LEODÁRIO
SCHUSTER
As obras da rodovia BR 470 norte
estão chegando ao término, os últimos retoques estão sendo feitos na ponte do
rio Lajeado dos Ivo e no trevo de entroncamento com a BR 285. Uma obra
perseguida por décadas para ser modesto, pois, sua idealização e importância
estratégica para o estado do Rio Grande do Sul remontam mais de um século.
Foram tantos movimentos, idas e
vindas à capital da república que é desaconselhável citar alguma para não
desmerecer as outras. Em uma das mais vibrantes manifestações de força pela
construção da rodovia, se deu quando foi movimentada toda a região,
oportunidade em que o Ginásio de Esportes Adolfo Stella ficou completamente
lotado, com mais de 3.600 pessoas, pedindo a uma só voz BR 470 já.
É possível que tal movimento tenha
mexido com os políticos ou técnicos contrários ao governo do estado naquele
momento, pois, em menos de seis meses iniciaram os trabalhos de marcação da
rodovia e em breve mais de um milhão de gaúchos terão direta ou indiretamente
os benefícios dessa importante obra.
No entanto, é necessário continuar a
pressão para o trecho sul, ligando o Nordeste do Estado com a região
metropolitana o que beneficiará mais um milhão de pessoas. Com isso, definitivamente,
a região e principalmente Lagoa Vermelha não será mais a mesma, deve se
preparar para um grande fluxo de novas pessoas, novos negócios e possivelmente
dar um grande salto para o futuro.
Ruralistas elaboram 50 emendas à MP que
altera Código Florestal
Deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA)
elaboraram cerca de 50 emendas à Medida Provisória 571/2012, que trata dos
trechos vetados do Código Florestal. Os parlamentares têm até sexta-feira para
apresentá-las. O atual presidente da frente, deputado Moreira Mendes (PSD-RO),
disse que vários deputados vão entrar com mandado de segurança contra a MP, por
considerarem “uma afronta” e “entendendo que a presidente exorbitou no seu
poder”.
Segundo Mendes, alguns parlamentares entendem que a
legislação estabelece que assuntos votados no Congresso Nacional não possam ser
objeto de medida provisória antes da aceitação ou derrubada do veto presidencial.
Após o veto da presidente Dilma Rousseff, o Congresso Nacional tem 30 dias para
discutir o assunto. “Vamos ouvir o restante da frente para que se tome uma
deliberação a esse respeito”.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que ficou
surpreso com a MP tratando de matéria derrotada na Câmara dos Deputados e a
considerou uma “agressão” ao Congresso. “Ela passa a legislar acima da vontade
do Congresso Nacional. Esse que é o ponto sobre o qual queremos entrar com
mandado de segurança no sentido de buscar a sustação dos efeitos dessa medida
provisória”, disse.
Moreira Mendes disse que o assunto Novo Código
Florestal precisa ser liquidado, mas devido ao rito da medida provisória, com
prazo de 120 dias, o assunto não será resolvido antes do recesso parlamentar.
Em relação às emendas, o presidente da FPA disse que a intenção é buscar um
texto de conciliação, nem mantendo o atual e nem resgatando a proposta que saiu
das discussões na Câmara dos Deputados. Fonte: Danilo Macedo - Repórter da
Agência Brasil
Ministro
da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, aposta que novo sistema fortalecerá
parceria
O Rio Grande do Sul terá uma política agrícola
diferenciada. O anúncio foi feito segunda-feira (29) pelo ministro da
Agricultura (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, em encontro com empresário no
seminário Lide Sul, na Capital. Os detalhes serão anunciados nas próximas
semanas. A ideia é valorizar e estimular de forma diferenciada cada setor. O
ministro também falou sobre o Novo Código Florestal, sancionado na
segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff, após duas versões e muita
polêmica. "É impossível haver um código perfeito. Mesmo assim, está sendo
dado o maior espaço democrático para o seu debate." Para ele, com o Código
pronto, o Brasil sairá maior e mais respeitado no mundo.
Mendes lembrou que o país está crescendo e tornando-se
referência para outras nações, como no caso da produção de alimentos. Ele
lembra que o país vem ampliando a sua produção, mas que o desafio é elevar a
eficiência, reduzindo os prejuízos aos agricultores. Para ele, é fundamental um
debate ampliado. Tanto que o Mapa recebeu 300 sugestões ao Plano Agropecuário,
previsto para ser anunciado em junho. O ministro destacou ainda a relação tensa
com a Argentina. Demonstrou preocupação com a situação financeira do país
vizinho e ressaltou que não deixará de defender os interesses brasileiros,
apesar da boa relação.
Segundo o presidente do Lide Sul, Gustavo Ene, o
agronegócio é um segmento importantíssimo da economia do Rio Grande do Sul e,
em função disso, todas as alterações e mudanças interessam aos empresários. Ele
citou, por exemplo, a urgência de se debater os reflexos do Código Florestal,
que precisa equilibrar meio ambiente e produção. O vice-presidente do Grupo
Record RS, Veríssimo de Jesus, também acompanhou o debate. O Lide reúne
presidente e vice de empresas com faturamento anual superior a R$ 100 milhões
ou líderes em seu segmento. Fonte: Correio do Povo
Para reflexão
"A
adversidade é um trampolim para a maturidade." C.C. Colton