terça-feira, 15 de setembro de 2009

FOLHA DO NORDESTE

LEODÁRIO SCHUSTER

leodario.schuster@terra.com.br



Muitas vezes penso que minhas opiniões são mais fortes do que meu juízo, a expressão não é minha, mas serve para externar a angústia que muitos sentimos quando nos deparamos com fatos naturais incontroláveis. A vida e a morte são, dentre tantos fatos naturais, algo que estão completamente fora do controle do homem. Ah! Muitos dirão e o clima, os vendavais as enchentes e as estiagens o homem também não tem o poder de evitar. Mas são incertas imprevisíveis e ocasionais, enquanto que a vida e a morte são inevitáveis. A vida é celebrada com entusiasmo, alegria, “nós celebramos a vida”. A morte é o fim de uma jornada, é a estação fatal onde cada um de nós irá desembarcar da vida terrena para iniciar nova jornada. Nos últimos tempos a civilização agitada e impiedosa tem contribuído para ceifar muitas vidas em pleno vigor, homens e mulheres que partem sem nenhum aviso prévio. É como o jardineiro que escolhe as mais belas flores para ceifar e apresentar ao Supremo Árbitro dos Mundos como um mimo precioso. A passagem do amigo e irmão Jucimar nos faz refletir, lembrar de tantos outros, amigos e amigas que partiram do plano terreno. Não por acidente, mas por um fato absolutamente natural, a morte! O poeta, o músico, o profeta, o filósofo, o médico, o religioso e o ateu tentam explicar o final da jornada. O mestre diz: A viagem para o encontro com Deus é para dentro de nós.
Diesel em carros de passeio
A mídia já anuncia marcas de carros de passeio a diesel, a televisão anuncia que os motores diesel que movem muitos automóveis no exterior, principalmente na argentina são fabricados no Brasil. Em audiência pública da comissão de Infraestrutura do Senado, o Ministro Edison Lobão (Minas e Energia) informou que o governo está analisando a possibilidade de liberar o uso desse combustível para os carros brasileiros. Não deixa de ser curioso tal fato, até porque a justificativa do Ministro é de que o País precisa se preparar para o caso de precisar adotar o modelo europeu que permite o uso de diesel em carros de passeio. Certamente alguma artimanha está por trás disso. Será o biodiesel, ou será que já estão se preparando para utilizar o petróleo oriundo da exploração dos poços do pré-sal.
O mercado interno de trigo continua com pouca movimentação
Como sempre acontece, depois de alguma motivação para o cultivo do cereal, os compradores reduzem sua presença no mercado, A valorização do real frente ao dólar, está com as cotações beirando R$ 1,80, os preços internacionais em baixa cooperam para essa falta de ânimo. Os preços no Rio Grande do Sul indicam cotações entre R$ 380,00 a R$ 410,00 por tonelada, No Paraná os preços giram em torno de R$ 400,00 por tonelada. O atual comportamento do clima com excessos de chuvas não se mostra favorável à cultura e a intensidade da quebra provocada pelas severas geadas ainda são uma incógnita para se apurar a qualidade e produtividade. Já as lavouras de trigo da Argentina tiveram uma boa recuperação com as chuvas, embora nos últimos dias já causem preocupação. A produção Brasileira está sendo estimada em 5,5 milhões de toneladas o que certamente obrigará o país a importar algo em torno de seis milhões de toneladas. O excesso de chuvas deverá proporcionar um bom volume de cereal de baixa qualidade, destinado a ração animal, desestimulando ainda mais o plantio de milho para a safra 2009/10.
BR 470 um crime de lesa pátria
A exemplo de tantas outra obras paralisadas nesse país, em especial em nossa região o que foi feito de terraplenagem, britagem e outros trabalhos na BR 470 foram por água abaixo. Milhões de reais estão hoje assoreando rios, levados pela forte enxurrada que os mais de 200 mm de chuvas ocasionaram nas últimas semanas. Não é necessário fazer nenhuma verificação na obra, basta transitar pela rodovia que liga Lagoa Vermelha a Sananduva, ou certos trechos de nossas ruas para ter uma noção do efeito devassador da chuva que ultimamente não dá trégua, carregando na enxurrada o dinheiro público. Não seria hora de trazer alguns políticos para serem fotografados ao lado do estrago provocado pela paralisação da obra? Não faz muito os jornais publicaram fotos de homens públicos inspecionando as obras. Seria conveniente inspecionarem também os estragos. E o trecho Lagoa Vermelha - André da Rocha, ou Nova prata, (não sabemos mais o que é de competência da União ou do Estado) a licitação para o projeto já não deveria ter saído? Assim como a nova licitação para o trecho Lagoa Vermelha a Pontão?
Governo amplia restrição a estrangeiros na Amazônia
Divulgado em reportagem pela Folha de São Paulo, o governo estuda projeto para que os não brasileiros só possam ter até 10% das terras das cidades da região. Texto, que visa fechar cerco à invasão estrangeira na área, deverá ser enviado ao Congresso e não altera limite de 25% para o resto do país. Assim, a soma das terras nas mãos de estrangeiros não poderá ultrapassar a 10% das superfícies dos municípios da Amazônia Legal. O projeto está no aguardo do presidente Luizinho para ser enviado ao Congresso. Atualmente, o limite é de 25% incluindo a Amazônia. As restrições, listadas na minuta do projeto de lei obtida pela Folha, valem para três categorias: estrangeiro que vive no Brasil, pessoa jurídica estrangeira residente no país e pessoa jurídica brasileira controlada por capital estrangeiro. As limitações são as soluções jurídicas para, no papel, fechar o cerco à invasão estrangeira na Amazônia e, no discurso, falar em soberania nacional. Hoje, no cadastro do Incra, os estrangeiros aparecem com um total de 3,6 milhões de hectares, distribuídos em 34.082 imóveis rurais. No governo, imagina-se que esse número esteja subestimado, por conta da prática do uso de laranjas.
Basta saber se o governo terá tutano suficiente para retomar as áreas já adquiridas pelos estrangeiros. O que fará com elas? Talvez destine ao MST, acabando de vez com as invasões, com as cidades de lona preta, com as mortes estúpidas e consequentemente conquistar um poderoso aliado. Será auspicioso?
Para reflexão
"Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado." Albert Einstein.

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