quinta-feira, 21 de julho de 2011

FOLHA DO NORDESTE ED, 15.07.2011

Leodário Schuster
Empresário
email: leodario.schuster@terra.com.br


15/07/2011

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, disse na terça-feira, dia doze que espera que a discussão sobre o novo Código Florestal seja feita de maneira menos “emotiva” no Senado.
Quem acompanhou os exaustivos debates sobre o Código Florestal na Câmara deve ficar ao menos surpreso com tal afirmativa do Ministro. Ainda, segundo ele “O debate ganhou um rumo muito passional na Câmara dos Deputados. No Senado temos mais condições de fazer agora um debate racional”, declarou o ministro. Racional! Mas então o que fizeram os senhores deputados? Naturalmente que o Senado ainda representa a câmara alta, a câmara dos lordes, mas foram exaustivos os debates e as importantes modificações impostas na câmara com fundamento a melhorar o texto. Coelho afirmou que os cientistas deverão ser convocados pelos senadores para discutir o texto do novo código.
“A SBPC e ABC [Academia Brasileira de Ciências] têm produzido uma série de documentos científicos sobre o código. Agora eles devem ser ouvidos.” O Senado deve decidir se a Comissão de Ciência da casa participará do debate sobre o novo código, juntamente com as comissões de Agricultura e de Ambiente e Defesa do Consumidor. O ministro afirmou ainda que o texto do novo Código Florestal necessita de mudanças “urgentes” no Senado. Um dos pontos levantados por Coelho é a anistia a quem tenha desmatado até 2008, aprovado em uma emenda do PMDB na Câmara dos Deputados.
“Não queremos anistiar desmatador”, disse. “Não podemos tratar grandes agricultores da mesma maneira que tratamos população ribeirinha. E também não podemos ter uma mesma legislação florestal para o campo e para as cidades. É preciso ter flexibilidade no diálogo.” Quanto a isso ele está coberto de razões, vamos aguardar, nos parece que a história vai longe. Fonte: Folha.com
Agronegócio brasileiro terá faturamento recorde de quase
R$ 200 bilhões este ano

O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras do país deve chegar a R$ 199 bilhões este ano. A estimativa de faturamento, apurada com dados levantados até junho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é 10,4% maior que o resultado de 2010, que ficou em R$ 180,38 bilhões, e representa um novo recorde. A melhor marca até agora foi atingida em 2008, quando o VBP ficou em R$ 183,61 bilhões.
Segundo o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, o resultado favorável vem, principalmente, pela junção de três fatores: melhores preços dos produtos agrícolas, maior produtividade e volume recorde da safra.
De acordo com o Mapa, os produtos que mais aumentaram o VBP foram algodão (67,7%), uva (46,3%), café (38%), milho (29,8%), soja (17,1%), mandioca (11%) e feijão (10,2%). A soja tem o maior peso no faturamento das lavouras brasileiras, com R$ 55 bilhões, seguida pela cana-de-açúcar (R$ 30 bilhões), milho (R$ 23,5 bilhões) e café (22 bilhões). O algodão, com a maior elevação do valor bruto, passou de R$ 3,2 bilhões, no ano passado, para R$ 5,3 bilhões este ano.
Mas alguns produtos não acompanharam essa valorização e apresentaram queda no VBP, como cebola (-62,4%), que deve faturar este ano R$ 752 milhões; batata inglesa (-24,6% e VBC de R$ 2,9 bilhões) e trigo (-16,8% e VBC de R$ 2,2 bilhões).
O estudo do valor da produção é feito desde 1997, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O VBP se refere à renda dentro da propriedade e leva em consideração as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona. Fonte: Agência Brasil
Curiosidades - Pesquisadores isolam genes de alga responsáveis por formar petróleo
Um time de cientistas dos EUA, Japão e Reino Unido publicou na revista “PNAS” um artigo em que mostra como foi recriado, por meio de engenharia genética, o processo bioquímico para a formação de hidrocarbonetos - petróleo e xisto betuminoso - dentro de uma levedura.
O trabalho partiu do estudo da alga Botryococcus braunii, que é, de acordo com os autores do estudo, a única da qual se comprovou, por enquanto, que é uma das formadoras do petróleo e do xisto, mais de 500 milhões de anos atrás. Essa espécie de alga ainda existe viva e é muito estudada como produtora de biodiesel. O problema é que seu crescimento é lento, o que dificulta seu uso comercial.
Os autores do estudo da “PNAS” isolaram os genes que produzem os hidrocarbonetos na alga e modificaram uma levedura geneticamente para que ela fizesse o mesmo processo. A pesquisa pode servir de base para a produção de biocombustível no futuro. Fonte: Globo Natureza
Errata
No momento em que encerrava esta coluna, recebo correspondência eletrônica do Sr. Celso Deucher, sobre meu artigo publicado na Folha do Nordeste edição de 1º.07.2011. Com muita satisfação publico na íntegra o pedido: “Prezado Sr. Li seu pequeno artigo onde citas o Movimento O SUL É O MEU PAÍS e o meu nome como dirigente desta entidade. Gostaria de fazer um pequeno reparo e pediria a gentileza de que, em respeito a verdade, colocasse uma pequena errata sobre as afirmações:
O MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS NUNCA PERTENCEU AO MOVIMENTO REPÚBLICA DO PAMPA E SEUS INTEGRANTES NUNCA PARTICIPARAM DAQUELE MOVIMENTO FACTÓIDE CRIADO PELA REDE GLOBO AQUI NO SUL. O SENHOR IRTON MARX NUNCA FOI BEM QUISTO ENTRE OS MEMBROS DESTA ENTIDADE CRIADA NA CIDADE DE LAGUNA, EM 1992 E QUE TEM SUA ORIGEM NO LIVRO “A INDEPENDÊNCIA DO SUL”, DO CONSTITUCIONALISTA SÉRGIO ALVES DE OLIVEIRA. PORTANTO, NÃO SOU, NEM NUNCA FUI LIGADO AS IDEIAS RACISTAS DO SENHOR MARX E NUNCA TIVE QUALQUER LIGAÇÃO COM SEU MOVIMENTO NAZIFASCISTA.
Atenciosamente,
Celso Deucher
Movimento O Sul é o Meu País Gesul - Grupo de Estudos Sul Livre
Brusque - SC - União Sul-Brasileira
Caro Celso, agradeço sua colaboração com a certeza de que não restam dúvidas sobre a verdade.
Para reflexão
“Os anos deixam rugas na pele, mas a falta de entusiasmo deixa rugas na alma.” Michael Lynberg

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