LEODÁRIO SCHUSTER
Plebiscito sobre a maioridade penal
Não faz muito tempo, alguns até lembram claramente,
os eleitores foram chamados às urnas para votar um plebiscito sobre o
desarmamento. A vontade do povo foi de que o comércio de armas deveria
continuar da mesma forma. O povo não optou pelo desarmamento dos cidadãos. O
Estado, como não poderia deixar de ser, pois era de sua vontade retirar as
armas da população, foi dando um jeito e hoje só portam armas os marginais. As
“regras” criadas para o cidadão portar uma arma e o custo financeiro impedem
até de pensar. Além do mais explicar as razões de possuir uma arma acaba com a
paciência de qualquer um.
Essa introdução se faz necessária
para a abordagem do tema de hoje: - Plebiscito para a maioridade penal.
Acompanhando as manifestações de políticos, Senadores da República, Deputados
Federais e Deputados Estaduais, das mais diferentes correntes partidárias,
começam, principalmente a partir de maio, a ser demonstrada uma “vontade” de
junto com as eleições de 2014 incluir um plebiscito para a redução da
maioridade penal no Brasil. Alguns defendem reduzir para 16 anos outros para 14
anos, outros ainda indecisos quanto à idade, mas conscientes de que alguma
coisa deverá acontecer para tentar cercear a escalada da criminalidade dos “de
menor” ou pelo simples fato de assumirem crimes praticados por maiores de idade.
É de conhecimento geral que o menor de idade que causar uma morte sofrerá
medidas sócio educativas de três anos. Como tal medida é uma falácia, não
reeduca absolutamente ninguém por inúmeros fatores, dentre os quais que o
sistema não tem vontade, poder e nem recursos para reeducar o infrator. É
urgente que a sociedade faça uso da ferramenta “plebiscito” para decidir o que
realmente quer. Pelos fatos noticiados da participação de menores em crimes
cruéis e mortes absurdas e por motivos fúteis, particularmente penso que o
indivíduo com quatorze anos de idade já tem o discernimento necessário para
assumir as responsabilidades pelos seus atos. E mais, não podemos de forma
alguma deixar o Estado manipular a vontade do povo como fez com o resultado do
plebiscito do desarmamento. Na atualidade o Estado exerce um poder de controle
sobre a vontade do cidadão muito mais apurada do que em qualquer momento por
nós já presenciado. Às urnas eleitores, façamos nossa parte, o plebiscito tem
grande possibilidade de acontecer. Quanto ao sistema prisional decorrente da
mudança, é outro problema que deverá ser enfrentado após o fato decidido. Dizer
que não se pode mudar a legislação porque o Estado não tem suporte para manter
o indivíduo preso é história de alguns sociólogos, juristas e outros palpiteiros de plantão fora
da realidade.
Dia dos namorados
Escrevo na terça-feira, pois, amanhã à noite, dia dos
namorados, estaremos degustando um saboroso jantar no Restaurante Alquimia dos
Sabores, uma promoção da Lagoa FM, ao som de sax e num ambiente agradável. Ah!
Certamente será uma noite memorável. Aos namorados da idade mais tenra até
aqueles que já atingiram a “melhor idade”, mas continuam apaixonados que essa
data seja mais um marco de felicidade em suas vidas.
Produtos agrícolas levam balança
comercial a registrar superávit na primeira semana de junho
Impulsionada pelas safras do milho e da soja, a
balança comercial (diferença entre exportações e importações) registrou
superávit de US$ 285 milhões na primeira semana de junho, informou na
segunda-feira (10) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior. O saldo positivo decorre de exportações de US$ 5,367 bilhões e
importações de US$ 5,082 bilhões.
Com o resultado da semana passada, o déficit da
balança comercial acumulado este ano caiu para US$ 5,109 bilhões, contra o
total de US$ 5,392 bilhões registrado até o fim de maio. No ano, as exportações
somaram US$ 98,656 bilhões e as importações, US$ 103,765 bilhões.
No mesmo período do ano passado, a balança comercial
registrava superávit de US$ 6,563 bilhões. O déficit este ano, no entanto, é
influenciado pelo registro em atraso de US$ 4,5 bilhões de importações da
Petrobras. As operações ocorreram no ano passado, mas só foram incorporadas ao
saldo comercial de janeiro a maio.
Pelo critério da média diária, as exportações em
junho cresceram 10,9% em relação à primeira semana de junho de 2012. O destaque
foram os embarques de bens primários, que somaram US$ 586,5 milhões pela média
diária, com alta de 25,3%. O crescimento foi impulsionado por milho em grão,
farelo de soja, carne, petróleo, arroz e soja em grão. A média diária das
exportações de semimanufaturados aumentou 12,2%. No entanto, a venda de
produtos industrializados caiu 6,7% pela média diária na mesma comparação.
As importações continuaram a crescer na semana passada,
mas em ritmo menor que as exportações. Nos cinco primeiros dias úteis de junho,
as compras do exterior aumentaram 9,6% pela média diária. Farmacêuticos
(+56,9%), automóveis e componentes (+54,6%) e aparelhos eletroeletrônicos
(+35,6%) puxaram o crescimento.
Apesar do desempenho da semana passada, as
importações continuam crescendo mais que as exportações este ano. De acordo com
o ministério, as compras externas aumentaram 10,2% no acumulado do ano pela
média diária. As exportações, no entanto, caíram 2,2%. Fonte: Agência Brasil
Para reflexão
Nos últimos tempos determinada personalidade nacional
vem sendo homenageada, enaltecida e reverenciada com títulos que nos chamou a
atenção para um pensamento externado por Aristóteles, filósofo grego, aluno de
Platão e professor de Alexandre, o Grande. Nascido em: 384 a .C., na Grécia e
falecido em 322 a .C.,
na cidade Cálcis, também na Grécia.
"A
grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las." Aristóteles
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