltantes; Tempo havia para isso e muito mais, mas como fazê-lo se o Estado transformou o pacato cidadão portador de uma pistola qualquer em infrator e passível das ”penas da lei”.
            Está chegando a hora de um basta em tudo isso. Vivemos um tempo único em que nos subjugamos a dois algozes que quando gritam nos estremecemos a ponto de fazer xixi nas calças, a bandidagem e o Estado.
            Há algum tempo tínhamos que nos defender de um só, hoje são dois ou muito mais os seres que nos afligem. Não estou fazendo apologia à violência, mas sim o uso do direito de defesa. Pensem enquanto resta tempo.

Trevos de acesso a Lagoa Vermelha

            Seguidamente é estampado na mídia impressa comentários com referência ao matagal que está tomando conta dos canteiros que fazem parte dos acessos à cidade. Houve uma época em que tais locais estavam gramados, floridos e bem cuidados. Algumas empresas haviam adotado os espaços e em troca de uma pequena placa publicitária mantinham os locais devidamente limpos, com grama aparada e canteiros floridos. Pois veio o tal de Denit, arrancou as placas sem dar satisfação a ninguém, tudo dentro de sua competência. Virou e mexeu deixando os locais como antigamente, ou seja, sem cuidado algum. Parece que agora está permitindo ao município fazer a manutenção, mas onde foram parar as placas? Uma nova parceria município e empresas poderia novamente tornar mais aprazível as entradas da cidade. Uma tarefa para a CICAS, Sindilojas, Sicom e CDL planejarem em conjunto. Certamente voltaríamos a ser notados pelos visitantes ou passantes como uma cidade mais alegre, florida e organizada.

Mercado de Commodities - Relatório do USDA repercute negativamente

O relatório de intenção de plantio e estoques trimestrais norte-americanos, divulgado na quinta-feira (27) repercutiu negativamente no mercado internacional de commodities agrícolas, sendo considerado pelo mercado “pessimista”.
No caso da soja, com estoques mais altos do que o aguardado pelo mercado, o mercado reagiu e os preços caíram de US$ 32,11 por saca para US$ 30,66 por saca. A estimativa de área plantada é de 77,12 milhões de hectares, enquanto o mercado esperava algo no entorno de 78,35 milhões de hectares. O foco passa a ser o “mercado do clima” nos Estados Unidos, que deverá reger os preços na Bolsa de Chicago.
Para o milho, os preços despencaram como consequência do relatório do USDA. O preço da segunda-feira (1º) foi de US$ 15,17/saca para os contratos para maio/13. Quanto à área a ser plantada, prevista em 97,28 milhões de hectares, a maior dos últimos anos.
No mercado do trigo, pressionados pela queda no milho, os preços para maio/13 na Bolsa de Chicago fecharam a US$ 14,63 por saca.
No mercado interno, preço apurado pela SEAB aponta queda, caindo para R$ 52,20/saca (média). O preço referencial em Paranaguá foi de R$ 59,50 por saca. O prêmio de exportação passou para menos 25 cents/bushel.
Já no mercado do milho, a SEAB aponta preços menores, no entorno de R$ 21,79 por saca.
Para o trigo, os preços continuam estáveis em R$ 40,01 por saca. O mercado aguardando os leilões de trigo da Conab que foram realizados ontem dia 4. Fonte: Agrolink (por Gilda M. Bozza, economista DTE/FAEP)

Curso de Capacitação em Gestão Pública

            Numa parceria entre a Portal do Futuro, pólo presencial da UNOPAR e Prefeitura Municipal de Lagoa Vermelha, teve início nesta segunda-feira dia 01 o curso de Gestão Pública, criado e oferecido como cortesia aos Prefeitos, Secretários e demais funcionários das dezoito prefeituras que fazem parte da Associação de Municípios do Nordeste do Rio Grande do Sul.
            O curso será desenvolvido em quatro encontros sob a coordenação da Tutora da Unopar Pólo Portal do Futuro Ivanilde de Lima Rodrigues. O primeiro encontro foi bastante concorrido, estiveram presentes 46 pessoas dos mais diversos municípios da Associação.

Para Reflexão

"Quando você perdoa, você não muda o passado de modo algum, mas você certamente muda o futuro."                                                          Bernard Meltzer