quarta-feira, 12 de junho de 2013

FOLHA DO NORDESTE Ed. 14.06.2013 - considerações Plebiscito sobre maioridade penal - Dia dos Namorados

LEODÁRIO SCHUSTER

                                                                                  Leodario.schuster@terra.com.br

Plebiscito sobre a maioridade penal

            Não faz muito tempo, alguns até lembram claramente, os eleitores foram chamados às urnas para votar um plebiscito sobre o desarmamento. A vontade do povo foi de que o comércio de armas deveria continuar da mesma forma. O povo não optou pelo desarmamento dos cidadãos. O Estado, como não poderia deixar de ser, pois era de sua vontade retirar as armas da população, foi dando um jeito e hoje só portam armas os marginais. As “regras” criadas para o cidadão portar uma arma e o custo financeiro impedem até de pensar. Além do mais explicar as razões de possuir uma arma acaba com a paciência de qualquer um.
            Essa introdução se faz necessária para a abordagem do tema de hoje: - Plebiscito para a maioridade penal. Acompanhando as manifestações de políticos, Senadores da República, Deputados Federais e Deputados Estaduais, das mais diferentes correntes partidárias, começam, principalmente a partir de maio, a ser demonstrada uma “vontade” de junto com as eleições de 2014 incluir um plebiscito para a redução da maioridade penal no Brasil. Alguns defendem reduzir para 16 anos outros para 14 anos, outros ainda indecisos quanto à idade, mas conscientes de que alguma coisa deverá acontecer para tentar cercear a escalada da criminalidade dos “de menor” ou pelo simples fato de assumirem crimes praticados por maiores de idade. É de conhecimento geral que o menor de idade que causar uma morte sofrerá medidas sócio educativas de três anos. Como tal medida é uma falácia, não reeduca absolutamente ninguém por inúmeros fatores, dentre os quais que o sistema não tem vontade, poder e nem recursos para reeducar o infrator. É urgente que a sociedade faça uso da ferramenta “plebiscito” para decidir o que realmente quer. Pelos fatos noticiados da participação de menores em crimes cruéis e mortes absurdas e por motivos fúteis, particularmente penso que o indivíduo com quatorze anos de idade já tem o discernimento necessário para assumir as responsabilidades pelos seus atos. E mais, não podemos de forma alguma deixar o Estado manipular a vontade do povo como fez com o resultado do plebiscito do desarmamento. Na atualidade o Estado exerce um poder de controle sobre a vontade do cidadão muito mais apurada do que em qualquer momento por nós já presenciado. Às urnas eleitores, façamos nossa parte, o plebiscito tem grande possibilidade de acontecer. Quanto ao sistema prisional decorrente da mudança, é outro problema que deverá ser enfrentado após o fato decidido. Dizer que não se pode mudar a legislação porque o Estado não tem suporte para manter o indivíduo preso é história de alguns sociólogos,  juristas e outros palpiteiros de plantão fora da realidade.

Dia dos namorados

            Escrevo na terça-feira, pois, amanhã à noite, dia dos namorados, estaremos degustando um saboroso jantar no Restaurante Alquimia dos Sabores, uma promoção da Lagoa FM, ao som de sax e num ambiente agradável. Ah! Certamente será uma noite memorável. Aos namorados da idade mais tenra até aqueles que já atingiram a “melhor idade”, mas continuam apaixonados que essa data seja mais um marco de felicidade em suas vidas.

Produtos agrícolas levam balança comercial a registrar superávit na primeira semana de junho

Impulsionada pelas safras do milho e da soja, a balança comercial (diferença entre exportações e importações) registrou superávit de US$ 285 milhões na primeira semana de junho, informou na segunda-feira (10) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo positivo decorre de exportações de US$ 5,367 bilhões e importações de US$ 5,082 bilhões.
Com o resultado da semana passada, o déficit da balança comercial acumulado este ano caiu para US$ 5,109 bilhões, contra o total de US$ 5,392 bilhões registrado até o fim de maio. No ano, as exportações somaram US$ 98,656 bilhões e as importações, US$ 103,765 bilhões.
No mesmo período do ano passado, a balança comercial registrava superávit de US$ 6,563 bilhões. O déficit este ano, no entanto, é influenciado pelo registro em atraso de US$ 4,5 bilhões de importações da Petrobras. As operações ocorreram no ano passado, mas só foram incorporadas ao saldo comercial de janeiro a maio.
Pelo critério da média diária, as exportações em junho cresceram 10,9% em relação à primeira semana de junho de 2012. O destaque foram os embarques de bens primários, que somaram US$ 586,5 milhões pela média diária, com alta de 25,3%. O crescimento foi impulsionado por milho em grão, farelo de soja, carne, petróleo, arroz e soja em grão. A média diária das exportações de semimanufaturados aumentou 12,2%. No entanto, a venda de produtos industrializados caiu 6,7% pela média diária na mesma comparação.
As importações continuaram a crescer na semana passada, mas em ritmo menor que as exportações. Nos cinco primeiros dias úteis de junho, as compras do exterior aumentaram 9,6% pela média diária. Farmacêuticos (+56,9%), automóveis e componentes (+54,6%) e aparelhos eletroeletrônicos (+35,6%) puxaram o crescimento.
Apesar do desempenho da semana passada, as importações continuam crescendo mais que as exportações este ano. De acordo com o ministério, as compras externas aumentaram 10,2% no acumulado do ano pela média diária. As exportações, no entanto, caíram 2,2%. Fonte: Agência Brasil

Para reflexão

            Nos últimos tempos determinada personalidade nacional vem sendo homenageada, enaltecida e reverenciada com títulos que nos chamou a atenção para um pensamento externado por Aristóteles, filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande. Nascido em: 384 a.C., na Grécia e falecido em 322 a.C., na cidade Cálcis, também na Grécia.

"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las." Aristóteles



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