sexta-feira, 28 de outubro de 2011

FOLHA DO NORDESTE Ed. 21.10.2011

LEODÁRIO SCHUSTER



leodario.schuster@terra.com.br

A mídia nacional tem, insistentemente, abordado o tema reforma ministerial no governo da presidente Dilma, diante das constantes denúncias de corrupção nos ministérios. É provável que a presidente, para controlar tantos esfomeados que ocupam cargos sem o discernimento do certo e do errado, tenha que fazer um enxugamento, reduzindo o número de ministérios, atualmente são 38, e chegará a 39 com a criação do Ministério da Pequena Empresa. A simples troca de nomes não será suficiente para deslanchar o segundo momento da era Dilma. Manter essa enorme estrutura ministerial exige além de muito dinheiro, exige pessoas confiáveis e que não se deixem seduzir pela facilidade de confundir o dinheiro público com o privado.

Mobilidade urbana


Existem coisas que fogem a compreensão do cidadão comum. Já há algum tempo está em andamento plano de mobilidade urbana, que já está sendo tratado como de imobilidade urbana, A cidade está completamente sem orientação de trânsito. Os visitantes não conseguem encontrar o Hospital, até porque a única placa indicativa está localizada na BR 285 no trevo do estádio de futebol, ou seja, quem transita de Vacaria para Passo Fundo, está na saída da cidade, completamente deslocada. Inexiste sinalização para o Fórum, para o Ministério Público, para os bairros, quem chega ao centro fica completamente perdido. Sem contar a circulação de veículos que não obedece nenhuma lógica de fluxo. Ah! Também os espaços destinados ao embarque e desembarque e estacionamento para pessoas portadoras de necessidades ou tratamentos especiais. Se o plano existe é urgente colocá-lo em prática em respeito à “civilidade urbana”.

Parecer sobre compra de terra por estrangeiro vai à análise

A subcomissão que analisa a compra de terras rurais brasileiras por estrangeiros se reuniu quarta-feira (19) para discutir o relatório do deputado Beto Faro. A expectativa é que o parecer seja divulgado até dezembro. No dia 14 de setembro, o colegiado realizou a última audiência pública com especialistas e entidades do setor. Beto Faro já afirmou que é favorável a um recadastramento de propriedades rurais no Brasil, a fim de verificar quantas delas estão nas mãos de pessoas ou empresas estrangeiras. Os dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrárias (Incra) - 34.371 propriedades sob comando estrangeiro - são considerados defasados. Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria

O mundo recorre à soja brasileira



A quebra da safra norte-americana de grãos está dando ao Brasil oportunidade única de ampliar seu espaço no mercado internacional de soja nesta temporada. Com um salto em exportações projetado em 6,5 milhões de toneladas sobre o ano passado, o país segue rumo à liderança no fornecimento mundial do grão.

Em seu último relatório de oferta e demanda, divulgado semana passada, o Departamento de Agricultura norte-americano reconheceu que vai deixar de embarcar pelo menos 3,4 milhões de toneladas até o fim do ano comercial, previsto para agosto de 2012. Com isso, as vendas externas do país caem para 37,4 milhões de toneladas, número muito próximo ao projetado para o Brasil, que ficará responsável por enviar 36,5 milhões de toneladas de soja para o mundo. “Nossas exportações [de soja] não andam bem. São as menores desde a safra 2002/03”, resume Don Roose, analista de mercado da consultoria Commodities, de Des Moines (Iowa). Ele lembra que o consumo interno norte-americano, por outro lado, vai muito bem, e que recompor os estoques do país não vai ser uma tarefa fácil. “A pecuária, que é o setor que mais consome milho nos Estados Unidos, está em boa forma, o de suínos tem a rentabilidade mais alta desde 2006, a indústria de etanol está lucrando US$ 0,25 por galão e a de biodiesel US$ 1/galão. Se não conseguimos frear a demanda quando as cotações estavam elevadas, até o mês passado, não vai ser nesses níveis atuais de preço que vamos conseguir.”
Embora evolua a passos largos com o plantio da safra de verão, o Brasil tende a colher mais uma safra recorde neste ano. Em 2010, mais de 75 milhões de toneladas de soja saíram dos campos e, para este ano, a primeira estimativa da Com­panhia Nacional de Abas­tecimento (Conab), já aponta que o país tem potencial para produzir pelo menos 73 milhões de toneladas. Para o analista de mercado da Cerealpar, Steve Cachia, essa expectativa de aumento da produção nacional é que garante aos países consumidores o abastecimento do grão. Ele explica que o grande salto deste ano é atribuído principalmente à redução da safra dos Estados Unidos, mas que o ganho de mercado por parte do Brasil é certo nos próximos anos. “A tendência é que o Brasil aumente seu market share ao longo dos anos, por força da demanda internacional”, ressalta.
Mesmo com uma desaceleração observada nas compras da China, maior consumidora de soja do mundo, o analista espera que o cenário é positivo. “A redução das importações chinesas é um fato pontual, não uma tendência. Sobre o impacto do esfriamento das vendas externas norte-americanos nos preços futuros dos grãos, Cachia acredita ainda que o mercado continuará sendo balizado pela situação da economia mundial. O analista norte-americano Jack Scoville, da Price Futures Group, de Chicago, enxerga um cenário de maiores oscilações nas cotações. “Como a safra começou atrasada para nós (norte-americanos), vamos ter que disputar mercado com vocês [Brasil] no final deste ano e início do próximo. “Meu conselho para o produtor, então, é: se a soja se aproximar de US$ 13 por bushel, trave, porque estará vendendo no pico”, recomenda Jack Scoville, analista do Price Futures Group, de Chicago, Illinois.
Ao contrário do que se prevê para este ano, os Estados Unidos embarcaram, em 2010/11, 40,8 milhões de toneladas. O Brasil, por sua vez, enviou cerca de 30 milhões de toneladas ao cenário no mesmo ano. Pelo menos metade de todo esse volume exportado teve a China como destino. Fonte: Cassiano Ribeiro - Gazeta do Povo.

Para reflexão

"Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la!" Augusto Cury