terça-feira, 13 de agosto de 2013

FOLHA DO NORDESTE Ed. 09.08.2013 - E se o Uruguai estiver certo? Aqui seria o 40º Ministério.

LEODÁRIO SCHUSTER                                                                                                                                                            Leodario.schuster@terra.com.br
E se o Uruguai estiver certo? Aqui seria o 40º Ministério.
A Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou por 50 votos dos 96 deputados o projeto de lei que legaliza a produção e o consumo da maconha naquele país. O projeto ainda deverá ser examinado e aprovado pelo Senado, mas é possível que seja aprovado com facilidade.
Com isso o Estado Uruguaio será o primeiro no mundo a controlar todo o processo, desde a produção até a venda de um dos mais difundidos e polêmicos narcóticos usados pelo homem para criar ilusões. É uma medida extremamente arrojada e perigosa principalmente para o sul do Brasil, onde muitos habitantes são doble chapa, isto é, pessoas com dupla nacionalidade e que poderão facilmente se transformar de simples cidadãos em comerciantes de maconha. Complicado, muito complicado, mas e se o Uruguai estiver certo e esta for à fórmula mágica para exterminar com o traficante, passando o Estado a ser um comerciante legalizado. Se eventualmente acontecer no Brasil, pronto teremos inaugurado o 40º Ministério. Para completar, o projeto Uruguaio é muito mais complicado por violar os tratados internacionais ratificados pelos países sul-americanos sobre o controle de drogas. Em entrevista quarta-feira (07) à noite José Mujica, presidente do Uruguai, admitiu que pode rever a legalização da erva se o consumo sair do controle no país. Na entrevista pediu empenho dos países vizinhos para que a experiência não saia do controle
A Organização dos Estados Americanos (OEA) aponta como uma tendência à legalização da produção e venda da maconha tendo em vista o fracasso do combate ao narcotráfico no continente, como forma de frear a escalada à violência e as mortes que estão invariavelmente ligadas ao consumo de drogas, no entanto devemos reconhecer que a maconha ainda é uma droga menor se comparada com a vilã do momento o crack.
A sinalização de trânsito nos bairros está perigosa
            Não sei a quem tributar a responsabilidade, mas depois que “inventaram” de colocar placas de preferenciais no bairros virou um caos. Para citar alguns exemplos, no bairro em que resido a Rua Rotary International no cruzamento com a Olinto Pimentel um lado é preferencial, tem placa, do outro nenhuma é preferencial, não está sinalizada. A Rua Maurício Cardoso é preferencial até a pracinha da corticeira, a Lauro Júlio Garcez que é a sequência da Maurício Cardoso, inesperadamente deixou de ser preferencial. E assim por diante, nas avenidas a velocidade é controlada a 40 km por hora na Rua Otávio Andrade, pelo visto é livre, pois na esquina com a Atílio Bonotto são incontáveis os abalroamentos de veículos dada à imprudência de quem trafega pela Otávio Andrade que embora não seja sinalizada, presume-se seja a preferencial. Um redutor de velocidade está sendo reivindicado, mas talvez só seja colocado depois de um acidente mais sério.  O excesso de sinalização também é prejudicial, principalmente se colocada ou sinalizada um lado sim outro não.
Adoção de soja transgênica chega a 92% das lavouras, diz estudo da Céleres
As lavouras de soja transgênica devem cobrir 26,9 milhões de hectares na safra 2013-2014 (expansão de 8,9% sobre levantamento de abril de 2013), o equivalente a 92,4% da estimativa de área plantada para a oleaginosa no Brasil. Com essa marca, apontada por levantamento da consultoria Céleres, o cultivo de soja transgênica no País deve atingir níveis semelhantes aos da Argentina e dos Estados Unidos, onde a tecnologia está há mais tempo estabelecida.
A adoção do milho geneticamente modificado (GM) também deve crescer. Estima-se que a área total ocupada pelo cultivo seja de 12,9 milhões de hectares. Isso significa, considerando as safras de inverno e verão, uma taxa de adoção de 81,4%. Em relação a 2008-09, o primeiro ano em que a biotecnologia foi adotada para o milho, o aumento foi de 11,7 milhões de hectares. O algodão GM também registrou crescimento de 4,8% na área plantada.
Para a diretora executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, o levantamento revela a confiança dos agricultores brasileiros na biotecnologia. “Em virtude de um sistema regulatório estável e comprometido com o rigor técnico, o produtor do Brasil tem à sua disposição cada vez mais variedades transgênicas adaptadas às diferentes realidades do País”, avalia.
Segundo avaliação do diretor da Céleres, Anderson Galvão, a expansão de cultivos GM no Brasil também é motivada por fatores econômicos. “O agricultor sempre busca opções para reduzir despesas e a biotecnologia é uma ferramenta para aumentar a produtividade e facilitar o manejo”, afirma.
De acordo com o relatório, a área total cultivada com variedades transgênicas deverá totalizar 40,3 milhões de hectares na safra que começa a ser plantada em outubro (crescimento de 7,3% frente ao plantio do ano anterior). Essa é a maior adoção desde o início dos cultivos GM no Brasil.
O levantamento também destaca forte expansão (de 45%) na adoção de tratamentos combinados (resistência a insetos e tolerância a herbicidas) já disponíveis para soja, milho e algodão. A área de plantio total estimada é de 8,2 milhões de hectares, ou 20,4% da área total dos cultivos GM no Brasil.
A adoção da biotecnologia por região mostra crescimento expressivo das regiões que compreendem o oeste da Bahia, sul do Maranhão e Piauí e norte do Tocantins. Entretanto, o Mato Grosso continua liderando o ranking por estado, com um total de 10,7 milhões de hectares de variedades GM e expansão de 9,2% frente à safra passada. Seguem-se Paraná (7,2 milhões de hectares e alta de 5,6%) e Rio Grande do Sul (5,6 milhões de hectares e crescimento de 2,0%). Fonte: CIB - Conselho de Informações sobre Biotecnologia.
Para reflexão         
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem sempre aprende."
                                                                                                          Guimarães Rosa


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